Norma estadual alterava a nomenclatura de cargos extintos e promovia reenquadramento de servidores sem concurso público
STF/Foto: Gustavo Moreno/STF
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a norma do Estado de Rondônia que alterou a nomenclatura dos cargos de “motorista” e “agente de serviço geral” da Polícia Civil para “agente de polícia civil”. A decisão foi tomada na sessão virtual encerrada em 24/4, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5021.
A Lei estadual 2.323/2010, questionada pelo próprio governador, foi proposta e aprovada pela Assembleia Legislativa e rebatizou cargos extintos pela Lei estadual 1.044/2002. Esta última havia reestruturado a carreira da Polícia Civil e classificado os cargos em questão como empregos públicos em extinção, vinculados à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania. Na prática, a nova lei restabeleceu os cargos extintos e os equiparou ao de agente de polícia civil — função com exigências e atribuições diferentes.
Para o relator da ação, ministro Nunes Marques, a medida violou o princípio da separação dos Poderes, ao invadir competência exclusiva do governador para propor leis que tratem de criação, extinção ou estruturação de cargos públicos e do regime jurídico dos servidores.
O ministro também destacou que a mudança de nomenclatura, na verdade, representou um reenquadramento funcional para uma carreira diferente, prática vedada pela Constituição Federal, que exige aprovação em concurso público para investidura em cargo efetivo.
O Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva (8º BIS) conduziu uma operação integrada de grande relevância estratégica na Terra Indígena Vale do Javari, situada em uma das regiões mais remotas da Amazônia. A ação contou com a cooperação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e da Polícia Militar do Estado do Amazonas, reafirmando a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira e fortalecendo a proteção aos povos originários.
Com base operacional instalada na região dos rios Ituí e Itaquaí, a atividade conjunta teve como foco a dissuasão de práticas ilícitas, o reforço da segurança local e o amparo institucional a uma das áreas de maior sensibilidade geopolítica do país. A Terra Indígena Vale do Javari, com uma área de 85.445 km² — maior que a Áustria — abriga 6.317 indígenas aldeados de 26 etnias, além de mais de 2.000 indígenas isolados, constituindo a maior concentração de povos não contatados do planeta.
A atuação do Comando de Fronteira Solimões/8º BIS representa o compromisso permanente com a defesa da soberania nacional, a preservação ambiental e a proteção dos povos indígenas. A operação interagências evidencia a importância da cooperação entre diferentes instituições para que a lei e a ordem cheguem aos pontos mais isolados da Amazônia, promovendo estabilidade, dissuasão de ilícitos e garantia dos interesses estratégicos do Brasil.
Comando Militar da Amazônia celebra o Dia das Comunicações com homenagem ao legado de Rondon
Manaus (AM) – O Comando Militar da Amazônia (CMA) celebrou, no dia 7 de maio, o Dia da Arma de Comunicações com uma formatura alusiva, realizada pelo 1º Batalhão de Comunicações e Guerra Eletrônica de Selva (1º B Com GE Sl), em Manaus. A cerimônia destacou o papel estratégico da Arma e homenageou seu Patrono, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, referência nacional em integração territorial e respeito aos povos originários. A solenidade foi presidida pelo Comandante da 12ª Região Militar, General Alvarenga, e contou com a presença de autoridades civis e militares, além de familiares do Marechal Rondon: o Coronel de Comunicações Veterano Benjamin Acioli Rondon, o Sr. Sergio Ricardo Nunes Rondon, e o Major PMAM Diego Sid Pinto Rondon. Durante a cerimônia, foi lida a Ordem do Dia alusiva à data, pelo Comandante do 1º B Com GE Sl, Tenente-Coronel Regueira. Em seguida, a tropa desfilou em continência ao Comandante da 12ª Região Militar. A celebração relembrou a trajetória do Marechal Rondon, que liderou expedições em áreas inexploradas da Amazônia e instalou mais de dois mil quilômetros de linhas telegráficas, integrando regiões remotas ao restante do país. Seu lema “Morrer se preciso for, matar nunca” imortalizou seu espírito pacifista e o fez ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz, em 1957. Criada em 1956, a Arma de Comunicações é conhecida como a “Arma do Comando”, por garantir, em todos os níveis, a ligação entre os chefes militares e as tropas em operação. Sua atuação vai além do campo de batalha, abrangendo hoje missões cibernéticas, controle do espectro eletromagnético e apoio a grandes eventos e operações de Garantia da Lei e da Ordem. Na Amazônia, onde os desafios geográficos e logísticos exigem inovação permanente, os comunicantes mantêm vivo o legado de Rondon, enfrentando com coragem e competência os desafios das Operações Multidomínio e da era digital.
Dia da Vitória: 80 anos depois, o Brasil reverencia seus heróis da liberdade Heróis sempre lembrados
Há exatos 80 anos, em 8 de maio de 1945, a Europa calava seus canhões e celebrava o fim de um dos capítulos mais sombrios da história humana. Para o Brasil, essa data vai além da memória global: ela exalta a bravura de nossos soldados e eterniza a Força Expedicionária Brasileira (FEB) como um dos mais nobres símbolos de coragem, sacrifício e amor à pátria — um legado que inspira gerações e honra a história do nosso país.
A vitória que uniu nações e imortalizou brasileiros
O Dia da Vitória, celebrado mundialmente neste 8 de maio, representa a rendição incondicional das forças do Eixo aos Aliados e o fim oficial da Segunda Guerra Mundial na Europa. A data é lembrada como tributo ao esforço militar e à resistência democrática. No Brasil, é também o momento de honrar os 25 mil combatentes da FEB, que levaram o nome da pátria aos campos de batalha italianos e regressaram como heróis da liberdade.
Da neutralidade ao combate: quando o Brasil respondeu ao chamado da história
Inicialmente neutro, o Brasil entrou no conflito após ataques a seus navios mercantes por submarinos nazifascistas. Em resposta, formou a Força Expedicionária Brasileira — um feito sem precedentes em sua história militar. Integrada ao 5º Exército dos Estados Unidos, a FEB atuou com destaque em batalhas decisivas como Monte Castello, Montese e Fornovo di Taro, consolidando-se como um dos símbolos mais fortes do papel do país na luta contra o totalitarismo.
O Dia da Vitória e a profissão militar: um elo que transcende o tempo
O 8 de Maio não apenas relembra a vitória militar. Ele ressalta o que há de mais autêntico na profissão militar: a entrega total à missão, o enfrentamento do perigo em nome da coletividade, e a vivência de valores que formam o caráter das Forças Armadas. Nas dificuldades da guerra, os soldados brasileiros demonstraram que o serviço à pátria é uma vocação marcada por coragem, resiliência e profundo senso de dever — qualidades que seguem vivas no Exército Brasileiro contemporâneo.
2025: o Brasil celebra, recorda e se compromete
Neste ano em que a FEB completa 80 anos de sua criação, o Dia da Vitória adquire um brilho ainda mais intenso. É a ocasião de agradecer aos veteranos, reverenciar os que tombaram e renovar o compromisso do Exército Brasileiro com seus valores fundadores. Mais que uma efeméride, o 8 de maio é um lembrete da responsabilidade que o presente carrega em preservar os ideais conquistados com tanto sangue e sacrifício.
O Dia da Vitória é mais do que uma data histórica — é um pacto eterno com a liberdade. E o Exército Brasileiro, fiel ao legado da FEB, segue de cabeça erguida entre as instituições nacionais que se sacrificam pela paz, pela justiça e pela dignidade humana.
Rio poluído: cidade em situação crítica em desenvolvimento urbano (Foto: Carolina Gonçalves/ Agência Brasil)
Por Vitor Abdala, da Agência Brasil
RTO DE JANEIRO – Estudo divulgado nesta quinta-feira (8) pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) mostra que 47,3% dos municípios do país tinham Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) baixo ou crítico, em 2023. São 57 milhões de pessoas que vivem nesses locais, de acordo com o levantamento.
A pesquisa mostra que 4,5% dos municípios tinham IFDM crítico e 42,8%, IFDM baixo. Por outro lado, 48,1% tinham IFDM moderado e 4,6%, IFDM alto.
A mesma pesquisa mostra, no entanto, que, em uma década, houve melhora no índice de desenvolvimento humano municipal do país. Em 2013, 36% dos municípios estavam na categoria de IFDM crítico e 41,4% em IFDM baixo, que reuniam, juntos, 103,8 milhões de habitantes. Aqueles com IFDM moderado eram 22,4% e aqueles com IFDM alto, 0,2%.
Para calcular o IFDM, o estudo leva em consideração indicadores de emprego e renda, saúde e educação em cada município brasileiro. A pontuação varia de 0,000 a 1,000.
Os critérios, portanto, são diferentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) calculado pela Organização das Nações Unidas e divulgado na terça-feira (6).
A Firjan considera indicadores como mercado de trabalho formal, Produto Interno Bruto (PIB) per capita, diversidade econômica, taxa de pobreza, educação integral, abandono escolar, educação infantil, formação docente, gravidez na adolescência, óbitos infantis, cobertura vacinal, internações sensíveis à atenção básica e ao saneamento inadequado, entre outros.
É considerado IFDM crítico aquele município que pontua menos de 0,400. Uma pontuação entre 0,400 e 0,599 é considerado IFDM baixo. De 0,600 a 0,799 o IFDM é classificado como moderado. Já municípios com 0,800 ou mais entram na categoria de IFDM alto.
A média do IFDM do país subiu de 0,4674 em 2013 para 0,6067 em 2023, um aumento de 29,8%. Nesse período, 5.495 dos municípios brasileiros (99% do total) tiveram melhora no índice.
Os municípios com até 20 mil habitantes, segundo a pesquisa, apresentaram um crescimento mais acelerado em comparação com as cidades com mais de 100 mil habitantes
O indicador de educação foi o que mais evoluiu nesses dez anos, com um avanço de 52,1%. Mesmo com a melhoria geral da situação do IFDM, 55 municípios apresentaram retrocesso.
Além disso, o economista-chefe da Firjan, Jonathas Goulart, destaca que ainda há muitos municípios com índice baixo ou crítico.
“Se a gente pegar o padrão de desenvolvimento desses municípios com desenvolvimento crítico apresentado de 2013 a 2023 e projetar para saber em quanto tempo eles vão chegar no nível de desenvolvimento dos municípios com alto desenvolvimento, a gente percebeu que esses municípios com nível de desenvolvimento crítico só vão chegar no padrão das cidades com alto desenvolvimento em 2046”.
“Então a gente pode falar que os municípios menos desenvolvidos estão com 23 anos de atraso em relação aos municípios com alto desenvolvimento. Aqui a gente já começa a perceber que existe uma discrepância muito grande, são dois países completamente diferentes. Apesar de a gente ter um país que é regido pela mesma Constituição e dentro de um mesmo regime político”.
A pesquisa mostrou que a maior parte dos municípios com IFDM crítico ou baixo estão nas regiões Norte e Nordeste. Juntas, as duas regiões contabilizam 87% de seus municípios nessa faixa de IFDM.
Os 14 estados com maior percentual de municípios com desenvolvimento baixo ou crítico estão nessas regiões. No Amapá, 100% dos municípios estão nessa situação.
Em seguida, aparecem Maranhão (77,6%), Pará (72,4%) e Bahia (70,5%). Rondônia e Ceará apresentam situação melhor, com percentuais de 26% e 29,1%, respectivamente.
Por outro lado, Sul, Sudeste e Centro-Oeste possuem, em conjunto, apenas cerca de 20% de seus municípios nessa situação.
Em São Paulo, o percentual é de apenas 0,3%. O Rio de Janeiro é o pior estado dessas três regiões, com um percentual de 31,8% (acima de Rondônia e Ceará).
Municípios
Os dez municípios com os maiores IFDM ficam em São Paulo ou no Paraná. A lista é liderada por Águas de São Pedro (0,8932), município paulista que tem economia voltada para o turismo.
Em segundo lugar aparece São Caetano do Sul, também em São Paulo (0,8882). Em terceiro lugar, Curitiba é a capital mais bem posicionada, com 0,8855.
Completam a lista dos dez melhores índices Maringá (PR), com 0,8814; Americana (SP), com 0,8813; Toledo (PR), com 0,8763; Marechal Cândido Rondon (PR), com 0,8751; São José do Rio Preto (SP), com 0,8750; Francisco Beltrão (PR), com 0,8742; e Indaiatuba (SP), com 0,8723.
Além de Curitiba, as capitais com melhores índices são São Paulo (0,8271), Vitória (0,8200), Campo Grande (0,8101) e Belo Horizonte (0,8063).
Na outra ponta, os dez municípios com piores índices ficam no Norte e Nordeste. A última colocação ficou com Ipixuna (AM), com 0,1485, seguido por Jenipapo dos Vieiras (MA), com 0,1583; Uiramutã (RR), com 0,1621; Jutaí (AM), com 0,1802; Santa Rosa do Purus (AC), com 0,1806; Oeiras do Pará (PA), com 0,2143; Fernando Falcão (MA), com 0,2161; Limoeiro do Ajuru (PA), com 0,2420; Melgaço (PA), com 0,2429; e Curralinho (PA), com 0,2431.
As cinco capitais com piores IFDM são Macapá (0,5662), Boa Vista (0,6319), Belém (0,6390), Salvador (0,6442) e Manaus (0,6555). Entre as capitais, apenas Florianópolis teve piora no IFDM, de 2013 para 2023. Fortaleza e Maceió tiveram os principais avanços no indicador, nesse período.
Nos dias 03 e 04 de maio, o município de Costa Marques recebeu o 1º Festival de Inverno, evento que reuniu moradores locais, turistas e artistas em uma celebração cultural inédita. Devido à proximidade com a Reserva Extrativista de Curralinho e à utilização do Rio Guaporé para as atividades, a Polícia Militar através do Batalhão de Polícia Ambiental, atuou preventivamente durante os dois dias de festividade, com apoio dos órgãos ambientais.
Os policiais ambientais realizaram ações de fiscalização para coibir práticas ilegais como caça, pesca predatória e descarte irregular de resíduos, além de promoverem orientações educativas ao público sobre a preservação ambiental em áreas próximas a ecossistemas protegidos. Nenhuma ocorrência grave foi registrada e a atuação conjunta foi considerada exemplar pela organização do evento.
Patrulhamento fluvial durante o evento
“A presença da Polícia Ambiental é fundamental para garantir que a diversão da população não comprometa o meio ambiente. A Reserva de Curralinho é uma área sensível e nossa missão é proteger tanto a natureza quanto as comunidades que dela dependem”, destacou o capitão Vandre, comandante da equipe do BPA que atuou no evento. O sucesso do evento mostrou que é possível conciliar cultura, turismo e conservação ambiental com planejamento e responsabilidade.
A programação esportiva foi um dos grandes atrativos, com disputas de pesca esportiva (masculina e feminina), caiaque, canoagem, jet ski, vôlei de praia e futevôlei. À noite, o festival contou com apresentações musicais de artistas locais e atrações reconhecidas em todo o estado de Rondônia, celebrando a cultura regional.
Alta Floresta D’Oeste recebe a 4ª edição da Pedalada pela Natureza no dia 1º de junho
Alta Floresta D’Oeste (RO) – O município será novamente palco de um dos eventos mais aguardados do calendário ambiental e esportivo da região: a 4ª Pedalada pela Natureza, que ocorre anualmente no primeiro domingo de junho, sendo que neste ano de 2025, ocorrerá no dia 1º de junho. Organizado pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), por meio do ERGA/AFO, e a Prefeitura Municipal de Alta Floresta, o evento também conta, nesta edição, com a atuação direta do DETRAN, fortalecendo ainda mais a organização e segurança do passeio.
Com caráter participativo e educativo, a pedalada tem como principal objetivo promover a integração entre famílias, amigos, escolas e instituições, ao mesmo tempo em que fomenta a conscientização ambiental, o bem-estar social e o incentivo a hábitos saudáveis. Os participantes devem se inscrever por meio de formulário online e doar 1 kg de alimento não perecível para garantir sua participação. Quem doar 5 kg ou mais concorrerá a camisetas personalizadas do evento, conforme disponibilidade.
A concentração será na Praça Castelo Branco, a partir das 5h30, com largada oficial às 6h, ao som da Banda Fanfarra PreparArte. A chegada está prevista para as 8h30, na Trilha Ecológica do Quartel da Polícia Militar. O percurso contará com apoio de ambulância, Corpo de Bombeiros, veículos e ônibus de apoio, além de três pontos de hidratação garantidos pela Academia Reviva. Ao final, haverá sorteio de prêmios e sete bicicletas, fruto da colaboração de empresas locais e regionais.
A Pedalada pela Natureza segue firme como um exemplo de que é possível conectar esporte, solidariedade, cultura e meio ambiente em uma única atividade, reunindo toda a comunidade em torno de um objetivo comum: valorizar e preservar a natureza.
O filho confessou à polícia ter matado o pai a pauladas após uma briga envolvendo uma cabeça de gado. A Polícia Civil baiana apura o caso
A Polícia Civil baiana investiga as circunstâncias de um assassinato brutal. Na noite da última terça-feira (6/5), Boaventura Ramos dos Santos, de 67 anos, foi encontrado morto pela 94ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), em Várzea Grande, distrito de Caculé, no sudoeste da Bahia. O idoso foi morto pelo próprio filho, que confessou crime. O homicídio teria sido motivado por uma desavença envolvendo um boi.
Uma equipe da Polícia Militra que patrulhava a região foi informada de que um homem, de 37 anos, teria matado a pauladas o próprio pai. No local do crime juntamente com uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi constatado o óbito.
Após rondas serem realizadas o autor foi encontrado e conduzido para a Delegacia Territorial de Guanambi. Ele confessou o crime e alegou que se desentendeu com o pai por causa de um boi. O local do crime foi isolado e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou o levantamento cadavérico.
Dor depois do sexo? Entenda 5 motivos possíveis para o seu desconforto
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Apostamos que você não tinha cogitado alguma dessas possibilidades
De acordo com o American College of Obstetricians and Gynecologists estima que 3 em cada 4 mulheres sentirão dores ou desconfortos no sexo em algum momento da vida. Segundo Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, médico do Hospital Albert Einstein e membro da FEBRASG, há uma série de fatores que podem desencadear essa situação.
“A dor ou o incômodo pode ser superficial ou profundo, e ter origem anatômica, hormonal, patológica e até emocional. O sofrimento pode ser tão intenso que a mulher chega a evitar o sexo por completo”, diz o especialista.
Para Bárbara Bastos, sexóloga clínica e educacional pela FASEX, pós-graduanda em Sexualidade Humana pelo Child Behavior Institute of Miami, a dor na região genital é um alerta de que há algo de errado. Ou seja, não dá para ignorar!
Para extinguir a crença de que “dor no sexo é normal”, conversamos com especialistas. Confira o que eles nos contaram (e que pode estar deixando seu sexo menos prazeroso):
PRESERVATIVOS
Algumas mulheres podem ter reação alérgica a preservativos de látex, causando coceira, queimação e dor, tanto durante o sexo como depois. “Substitua o preservativo de látex pelo de poliuretano. Além de mais resistente, ele é composto por um material mais delicado e confortável. Mas, se a dor persistir, fale com seu médico”, orienta Carlos Moraes.
TAMANHO E FORMATO DO PÊNIS
“A velha máxima de que quanto maior o pênis, mais prazer a mulher terá, sempre foi mito”, afirma Bárbara Bastos. De acordo com ela, o pênis muito grosso pode causar pequenas fissuras no tecido vaginal devido à fricção. Isso causa dor e desconforto durante e após o sexo. Já o pênis mais longo pode atingir o colo do útero, tornando o sexo extremamente doloroso. “Neste último caso, evite posições que favoreçam a penetração profunda. Em relação à espessura do pênis, aposte em um lubrificante para suavizar o atrito”, recomenda a sexóloga.
CONTRACEPTIVOS ORAIS
Um estudo feito por pesquisadores do Hopital du Saint-Sacrement, no Canadá, revelou que o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais pode estar associado a diversas condições que geram fortes dores na região da vulva.
Já uma pesquisa da Universidade de Nova York, em conjunto com o Waitemata District Health Board, na Nova Zelândia, mostrou que 27% das mulheres que usavam contraceptivos, mesmo com baixa concentração de estrogênio, sentiam dores pélvicas, e apenas 17% das que não tomavam pílula tinham as mesmas dores.
Além disso, 25% das adeptas ao contraceptivo tiveram quase o dobro de episódios de dor durante ou após o sexo, contra 12% das que não faziam uso da pílula. “Neste caso, o ideal é discutir com seu médico outros métodos contraceptivos não hormonais”, pontua o ginecologista Carlos Moraes.
SÊMEN
A hipersensibilidade ao plasma seminal humano (HSP), conhecida como alergia ao sêmen/esperma, é uma reação alérgica muito rara e que acomete principalmente as mulheres, podendo surgir com qualquer parceiro, a qualquer momento, inclusive após anos de relacionamento.
De acordo com Carlos Moraes, o responsável por esta condição é o plasma seminal, um líquido presente no sêmen, cujas proteínas resultam nessa patologia. Embora a maioria das mulheres que enfrentam esse problema tenham entre 20 e 30 anos, existem casos em que as reações surgem apenas após os 50 anos. Também é possível que a hipersensibilidade ocorra na adolescência, logo após a primeira relação sexual.
“Para lidar com o quadro, o ideal é o uso regular da camisinha, pois ela impede o contato do sêmen com a mucosa vaginal, evitando o surgimento dos sintomas. É importante frisar que o preservativo deve ser colocado assim que derem início às preliminares, já que há risco de o líquido pré-ejaculatório entrar em contato com a região vaginal e desencadear a reação alérgica”, alerta Carlos Moraes.
TAMANHO DOS LÁBIOS VAGINAIS
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De acordo com Luís Maatz, cirurgião plástico pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP); a configuração da genitália feminina, ou seja, o tamanho e o formato desproporcionais dos lábios vaginais, pode resultar em relações sexuais, no mínimo, desconfortáveis.
Ou seja, amiga: se você sente dores durante e/ou após o sexo, busque uma avaliação médica o mais rápido possível. Para o ginecologista Carlos Moraes, um diagnóstico preciso pode não só restaurar seu prazer, mas agilizar o tratamento de problemas mais sérios.
Bella T, uma bela gostosa que mais parece um anjo para deixar a sua quinta-feira muito mais animada.
Gostosa demais, essa bela ninfeta vai tirar sua lingerie rosinha e exibir cada parte exuberante do seu corpo em fotos que são pura ousadia e tesão, com um corpo todo perfeito como esse, ela facilmente vai dominar seus pensamentos.
Belos seios deliciosos, uma bunda perfeita, pernas lindas delineadas, cada parte do corpo dessa mulher é simplesmente uma perfeição divina, impossível não ficar completamente apaixonado.
Lari Lima! exalando perfeição com suas curvas hipnotizante, ela sabe exatamente como provocar com seu corpo escultural. VEJA FOTOS!
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Lari Lima, a loira que desafia a Inocência
Deixe-se levar pela beleza provocante de Lari Lima, uma joia rara com piercings ousados que acendem a imaginação.
Loira, bronzeada, toda perfeitinha e dona de um charme petite mignon, ela personifica a beleza natural na sua forma mais excitante!
A perfeição tem nome e curvas que hipnotizam: Lara Lima ela exala feminilidade - ela a personifica em cada movimento sedutor. Segura de si, ela sabe exatamente como provocar, como envolver, como fazer você implorar por mais.
Os incêndios florestais que devastaram mais de 30 milhões de hectares no país, ao longo do ano passado, foram causados, em grande medida, por atividades criminosas. É o que aponta o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que emitiu autuações contra centenas de pessoas.
"O Ibama identificou e está punindo 242 pessoas por conta desses grandes incêndios criminosos em 2024. Outros casos ainda estão sob análise. Esses 242 incluem multas e outras medidas administrativas que somam mais de R$ 460 milhões", afirmou nesta quinta-feira (8) o diretor de Proteção Ambiental da autarquia, Jair Schmitt, em coletiva de imprensa para apresentar dados sobre desmatamento e incêndios nos primeiros meses de 2025.
"Uma das ações que nós estamos fazendo em relação à prevenção é identificando áreas propriedades de maior risco desses incêndios e estamos fazendo notificações eletrônicas, notificações por edital, para que os proprietários adotem medidas e saibam que o Ibama está monitorando", acrescentou o diretor.
A autarquia ambiental também informou que está mantendo e ampliando a presença de equipes de patrulhamento em campo nas áreas mais críticas.
O volume de queimadas no ano passado superou em 79% o tamanho do território incendiado no ano anterior, equivalente a uma área do tamanho da Itália, segundo apurou o MapBiomas. O quadro foi agravado, na avaliação de técnicos do governo federal, pela seca extrema que afetou o país, especialmente na Região Norte.
"Foram dois anos seguidos de seca grave na Amazônia. Isso tem a ver com os efeitos das mudanças climáticas, o El Niño com o aquecimento do Atlântico Norte, seca na Amazônia, a floresta fica mais vulnerável, e aí os incêndios foram de magnitude muito maior", explicou o secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima.
Já nos dados de 2025, segundo o secretário, se observa redução de até 70% nos focos de calor da Amazônia, entre janeiro e abril, e queda de mais de 90% dos focos de calor no Pantanal, os dois biomas mais castigados nos últimos anos.
Apesar da situação climática mais favorável, o governo verificou um aumento dos focos de desmatamento tanto na Amazônia quanto no Cerrado no último mês de abril, o que acendeu um alerta para adoção de medidas que possam reverter o cenário, que ainda é de redução dos indicadores, em termos acumulados.
O pastor Humberto Miguez, acusado de assédio por fiéis de sua igreja, em card de divulgação de sua igreja. Reprodução
O pastor Humberto Miguez, da Igreja Evangélica Crescendo em Cristo (IECC), em São Paulo, está sendo acusado de assediar sexualmente fiéis entre 2010 e 2024. Vítimas relataram que Miguez oferecia “ungir partes íntimas” das mulheres durante momentos espirituais, dizendo que isso curaria maldições. As acusações indicam que ao menos 25 mulheres foram alvo do religioso, com várias registrando boletins de ocorrência.
Algumas das vítimas estavam em processo de separação quando foram abordadas pelo pastor, que aproveitava da situação vulnerável para realizar os abusos. As mulheres afirmam que Miguez também enviava mensagens com conotação sexual e, em alguns casos, realizava toques físicos invasivos. O caso foi denunciado após outras vítimas se unirem e compartilharem suas experiências.
O pastor ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações. A investigação segue em andamento, e o líder religioso continua frequentando a igreja, apesar de ter sido afastado do púlpito. As vítimas aguardam justiça e querem que outros casos de abuso sejam revelados.
Despacho do ministro do STF ocorreu nesta quinta-feira
Adalgiza Maria Dourado Foto: Arquivo Pessoal
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu, nesta quinta-feira (8), prisão domiciliar para Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos, condenada a 16 anos de prisão por participação nos atos de 8 de janeiro.
Apesar de deferir o pedido de prisão domiciliar impetrado pela defesa, Moraes impôs uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, suspensão de passaporte e uso das redes sociais.
O magistrado destacou em sua decisão que “o descumprimento da prisão domiciliar ou de qualquer uma das medidas alternativas implicará na reconversão da domiciliar em prisão”.
De acordo com o advogado de Adalgiza, dr. Luiz Felipe, ela voltará a atuar na entidade que trabalhava como voluntária, cuidando de portadores de HIV.
Na tarde desta quinta-feira, a defesa de Adalgiza emitiu uma nota à imprensa.
Leia na íntegra: A defesa de Adalgiza Maria Dourado, idosa de 65 anos, recebe com alegria a notícia da concessão da Prisão Domiciliar Humanitária em favor de Dona Adalgiza.
Agradecemos primeiramente a Deus, à família de Dona Adalgiza — em especial à sua irmã, Pastora Célia Regina, e seus familiares —, bem como à imprensa e aos influenciadores que foram fundamentais para esse resultado, amplificando de forma incansável a voz de Adalgiza.
Registramos ainda nosso profundo reconhecimento às competentes advogadas Dras. Tanieli Telles e Navaroni Soares, que estiveram conosco nessa trincheira desde os primeiros momentos das prisões ocorridas em 08 e 09 de janeiro. A conquista desta vitória é motivo de grande gratidão e renovação de forças para seguirmos em frente, pois ainda há muitos que precisam ser libertos.
Deputado parabenizou o ministro André Mendonça por contrapor o colega comunista
Marcel van Hattem Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) usou suas redes sociais nesta quarta-feira (7) para se colocar a respeito do debate acalorado entre os ministros Flávio Dino e André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar parabenizou Mendonça por defender que não existe casta superior entre servidores públicos.
Durante sessão no plenário da Corte, nesta quarta, quando discutiam o aumento da pena para os crimes de injúria, calúnia e difamação praticados contra funcionário público, por consequência de suas funções, os ministros Flávio Dino e André Mendonça discordaram sobre a linha tênue entre a mera crítica e a ofensa e protagonizaram uma discussão.
– Muito bom! Parabéns ao ministro André Mendonça! Ninguém pode se achar acima da lei ou melhor do que os outros em virtude do cargo que ocupa – disse Marcel van Hattem.
Frei Chico é diretor de um dos sindicatos que estão sob investigação da Polícia Federal
Gustavo Gayer Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) protocolou um pedido junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a prisão preventiva de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação está relacionada ao envolvimento de entidades sindicais em um esquema de desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Frei Chico é diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), uma das 11 organizações que estão sob investigação. Gayer alega que a prisão preventiva se justifica pelo “grave risco à ordem pública” que o investigado representaria caso continue em liberdade.
MP obtém condenação de mais de 36 anos de prisão para réu por tentativa de feminicídio e ataque a familiares de ex-companheira em Presidente Médici
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve na última quarta-feira (7/5), no Tribunal do Júri, a condenação de 36 anos e 8 meses de prisão para um homem denunciado por tentar matar sua ex-companheira, o pai e a filha dela — uma adolescente menor de 14 anos. O crime aconteceu na madrugada de 10 de julho de 2023, em Presidente Médici.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o réu invadiu a residência da ex-companheira e a atacou com diversos golpes de faca, motivado por vingança, após ter sido denunciado por crimes praticados em contexto de violência doméstica e familiar.
Durante a ação, o acusado também desferiu facadas na adolescente e no avô materno da menina, que tentou intervir para salvar as vítimas. Todos sobreviveram aos ferimentos graças ao atendimento médico prestado, mas sofreram lesões graves.
O Júri reconheceu que o crime foi praticado por motivo torpe, com o uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas. No caso da ex-companheira, a tentativa de homicídio foi qualificada como feminicídio, por ter sido cometido em contexto de violência doméstica e de gênero. A tentativa contra a adolescente foi agravada pelo vínculo familiar e pela condição de vulnerabilidade da vítima.
A sentença apontou que o acusado premeditou o crime. A pena deverá ser cumprida em regime fechado, sem possibilidade de substituição por penas alternativas. A defesa alegou desistência voluntária e pediu a desclassificação dos crimes para lesão corporal, o que foi rejeitado pelo Conselho de Sentença.
Rodovia do descaso: BR-364 clama por socorro enquanto senadores de Rondônia silenciam
A BR-364, principal eixo rodoviário de Rondônia, se transformou num símbolo da negligência federal. Em pleno 2025, motoristas ainda enfrentam buracos, desvios improvisados e longas filas na operação “pare e siga”, como ocorre no trecho do município de Candeias do Jamari. A situação é crítica e se arrasta há anos, sem solução efetiva à vista.
Enquanto o problema se agrava, os senadores da República, que têm o dever constitucional de fiscalizar e cobrar o governo federal, seguem em silêncio sepulcral. Mais grave ainda é constatar que o senador Marcos Rogério, filiado ao PL e nome frequente nos palanques de obras que não saem do papel, recebeu mais de R$ 184 milhões em emendas RP9 entre 2020 e 2021, conforme mostram dados públicos divulgados recentemente.
As perguntas que não querem calar são: onde foram aplicados esses recursos?
Por que, mesmo com cifras tão altas, a BR-364 continua uma estrada de sofrimento, prejuízos e risco à vida?
A responsabilidade pela manutenção das rodovias federais é da União, por meio do DNIT e do Ministério dos Transportes. No entanto, a atuação política — ou a ausência dela — influencia diretamente na liberação de recursos e na priorização de obras. É justamente aí que a omissão se evidencia: falta cobrança firme, articulação técnica e, sobretudo, vontade política de quem deveria lutar pelos interesses do povo rondoniense em Brasília.
Enquanto isso, os cidadãos continuam arcando com o custo do abandono: veículos danificados, prejuízo ao escoamento da produção, acidentes e até vidas perdidas.
Transparência na destinação das emendas parlamentares e responsabilidade política não são favores — são obrigações.
Se Marcos Rogério e outros parlamentares não conseguem entregar resultados concretos para problemas tão visíveis e urgentes como a situação da BR-364, talvez seja hora de rever o real compromisso que têm com o povo que os elegeu.
Na verdade, é de total responsabilidade dos senadores a reparação da BR-364. Pega mal usar os acidentes com duas ambulâncias, alegando que as mortes acontecem por causa do governo do estado ter que movimentar pacientes para cirurgias, já que todos os dias há acidentes fatais nessa estrada, e não são com ambulâncias.
Marcos Rogério está há 18 anos no Congresso Nacional e ainda não mostrou seu papel, além de andar de relógio caro e barba escondendo o queixo.
Um plano maluco que estava em andamento na Assembleia Legislativa foi derrubado pelos deputados Jean Oliveira e Ribeiro do Sinpol (PRD), deixando alguns deputados descontentes. A estratégia era usada por deputados aliados ao senador Marcos Rogério (PL-RO) e ao vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil), para segurar investimentos do governo. Aliados de Marcos Rogério e de Sérgio Gonçalves pediam vistas a projetos importantes, impedindo o trâmite da matéria.
A intenção dos aliados de Marcos Rogério é desgastar o governo. Afinal, o senador é pré-candidato a governador, e com pouco trabalho para apresentar tem feito discursos contra o governo. O deputado Camargo (Republicanos), por exemplo, pediu vistas ao projeto que prevê prêmios, em um total de R$ 3 milhões, para produtores de leite durante a Rondônia Rural Show.
Camargo anda bem sem noção. Fica viajando recebendo diárias e passagens pagas pelo povo e dá a entender que não olhou o projeto que estava há duas semanas na Assembleia. Ele não vai trabalhar há duas semanas, é? Na verdade, Camargo dá a entender que está pouco se lixando para os produtores. Aparentemente quer é atrapalhar o governo para atender seu aliado Marcos Rogério. E acha que ninguém está vendo o jogo dele.
Já os objetivos dos deputados que apoiam Sérgio Gonçalves são mais nefastos. Trata-se de um grupo que deitou e rolou quando Júnior Gonçalves era chefe da Casa Civil. Perderam a boquinha e querem poupar dinheiro, para que só seja gasto depois.
O depois, na visão de alguns deputados inescrupulosos, é quando o governador Marcos Rocha (União Brasil) deixar o governo para concorrer ao Senado, e Sérgio Gonçalves assumir. Pelo jeito, tinha gente na Assembleia Legislativa que usava a mão grande quando Júnior Gonçalves era chefe da Casa Civil e está achando que poderá fazer isso novamente depois que Marcos Rocha deixar o governo.
Camargo e cia parecem que não estão nem aí para o povo. Aparentemente querem mais é que o povo se lixe.
Mas… os deputados Jean Oliveira e Ribeiro do Sinpol conseguiram acabar com isso. Apresentaram uma modificação no Regimento Interno acabando com o período de cinco sessões de prazo para devolução do projeto após um pedido de vistas. Os dois conversaram com os demais deputados que não estão envolvidos na maracutaia, e os parlamentares entenderam. Agora, tudo pode ser resolvido na mesma sessão.
A votação aconteceu em um momento em que a sessão era presidida pelo deputado Alan Queiroz (PSDB). Ele também entra para a história, por ter acabado com a marmota. Dizem que alguns deputados ainda ficaram bravos com Alan Queiroz. Não esquenta com isso não, Alan.
O deputado Camargo (Republicanos) tenta atrapalhar a Rondônia Rural Show, pedindo vistas ao projeto autorizando o governo a abrir crédito suplementar no valor de R$ 3 milhões para premiar o trabalho de produtores de leite durante a feira.
Aparentemente Camargo tenta prejudicar o governo, pois tem demonstrado ser deputado de oposição, mas na verdade está atrapalhando os produtores rurais, que ficarão sem um importante incentivo caso ele não retire o pedido de vistas.
O deputado Camargo entrou na sessão da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (7) de modo remoto. Ele está em Brasília, recebendo diárias. Ele somente entrou para pedir vistas ao projeto, que estava há duas semanas na Assembleia, mas ele está viajando. Ele não olhou antes porque não quis.
O pedido de vistas é um direito do parlamentar. Teoricamente, quando alguém age assim, quer tempo para examinar melhor o projeto. Na prática, geralmente fazem isso quando querem sacanear com alguém, protelando a votação. Neste caso, se protelar muito, a Rondônia Rural Show acontece e adeus premiação.
Camargo aparentemente quer prejudicar Marcos Rocha, impedindo o governo de entregar algo aos criadores, mas na verdade está sacaneando o produtor rural.
Camargo se diz da bancada do “Deus, pátria e família”. Resta torcer para que Deus coloque a Mão na consciência do deputado, para mostrar que não é bom prejudicar produtores rurais.
Manobras feitas por deputados aliados ao vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) teriam quebrado de vez a pouca confiança que o governador Marcos Rocha (União Brasil) ainda tinha em seu eventual substituto. A confiança, que já estava rachada, teria se estilhaçado em muitos pedaços devido a manobras de parlamentares para segurar dinheiro do governo, para ser gasto depois.
Esse depois seria quando Marcos Rocha renunciasse ao governo para ser candidato ao Senado, como vinha sendo anunciado. Um pequeno grupo de deputados estaria de olho nesse dinheiro. Seria o mesmo grupo que deitou e rolou quando o chefe da Casa Civil era Júnior Gonçalves, irmão do vice-governador.
A equipe do Entrelinhas andou pelo CPA nesta quinta-feira (8). O que se ouviu é que Marcos Rocha resolveu ficar até o final do mantado para não passar o cargo para Sérgio Gonçalves. E mais: se mesmo assim o vice resolver concorrer ao governo, o candidato de Rocha será outro. É o que dizem.
Deputados aliados de Júnior Gonçalves apresentam sucessivos pedidos de vista em projetos do governo, para impedir que dinheiro seja gasto. São deputados acostumados a mamar nas tetas do poder. A intenção seria fazer caixa para Sérgio Gonçalves. Nos bastidores políticos é dito que, ao tomar conhecimento disso, o governador teria decidido que, se for desse jeito, ele fica até o final do mandato.
Para evitar a manobra de segurar os projetos de lei, o deputado Ribeiro do Sinpol (PRD) conseguiu o apoio dos demais, que não participam da maracutaia, para mudar o Regimento Interno da Assembleia. A sessão era presidida por Alan Queiroz (PSDB), que colocou o projeto em votação. Foi aprovado. Agora pedidos de vista serão discutidos na própria sessão. Antes o deputado levava o projeto e só trazia de volta cinco sessões depois. Chegava a ser um mês. Depois, outro deputado pedia vista. E a população cobrando melhorias.
A coisa azedou ainda mais por conta de um vídeo que o vice-governador gravou dizendo que não irá para o Tribunal de Contas, pois pretende disputar o governo. Isso teria acarretado, de acordo com o que circula, um rompimento definitivo entre Sérgio Gonçalves e Marcos Rocha.
Pelo que foi apurado, Marcos Rocha só renuncia ao cargo para concorrer ao Senado se Sérgio Gonçalves deixar o governo. Por isso se fala em uma vaga no Tribunal de Contas do Estado, para que Sérgio tenha para onde ir. Então, em caso de renúncia de Marcos Rocha, assumiria o governo o presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos). Redano é reconhecidamente de confiança.
Os oito deputados federais de stf,216795.shtml" target="_blank">Rondônia votaram favoravelmente ao projeto aprovado nesta quarta-feira (7) na stf,216795.shtml" target="_blank">Câmara dos Deputados que suspende a ação penal contra o deputado stf,216795.shtml" target="_blank">Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), investigado por tentativa de golpe de Estado. A medida também pode beneficiar o ex-presidente stf,216795.shtml" target="_blank">Jair Bolsonaro (PL) e outros integrantes do antigo governo.
A proposta foi aprovada por 315 votos a favor e 143 contra. O texto votado teve origem em parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi levado ao plenário sob condução do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
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A votação contou com o apoio de toda a bancada federal de stf,216795.shtml" target="_blank">Rondônia:
Até o fechamento desta matéria, apenas os deputados Fernando Máximo e Coronel Chrisóstomo se pronunciaram sobre o voto.
Em vídeo nas redes sociais, Máximo afirmou:
“Vitória da democracia do Brasil. Acabamos de aprovar aqui agora na stf,216795.shtml" target="_blank">Câmara dos Deputados... suspensão de uma ação penal contra o delegado Lamarck. Isso mostra a soberania da Câmara, mostra a soberania da população.”
Chrisóstomo, por sua vez, disse que a decisão é um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF):
“O parlamento dá um recado ao STF e suspende ação penal contra stf,216795.shtml" target="_blank">Jair Bolsonaro, deputado Ramagem, general Braga Netto, general Heleno e demais acusados.”
A Constituição permite a suspensão de ações penais contra parlamentares por atos praticados após a diplomação. Com base nesse dispositivo, Ramagem teria direito à suspensão apenas em dois dos cinco crimes pelos quais foi denunciado: dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, ambos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023.
Entretanto, o texto aprovado não especifica quais crimes estariam incluídos na suspensão, abrindo margem para que a medida seja estendida também aos crimes praticados antes da diplomação, como tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
Além de Ramagem e Bolsonaro, a decisão pode atingir:
● Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
● Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
● Augusto Heleno, ex-ministro do GSI
● Mauro Cid, ex-ajudante de ordens
● Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
● Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil
O tema ainda pode ser judicializado, e caberá ao Supremo definir o alcance da decisão aprovada pelo plenário da Câmara. As informações são do site Rondônia Dinâmica.
Em vídeo nas redes sociais, Cassol nega saída do PP, prega diálogo com lideranças e diz que decisão sobre seu futuro político será coletiva As informações são do site Rondônia Dinâmica. “Não é o pp,216827.shtml" target="_blank">Ivo Cassol que decide, mas sim o povo de Rondônia”, afirma ex-governador sobre permanência no PP
O ex-governador e ex-senador pp,216827.shtml" target="_blank">Ivo Cassol (PP) voltou a se pronunciar nas redes sociais sobre seu futuro político e os rumores de que deixaria o Partido Progressistas após a federalização da sigla com o União Brasil. Em tom conciliador, Cassol reforçou seu compromisso com a legenda e com a população do Estado, afirmando que qualquer decisão será tomada de forma coletiva.
“Não é o pp,216827.shtml" target="_blank">Ivo Cassol que decide, mas sim o povo do Estado de Rondônia”, declarou, ao comentar a especulação em torno de sua permanência no PP. A frase resume o discurso do ex-governador, que tenta manter influência no cenário político mesmo diante de sua atual condição de inelegibilidade.
Cassol reafirmou ser filiado ao Progressistas há quase 20 anos e disse que, antes de tomar qualquer decisão, irá dialogar com a Executiva Nacional do partido, incluindo o presidente Ciro Nogueira, além de conversar com lideranças da União Brasil, que deve comandar a federação em Rondônia por meio do deputado federal Maurício Carvalho.
O ex-senador ainda negou os boatos de que já teria definido sua saída da sigla. “Muito se especulou que eu estaria saindo do PP. Isso não é verdade. Estamos aguardando todos os desdobramentos para, só então, tomar uma decisão junto com a direção nacional”, explicou.
O vídeo na íntegra está disponível abaixo: As informações são do site Rondônia Dinâmica.
O conclave elegeu nesta quinta-feira (8) o novo papa da Igreja Católica. O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi o escolhido e adotou o nome Leão XIV. Nascido em Chicago, Prevost é visto como próximo de Francisco, de quem herdou não apenas o estilo pastoral, mas também parte da linha de pensamento. Ele se torna o primeiro papa dos Estados Unidos na história da Igreja.
Ex-prefeito do influente Dicastério para os Bispos, Prevost era considerado um nome de consenso entre os cardeais caso os favoritos enfrentassem impasse. Sua atuação em missões no Peru durante décadas, somada à fluência nos assuntos da Cúria Romana, ampliou sua aceitação entre diferentes blocos do colégio cardinalício.
Prevost ingressou na Ordem de Santo Agostinho em 1977 e fez seus votos solenes em 1981. Formado em Matemática pela Universidade de Villanova, possui mestrado em Teologia pelo Catholic Theological Union, em Chicago, e licenciatura e doutorado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, em Roma. Sua tese de doutorado tratou do papel do prior local na ordem agostiniana.
Missionário no Peru a partir de 1985, exerceu funções como chanceler, professor, diretor de seminário, pároco, vigário judicial e responsável por formação. Voltou aos EUA em 1999 e foi eleito provincial. Dois anos depois, se tornou prior-geral da ordem agostiniana e permaneceu no cargo por dois mandatos, até 2013.
Em 2014, foi nomeado administrador apostólico da Diocese de Chiclayo pelo papa Francisco e, no ano seguinte, assumiu como bispo titular. Ali ganhou protagonismo político, sendo um dos líderes do episcopado peruano durante as sucessivas crises institucionais no país. Também atuou como administrador apostólico de Callao entre 2020 e 2021.
Prevost foi escolhido por Francisco em 2023 para ser prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão central na escolha de bispos no mundo inteiro. Ainda naquele ano, em 30 de setembro, foi elevado ao cardinalato. Discreto na mídia, era elogiado internamente por sua capacidade de escuta e pela objetividade com que tratava os temas mais sensíveis da Igreja.
O novo papa Robert Prevost e seu antecessor, o papa Francisco
O novo papa compartilha das prioridades do antecessor, como a preocupação com o meio ambiente, a atenção aos pobres e migrantes e uma postura menos rígida no trato pastoral. Apoia a comunhão para divorciados recasados e, embora mais reservado que Francisco nas questões LGBTQIA+, demonstrou apoio moderado ao documento Fiducia Supplicans, que trata das bênçãos a casais em situação irregular.
Apesar do prestígio, Leão XIV chega ao trono de Pedro envolto em controvérsias. Ainda como provincial em Chicago (1999-2001), foi citado num caso em que um padre acusado de abuso sexual continuou vivendo em um priorado próximo a uma escola. Seus apoiadores afirmam que Prevost não era responsável pela presença do padre no local, que sequer era da sua ordem, e que os fatos ocorreram antes da Carta de Dallas, marco legal de 2002 que endureceu as regras para lidar com abusos.
Mais recentemente, em 2022, enquanto bispo de Chiclayo, enfrentou críticas por supostamente ter conduzido mal denúncias contra dois padres acusados de abusar de três meninas. Embora o bispo tenha acolhido pessoalmente os relatos, iniciado investigação canônica e orientado as famílias a procurarem as autoridades civis, o caso segue sem desfecho. Em julho daquele ano, Prevost encaminhou o caso ao Dicastério para a Doutrina da Fé.
As acusações ganharam novo fôlego em maio de 2025, com a revelação de que a diocese teria pago US$ 150 mil às vítimas, alimentando suspeitas de tentativa de silenciamento. A informação foi publicada pelo site InfoVaticana e repercutiu em redes sociais e na imprensa peruana, que descreveu o caso como a “pedra no sapato do cardeal Prevost”.
Mesmo com esse histórico, sua imagem internacional permaneceu forte, especialmente por ter atuado fora dos Estados Unidos por grande parte da vida e por sua ligação com Francisco. Atualmente, Leão XIV integra sete dicastérios vaticanos e faz parte da Comissão de Governança do Estado da Cidade do Vaticano, o que evidenciava sua centralidade no atual sistema de poder da Igreja.
Visão de Leão XIV sobre a homossexualidade preocupa o mundo LGBTQIA+
Cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, eleito papa. Foto: Reprodução
O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi eleito nesta quinta-feira (8/5) como o novo Papa da Igreja Católica, adotando o nome de Papa Leão XIV. Aos 69 anos, Prevost se torna o primeiro pontífice dos Estados Unidos e assume a liderança da Igreja em um momento de discussões intensas sobre temas como diversidade sexual e a inclusão de pessoas LGBTQIA+ na Igreja.
Prevost, que até então era bispo em Chiclayo, no Peru, possui um histórico de declarações conservadoras que preocupam a comunidade LGBTQIA+. Em 2012, durante uma reunião com bispos, ele lamentou que a mídia ocidental estivesse promovendo o “estilo de vida homossexual” e falou contra “famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos”. Essas palavras geraram críticas de defensores dos direitos LGBTQ+ que temem um retrocesso nas políticas inclusivas da Igreja.
O novo pontífice já havia se posicionado contra a ideologia de gênero, afirmando em outro discurso que a promoção dessa ideologia busca criar gêneros que, segundo ele, “não existem”. Para muitos, essa postura pode ser um obstáculo às abordagens mais inclusivas que foram adotadas por Francisco durante seu pontificado.
Ao contrário do Papa Francisco, que ficou marcado por sua postura acolhedora, especialmente ao afirmar, em 2013, “Quem sou eu para julgar?”, em relação aos padres gays, Leão XIV deverá seguir um caminho mais rígido sobre questões de diversidade sexual. Durante o papado de Francisco, houve gestos simbólicos que aproximaram a Igreja dos fiéis LGBTQ+, como seu apoio a uniões civis entre pessoas do mesmo sexo e a recepção de fiéis LGBTQ+ em audiências papais.
Papa Francisco conduziu a igreja católica a uma visão progressista da religião. Foto: reprodução
A nomeação de Prevost pode afetar as políticas inclusivas da Igreja, que recentemente abriram espaço para que membros LGBTQ+ se sentissem mais acolhidos na fé católica. Embora a Igreja Católica tenha sido tradicionalmente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, gestos como o apoio de Francisco às uniões civis indicaram uma mudança de postura.
Com sua visão conservadora, Leão XIV deve reforçar a moral tradicional católica, que continua a ser um tema central em muitas discussões sobre o futuro da Igreja. A relação com a comunidade LGBTQIA+, por exemplo, pode enfrentar novos desafios com a postura mais rígida do novo pontífice.
Ainda é cedo para saber com precisão como o novo Papa irá abordar esses e outros temas, mas a expectativa é que seu pontificado traga uma liderança mais alinhada aos princípios tradicionais da Igreja Católica. A comunidade católica, assim, segue atenta aos próximos passos do Papa Leão XIV.
O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio da 7ª Promotoria de Justiça, realizou, na manhã da segunda-feira (5/5), visita institucional à Corregedoria-Geral da Polícia Civil e à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Funcionais. O encontro teve como objetivo alinhar ajustes e promover melhorias na atuação conjunta entre as instituições, com foco no aperfeiçoamento das investigações e no combate mais eficaz aos crimes praticados por agentes públicos. Participaram da reunião o Promotor de Justiça Geraldo Henrique Ramos Guimarães, o Corregedor-Geral da Polícia Civil, Mario Jorge Pinto Sobrinho, e o Delegado Júlio Ugalde.
O Promotor de Justiça Geraldo Henrique Ramos Guimarães destacou que o fortalecimento do diálogo entre o Ministério Público e a Polícia Civil é essencial para garantir maior efetividade nas investigações de crimes funcionais. “Estamos buscando uma atuação cada vez mais integrada, com procedimentos claros e comunicação eficiente, para podermos combater com firmeza os ilícitos praticados por agentes públicos”, afirmou o Promotor.
Durante o encontro, foram debatidas medidas para fortalecer a cooperação entre o MPRO e a Polícia Civil. Entre os principais encaminhamentos, destacam-se:
Comunicação aprimorada - As instituições trataram do aperfeiçoamento dos fluxos de comunicação entre a Delegacia Especializada e a 7ª Promotoria de Justiça, com o objetivo de garantir maior celeridade à tramitação dos inquéritos policiais;
Interlocução direta - Foram designadas interlocutoras fixas entre os órgãos para facilitar o acompanhamento dos procedimentos investigativos;
Padronização de rotinas - Foram propostas ações para uniformizar procedimentos, evitar retrabalho, garantir segurança jurídica e cumprir os prazos processuais de forma mais eficiente;
Análise de casos - Foram examinados inquéritos em andamento para identificar eventuais entraves e adotar soluções que contribuam para a conclusão mais rápida das investigações.
Compromisso conjunto
Ao final da visita, foi reafirmado o compromisso das instituições em atuar de forma integrada, respeitando os princípios da legalidade, moralidade e eficiência na persecução penal de agentes públicos envolvidos em ilícitos.
Programa que oferta bolsas de estudo a negros tem inscrição prorrogada
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
Black STEM oferece auxilio de R$ 35 mil para estudar no exterior
O prazo de inscrições para a segunda edição do Edital Black STEM foi prorrogado até 12 de maio. A data inicial para o fim das inscrições era quarta-feira.
O programa apoia estudantes negros brasileiros em sua trajetória acadêmica internacional nas áreas de STEM (sigla na língua inglesa para ciência, tecnologia, engenharia e matemática).
A iniciativa é do Fundo Baobá para Equidade Racial. com apoio da B3 Social, uma associação sem fins lucrativos, responsável pela atuação social da B3, voltada à redução de desigualdades sociais no Brasil.
Nesta edição, o Black STEM oferece a pessoas negras (autodeclaradas pretas ou pardas), três bolsas complementares de R$ 35 mil, como forma de contribuir para a permanência de estudantes negros em universidades fora do Brasil. O valor servirá para cobrir despesas anuais de permanência, como moradia, transporte, alimentação, materiais acadêmicos e mensalidades.
Os selecionados terão acesso a mentorias individuais e coletivas, acompanhamento psicológico, conexão com lideranças negras, participação em ações promovidas pelo Fundo Baobá ou outras instituições vinculadas à temática.
Em 2024, quatro estudantes foram contemplados e hoje estudam na China, Estados Unidos e Portugal, em cursos como ciência da computação, engenharia aeroespacial e pilotagem marítima.
A inscrição dos interessados virtual deve ser feita na página do Fundo Baobá com o preenchimento do formulário online. O resultado com a lista de selecionados será divulgado em 8 de julho.
Para se candidatar, é necessário a pessoa ser negra, brasileira nata ou naturalizada. Os interessados devem ter sido aprovados em cursos de graduação nas áreas de ciências exatas, experimentais e da saúde, tecnologia, matemática e engenharias em universidades estrangeiras, com início letivo em 2025, ou estejam em estágio avançado de processo seletivo.
Além disso, é necessário que os candidatos tenham sido aprovados em algum programa de bolsas (integral ou parcial) da instituição onde irão estudar ou de outra fonte de recursos, ou estejam em estágio avançado de processo seletivo para obtenção de bolsa. Cursos em universidades públicas com subsídio total ou parcial também serão considerados.
Em reunião realizada nesta terça-feira (6), representantes do governo de Donald Trump ouviram de técnicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) do governo Lula (PT) que, segundo a legislação brasileira, facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) não podem ser enquadradas como organizações terroristas, mas sim como grupos criminosos. Com informações da CNN.
A delegação dos Estados Unidos está no Brasil para uma série de encontros em Brasília, com foco no combate ao crime organizado e em possíveis acordos de cooperação internacional. Entre os temas centrais discutidos está o enfrentamento a organizações criminosas transnacionais.
Os representantes norte-americanos manifestaram interesse em classificar grupos como PCC e CV como organizações terroristas, conforme práticas já adotadas nos EUA, como no caso da gangue venezuelana Tren de Aragua, considerada terrorista pela legislação local.
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos – Divulgação
No entanto, os técnicos do MJSP explicaram que, no Brasil, a definição legal de terrorismo envolve crimes com motivações políticas, ideológicas, religiosas ou de ódio — o que não se aplica às facções brasileiras, que atuam com foco em atividades lucrativas, como o tráfico de drogas e de armas.
Na segunda-feira (5), a comitiva dos EUA recebeu um dossiê entregue pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), com base em documentos das Secretarias de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de São Paulo. O material busca associar ações de PCC e CV a atividades terroristas, inclusive mencionando supostos vínculos com o grupo Hezbollah.
Outro ponto de atenção levantado pelos enviados da gestão Trump foi o controle da imigração, tema prioritário para o governo republicano neste segundo mandato. A reunião contou com a participação de sete técnicos do MJSP e sete representantes dos Estados Unidos.
A aceitação da classificação de facções criminosas como terroristas poderia abrir precedentes para intervenções estrangeiras em território brasileiro, sob a justificativa de combate ao terrorismo, o que levantaria preocupações sobre a soberania nacional e o controle interno das políticas de segurança.
A onça-pintada (Panthera onca) é um ícone da biodiversidade sul-americana e uma das grandes representantes da fauna brasileira.
Ela é conhecida por muitos nomes: jaguar, onça-preta, jaguaretê, yaguareté. Mas, independentemente do título, a onça-pintada (Panthera onca) é um ícone da biodiversidade sul-americana e uma das grandes representantes da fauna brasileira. Presente na Amazônia, ela também habita outros biomas como o Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga.
Leia também: Onças pintadas são diferentes na Amazônia e no Pantanal
Para entender mais sobre esse felino enigmático, o Portal Amazônia conversou com o biólogo Rogério Fonseca, que revelou curiosidades surpreendentes sobre a vida e os hábitos dessa verdadeira diva da floresta.
Segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), cerca de 50% da população mundial de onças-pintadas vive no Brasil. No entanto, a destruição do habitat e a caça ilegal colocam a espécie em risco. “Ela é encontrada em diversos biomas brasileiros, mas está especialmente ameaçada na Mata Atlântica e na Caatinga”, explica Rogério.
Na Amazônia, seu habitat mais preservado, a onça-pintada desempenha um papel fundamental no equilíbrio ecológico, atuando como predador de topo na cadeia alimentar.
A onça-pintada é o maior carnívoro da América do Sul e o terceiro maior felino do mundo, atrás apenas do tigre e do leão. Ela é também o único representante do gênero Panthera nas Américas — o mesmo dos leões, leopardos e tigres.
Desde os tempos pré-colombianos, a onça é símbolo de força e poder para diversas culturas indígenas. “Ela exerce uma função ecológica importantíssima, controlando populações de outras espécies e mantendo o equilíbrio dos ecossistemas”, destaca o biólogo.
Leia também: Onça-pintada: Um animal que dispensa apresentações! Mãe dedicada
Apesar da fama de solitária, a onça-pintada possui vínculos sociais, especialmente entre mães e filhotes. “A fêmea cuida intensamente da cria por até dois anos. Durante esse tempo, ensina o filhote a caçar, reconhecer o território e identificar ameaças — como machos dominantes que podem representar perigo”, explica Rogério.
A ninhada geralmente tem um ou dois filhotes, e a reprodução pode ocorrer ao longo de todo o ano, desde que as condições ambientais e hormonais da fêmea estejam favoráveis.
Leia também: Portal Amazônia responde: como as onças ensinam seus filhotes a sobreviver? A onça-pintada possui vínculos sociais, especialmente entre mães e filhotes. Foto: Rubens Fraulini/Divulgação/Refúgio Bela Vista Mordida imbatível
A onça-pintada possui a mordida mais forte entre todos os felinos do planeta. Essa força extraordinária permite que ela perfure o crânio de suas presas — como os jacarés, comuns na Amazônia. “Ela ataca a parte de trás do pescoço e faz uma compressão cervical poderosa. Isso permite quebrar a base do crânio ou a espinha dorsal da presa com um único golpe”, explica o especialista.
Se o apelido de “diva” não bastasse, a onça-pintada também poderia ser chamada de “Michael Phelps da Amazônia”. Isso porque é uma exímia nadadora, sendo frequentemente avistada atravessando rios, igarapés e áreas alagadas. Essa habilidade ajuda na caça, na locomoção e até na regulação da temperatura corporal.
Caçadora da noite
A onça-pintada é predominantemente noturna, com maior atividade ao entardecer e à noite. No entanto, pode mudar seu comportamento de acordo com o padrão das presas. Entre seus alvos principais estão queixadas, catetos, antas e capivaras.
Levantamento é da Fundação Heinrich Böll no Brasil
O Atlas da Amazônia Brasileira foi lançado nesta segunda-feira (5) pela Fundação Heinrich Böll no Brasil, e busca desconstruir estereótipos da região com um conteúdo que contribui para uma mudança urgente de perspectiva, para que pessoas do país e do mundo possam conhecer a Amazônia novamente, desta vez sob a perspectiva dos diversos habitantes da região.
Trata-se de uma publicação inédita com 32 artigos que abordam os desafios, os saberes e as potências da maior floresta tropical do planeta. A iniciativa busca ampliar o debate sobre justiça climática e territorial em um ano marcado pela realização da COP30 na Amazônia brasileira. Entre os 58 autores e autoras, estão 19 indígenas, cinco quilombolas e dois ribeirinhos.
Para o coordenador da área de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll no Brasil e co-organizador do atlas, existe uma visão de que a Amazônia é só floresta, mas existe uma riqueza singular na região que muitas vezes fica invisibilizada.
“A gente mal sabe que 75% da população da Amazônia é urbana. Tem povos e comunidades que há muito tempo trabalham na relação com a natureza, com formas de proteção e preservação ambiental com a construção de um bem viver cada vez mais sustentável. É preciso colocar quem está nos territórios para ter um papel de protagonista nesses debates.”
Segundo da Fundação, entre 2019 e 2022, a Amazônia registrou recordes de desmatamento (principalmente para abertura de pastagem para criação de gado); o garimpo ilegal em áreas protegidas (principalmente em terras indígenas da região amazônica) cresceu em 90%; e cidadãos estimulados pelo avanço da extrema direita se armaram – entre 2018 e 2022 o número de pessoas com registro de armas na Amazônia Ocidental aumentou 1.020%.
Ao mesmo tempo, em 2022 a Amazônia reuniu mais de um quinto dos assassinatos de defensores do meio ambiente em todo o mundo: foram 39 ativistas assassinados na região naquele ano.
CRISES
Foto: Reprodução
Em 2023, o mundo teve acesso às cenas da crise humanitária vivida pelo povo indígena Yanomami, cujo território, nos anos anteriores, foi tomado pela atividade garimpeira ilegal.
No mesmo ano, a Amazônia foi assolada por uma intensa crise climática, com secas extremas e rios alcançando os mais baixos níveis já registrados, o que, além da morte de animais, impactou sua extensa infraestrutura fluvial, levando à escassez de água potável e alimentos, além da dificuldade de acesso a aparelhos públicos.
Os danos não foram totalmente superados e outra seca atingiu a região em 2024. No mesmo ano, o bioma amazônico concentrou o maior número de focos de incêndio dos 17 anos anteriores, e o impacto da fumaça na qualidade do ar prejudicou a saúde de milhares de pessoas – sendo transportada pela atmosfera para outros estados das regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.
Outros biomas que compõem a Amazônia Legal, como o Pantanal e o Cerrado, também atingiram recordes de queimadas.
Assim, na avaliação da fundação, os últimos anos parecem ter desenhado um futuro sombrio para a Amazônia e sua população, seja pelos impactos do colapso climático na região, seja pelas disputas políticas que ditam não apenas o ritmo da intensificação de crimes ambientais (cada vez mais organizados pelas facções do tráfico de drogas nos territórios), mas os interesses econômicos que orientam grandes projetos para a região.
“Em contrapartida, a Amazônia é território de uma efervescente mobilização de movimentos sociais, coletivos e organizações socioambientais que têm se tornado linha de frente das discussões envolvendo tanto a gestão territorial regional, quanto a agenda climática global", diz a fundação.
"Essa mobilização envolve a valorização dos modelos de pensamento dos povos e comunidades, que constroem relações com o território e seus seres bastante distintas daquelas que guiam os setores responsáveis pelo iminente colapso climático”,
CRIME ORGANIZADO
No artigo Crime Organizado, os autores Aiala Colares Couto (professor e pesquisador na área de geografia da Universidade do Estado do Pará – UEPA) e Regine Schönenberg (Fundação Heinrich Böll) traçam as dinâmicas das facções criminosas na região amazônica.
Segundo eles, importantes rotas do tráfico de drogas passam pela Amazônia brasileira e controlar essas rotas e os mercados locais se tornou o objetivo das facções. Com a profissionalização do narcotráfico e sua relação com os crimes ambientais, a região vive um processo de interiorização da violência.
“Estudos apontam que, desde os anos de 1980, a bacia amazônica é utilizada pelo crime organizado. Na época, como um importante corredor para o escoamento de cocaína que entrava pelas fronteiras do Brasil com os países andinos, principalmente Bolívia, Colômbia e Peru, que até hoje se destacam como os maiores produtores de cocaína do mundo”, dizem os autores.
De acordo com Aiala e Regine, facções criminosas que antes atuavam na Região Sudeste passaram a ter mais presença na Amazônia, tais como, o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro.
Além disso, facções regionais passaram a se organizar na região instituindo relações de poder e controle dos territórios, a exemplo da Família do Norte (FDN) do Amazonas e Comando Classe A (CCA) do Pará, fazendo alianças e enfrentamento aos grupos faccionais não-regionais, algo que contribuiu de forma significativa para os conflitos violentos na Amazônia.
Segundo os autores, a relação entre o narcotráfico e os crimes ambientais se dá por meio de atividades ilegais como exploração ilegal de madeira, contrabando de minérios (manganês e cassiterita) e grilagem de terras.
Essas atividades vêm sendo financiadas pelo crime organizado nos últimos anos, principalmente como estratégia de lavagem de dinheiro.
“Em relação à ameaça aos territórios indígenas, destacam-se a expansão do garimpo ilegal do ouro e a invasão desses territórios por integrantes de facções criminosas, aliciando jovens indígenas e alterando o cotidiano das comunidades", dizem os pesquisadores, que alertam para o alcance desse impacto.
"Também se enfatiza a aproximação a esses povos gerada pelos vários meios de transporte das drogas, seja via estradas próximas ou interligadas às Terras Indígenas, pelos rios que se conectam a elas ou pela utilização de aeronaves que pousam em pistas clandestinas construídas ilegalmente nas áreas protegidas.”
Nascido no quilombo de Menino Jesus de Pitimandeua, no município de Inhangapi, no Pará, o pesquisador Aiala diz que há uma dificuldade na ação do Estado no que diz respeito à agilidade do processo de intervenção no combate ao crime organizado.
“O crime organizado não passa por processos burocráticos para agir. A agilidade do crime organizado em suas múltiplas conexões acaba se sobrepondo às ações governamentais que dependem de recursos financeiros e da desburocratização por parte do governo”.
A FUNDAÇÃO
A Fundação Heinrich Böll é uma organização política alemã presente em mais de 42 países. Promover diálogos pela democracia e garantir os direitos humanos; atuar em defesa da justiça socioambiental; defender os direitos das mulheres e se posicionar como antirracista são valores que impulsionam as ideias e ações da fundação.
No Brasil, a Fundação apoia projetos de diversas organizações da sociedade civil, organiza debates e produz publicações gratuitas. No campo da justiça socioambiental, busca fortalecer o debate público que alie a defesa do meio ambiente à garantia dos direitos dos povos do campo e da floresta. A fundação completa 25 anos de atuação no Brasil.
Redes de cooperativas receberam caminhões, compactadores e prensas
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançou, nesta terça-feira (6), o programa Coopera+ com investimento de R$ 16,9 milhões para o fortalecimento da cadeia produtiva de materiais recicláveis.Os recursos foram destinados à aquisição de veículos, equipamentos, capacitação e consultoria para a industrialização do setor.
De acordo com o presidente da ABDI, Ricardo Cappelli, esse investimento beneficiará 1,1 mil catadores do Distrito Federal, integrantes de 35 cooperativas.
"Essa é a indústria que transforma, é a indústria que trabalha com a sustentabilidade, com esses desafios climáticos que a gente tem, porque reaproveita a matéria-prima”, destacou.
Durante a cerimônia, foram repassadas a três redes de cooperativas 23 caminhões, 2 compactadores,12 contêineres, sistema de pesagem, empilhadeiras, prensas, esteiras e outros equipamentos.
De acordo com a ABDI, os equipamentos somados à capacitação visam um aumento de até 30% na produtividade da cadeia, que inclui coleta seletiva, triagem e tratamento de resíduos recicláveis. Também é esperado um crescimento de 20% na renda dos catadores.
“Todo mundo sabe como é difícil estruturar a reciclagem no Brasil. E aí vem uma agência voltada para a indústria e investe quase R$ 17 milhões nas cooperativas. A indústria está investindo no segmento certo. Reciclagem não é barata, ela precisa ser viabilizada”, reforçou a diretora da Central das Cooperativas de Materiais Recicláveis do DF (Centcoop), Aline Sousa.
De acordo com a associação, o programa foi pensado em um modelo que possa ser replicado em todo o país e converge com os objetivos da Nova Indústria Brasil, política pública lançada pelo governo federal em janeiro de 2024.
“Essa é a nova indústria, tirar menos do planeta, evitar que o lixo vá para os rios e fazer disso o ganha pão das nossas famílias”, destacou a diretora de sustentabilidade da ABDI, Perpétua Almeida.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou a importância do cooperativismo para o fortalecimento do setor.
“Tudo isso vai trazer melhor renda para as catadoras e catadores, vai agregar mais valor, vai fortalecer as cooperativas, vai entregar direto na indústria e vai ser um benefício extremamente importante”
Durante a cerimônia, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, convidou a associação da indústria a integrar o Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC) e também a participar do programa Pró-Catadores.“É importante que ABDI participe para nos ajudar nessa jornada de fortalecer a cadeia produtiva dos catadores e catadores”, explicou.
Foto: Luan Martins / SES-Acre e Evandro Seixas/ SES-AM
Operação durou cerca de 30 horas e mostrou a força do trabalho integrado do SUS
A articulação rápida e coordenada entre as secretarias de Saúde do Amazonas (SES-AM), do Acre (SES-AC) e de Rondônia (SES-RO) e da prefeitura de Envira garantiu uma nova chance de vida a um paciente de 61 anos, morador do município, a 1.208 quilômetros de Manaus. Elson Wanderley de França foi submetido a um transplante de fígado na segunda-feira (05/05), em Rio Branco (AC), após uma operação de 30 horas que se transformou em uma corrida contra o tempo, desde o momento em que o doador do órgão foi identificado pela Central de Transplantes, na tarde de domingo.
De acordo com a secretária de Saúde do Amazonas, Nayara Maksoud, a integração entre os estados demonstrou a força do Sistema Único de Saúde (SUS). “Um morador de Envira foi receptor de um fígado captado em Rondônia, com transplante realizado no Acre, e o município de origem do paciente foi peça-chave nessa logística. Essa integração é fundamental para vencermos os desafios da nossa região e salvarmos cada vez mais vidas”, destacou a secretária, que coordenou a ação junto com os gestores dos outros estados.
“Assim que nos informaram do doador compatível, entramos numa articulação interestadual e, em questão de horas, organizamos a operação que envolveu também a prefeitura de Envira, que garantiu aeronave para levar o paciente a Rio Branco. Enquanto isso, o governo do Acre mobilizou suas equipes para buscar o órgão em Porto Velho, capital de Rondônia”, relata a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud.
Na manhã de segunda-feira, enquanto o paciente embarcava de avião para Rio Branco, o fígado era captado em Porto Velho e levado de helicóptero da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado (Sejusp). Ao todo, foram mais de 30 horas de trabalho das equipes envolvidas. A cirurgia durou aproximadamente 10 horas e foi realizada na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre), referência em transplantes no Estado.
O paciente, que sofria de cirrose e câncer no fígado, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sob cuidados da equipe multiprofissional, com boa recuperação.
Em um comunicado nas redes sociais, a família de Elson Wanderley de França manifestou gratidão. “Temos a imensa alegria de compartilhar que a cirurgia foi realizada com sucesso. Elson encontra-se em recuperação na UTI, em fase de pós-operatório, e seu quadro clínico evolui positivamente, dentro do esperado. A todos os envolvidos, nosso mais sincero e emocionado obrigado. Que esse gesto de solidariedade e compromisso com a vida sirva de exemplo para todos”, diz a mensagem.
O prefeito de Envira, Ivon Rattes, celebrou o sucesso da missão. “A vida deve mobilizar os gestores públicos. Foi isso que fizemos. Agradeço aos Governos do Amazonas e do Acre e à equipe do Governo de Rondônia. Todos foram fundamentais para que o paciente tivesse essa oportunidade de viver”, disse.
Fotos: Luan Martins / SES-Acre e Evandro Seixas/ SES-AM
O médico Tercio Genzini, responsável técnico pelos transplantes hepáticos na Fundhacre, ressaltou que o Norte está se tornando referência em transplantes e enfatizou a importância da doação de órgãos. “Também é importante reconhecer o trabalho do Sistema Nacional de Transplantes, que, por meio dos convênios com a aviação civil, garantiu que eu e uma auxiliar chegássemos a tempo para a realização da captação e do transplante. A aviação também tem salvado vidas”, ressaltou.
O secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destacou a força do SUS e a integração entre os estados para vencer os obstáculos logísticos da Amazônia. “A logística na região amazônica é desafiadora, mas, com união de esforços, conseguimos salvar mais uma vida. Agradeço também aos governos do Amazonas e Rondônia, por meio de seus secretários de Saúde, além da Prefeitura de Envira, por todo o esforço conjunto”.
O cardeal maltês Mario Grech – Divulgação/Diocese de Jundiaí
Com a morte do Papa Francisco (1936-2025), cresce a expectativa sobre o próximo líder da Igreja Católica. Entre os nomes mais cotados para assumir o papado está o cardeal maltês Mario Grech, de 68 anos, visto como um dos principais herdeiros da agenda reformista iniciada por Francisco. Com informações do g1.
Natural do vilarejo de Qala, na ilha de Gozo, em Malta, Grech foi nomeado cardeal em 2020 por Francisco. Antes disso, atuou como bispo de Gozo, com uma postura inicialmente conservadora, que evoluiu com o tempo para uma visão mais progressista, alinhada ao pontífice argentino.
Desde 2020, ele ocupa o cargo de secretário-geral do Sínodo dos Bispos, sendo um dos articuladores da maior consulta global já feita pela Igreja, que ouviu católicos sobre temas como:
Participação dos leigos nas decisões da Igreja
Papel das mulheres nas estruturas eclesiásticas
Inclusão da comunidade LGBTQIAP+
Cardeal Mario Grech e Papa Francisco – Reprodução
Posição sobre casais do mesmo sexo
Em sintonia com as mudanças promovidas por Francisco, Mario Grech apoiou a bênção a casais do mesmo sexo, medida aprovada recentemente pelo Vaticano. Em entrevista a um jornal local, minimizou as críticas dizendo que a polêmica era apenas “uma tempestade em copo d’água”.
Outro ponto que destaca Grech entre os cardeais é sua postura aberta ao debate sobre a ordenação de mulheres na Igreja. Ele já afirmou considerar o diaconato feminino como um “aprofundamento natural da vontade do Senhor”, o que demonstra seu interesse em ampliar o papel das mulheres no catolicismo.
Em 2017, o maltês já mostrava sintonia com o Papa Francisco ao publicar diretrizes pastorais que permitiram a comunhão de católicos divorciados e recasados. Mesmo com opiniões avançadas, evita confrontos diretos com alas conservadoras. Em entrevista à rede católica EWTN, afirmou:
“A Igreja não é uma democracia, é hierárquica. Mas entendo quem tem dúvidas e medos. Eu também tenho os meus”.
O cardeal foi a favor da bênção para casais do mesmo sexo, um avanço para o público católico LGBTQIAP+ na gestão do Papa Francisco.
Grech também é progressista em um assunto que ainda gera debate entre os cardeais: a ordenação de mulheres na Igreja Católica.
Em uma entrevista, Grech disse que considera "o diaconato feminino e um espaço diferente para as mulheres na Igreja” como “um aprofundamento natural da vontade do Senhor", capaz de demonstrar "o dinamismo inerente à história da Igreja".
Grech nasceu no vilarejo de Qala, na ilha de Gozo, em Malta. "Venho de uma paróquia muito, muito pequena", disse ao Vatican News ao ser nomeado cardeal por Francisco, em 2020. Antes disso, foi bispo de Gozo e acumulava uma trajetória mais conservadora, que mudou com o tempo.
Em 2017, já alinhado com Francisco, publicou diretrizes pastorais que permitiram a comunhão de católicos divorciados e recasados.
Apesar das posições consideradas avançadas, Grech evita o embate direto. "A Igreja não é uma democracia, é hierárquica", disse à rede católica EWTN. "Mas entendo quem tem dúvidas e medos. Eu também tenho os meus."
Parlamentares na Câmara dos Deputados. Foto: reprodução
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6), por 268 votos a favor e 199 contra, a tramitação em regime de urgência do projeto que pode aumentar o número de deputados federais de 513 para 531. Com isso, o próximo passo é a votação do conteúdo da proposta pelos parlamentares.
O relator da matéria, deputado Damião Feliciano (União-PB), sugeriu a criação de 18 novas vagas na Casa a partir das eleições de 2026.
Segundo o parlamentar, a Direção-Geral da Câmara estima que a ampliação resultará em um custo adicional anual de cerca de R$ 64,6 milhões.
Revisão obrigatória
A proposta surge em meio à exigência do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o Congresso Nacional revise, até 30 de junho deste ano, a distribuição de cadeiras por estado na Câmara, com base nos dados mais recentes do Censo Demográfico de 2022.
A decisão do STF determina a reavaliação do número de deputados por unidade da federação, mantendo-se o total de 513 vagas. Caso essa diretriz seja seguida, estados com queda populacional poderão perder representantes.
O deputado federal Damião Feliciano (União-PB), relator do projeto de aumento de cadeiras na Câmara. Foto: Câmara dos Deputados
Sobre o projeto
A iniciativa é da deputada Dani Cunha (União-RJ). O texto prevê que os estados não poderão perder cadeiras conquistadas nas eleições anteriores, mas que a nova distribuição será feita com base na população. A proposta também autoriza o aumento do número total de deputados, ultrapassando os atuais 513.
Se o Congresso não aprovar a medida até o prazo definido pelo STF, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá que regulamentar o tema por meio de uma resolução própria.
De acordo com o relator, a proposta visa corrigir desigualdades que afetam estados com crescimento populacional expressivo, sem desequilibrar a representatividade política regional.
Distribuição das novas vagas
Segundo a CNN, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem atuado nos bastidores em defesa do projeto. Ele propõe um acréscimo de pelo menos 14 cadeiras, mantendo as atuais vagas dos estados, o que elevaria o número total de deputados para no mínimo 527.
Com base nos dados do Censo 2022, sete estados deveriam ter mais representantes. Entretanto, Damião Feliciano avalia que esse aumento de 14 vagas ainda deixaria distorções, já que algumas unidades da federação com maior população continuariam sub-representadas. Por isso, ele propôs mais quatro vagas além das 14 iniciais: uma para o Paraná, uma para o Mato Grosso e duas para o Rio Grande do Norte.
Conforme o relatório apresentado pelo deputado Damião Feliciano (União-PB), nove estados seriam beneficiados com novas vagas na Câmara dos Deputados, totalizando 18 cadeiras adicionais.O Pará e Santa Catarina receberiam quatro novas cadeiras cada; Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Norte ganhariam duas cadeiras cada; enquanto Paraná, Ceará, Goiás e Minas Gerais teriam um acréscimo de uma cadeira cada.
O relatório prevê ainda que a nova distribuição deverá seguir os dados do Censo do IBGE, mas esses números passarão por auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) e poderão ser contestados por partidos ou por representantes jurídicos dos estados.
Caso haja impugnação, o TCU terá até 60 dias para dar uma resposta. Se os dados forem considerados não confiáveis, deverão ser desconsiderados.
Bolsonaro recebe assessor do governo Trump Foto: Reprodução/Instagram Eduardo Bolsonaro
Nesta segunda-feira (5), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu Ricardo Pita, assessor sênior do Escritórios de Assuntos do Hemisfério Ocidental no Departamento de Estado do governo do presidente americano Donald Trump. O encontro aconteceu na casa de Bolsonaro, em Brasília (DF).
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) estava com Jair Bolsonaro no momento em que Pita esteve no local. Mais cedo, no mesmo dia, ele recebeu o assessor americano no Senado.
Uma foto do encontro foi publicada nas redes sociais pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
– Ontem, o Conselheiro Sênior Sr. Pita se reuniu com o Presidente Jair Bolsonaro em sua casa, onde ele se recupera de uma cirurgia. Bolsonaro destacou as ameaças urgentes à democracia brasileira e aos interesses dos EUA na região. O Sr. Pita manifestou apoio ao Presidente Bolsonaro e prometeu levar sua mensagem de volta para Washington DC, capital dos EUA – destacou Eduardo.