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Brasil : Após 14 meses de queda, desmatamento na Amazônia tem aumento de 10% em junho
Enviado por alexandre em 26/07/2024 14:40:02

Apesar do cenário no último mês, no acumulado do primeiro semestre de 2024 a devastação registrada foi a menor desde 2017, diz Imazon

Desde abril de 2023, a Amazônia vinha apresentando quedas consecutivas na destruição da floresta. Em junho de 2024, esse cenário mudou. Segundo o Sistema de Alertas de Desmatamento do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o desmatamento no bioma teve um crescimento de 10%, quando comparado ao mesmo mês de 2023, tendo registrado 398 km² de destruição. Os números foram divulgados na quarta-feira (24).

 

De acordo com o Imazon, apesar da ligeira alta, os números registrados estão abaixo da série histórica para junho e são bem menores do que os registrados durante os anos do governo Bolsonaro para o período. No mesmo mês de 2022, foram registrados 1.429 km² de desmatamento e, em 2021, 926 km, por exemplo.

 

“O período mais seco do calendário do desmatamento ocorre entre os meses de maio a outubro, historicamente os valores são mais altos durante esses meses porque o clima propicia a prática do desmatamento.

 

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A Amazônia apresentou uma sequência de 14 meses consecutivos de redução, agora houve um aumento de 10% da devastação. Ainda assim, a taxa é baixa quando consideramos a série histórica para o junho. Devemos observar os próximos meses, os órgãos responsáveis devem seguir com as ações de combate para garantir o não aumento do desmatamento.”, explica Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.

 

 

Os estados que mais contribuíram para a destruição de floresta em junho de 2024 foram Amazonas (35%), Pará (26%) e Mato Grosso (15%), concentrando juntos 77% do total detectado na Amazônia Legal. Cinco dos dez municípios que mais desmataram estão localizados no Amazonas, e outros três no Pará. 

 

Fonte: O Eco

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Brasil : Construtora compra a “mansão mais cara do Brasil”; veja fotos
Enviado por alexandre em 26/07/2024 00:16:11


A vista de fora do imóvel. Foto: reprodução

A mansão mais cara do Brasil teve sua venda confirmada. A propriedade de 2,5 mil metros quadrados no Leblon, Rio de Janeiro, estava no mercado por R$ 220 milhões. A construtora Mozak adquiriu o imóvel que fica em um terreno de 11 mil metros quadrados há dez dias, segundo a Exame.

No mercado desde 2019, a mansão despertou interesse de diversos compradores, incluindo Neymar, que visitou o local recentemente. A divisão do terreno prevê a criação de 10 a 12 lotes, cada um com imóveis avaliados em R$ 150 mil por metro quadrado, com um valor geral de vendas (VGV) estimado em R$ 500 milhões.

“Nasce no Rio de Janeiro o condomínio mais sofisticado do Brasil. O Jardim Pernambuco, nome da propriedade, é a joia da coroa, o mais seguro e exclusivo, um privilégio gigantesco morar na Zona Sul em uma casa”, destacou Paulo Cézar Ximenes, diretor da Sergio Castro Ouro em entrevista ao Globo. A mansão, construída pela família Amaral, ex-proprietária da rede de supermercados Disco, ocupa apenas 22% do terreno e poderá ser mantida ou substituída, dependendo do interesse dos novos proprietários.

Com arquitetura em estilo inglês, a mansão, construída em 1986, possui seis suítes, 18 banheiros, 15 vagas de garagem, salas de estar e jantar, estúdio de música, biblioteca, sauna, área de lazer com churrasqueira e piscina semiolímpica. Para a manutenção, conta com um sistema europeu de aspiração de pó fixado ao rodapé, facilitando a limpeza dos 4 mil metros quadrados de área construída. Veja fotos: 

A sala de jantar. Foto: reprodução
A biblioteca da casa. Foto: reprodução
A sala de reunião. Foto: reprodução
Um dos banheiros da casa. Foto: reprodução
Chegamos ao Blue Sky, clique neste link

Brasil : É golpe: site falso do Prouni ameaça estudantes e cria boletos fake
Enviado por alexandre em 25/07/2024 09:38:46

Estudantes são ameaçados com eliminação do Enem e forçados a pagar boleto falso

As inscrições para o segundo semestre de 2024 do Programa Universidade Para Todos (Prouni) começaram nessa terça-feira (23/7) e já surgiram relatos de um site falso na internet imitando os canais oficiais do governo federal para aplicar golpes nos estudantes.

 

No site falso, os golpistas solicitam que os estudantes forneçam seus dados pessoais. Ao final do processo de inscrição, é gerado um boleto para pagamento, acompanhado de uma mensagem ameaçadora.

 

“Atenção! Se você não finalizar até o final, o processo de inscrição e pagamento da tarifa. Você portador(a) do cpf: xxx.xxx.xxx-xx será automaticamente eliminado desta edição do enem e de futuras edições!”.

 

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O site fake ainda é patrocinado no Google, o que aumenta a visibilidade e a possibilidade de enganar mais vítimas.

 

É importante ressaltar que as inscrições para o Prouni 2/2024 podem ser feitas até às 23h59 (horário de Brasília) do dia 26 de julho, exclusivamente através do site oficial do programa.

 

Para participar, o estudante precisa ter realizado qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2022 e não há taxa de inscrição.

 


 

O Metrópoles entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC) para obter esclarecimentos sobre as medidas que serão tomadas em relação a essa situação, mas não obteve resposta até o momento da publicação desta reportagem. A matéria será atualizada assim que houver um posicionamento oficial da pasta.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Mata Atlântica: árvores estão migrando em busca de clima mais favorável
Enviado por alexandre em 25/07/2024 09:26:52

Cientistas revelam como as mudanças climáticas afetam uma das maiores biodiversidades do planeta

As árvores da Mata Atlântica brasileira estão migrando em busca de temperaturas mais favoráveis para escapar do aumento do calor causado pelas mudanças climáticas, revela um estudo publicado no Journal of Vegetation Science. À medida que o planeta aquece, as espécies que prosperam em condições mais frias podem morrer, alertam os pesquisadores.

 

"Espécies de altitudes mais elevadas são geralmente mais sensíveis à temperatura e aquelas que precisam de frio têm maior probabilidade de perder na competição sob temperaturas mais altas para as que preferem temperaturas mais quentes", explica Sandra Müller, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e autora sênior do estudo. No artigo, os cientistas revelam como as mudanças climáticas afetam uma das maiores biodiversidades do planeta.

 

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Segundo Rodrigo Bergamin, autor principal do artigo e pesquisador da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, o estudo revelou que diferentes espécies se movem em direções distintas. "Nas florestas mais baixas, as árvores se movem para baixo com mais frequência do que para cima, provavelmente devido a fatores além da temperatura, como a competição entre espécies. No entanto, na parte mais elevada do bioma, a maioria das árvores se desloca, enquanto a temperatura aumenta. "Isso pode significar que as espécies que necessitam de temperaturas mais frias correm o risco de desaparecer à medida que o mundo continua a aquecer."

 


 

Os pesquisadores estudaram 627 espécies de árvores em 96 locais diferentes da Mata Atlântica para calcular os escores de temperatura comunitária (CTS) - um meio de compreender os padrões climáticos em toda a floresta. O bioma se estende desde o Rio Grande do Norte, no Nordeste, até o Rio Grande do Sul, no outro extremo e é conhecido com um dos mais ricos do mundo.

 

Fonte: Correio Braziliense

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Brasil : Potássio, cal, fósforo: minerais para uso agrícola já podem ser encontrados na Amazônia
Enviado por alexandre em 25/07/2024 09:22:15

A  expansão contínua das fazendas industriais brasileiras criou um mercado robusto para as matérias-primas minerais usadas na fabricação de fertilizantes químicos. Historicamente, a demanda era atendida em grande parte por importações, mas uma combinação de custos e considerações geopolíticas motivou o agronegócio e o governo a investir na produção doméstica de fertilizantes.

A maior parte desse investimento será feita em minas e fábricas em outras partes do Brasil; no entanto, a Amazônia brasileira tem recursos minerais que são competitivos em termos de custo e estrategicamente vitais. Os países andinos também dependem de importações e, embora haja interesse por parte do Peru em aumentar as fontes domésticas, as matérias-primas de fertilizantes não seriam de origem amazônica.

As Guianas não têm uma economia agrícola suficiente para justificar o investimento em fábricas de fertilizantes, nem, aparentemente, reservas minerais suficientes para criar um setor de exportação.
Potássio: Um novo recurso mineral no coração da Amazônia

O Brasil é o maior importador individual de fertilizantes potássicos do mundo e depende quase que totalmente (95%) das importações de três países: Canadá, Belarus e Rússia. A cadeia de suprimento de fertilizantes está prestes a passar por uma mudança radical, no entanto, devido a um esforço contínuo para desenvolver uma reserva de potássio de classe mundial localizada diretamente sob a planície de inundação do Rio Amazonas.

O potássio foi descoberto por geólogos da Petrobras quando eles exploravam petróleo nas bacias do Amazonas e do Solimões na década de 1980. O depósito consiste em uma faixa de rocha sedimentar de 400 quilômetros de extensão, com espessura de um a quatro metros, enterrada de 650 a 900 metros abaixo da superfície da planície de inundação amazônica. O corpo do minério é um mineral de sal e argila, conhecido como silvinita, que está localizado no estrato de Nova Olinda, formado durante a Era Cretácea, há cerca de 100 milhões de anos.

Trata-se essencialmente de uma camada de sal que se formou em um habitat marinho de águas rasas localizado em um estuário do rio Proto-Amazonas durante um período com forte clima evaporativo. Estima-se que o depósito contenha pelo menos 250 milhões de toneladas de minério com um grau de pureza médio de 31,5% de cloreto de potássio (KCl).

Os recursos estão sendo desenvolvidos por uma subsidiária de um banco comercial canadense, Forbes&Manhattan, especializado em empreendimentos de mineração greenfield. A empresa, Brazil Potash, adquiriu os direitos minerais em 2010 e, desde então, documentou as dimensões do recurso mineral, além de realizar estudos de viabilidade e ambientais.

A proposta do projeto se baseia em uma mina subterrânea que empregará métodos convencionais de câmaras e pilares para extrair cerca de 8,5 milhões de toneladas de minério por ano. O minério extraído será concentrado em uma instalação de processamento adjacente de “lixiviação a quente” para produzir 2,5 milhões de toneladas de potássio comercial, cerca de trinta por cento do consumo doméstico projetado.

O principal mercado comercial serão as fazendas industriais do Mato Grosso e o potássio será enviado pela hidrovia do Madeira até Porto Velho e pela rodovia BR-364. A mina está localizada a montante dos terminais de grãos de Itacoatiara e Santarém, o que permitirá que as empresas de agronegócio utilizem as barcaças de grãos e os caminhões vazios que retornam às áreas agrícolas.

A mina está programada para iniciar suas operações em 2023, com uma vida útil estimada em 34 anos; os desenvolvedores estão confiantes de que recursos adicionais serão identificados e desenvolvidos no médio prazo. O investimento total está estimado em US$ 2,1 bilhões, com receita bruta estimada em cerca de US$ 1,4 bilhão por ano.
Foto: Reprodução / Mongabay/brazilpotash.com.

Em junho de 2022, os investidores alocaram US$ 100 milhões para o desenvolvimento do projeto. A empresa estima uma economia de custos de aproximadamente US$ 80 por tonelada, cerca de 15% do custo total do potássio enviado do Canadá, o que se traduz em uma economia de US$ 200 milhões a US$ 300 milhões por ano para os agricultores do Mato Grosso.

Supostamente, os desenvolvedores do projeto estão aderindo aos Princípios do Equador e reciclarão a água para evitar a descarga de águas residuais das instalações de processamento e devolvendo todos os resíduos de rocha aos poços e galerias abandonados da mina. De acordo com a empresa, a mina proposta gerará 2.600 empregos diretos durante a fase de construção e 1.300 empregos diretos durante a fase operacional.

Os ambientalistas se opõem à mina devido aos seus impactos negativos sobre as florestas de várzea sazonalmente inundadas e sobre os habitats de remanso que caracterizam a planície de inundação amazônica. A oposição dos líderes indígenas baseia-se em reivindicações antigas e não atendidas do povo Mura por territórios adicionais, embora a mina proposta não esteja dentro ou abaixo de uma Terra Indígena (TI) legalmente constituída. No entanto, como uma de suas reservas é adjacente à mina proposta, sua aprovação ainda é necessária de acordo com as condições do CLPI consagradas na legislação brasileira.

A mina tem o apoio esmagador dos governos local, estadual e federal, bem como do setor de agronegócios, que afirmam que a mina pode ser desenvolvida com salvaguardas para minimizar e compensar quaisquer impactos indesejados, ao mesmo tempo em que compensa de forma justa as comunidades indígenas por quaisquer impactos negativos..
Fósforo

Ao contrário do potássio, o Brasil é quase autossuficiente na produção de fosfato de rocha (P2O5); oito empresas operam minas em sete estados para atender a cerca de 80% do consumo nacional. A maior parte da produção é realizada em Minas Gerais (70%), mas duas empresas (Itafos Inc e Rialma Fertilizantes) abriram minas em Tocantins, e uma terceira está planejada para abrir no sudeste do Pará.

Em 2022, havia 938 concessões que identificavam o fosfato como o mineral-alvo na Amazônia Legal. No entanto, apenas oito haviam sido aprovadas para exploração, todas elas pertencentes às duas empresas mencionadas anteriormente.
Cal agrícola

O calcário, a dolomita e o gesso são as principais fontes de cal agrícola, que geralmente não é considerado um fertilizante, mas um corretivo do solo que resolve as restrições químicas e físicas comuns a muitos solos tropicais. O componente ativo é o carbonato de cálcio (CaCO2), que é essencialmente uma rocha pulverizada extraída de formações sedimentares ricas em cálcio.

O carbonato de cálcio age alterando o pH do solo de ácido para levemente alcalino, o que elimina a toxicidade do alumínio e facilita a absorção de três macronutrientes essenciais (nitrogênio, fósforo e potássio: NPK), bem como da maioria dos principais micronutrientes.

A mudança na química do solo também transforma a biota do solo, levando a um aumento da matéria orgânica do solo e a uma melhoria na capacidade de retenção de água a médio prazo.

Tanto o bioma do Cerrado quanto o da Amazônia são caracterizados por solos ácidos, e comumente se presumia que as culturas industriais não poderiam ser cultivadas na Amazônia brasileira.

No entanto, a partir da década de 1980, os pesquisadores de solo da EMBRAPA demonstraram que a aplicação de grandes quantidades de calcário agrícola reduziria a sua acidez e transformaria esses solos anteriormente inférteis em paisagens agrícolas altamente produtivas. No final da década de 1990, entre quatorze e dezesseis milhões de toneladas de calcário estavam sendo espalhadas nos campos brasileiros a cada ano, à medida que o cultivo em larga escala de soja, milho, algodão e outras culturas industriais em linha passou a dominar a economia rural do Mato Grosso.

As terras mais procuradas eram os planaltos do bioma Cerrado, que tinham solos friáveis, profundos e bem drenados; no entanto, os agricultores industriais logo expandiram suas operações para áreas dominadas por florestas úmidas.

A expansão da agricultura industrial motivou muitos proprietários de terras a converter suas pastagens cultivadas em lavouras em linha ou a alugar suas propriedades para agricultores industriais em empreendimentos conjuntos que teriam início com a aplicação de calcário agrícola.

Os benefícios do manejo do solo agora estão motivando os fazendeiros a restaurar pastagens degradadas como parte de um modelo de negócios de rotação de gado e plantações que se expandiu para o Pará e Rondônia.

A recomendação da EMBRAPA exige uma aplicação inicial de cinco a nove toneladas de calcário agrícola por hectare. No entanto, o alto índice pluviométrico acabará por lavar a alcalinidade do perfil do solo e, a menos que haja uma aplicação periódica de carbonato de cálcio, os solos perderão gradualmente sua capacidade produtiva.

Consequentemente, há uma demanda constante e crescente por calcário. Aproximadamente trinta milhões de toneladas foram usadas em 2019 pela agroindústria em Mato Grosso. Grande parte do calcário agrícola usado no estado é extraído em estados limítrofes, mas o custo do transporte motivou os produtores a buscar suprimentos mais próximos de casa.

Em 2022, havia 24 pedreiras ativas de calcário, dolomita e gesso onde a rocha é extraída e pulverizada para uso imediato, sem nenhum processo de concentração industrial. Algumas pedreiras de calcário estão em operação há várias décadas como fonte de matéria-prima para o cimento Portland, mas a maioria foi aberta recentemente para atender às necessidades das fazendas industriais do país.

Em 2022, havia 1.800 concessões de mineração que listaram calcário, dolomita ou gipsita como mineral alvo; dessas, 222 receberam licença para operar.

“Uma tempestade perfeita na Amazônia” é um livro de Timothy Killeen que contém as opiniões e análises do autor. A segunda edição foi publicada pela editora britânica The White Horse em 2021, sob os termos de uma licença Creative Commons (licença CC BY 4.0).

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Mongabay, com análise de Timothy J. Killeen e tradução de Lisete Correa ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/amazonia/potassio-cal-fosforo-minerais-para-uso-agricola-ja-podem-ser-encontrados-na-amazonia/

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