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Medicina : Especialistas orientam sobre cuidados com o excesso de cera no ouvido
Enviado por alexandre em 22/08/2023 00:30:10


Foto: Divulgação

Profissionais da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia explicam possíveis causas do problema e alertam para que os procedimentos sejam feitos por médicos

Todo mundo tem cera nos ouvidos, mas para algumas pessoas o acúmulo pode ser excessivo, e o organismo pode não ser capaz de eliminá-la. Também conhecida como cerume, essa substância é produzida naturalmente e tem como função proteger a pele do canal auditivo, que é bastante fina e frágil.

 

O entupimento do canal auditivo por excesso de cera é frequentemente desencadeado pelo uso inadequado de hastes de algodão ou outros objetos - como grampos - na tentativa de limpar os ouvidos, mas essa prática empurra a cera ainda mais para dentro, em vez de removê-la.

 

De acordo com a Dra. Clarissa Castagno, especialista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), outro fator de risco para o acúmulo de cerume é a idade do paciente.

 

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“Ocorrem mudanças na composição do cerume produzido pelas glândulas ceruminosas nos ouvidos das pessoas de maior idade, que tendem a tornar a cera mais rígida e menos lubrificada. Além disso, a pele que reveste o canal auditivo também sofre alterações e isso contribui para uma redução na capacidade natural do ouvido de expulsar a cera de forma eficiente”, informa a otorrinolaringologista.

 

Indivíduos que apresentam pequenas alterações na anatomia do ouvido, mesmo que desde o nascimento, podem ter um canal auditivo externo mais estreito ou ter uma produção aumentada de cerume, o que aumenta também a propensão de acúmulo. Da mesma forma que as hastes flexíveis de algodão, o uso de fones de ouvido de inserção ou protetores auditivos que penetram na parte interna do conduto auditivo podem colaborar para o acúmulo da cera.

 

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Otologia, Dr. Arthur Menino Castilho, as células vão se renovando sempre de dentro para fora, o que faz com que a cera seja naturalmente e continuamente empurrada para fora do ouvido. “Muitas pessoas interpretam a presença de pequenos fragmentos de cera ao redor da abertura do ouvido como um sinal de acúmulo. Entretanto, na realidade, isso é um indício de que o ouvido está funcionando adequadamente, eliminando porções de cera antiga de forma natural”, completa.

 

 

SINTOMAS DE DESCONFORTO

 

O acúmulo de cera no ouvido ocorre quando ela fica presa, obstruindo o canal auditivo. Nessa situação, diversos sintomas podem surgir, como sensação de perda auditiva ou de ouvido tapado, zumbido, coceira, tontura e dor de cabeça.

 

“É importante a busca por um médico otorrinolaringologista aos primeiros sinais indicados, porque a sensação de plenitude auricular (ouvido tapado) pode não ter como causa esse acúmulo de cerume, então, é necessário o diagnóstico desta sensação de entupimento. A partir disso, sua remoção é necessária, pois, além do desconforto, há redução da audição”, alerta o médico.

 

 

TRATAMENTO

 

A escolha do tratamento adequado dependerá do quanto a cera está petrificada e da situação específica de cada paciente. Existem basicamente três modos para se remover o excesso de cera dos ouvidos:

 

? Uso de ceruminolíticos: são gotas aplicadas nos ouvidos com o objetivo de amolecer a cera, facilitando a sua limpeza pelo médico. “Essas substâncias não removem o cerume, apenas o deixa mais fluido. Se a lavagem não for feita logo em seguida à sua utilização, o cerume endurece novamente e, desta vez, se moldando ao conduto e piorando a sensação de ouvido tapado”, explica a médica otorrinolaringologista Edimara Ísola, membro da ABORL-CCF.

? Irrigação: o procedimento é geralmente feito com um jato produzido por uma seringa de água morna no ouvido, ajudando a remover a cera compactada. Para a limpeza bem-sucedida, a corrente de água deve fluir por trás do cerume obstrutor para movimentá-lo, primeiramente no sentido lateral e, em seguida, para fora do canal.

?Remoção mecânica: o médico, com equipamentos especiais, consegue visualizar diretamente o interior do ouvido, podendo remover facilmente o excesso de cera impactada com a ajuda de instrumentos adequados.

 

No Brasil, a prática da Medicina é regulamentada pela Lei nº 3.268/1957, que diz que apenas médicos devidamente habilitados e registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM) têm autoridade legal para realizar procedimentos médicos, incluindo a lavagem do ouvido.

 

Segundo a Dra. Edimara, caso esse procedimento seja feito por outro tipo de profissional, os riscos de complicações aumentam. “É possível que aconteça a irritação ou lesão do canal auditivo e o deslocamento ou impactação da cera, empurrando o cerume mais profundamente, o que causaria mais dores, desconforto ou risco de infecção. Lembrando que o diagnóstico da causa da sensação de plenitude auricular, das condições da orelha e do conduto auditivo externo (presença de perfuração timpânica, por exemplo) será determinante na escolha do procedimento”, destaca a médica.

 

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Outro alerta é sobre o uso de produtos, como o cone chinês ou cone hindu. A especialista reforça que há perigo de lesões, como queimaduras, bloqueio do canal auditivo e ruptura do tímpano. “O ouvido é um órgão sensível e delicado e a ocorrência de lesões pode afetar a audição, até mesmo de forma definitiva. Por isso, é essencial buscar atendimento de um otorrinolaringologista”, finaliza a especialista.

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Medicina : Vitamina D para combater a gripe
Enviado por alexandre em 09/04/2016 00:07:28

Vitamina D para combater a gripe


Você que vive gripado, com infecções respiratórias, nariz constipado, com os filhos tendo gripe atrás de gripe... Ou Você que está cogitando tomar vacina para gripe, triunfo da Indústria Farmacêutica para ganhar dinheiro às custas da sua saúde, muito dinheiro para resultados devastadores no corpo humano: saiba que o seu corpo (ou de seus filhos) tem todos os elementos necessários para combater qualquer gripe ou bactéria que o invada, basta ativar os mecanismos corretos. E mais uma vez, a subestimada Vitamina D, que na realidade é um hormônio, é a substância que faz com que o nosso organismo produza o principal e mais potente antibiótico - a catelicidina - capaz de combater não somente vírus, como os da gripe, como diversas outras infecções causadas por fungos e bactérias (como: infecções entéricas e das vias respiratórias superiores, pneumonia, otite média, infecções por Clostridium, vaginoses, infecções do trato urinário, sepse, gripe, dengue, hepatite B, hepatite C e infecções por HIV.) A diminuição do uso de antibióticos em pessoas que mantém seus níveis de vitamina D acima de 50 são de no mínimo 63%! E a cada 2 dias de uso de um antibiótico, o corpo humano leva 1,5 ano para refazer a sua flora bacteriana essencial à nossa saúde tamanho é o impacto negativo dessas substâncias dentro de nós. Suplementar Vitamina D em altas doses não somente é algo fisiológico para o corpo, como extremamente barato (fornecido até por posto de saúde se o médico prescrever) e vantajoso.

Medicina : Associada a adultos, pedra nos rins também atinge crianças
Enviado por alexandre em 28/03/2016 22:01:37

Associada a adultos, pedra nos rins também atinge crianças


Pedras nos rins causam não apenas um desconforto, mas uma dor quase insuportável. Muitos adultos que tiveram a doença comentam que essa é uma das piores dores que existem. Agora, imagina uma criança passar por isso?! Pois é, por isso precisamos estar atentos e saber a melhor forma de tratar. Assim como o adulto, a criança tem a cólica renal como sintoma da doença. Porém, por ser pequena, ela não sabe descrever bem o que sente. “Em geral, elas sentem muita dor abdominal, às vezes, reflete nas costas, e também pode haver sangue na urina. Em alguns casos, pode até ter sintomas que são confundidos com infecção urinaria”, afirma a pediatra especializada em nefrologia Flávia Nassif, mãe de Lara e Luisa. Dos casos de pedra nos rins na infância, 20% costumam estar relacionados a um problema genético.

Então se os pais já tiveram o problema, a atenção deve ser maior. “Normalmente, não é necessário fazer cirurgia para a retirada dos cálculos, apenas a implosão da pedra com o laser”, explica Alex Meller, urologista da UNIFESP e da Sociedade Brasileira de Nefrologia, pai de Alice. As crianças têm uma facilidade de eliminar a pedra, porque o canal por onde ela sai é mais maleável. As crises de dor, geralmente são acompanhadas de vômito, devido à intensidade do incômodo. “Quando o problema é genético, um monitoramento deve ser feito a cada seis meses, porque as pedras se formam rapidamente. Já quando este não é o caso, o monitoramento a princípio deve ser feito entre três e seis meses; podendo mudar para um ano se não houver o aparecimento de cálculos”, diz Alex Meller. Existem algumas coisas que você pode fazer para evitar o aparecimento de pedras nos rins, como diminuir a ingestão de sódio, beber muito líquido e praticar atividade física, conforme explica Flávia Nassif.

Medicina : Consumo de cafeína pode aumentar risco de aborto involuntário, diz estudo
Enviado por alexandre em 26/03/2016 13:22:54

Consumo de cafeína pode aumentar risco de aborto involuntário, diz estudo


As mulheres correm maior risco de aborto involuntário quando elas ou seus companheiros consomem mais de duas bebidas com cafeína por dia semanas antes à concepção, informou um novo estudo divulgado nos EUA. Segundo o estudo publicado na noite de quinta-feira (24) no site da revista "Fertility and Sterility", as mulheres que bebem mais de duas bebidas com cafeína por dia durante as primeiras sete semanas de gravidez também são mais propensas a sofrer um aborto involuntário.

No entanto, as taxas de aborto involuntário se reduzem para as mulheres que tomam multivitamínicos diários antes e depois da concepção. O estudo, feito por pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) e pela Universidade Estatal de Ohio, se baseou em dados da Pesquisa Longitudinal da Fertilidade e do Meio Ambiente (LIFE, em inglês). Relação de fertilidade e estilo de vida Essa pesquisa acompanhou 501 casais nos estados de Michigan e Texas, de 2005 a 2009, examinando a relação entre a fertilidade, o estilo de vida e a exposição a produtos químicos no meio ambiente.

O estudo comparou o consumo de cigarro, bebidas com cafeína e de multivitamínicos entre 344 casos nos quais a mulher estava grávida. Das gestações, 98 -ou seja, 28%- terminou em aborto involuntário. As conclusões dos pesquisadores se basearam em um conceito estatístico chamado índice de risco, que estima a probabilidade de um resultado em particular durante o período de estudo. "Nossos resultados também indicam que o integrante masculino (do casal) também tem importância", disse a autora principal do estudo, Germaine Buck Louis, diretora da Division of Intramural Population Health Research no NIH. "O consumo de bebidas com cafeína antes da concepção é nos tão fortemente associado com a perda da gravidez nos homens tanto como nas mulheres", afirmou.

Medicina : Diagnóstico de zika ainda é limitado e novo teste é urgente, diz especialista
Enviado por alexandre em 26/03/2016 13:19:51

Diagnóstico de zika ainda é limitado e novo teste é urgente, diz especialista


O diagnóstico de zika ainda é muito limitado devido à ausência de métodos padronizados, afirmou o pesquisador Pedro da Costa Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas, do Pará, em simpósio sobre o vírus no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. Testes de biologia molecular (PCR), capazes de detectar o vírus só até cinco dias depois do início dos sintomas, já estão disponíveis em alguns laboratórios públicos de referência, o Ministério da Saúde anunciou que vai comprar 500 mil testes do tipo até o fim do ano, e também em privados. Já os testes sorológicos, capazes de detectar a infecção depois de o vírus já ter sido eliminado do organismo, ainda são feitos somente de forma artesanal em instituições de pesquisa e oferecidos por alguns laboratórios privados. Limitações dos testes sorológicos : O problema, segundo Vasconcelos, é que os exames sorológicos desenvolvidos até o momento por empresas privadas têm limitações de sensibilidade e especificidade. A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) já registrou três testes do tipo, dois produzidos pela empresa alemã Euroimmun e um pela canadense Biocan Diagnostic Inc. “A Anvisa liberou para uso, mas não avaliou a sensibilidade e nem a especificidade desses testes. Mas eu vi que o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) avaliou e me foi informado em uma reunião da OMS (Organização Mundial da Saúde) que os índices de sensibilidade e especificidade foram muito baixos nesses kits”, diz Vasconcelos. (Bem Estar)

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