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Ciência & Tecnologia : 'Selva': aplicativo monitora queimadas e índice de qualidade do ar na região amazônica
Enviado por alexandre em 29/09/2023 10:15:03


Em resposta aos desafios ambientais enfrentados na região amazônica e com o objetivo de fornecer dados para gestores públicos, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lançou o aplicativo do sistema de monitoramento 'Selva', uma plataforma on-line que mede, em tempo real, queimadas e a qualidade do ar. O sistema já está disponível para download em dispositivos Android, por meio da Play Store.

Foto: Daniel Brito/UEA

O 'Selva' é uma ferramenta abrangente que monitora diversas variáveis ambientais, incluindo, também, chuvas e descargas elétricas em tempo real. O sistema é desenvolvido pela UEA, por meio do Programa de Educação Ambiental sobre Poluição do Ar (EducAIR), com o apoio do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea) e da Fundação Cuomo.

Uma das principais funcionalidades é o monitoramento de queimadas, que se tornaram uma preocupação constante na Amazônia. A plataforma fornece informações precisas sobre a localização e a intensidade das queimadas, permitindo uma resposta mais eficaz das autoridades e ajudando a proteger a saúde da população.

Ao monitorar a qualidade do ar, o 'Selva' oferece aos cidadãos informações vitais sobre a poluição atmosférica em suas áreas. A plataforma utiliza um sistema de cores intuitivo para indicar os níveis de qualidade do ar, tornando as informações acessíveis a todos. O sistema conta com sensores de baixo custo. Os cidadãos podem se cadastrar no aplicativo, selecionar seu município e começar a receber notificações sobre a qualidade do ar em sua região.

Foto: Daniel Brito/UEA

Combate a crimes ambientais 

Para o reitor da UEA, André Zogahib, é de grande importância a colaboração entre a universidade, o governo e o Ministério Público para o sucesso do projeto. O professor Rodrigo Souza, responsável pelo desenvolvimento da plataforma, explicou sobre os benefícios do aplicativo. 

"A nossa intenção é proporcionar informações tanto para a população quanto para o governo. O Selva não apenas oferece dados em tempo real, mas também ajuda a combater crimes ambientais, fornecendo evidências técnicas para responsabilização",

declarou.

O promotor de justiça Francisco de Assis, representante do Ministério Público do Estado do Amazonas, destacou a participação do MP nessa iniciativa da UEA: "Temos realizado a destinação de algumas sanções e acordos judiciais e extrajudiciais para poder fornecer contribuições a serem utilizadas no projeto. A intenção é expandir essa rede, inclusive nas comarcas do interior, onde o Ministério Público possui sedes próprias e condições de instalação". 

 

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Ciência & Tecnologia : Povos tradicionais buscam visibilidade por meio da utilização de um aplicativo que mapeia seus territórios
Enviado por alexandre em 26/09/2023 10:17:10


O avanço do agronegócio, da mineração e de outros empreendimentos sobre terras originalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais têm levado esses grupos a procurarem visibilidade para evitar a desintegração dos seus territórios.

Nesse contexto, 255 povos e comunidades tradicionais que somam mais de 24 mil famílias ingressaram no projeto Tô no Mapa criado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN) em parceria com a Rede Cerrado e o Instituto Cerrados.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
A maioria dos povos que "entraram no mapa" são do Maranhão, que registrou 127 povos tradicionais, seguido por Minas Gerais (47), Mato Grosso do Sul (22), Bahia (22), Goiás (14) e Tocantins (12).

A iniciativa permite às comunidades tradicionais, por decisão coletiva registrada em ata por meio de assembleia, ingressarem em um aplicativo, que os localiza no mapa. Por questão de segurança, algumas comunidades decidiram não divulgar todos os dados. O projeto ainda firmou parceria com o Ministério Público Federal (MPF), que desenvolve uma plataforma digital semelhante.

Pressionadas pelo avanço da soja no município de Formosa de Rio Preto (BA), as comunidades de geraizeiros de Mato Grosso e de São Marcelo também se cadastraram na plataforma. Os geraizeiros são povos tradicionais que associam agricultura, criação de animais e coleta de frutos nativos. 

"Estamos invisibilizados no mapa. A gente se reconheceu e fez o mapeamento por conta própria, mas pelo Poder Público nada ainda. Com essa iniciativa pode ser que venham políticas públicas para os geraizeiros"

afirmou Pádila Ferreira Lemos, de 26 anos, moradora da comunidade de Mato Grosso
Ela conta que estão perdendo territórios para a soja e vivem em atrito com fazendeiros da região. "O pessoal vem sendo atacado e encurralado. As benfeitorias feitas pela comunidade são derrubadas pelo invasor. Além disso, construíram uma guarita na entrada do território impedindo o direito de ir e vir das pessoas", denunciou.

Os povos e comunidades tradicionais são grupos com organização própria que fazem um uso coletivo da terra por meio de conhecimentos e técnicas transmitidas pela tradição, segundo definiu o Decreto 6.040, de 2007, que criou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.

Invisíveis 

Inicialmente, os pesquisadores do Tô no Mapa identificaram 667 povos e comunidades tradicionais registrados em órgãos oficiais do Estado. Porém, após consultarem movimentos sociais locais, sindicatos e realizarem oficinais em diversos estados, o número de povos saltou para 2.398 espalhados pelo país.

Pábila Ferreira é moradora da comunidade de Mato Grosso - Foto: Tobias/Acervo Pessoal/Divulgação

"Nessas atividades do Tô no Mapa conseguimos identificar muito mais comunidades, mostrando que os dados do governo são defasados"

afirmou Abner Mares Costa, da organização não governamental (ONG) 

 A coordenadora do Tô no Mapa e pesquisadora do Ipam Isabel Castro explicou que o objetivo principal é tirar esses povos "da invisibilidade e da vulnerabilidade que estão vivendo diante da expansão de empreendimentos e do agronegócio. Além disso, serve para ajudar eles a buscarem a garantia do território em que já vivem e que agora estão ameaçados".

Meio ambiente 

A iniciativa também pretende fortalecer a proteção ao Meio Ambiente, em especial, do bioma Cerrado, que tem registrado altos índices de desmatamento. Origem de oito das 12 principais bacias hidrográficas do país, o Cerrado é considerado o "berço das águas" com o desmatamento ameaçando a segurança hídrica do Brasil.
O agricultor Elder Moreira Barreto, da comunidade de Fecho de Clemente, do município de Correntina, na Bahia - Foto:Tobias/Acervo Pessoal/Divulgação

Insegurança jurídica 

Diferentemente dos povos indígenas e dos quilombolas, os povos e comunidades tradicionais não contam com uma legislação estruturada para regular a posse dos seus territórios.

Além do Decreto 6.040/07, que garante "aos povos e comunidades tradicionais seus territórios, e o acesso aos recursos naturais que tradicionalmente utilizam para sua reprodução física, cultural e econômica", há também a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assinada pelo Brasil, que reconhece o direito desses povos ao território, além de exigir que eles sejam consultados antes de qualquer empreendimento que afetem suas áreas.

Apesar desse respaldo legal, o defensor público federal Célio Alexandre John, coordenador do grupo de trabalho de comunidades tradicionais da Defensoria Pública da União (DPU), considera que faltam normas mais detalhadas para fazer valer esses direitos. 

"Não existe meio jurídico para delimitação do território desses povos. Há uma insegurança jurídica. Além do Decreto (6.040/07), não tem sequer uma portaria que diga os procedimentos para essa delimitação do território. Para os indígenas e quilombolas, que há esse procedimento legal, já é bem difícil regularizar o território"

afirmou Célio

* Com informações da Agência Brasil 

Ciência & Tecnologia : Humanos já ultrapassaram 6 dos 9 limites que mantêm a terra habitável, diz estudo
Enviado por alexandre em 23/09/2023 11:10:22

Foto: Reprodução

Os humanos estão ameaçando a saúde do mundo mais do que nunca.

 

Segundo novo estudo, publicado na revista Science Advances, as atividades humanas fizeram com que a Terra ultrapassasse seis dos nove limites necessários para manter o planeta saudável — o que está empurrando o meio ambiente "para fora do espaço operacional seguro para a humanidade".

 

Conforme o artigo, a capacidade do nosso mundo em sustentar a sociedade humana depende absolutamente de nove "fronteiras planetárias" primárias, que são indicadores-chave da sua saúde.

 

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SINAL DE ALERTA LIGADO 

 

(Fonte: Getty Images)

 

Conforme os pesquisadores explicam, os seis limites ultrapassados pelos humanos até agora foram: alterações climáticas, integridade da biosfera, disponibilidade de água doce, utilização do solo, poluição de nutrientes e novas entidades — a poluição provocada pelo homem, como microplásticos e resíduos radioativos.

 

Apenas as categorias de acidificação dos oceanos, poluição atmosférica e destruição da camada de ozônio permanecem dentro das restrições impostas. Esses limites não são "pontos de quebra" dos quais é impossível retornar, mas oferecem uma nova visão sobre como estamos lidando com o ambiente e sinalizam o impacto dos seres humanos no mundo.

 

"Cruzar seis dos nove limites não é garantia de desastre. É um alerta; é como sua pressão arterial. Se a sua pressão arterial estiver [elevada], isso não significa necessariamente que você terá um ataque cardíaco. Mas isso indica que o risco é muito alto", destacou Katherine Richardson, principal autora do estudo e cientista de sistemas terrestres na Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

 

PREVISÕES PARA FUTURO 

 

(Fonte: Getty Images)

Fotos:Reprodução

 

A investigação foi baseada em outros 2 mil estudos que falam sobre a saúde da Terra. Na visão dos pesquisadores, o mais preocupante até agora é que todas as quatro fronteiras biológicas, que abrangem os seres vivos, já estão nos níveis mais perigosos já vistos ou perto deles.

 

O estudo também enfatiza que esses nove fatores estão profundamente interligados. Nas simulações feitas em laboratório, minar um fator como o clima também colaborou para prejudicar todos os outros, como a biodiversidade. No entanto, o fortalecimento de apenas um dos tópicos também ajudou todos os outros.

 

Por exemplo, limpar a terra e devolver as florestas aos níveis do final do século XX já armazenaria mais dióxido de carbono, que provoca o aquecimento do planeta, ajudando a enfrentar as alterações climáticas. Os cientistas definiram pela primeira vez os limites planetários em 2009, época em que três deles já tinham sido ultrapassados.

 

A última atualização, feita neste ano, é a primeira a definir limites numéricos para todos os fatores, uma vez que certas métricas eram anteriormente indefinidas.

 


 

Por fim, os pesquisadores concluem que os dados atuais mostram um cenário bastante crítico para o futuro — resultado de anos de descuido com a Terra. Porém, a única solução em busca do sucesso e de nossa sobrevivência é se todos coordenarem ações que visam salvar o meio ambiente. 

 

Fonte:MegaCurioso

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Ciência & Tecnologia : Neuralink, de Elon Musk, recruta voluntários para teste de chip cerebral
Enviado por alexandre em 22/09/2023 10:03:32

Foto: Reprodução

Em comunicado emitido nesta terça-feira (19), empresa disse que o experimento irá avaliar a segurança de seus implantes e de robôs cirúrgicos em pessoas com tetraplegia

A Neuralink, empresa de chips cerebrais de Elon Musk, está recrutando candidatos para seus primeiros testes clínicos em humanos. No anúncio, feito em um comunicado à imprensa na terça-feira (19), a companhia disse que o experimento vai avaliar a segurança de seus implantes e de robôs cirúrgicos em pessoas com tetraplegia devido à lesão medular cervical ou esclerose lateral. Um formulário para inscrições foi liberado pela empresa, que não deu detalhes de quantos participantes serão inscritos.

 

De acordo com a Neuralink, o experimento, batizado de PRIME (abreviação de Precise Robotically Implanted Brain-Computer Interface), tem como objetivo inicial permitir que pessoas com paralisia controlem um cursor ou teclado de computador usando apenas seus pensamentos. A aprovação para a realização do estudo clínico em seres humanos foi concedida em maio pela Food and Drugs Administration (FDA), órgão regulatório de saúde dos Estados Unidos.

 

Durante o experimento, um protótipo do implante N1 será introduzido cirurgicamente pelo robô R1 em uma área do cérebro que controla a intenção do movimento. A partir daí, o chip, composto por fios ultrafinos e flexíveis, irá transmitir os sinais cerebrais captados para um aplicativo capaz de decodificar a intenção de movimento. Os participantes, então, serão solicitados a usar o N1 Implant e o app para controlar um computador e fornecer feedback sobre o sistema.

 

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Apesar de ter anunciado que está recrutando voluntários para o estudo, a Neuralink ainda não estipulou uma data para começar a implantar chips cerebrais em humanos. De acordo com a empresa, o experimento levará seis anos para se concluído. Também será oferecido acompanhamento clínico e reembolso aos voluntários pelas despesas relacionadas.

 

A Neuralink, criada em 2016 por Elon Musk, é uma empresa de neurotecnologia focada no desenvolvimento de interfaces que estabelecem uma conexão direta entre o cérebro humano e os computadores. A ideia por trás do empreendimento é permitir que pessoas possam interagir com a tecnologia de forma mais rápida e eficiente, quase simbiótica.

 


 

Antes de conseguir a aprovação para testar seus dispositivos em humanos, a Neuralink começou a ser investigada por ter cometido violações ao bem-estar de animais durante os experimentos. A equipe da empresa teria reclamado que os testes têm sido realizados de maneira desleixada e às pressas, causando sofrimento e mortes desnecessárias. A denúncia foi protocolada pelo Departamento de Agricultura dos EUA em dezembro do ano passado, por violações às leis que regulam o tratamento de animais em testes realizados por pesquisadores. 

 

Fonte: Tech tudo

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Ciência & Tecnologia : TikTok desafia varejistas on-line e vai oferecer desconto de até 50% em seu novo marketplace
Enviado por alexandre em 18/09/2023 09:57:45

Foto: Reprodução

Rede social começará campanha de promoções no fim de outubro, como um esquenta para o BlackFriday

O TikTok vai começar a oferecer descontos em seu novo marketplace, o 'TikTok Shop'. A campanha terá duração de um mês e deve começar no final de outubro, segundo documentos acessados pela Bloomberg. A rede social quer atrair clientes que viram seu poder de compra ser reduzido pela inflação. Esta é a primeira ofensiva da varejista na guerra de preços entre gigantes do varejo on-line, como Amazon e Walmart.

 

A empresa, de propriedade da ByteDance, com sede em Pequim, realizará sessões de treinamento na próxima semana com comerciantes. A empresa está oferecendo subsídios para descontos de até 50% para atrair a participação dos vendedores no seu programa de Black Friday, que começa dia 27 de outubro e vai até 30 de novembro, de acordo com os documentos. Um porta-voz da TikTok confirmou os planos.

 

A empresa aposta que o movimentado período de férias - quando se prevê que os consumidores norte-americanos gastem até US$ 284 bilhões de dólares, segundo a Deloitte - será um momento chave para se destacar com descontos que obrigam os consumidores a gastar dinheiro no seu novo mercado, que recentemente lançado para usuários dos EUA de seu aplicativo.

 

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O aplicativo, conhecido principalmente por vídeos curtos e virais, tem mais de 150 milhões de usuários ativos mensais nos EUA, segundo informações do TikTok do início deste ano.

 

A rede social lançou seu marketplace nos EUA nesta semana, dando continuidade à expansão de um negócio que é a nova fonte de crescimento de receita mais promissora da empresa. O aplicativo pretende vender US$ 20 bilhões em mercadorias na plataforma globalmente este ano.

 

Alguns comerciantes que foram convidados a testar as vendas aos consumidores norte-americanos no início deste ano dizem que as campanhas de vídeo no TikTok ajudam a impulsionar as vendas no site, mas também em sites concorrentes como Amazon e Walmart, onde os compradores norte-americanos estão mais habituados a fazer compras. Os grandes descontos – financiados pelo TikTok – podem ajudar os compradores norte-americanos a se familiarizarem mais com o gasto de seu dinheiro diretamente por meio do aplicativo.

 

Espera-se que os dias de vendas mais populares, como a Black Friday e a Cyber ????Monday, desempenhem um papel importante nos planos de férias dos consumidores este ano, já que eles foram prejudicados pela inflação e por isso devem ser atraídos pelos descontos, segundo pesquisa da United Parcel Service.

 

VEJA A PROGRAMAÇÃO

 

A TikTok iniciará as vendas da Black Friday às 20h, horário de Nova York, no dia 23 de novembro.


A venda da Cyber ????Monday ocorrerá de 28 a 30 de novembro, de acordo com os documentos.


O aplicativo já vem sendo reconhecido como um lugar com produtos baratos – muitos deles vindos da China. A empresa ofereceu frete grátis e cupons de 20% de desconto aos usuários antes de lançar a aba do marketplace. A guia Loja abre com “Ofertas de hoje”. Usuários selecionados também podem marcar produtos em seus vídeos para torná-los compráveis.

 

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“Existem mais de 200 mil comerciantes verificados nos EUA no TikTok Shop que vendem produtos legítimos – incluindo mais de 150 mil produtos de beleza que foram validados através do nosso processo e representam alguns dos maiores nomes do negócio de beleza”, disse um porta-voz do TikTok na semana passada.

 

Fonte: Revista Quem

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