Ministro de Lula usou R$ 565 mil do fundão de forma irregular
Irregularidades teriam ocorrido em 2022
Juscelino Filho Foto: José Cruz/Agência Brasil
Quando era candidato a deputado federal, na campanha eleitoral de 2022, o atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), usou R$ 565 mil do fundão eleitoral de forma irregular, segundo apontou o Ministério Público Eleitoral do Maranhão. As informações são do site O Antagonista.
Uma manifestação do procurador regional eleitoral Hilton de Melo, em dezembro de 2022, indicou que R$ 385 mil são referentes à contratação de despesas com uma empresa de táxi-aéreo de São Paulo e o custeio de locação de veículos e R$ 180 mil são relacionados ao pagamento de despesas contraídas após as eleições.
As irregularidades constam em um recurso apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contrário à decisão do Tribunal Regional do Maranhão, que considerou regulares as contas de Juscelino.
"Eu sou um sem casa. Um sem palácio", brincou Lula, envolvendo o público
Lula cria o Conselho de Participação Social e o Sistema de Participação Social Interministerial Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a manifestar seu descontentamento por estar morando em um hotel, enquanto o Palácio da Alvorada passa por uma reforma. Ele falou sobre a situação em tom jocoso durante reunião com movimentos sociais no Palácio do Planalto. Na oportunidade, Lula assinou decretos e criou um conselho de participação social.
– Eu quero dizer para vocês que dentre todos vocês, eu sou o cidadão que mais deveria estar reclamando aqui. Aliás, eu nem deveria estar falando aqui no microfone do presidente. Eu deveria estar falando lá naquele microfone do movimento social, para reivindicar do companheiro Rui Costa, nosso ministro-chefe da Casa Civil, a casa para o presidente da República morar. Pois, eu ainda não estou morando numa casa. Eu estou morando no hotel. Eu sou um sem casa. Um sem palácio – brincou o petista.
Apesar de se colocar como desfavorecido pelas circunstâncias, há duas semanas, o jornal Folha de S.Paulo revelou que a hospedagem de Lula e a primeira-dama, Janja, custavam R$ 216,8 mil no hotel da rede Meliá.
– Vocês precisam ajudar a reivindicar o direito de eu morar. Porque já faz mais de 45 dias que eu estou no hotel. E não é brincadeira. Eu, Janja e duas cachorras que estão dentro do hotel à espera que a gente consiga liberar o Palácio da Alvorada, porque o cidadão que estava morando lá me parece que não tinha nenhuma disposição e nenhuma intenção de cuidar daquilo. Nem cama a gente encontrou dentro do Palácio da Alvorada, no quarto que é o quarto presidencial – disparou Lula contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O líder de esquerda sugeriu que os ministros presentes exercessem pressão sobre Rui Costa para antecipar a liberação do Alvorada.
– Eu preciso morar, senão eu vou abandonar minha causa – disse o petista.
O ex-presidente pretende ficar mais tempo nos Estados Unidos
Bolsonaro fala ao povo em live Foto: Reprodução/YouTube
De acordo com o advogado Felipe Alexandre, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, o processo aberto nos Estados Unidos para que o político possa permanecer por mais tempo naquele país pode demorar meses.
O ex-chefe do Executivo viajou para Flórida em 30 de dezembro e seu retorno estava previsto para o final de janeiro, mas os planos mudaram e a defesa de Bolsonaro pediu às autoridades norte-americanas para que ele tenha um novo visto.
– Acho que receberemos uma resposta entre dois a quatro meses, esse é o tempo que vai demorar esse pedido – revelou Alexandre ao UOL.
Apesar da demora, o ex-presidente brasileiro não terá problemas de permanecer no país, pois o início do processo garante a ele a possibilidade de permanecer sem correr riscos de ser deportado.
– Uma vez que a pessoa tem um visto que já foi vencido, mas antes de vencer a pessoa fez o pedido para mudar seu status para um outro visto, a pessoa tem a permissão 100% legal de permanecer aqui tranquilo esperando esse visto – completou o advogado.
O candidato à presidência do Senado, Rogério Marinho (PL-RN) tem demonstrado grande insatisfação com o que chama de “interferência” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na eleição pelo comando da Casa, que ocorrerá nesta quarta-feira (1º).
Pessoas próximas a Marinho informaram que o senador tinha tomado ciência de que Moraes estaria ligando para alguns parlamentares pedindo voto para a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à frente da Casa. Segundo aliados de Marinho, Moraes estaria alegando que Pacheco é figura mais alinhada à democracia.
Se Marinho vencer, é possível que o impeachment do ministro Alexandre de Moraes seja votado no Senado, o que seria motivação suficiente para que o magistrado tenha se colocado como cabo eleitoral de Pacheco.
Ex-primeira-dama esteve em encontro que reuniu a bancada eleita do PL para a nova legislatura do Congresso
Michelle Bolsonaro participa de jantar do PL Foto: Reprodução/Vídeo Redes Sociais
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, promoveu nesta segunda-feira (30) um jantar em Brasília com as bancadas eleitas da sigla no Senado e na Câmara. O encontro de boas-vindas também serviu para mobilizar o apoio do PL à candidatura de Rogério Marinho ao posto de presidente do Senado. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participou do evento.
Na chegada ao local do jantar, Michelle foi questionada por jornalistas sobre quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retornaria ao Brasil. Em reposta, a ex-primeira-dama disse que Bolsonaro está “descansando” e não estabeleceu uma data exata. No último sábado (28), o senador Flávio Bolsonaro (PL) também comentou o assunto e disse não saber quando o pai retornará.
– Não tem previsão. Pode ser amanhã, pode ser daqui uns seis meses, pode não voltar nunca. Não sei – disse Flávio na ocasião.
Após o jantar, Michelle fez questão de reforçar o apoio a Marinho com uma postagem nos stories do Instagram no qual escreveu: “O Senado precisa mudar. Presidente Rogério Marinho”. Ao discursar, Marinho defendeu que sua candidatura é para dar independência ao Senado e ressaltou que “nada é mais importante que a nossa liberdade”.
– A democracia e sua essência só sobrevive no diálogo. Vamos vencer a eleição pelo bem do povo – ressaltou.
Além da presença de Michelle, o jantar também reuniu ex-ministros de Bolsonaro, como João Roma (Cidadania) Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), senador eleito por São Paulo. O ex-secretário de Cultura Mario Frias, eleito deputado federal no mesmo estado, também participou do encontro.
Outros políticos da liderança do PL também estiveram presentes no jantar, como os líderes do PL na Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ) e no Senado Federal, Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A senadora eleita e líder do PP, Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, foi outra integrante da bancada de ex-ministros de Bolsonaro a marcar presença no evento.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, um núcleo de senadores aliados de Bolsonaro se reuniu após o jantar na casa do senador Wilder Morais (PL-GO) para avaliar o cenário da eleição para o comando do Senado e contar os votos que Rogério Marinho possui.