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Mais Notícias : Afaste-se dele, presidente
Enviado por alexandre em 30/11/2015 09:38:05

Afaste-se dele, presidente

Postado por Magno Martins

Vincius Mota - Folha de S.Paulo

O sistema político brasileiro caminha para a ruptura, embora nada indique que ela implicará quebra ou relativização do regime democrático. Depois da explosão, o mais provável é que uma nova maioria se erga dos destroços.

A inércia, o marketing e a contingência produziram um grave descompasso entre a tipologia do governo eleito e a dos remédios exigidos para tocar os assuntos públicos. O Brasil reconduziu um projeto intervencionista e paternalista de centro-esquerda, quando a realidade já requeria uma guinada no sentido oposto.

O acaso também fez coincidir no tempo a afirmação das instituições de controle do abuso de poder. Policiais, procuradores e juízes extraem provas criminais a mancheias com a escavação de camadas geológicas sedimentadas no conúbio entre políticos e empresários, exacerbado pela lógica do nacional-desenvolvimentismo.

O resultado dessa confluência de fatores é que o governo eleito por estreita maioria em outubro de 2014, além de ver-se compelido a contrariar suas promessas e convicções, também agrega ao seu redor os políticos que, um a um, vão caindo na teia de inquéritos e condenações criminais.

Ruíram as sucessivas tentativas de remendar o que nasceu torto. A breve "regência" de Lula da Silva, a sua intrusão mais direta no governo, foi enterrada na semana passada, com as prisões do amigo pecuarista e do líder
no Senado e com uma nova fragilização da justificativa do filho do ex-presidente para o recebimento de R$ 2,5 milhões de um lobista.

Lula, como está claro há vários meses, ocupa-se apenas com salvar a própria pele, o que a esta altura seria uma façanha improvável. Vai levando para a cova e o presídio quem se abraçou a ele.

A presidente Dilma ainda pode escolher o seu destino. O ocaso de braços com o padrinho ou a separação definitiva enquanto ainda há um fio de esperança.


Rede de empresas frauda Minha Casa em 3 estados

Postado por Magno Martins

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União afirmam ter descoberto quatro casos, em três estados diferentes (Rio Grande do Sul, Acre e Minas Gerais), em que um grupo de empresas se unem para driblar concorrências e pagar propina a servidores públicos em licitações do programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Ao todo, mais de 300 ações foram abertas para analisar os atos praticados e suas ramificações.

A Controladoria-Geral de Minas Gerais abriu uma apuração interna para analisar se há responsabilidade de servidores públicos em possíveis irregularidades referentes a licenças concedidas à mineradora Samarco. O processo corre em sigilo.


Há muitos peixes grandes envolvidos na Lava Jato

Postado por Magno Martins às 21:00

Até o momento, o STF analisa processos envolvendo 67 pessoas no âmbito da operação "lava jato". Entre eles há o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, o ministro do TCU Raimundo Carreiro, 13 senadores e 23 deputados. Entre os senadores estão o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL). Entre os deputados estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Arthur Lira (PP-AL) e Nelson Meurer (PP-PR).

Já o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, ressalta que "não há democracia sem advogado", mas cita que alguns advogados estão "exorbitando". O jornalista justifica sua afirmação citando os casos de Edson Ribeiro, que foi punido pela OAB, e o de Beatriz Catta Preta, que foi morar nos EUA depois de afirmar que estava sendo ameaçada. Ele também lembra que advogados têm tomado o lugar de lobista na da operação "lava jato".

Ruína ético-financeira virou a kriptonita de Lula

Postado por Magno Martins

Josias de Souza

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado revela: 47% dos eleitores dizem que jamais votariam em Lula. Entre os potenciais presidenciáveis nenhum outro ostenta taxa de rejeição tão vistosa. Aécio é refugado por 24% do eleitorado. Alckmin e Marina são enjeitados por 17% dos pesquisados.

A três anos de 2018, Lula tornou-se um ex-Lula também quando medido pela taxa de intenção de votos. Num cenário com Aécio, o tucano lidera a sondagem com 31%, nove pontos percentuais acima de Lula (22%). Marina (21%) aparece grudada nos calcanhares de vidro do morubixaba petista, tecnicamente empatada com ele. Num hipotético segundo turno entre Aécio e Lula, o tucano prevaleceria por 51% a 32% se a eleição fosse hoje.

Substituindo-se Aécio por Alckmin, Marina assume a liderança com 28% —seis pontos percentuais à frente de Lula (22%) e dez pontos adiante de Alckmin (18%). Num segundo turno entre Marina e Lula, a candidata da Rede venceria a eleição por 51% a 31%. Num tira-teima entre PSDB e PT, Alckmin venceria Lula por 45% a 34%.

Lula caiu do pedestal, eis a principal informação contida na sondagem do Datafolha. Ele já foi pessoalmente imbatível. Em 2006, reelegeu-se cavalgando o escândalo do mensalão. Em 2010, eletrificou Dilma, seu poste. No ano passado, apesar do estrago promovido pelos delatores da Petrobras, conseguiu novamente carregar a pupila nas contas, mesmo tendo que anabolizar a propaganda de João Santana.

Hoje, Lula tornou-se o fardo de si mesmo. A ruína ético-financeira que carcome a gestão da falsa gerentona exerce sobre Lula os efeitos de uma espécie kriptonita, a pedra usada na ficção pelos inimigos do Super-Homem para minar-lhe os superpoderes. A diferença entre realidade e ficção é que Lula não precisou de nenhum Lex Luthor para se tornar um político convencional.

Lula dispensa oposicionistas. O melado que escorre da Lava Jato teve origem na sua administração. O escândalo caiu no colo da sucessora, que teve de abolir do vocabulário sua expressão favorita: “herança maldita”. De resto, a capacidade gerencial de Dilma é uma fábula 100% criada por Lula.

No final dos seus dois reinados, em 2010, Lula era considerado o melhor presidente que o Brasil já teve por 71% dos eleitores. No final de 2014, o índice despencou para 56%. No último mês de abril, caiu pra 50%. Hoje, apenas 39% avaliam que nunca antes na história desse país houve um presidente como Lula. Depois de tanta tempestade, começa a chegar a cobrança.


Agenda conservadora

Postado por Magno Martins

Ilimar Franco - O Globo

As teses defendidas pelas correntes políticas conservadoras, com ampla aceitação popular, serão um desafio para os partidos tradicionais nas próxims eleições presidenciais. A transformação dessas propostas em temas relevantes pode mudar o quadro em que se dará essa disputa.

Os partidos que se colocam no centro do embate político, ou se reivindicam sociais-democratas, terão uma preocupação a mais pela frente. Há dois candidados que pretendem representar esse voto. São eles: o deputado Jair Bolsonaro (PP), que hoje tem cerca de 5% das intenções de voto; e, o senador Ronaldo Caiado (DEM), que fica em torno de 1%. Os números são do Instituto Paraná Pesquisas e estão circulando na cúpula tucana.

A redução da maioria penal para 16 anos, aprovada na Câmara e engavetada no Senado, é apenas um desses temas. Na pesquisa GPP, 75% são favoráveis a essa mudança. A liberação de drogas leves para consumo próprio é rejeitada por 78,7% dos entrevistados. A liberação da maconha não tem o aval de 78,3%. A descriminalização de aborto tem a simpatia de apenas 16,4%. Fugindo a essa linha, 70,7% dos ouvidos são contrários à liberação do porte de armas. Esses dados são de pesquisa do Instituto GPP, encomendada pelo PSDB.

Para conquistar esse eleitor, os partidos tradicionais terão de se posicionar. Podem também se omitir. Mas se essas teses tiverem um candidato que as representem será uma dificuldade a mais. Nada impedirá de serem cobrados nos horários de propaganda política na TV.


A culpa é de Dilma, “aquela fdp”

Postado por Magno Martins



Paulo Nogueira

De quem é a culpa pelos infortúnios de Delcídio

Quero me inteirar sobre o caso Delcídio e digito seu nome no Twitter.

Chego logo a uma nota fabulosa, escrita pela nova titular da coluna Radar, da Veja, a ex-Folha Vera Magalhães.

No mundo do jornalismo de nossos dias, não configura conflito de interesses Vera ser casada com um assessor de Aécio. Bem, Vera reproduz uma frase atribuída à mulher de Delcídio, Maika. Segundo Vera, num telefonema Maika revelou de quem é a culpa pelos infortúnios do marido.

É de Dilma, aquela fdp, diz a nota.

Quer dizer: a culpa não é de seu marido, com seu comportamento indecente. Nem é dela mesma, que viu Delcídio gastar dinheiro em proporções épicas, incompatíveis com um homem que deveria viver do salário de senador da República.

Publicamos no DCM, neste sábado, o relato de um cronista social de Campo Grande sobre a festa de debutante de uma filha de Delcídio, em 2011.

Um trecho:

A noite ficará marcada na memória social de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul. Não apenas pela natural suntuosidade que sugeria a atmosfera, mas pela singular energia que emanava em cada pedacinho da festa. Parecia mágica. Num estonteante vestido, na parte de cima, inteiro em Cristais Givenchy, com saia em tufos de tule dourado com pastilha de paetês, confeccionado por Júnior Santaella especialmente para ela, Maria Eugênia parecia flutuar.

Estava em casa, envolvida pela família, recebendo as amigas exatamente do modo como havia imaginado. À irmã, Maria Eduarda, foi entregue a missão de construir o espetáculo da alegria. Ao longo de um mês, a mansão vinha se transformando para ser um espaço dourado de 1,6 mil metros, inteiramente coberto em teto transparente, onde frondosas árvores naturais surgiam iluminadas na lateral do espaço.

Os grandes filósofos do passado coincidiam em dizer que, diante da miséria humana, é mais sábio rir do que chorar.

Riamos, então.

Maika organizou a festa, e sabe quanto foi gasto nela. Ela sabe também qual é o salário de senador do marido.

Mas não: não ocorreu a ela que havia uma fonte misteriosa de dinheiro para bancar a vida faustosa da família.

Ela lembra, neste caso, Claudia Cruz. Claudia levou uma vida de princesa europeia sem, aparentemente, se perguntar como não faltava dinheiro sequer para aulas de tênis numa das academias mais caras do mundo, a de Nick Bolletieri, nos Estados Unidos. Ali foram revelados jogadores como Agassi e Sharapova.

Milton Friedman, o grande economista conservador, disse celebremente que não existe almoço grátis. Alguém sempre paga a conta.

Mas para as mulheres de alguns políticos brasileiros é como se a vida em pleno fausto fosse gratuita. Maika poderia talvez ter evitado os problemas que seu marido enfrenta hoje se fosse mais rigorosa com as contas domésticas.

Mas não.

Ela não tem culpa, de acordo com a nota de Vera Magalhães.

E nem seu marido.

A culpa, claro, é de Dilma, aquela fdp.

Mais Notícias : Autoridades querem recompensa a denunciantes
Enviado por alexandre em 30/11/2015 09:35:09

Autoridades querem recompensa a denunciantes

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo - Flávio Ferreira

Autoridades federais que atuam no combate à corrupção propõem a criação de mecanismos para permitir o pagamento de recompensas para os denunciantes de crimes contra os cofres públicos.

A ideia é que a remuneração aos informantes seja de 10% a 20% do valor recuperado para a administração pública ou saia das multas aplicadas aos autores dos delitos.

A proposta foi aprovada por representantes de órgãos públicos participantes da Enccla (Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro) em encontro realizado na semana passada em Fortaleza (CE).

Um provável caminho para a implantação da medida é a apresentação de um projeto de lei no Congresso.

A coordenadora das ações para concretizar a proposta é a Associação dos Juízes Federais (Ajufe). O magistrado Márcio Antonio Rocha, representante da Ajufe na Enccla, diz que a experiência bem sucedida dos EUA de incentivo aos denunciantes (denominados "whistleblowers") pode servir como base para a iniciativa brasileira.

BTG pagou R$ 45 milhões a Cunha para mudar emenda

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Aguirre Talento e Eduardo Cucolo

Anotação apreendida pela Procuradoria-Geral da República aponta que o banco BTG Pactual pagou R$ 45 milhões ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje presidente da Câmara, para ver interesse do banco de André Esteves atendido em uma emenda provisória.

O texto foi encontrado por policiais federais na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), e preso com ele na quarta-feira passada (25) no escopo da Operação Lava Jato.

Ele está descrito no pedido da PGR para manter o assessor e Esteves presos por tempo indeterminado –o que foi aceito pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo, neste domingo (29).

A anotação faz parte de um conjunto de papéis que, na avaliação dos investigadores, constituía um roteiro de ação de Delcídio junto a ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo para tentar soltar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, também preso pela Lava Jato.

No verso, há um escrito com a referência ao BTG. A PGR não deixa claro se é uma anotação manuscrita.

"Em troca de uma emenda à medida provisória nº 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais", diz o texto.

O papel diz ainda que teriam participado da operação Carlos Fonseca, executivo do BTG Pactual, em conjunto com uma outra pessoa chamada Milton Lira.

"Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lira fez um jantar pra festejar", prossegue o texto, que diz que Cunha e Esteves participaram desse jantar.

Apesar de citar esse documento no pedido de prisão, o procurador-geral da República Rodrigo Janot não faz referências sobre seu mérito nem diz se o fato relatado está sendo investigado também.

Essa MP, aprovada no Congresso em 2013, trata de operações bancárias. Um artigo dela pode ter beneficiado diretamente o BTG Pactual.

O BTG havia comprado o antigo banco Bamerindus em janeiro de 2013 por R$ 418 milhões. O maior ativo do banco que sofreu intervenção em 1997 e estava em liquidação extrajudicial eram seus créditos tributários, cerca de R$ 1,5 bilhão, o que permitiu ao BTG reduzir os impostos a pagar.

Em março de 2013, o governo publicou a MP, que tratava de créditos tributários registrados na contabilidade dos bancos, para adaptar o sistema financeiro às regras mais rígidas internacionais após a crise de 2008.

A MP recebeu 28 emendas logo no início de sua tramitação, quando foi analisada por uma comissão mista.

Pelos registros disponíveis eletronicamente, Cunha apresentou duas sugestões. A primeira, um "jabuti" que acabava com a obrigatoriedade do exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Já a segunda retirava do projeto o artigo que tratava dos créditos tributários de banco em processo de falência ou em liquidação extrajudicial, como o Bamerindus. Ambas foram rejeitadas pela comissão.

Não é a primeira vez em que o nome de Cunha surge no contexto de tramitações sob suspeita. Ele é alvo de uma denúncia na Lava Jato que o acusa de ter usado requerimentos em uma comissão da Câmara para pressionar a empresa Mitsui a retomar o pagamento de propina.

Ele rejeita ligação com o requerimento, feito nominalmente por uma aliada sua do PMDB-RJ.

O BTG também é acusado, na delação premiada do ex-diretor Nestor Cerveró, de ter pagado propina em um negócio da BR Distribuidora, ligada à Petrobras.

Ela pagou e não levou

Postado por Magno Martins



Carlos Brickmann

O problema de Dilma é que, para enfrentar essa crise, não tem base parlamentar. Ganhou algumas votações na Câmara, nestes dias, mas não por ter maioria: apenas porque a oposição não alcançou a maioria suficiente, de metade mais um, para derrubar seus vetos. Isso depois que deu aos partidos que, supõe, a apoiam, todos os cargos que pediram, buscando atender a cada uma das alas que os compõem - e existem exatamente para poder pedir mais boquinhas.

A oposição tem maioria, embora não tenha um projeto conjunto, nem lideranças competentes, o que facilitaria o trabalho dos governistas, se trabalho houvesse. Com essa base parlamentar, Dilma terá de enfrentar dias ruins daqui para a frente. E, repetindo uma frase anterior, o trabalho será muito pior se Delcídio falar. Ele sabe.

Delcídio Amaral sempre ganhou bem: engenheiro eletricista, trabalhou para a Shell na Europa por dois anos, foi diretor da Eletrosul, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, ministro de Minas e Energia, diretor de Gás e Energia da Petrobras, secretário da Infraestrutura do Governo de Mato Grosso; é senador desde 2002.

Sempre ganhou bem, mas sempre viveu de salário. Por mais que ganhasse, não seria suficiente para ter a casa que tem em Campo Grande - lá, no aniversário de 15 anos de sua filha, couberam 700 convidados, atendidos por seis chefs de cuisine, com divisões para comidas típicas de diversos países (http://wp.me/pO798-96r).

Mais Notícias : Cunha se diz vítima de armação
Enviado por alexandre em 30/11/2015 09:31:20

Cunha se diz vítima de armação

Postado por Magno Martins

Do G1, em Brasília

Anotação estava na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete de Delcídio.
Documento apreendido indica R$ 45 milhões do BTG para Eduardo Cunha.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirmou neste domingo (29), por meio de sua conta no microblog Twitter, que é "um verdadeiro absurdo e parece até armação aparecer uma anotação com uma pessoa que não conheço citando coisas inexistentes". Cunha refere-se ao documento que foi encontrado na casa do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, pela Polícia Federal, com uma escrita no verso, indicando o suposto pagamento de R$ 45 milhões do BTG para ele em troca de uma emenda à Medida Provisória 608.

O documento foi citado pela Procuradoria Geral da República (PGR) na conversão da prisão do banqueiro André Esteves e de Diogo Ferreira - que foi acolhido neste domingo pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki.

"Desminto o fato e coloco sob suspeição essa anotação. E incrível transformar uma anotação em acusação contra mim. E mais, citam um suposto encontro com pessoas que não conheço e assim como não conheço esse assessor do Delcidio", afirmou Eduardo Cunha no Twitter.

"Repito, o fato é falso, assim como estou achando isso uma armação. Por que não esclareceram com o tal assessor essa anotação? Amanhã qualquer um anota qualquer coisa sobre terceiros e vira verdade? Desafio a provarem qualquer emenda minha que tenha sido aprovada nessa MP. Desafio a encontrarem qualquer participação minha em discussão dessa MP", continuou o deputado.

Mais Notícias : Meu pai será sempre meu herói, diz filha de Delcídio
Enviado por alexandre em 30/11/2015 09:30:45

Meu pai será sempre meu herói, diz filha de Delcídio

Postado por Magno Martins





Em resposta a um texto da publicação "Jornal da Cidade Online", que questionava o que o ex-líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), contaria a suas família após ter sido preso no âmbito da Operação Lava Jato, Maria Eugênia Amaral, filha do senador, defendeu o pai e demonstrou apoio a ele.

O jornal recebeu um pedido de Maria Eugênia para que divulgasse um texto de sua autoria, no qual rechaça o artigo publicado anteriormente. Nele, ela critica a jornalista autora da matéria e deixa claro que está do lado de Delcídio independente do que aconteceu.

"O meu pai é e sempre será o meu herói, a minha fortaleza e tenho orgulho de dizer que ele é o exemplo da minha vida", declara. Maria Eugênia alega não estar envergonhada pela situação do pai, e que tanto ela quanto a irmã, Maria Eduarda, ainda admiram o senador.

"Eu acredito e tenho certeza do caráter, postura e grande homem que o meu pai é. Nós somos família e ele não precisa me explicar a pessoa maravilhosa que ele é", complementa. Por fim, a jovem, ao assinar o texto, exalta novamente o orgulho que tem do pai. "Orgulhosamente, filha do senador Delcidio do Amaral", finaliza. (Do Portal IG)


O terremoto de todos os dias

Postado por Magno Martins

Do El País - Juan Arias

A detenção do senador Delcídio do Amaral foi um sério golpe na consciência da sociedade brasileira

A crônica judicial vai levando os brasileiros diariamente de susto em susto, de incredulidade em incredulidade. A detenção pela primeira vez, e respaldada pelo Supremo, de um importante membro do Senado da República como Delcídio do Amaral, uma peça-chave do governo e do Partido dos Trabalhadores, junto com a do banqueiro André Esteves, símbolo do setor mais sofisticado e moderno dos bancos, foi um sério golpe na consciência da sociedade desorientada e amedrontada, ao descobrir que existem “organizações criminosas” no coração do Estado.

O Brasil está vivendo, de fato, um momento crítico e grave, difícil de definir e de contar dentro e fora do país. É uma mistura de terremoto político, cujo epicentro se encontra nos próprios fundamentos da República, e de esquizofrenia que impede a sociedade de entender se está vivendo na realidade ou no imaginário.

Um país que festejava há apenas dois ou três anos uma ascensão econômica e social inédita, inveja até de países desenvolvidos, que chegou a sonhar em sentar-se à mesa dos que dirigem os destinos do mundo, vive hoje uma espécie de miragem.

É como se, de repente, tivesse acordado de um sonho para tocar com a mão que a realidade crua e nua é muito diferente. O Brasil está gravemente doente politicamente.

Leia na íntegra O terremoto de todos os dias

Mais Notícias : PGR deve denunciar Delcídio até dia 15 de dezembro
Enviado por alexandre em 30/11/2015 09:29:34

PGR deve denunciar Delcídio até dia 15 de dezembro

Postado por Magno Martins

De O Globo - Vinicius Sassine e Carolina Brígido

A denúncia contra o senador e o advogado Edson Ribeiro deve ser remetida ao STF

A Procuradoria Geral da República (PGR) não vai apresentar neste domingo denúncia contra os mais recentes presos na Operação Lava-Jato. Conforme interpretação dos procuradores que conduzem as investigações, o prazo é de 20 dias para finalizar a denúncia contra o senador Delcídio Amaral (PT-MS) e o advogado Edson Ribeiro. Ambos estão presos preventivamente desde a última quarta-feira. Portanto, a denúncia contra os dois deve ser remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF) até o dia 15 de dezembro.

Neste domingo, a pedido da PGR, o relator da Lava-Jato no STF, ministro Teori Zavascki, converteu as prisões temporárias de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), e do banqueiro André Esteves em prisões preventivas. Pela lógica da PGR, começaria a contar hoje o prazo de 20 dias para a apresentação de denúncia contra os dois. A data limite seria no dia 19 de dezembro.

Segundo a PGR, a legislação penal dá 15 dias para a conclusão do inquérito contra um investigado que foi preso preventivamente. Depois de terminada a instrução do inquérito, passaria a contar o prazo de cinco dias para a apresentação da denúncia. Se a PGR entender que não há provas suficientes, poderá pedir também o arquivamento do caso.

Leia na íntegra PGR deve denunciar Delcídio até dia 15 de dezembro


MPF vai investigar documento que liga BTG a Cunha

Postado por Magno Martins

De o Globo - Vinicius Sassine, Carolina Brígido e Simone Iglesias

Anotação apreendida pela PF diz que banco pagou R$ 45 milhões ao deputado e a outros parlamentares do PMDB. Ambos negam acusações

Um documento apreendido pela Polícia Federal (PF) na casa do chefe de gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, traz anotações sobre uma suposta transação entre o BTG Pactual e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O documento faz menções a habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, no verso, consta um texto sobre suposta compra de emenda numa medida provisória que favoreceria o BTG. Em troca, conforme a anotação, Cunha teria recebido R$ 45 milhões, dinheiro que também se destinaria a outros parlamentares do PMDB.

O conteúdo do documento foi reproduzido no pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de conversão da prisão temporária em preventiva do chefe de gabinete de Delcídio e do dono do BTG, André Esteves. O ministro do STF Teori Zavascki aceitou o pedido de Janot e determinou as prisões preventivas dos dois neste domingo.

O documento apreendido registra: “Em troca de uma emenda a medida provisória nº 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais.” Ainda conforme a anotação, "pelo BTG participaram da operação Carlos Fonseca, em conjunto com Milthon Lyra". "Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lira fez um jantar para festejar. No encontro tínhamos as seguintes pessoas: Eduardo Cunha, Milton Lira, Ricardo Fonseca e André Esteves."

Leia na íntegra MPF vai investigar documento que liga BTG a Cunha

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