Mais Notícias : 'O negão que vai consertar o Brasil'
Enviado por alexandre em 28/01/2015 10:10:28

É o cara: 'O negão que vai consertar o Brasil'

A quadra da Vai-Vai veio abaixo quando Darly Silva, o Neguitão, presidente da escola de samba, anunciou a presença de Joaquim Barbosa no ensaio de domingo.

"Esse é o 'negão' que vai consertar o Brasil", disse ele ao receber o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal.

Barbosa foi um dos convidados do ensaio de pré-Carnaval, que contou ainda com a presença do maestro João Carlos Martins, que regeu a bateria e também foi homenageado. A informção é de Mõnica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira.


O que falam sobre Eduardo

 Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Favorito na disputa pela presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reservou um espaço em seu site para divulgar declarações de apoio. A seção, batizada de "O que falam sobre Eduardo", é uma longa coletânea de louvações ao parlamentar.

"Eduardo Cunha representa o grande espírito do Parlamento", diz o deputado Sandro Régis (DEM-BA). "É um líder nato, de inteligência e competência imensuráveis", emenda Fábio Reis (PMDB-SE). "Ele é determinado e com vontade de vencer", corrobora Elcione Barbalho (PMDB-PA). "É um homem sério, que consegue nos passar confiança", exalta André Fufuca (PEN-MA).

Para quem não circula no Congresso, os elogios podem passar a imagem de que o peemedebista é uma unanimidade no meio político. Nada mais enganoso. Poucos parlamentares se envolveram em tantas brigas e polêmicas nos últimos anos.

A maioria dos críticos não questiona as ideias de Cunha, e sim suas credenciais éticas. Ele esteve próximo de escândalos desde o governo Collor, quando comandou a Telerj.

"Esse cara deve ser, entre mil picaretas, o picareta-mor", disse na TV o ex-ministro Ciro Gomes (Pros-CE). "Onde há dinheiro para roubar, está o senhor Eduardo Cunha", afirmou na tribuna a deputada Cidinha Campos (PDT-RJ). "É o chantageador-geral da República", definiu em entrevista a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ). "Se for eleito, o mensalão será fichinha", acrescentou ela.

"Tem pessoas que são boquirrotas", diz Cunha sobre os ataques, sem comentá-los individualmente. Ele já moveu diversos processos contra Ciro, Cidinha e o ex-aliado Garotinho, pai da nova deputada. "A Clarissa eu ignoro", menospreza. "Com o Ciro, não perco um minuto. Chegou, mando direto para o advogado."

O ex-prefeito carioca Cesar Maia (DEM), que já chamou Cunha de "ladrão", foi perdoado. "Fizemos um acordo na Justiça. Até votei nele para o Senado", diz o peemedebista.


Valadares diz que Calheiros é "candidato em off"

Agindo como candidato à reeleição, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), telefonou, na manhã de hoje, para o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), seu provável adversário na disputa marcada para o domingo, 1º de fevereiro. Na conversa, de acordo com o socialista, Calheiros disse que não poderia se lançar candidato sem uma reunião da bancada do PMDB, mas fez questão de dizer que, se reeleito, irá fazer uma gestão da Casa "austera" nos próximos dois anos.

"Renan parece um candidato em off", afirmou Valadares ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, ao ressalvar que só será candidato com apoio da bancada. Ele admitiu ser mais difícil vencer Calheiros com uma candidatura avulsa na votação secreta do domingo. Isso porque, pelos seus cálculos, teria no máximo 30 votos contando apoios de partidos de oposição e de senadores independentes. Valadares defende como a melhor opção encontrar um candidato dentro do PMDB que não seja Calheiros. Mas senadores do partido cotados, como Ricardo Ferraço (ES) e Luiz Henrique (SC), ainda não decidiram se vão enfrentar Renan na própria bancada.

A estratégia de Calheiros é adiar, ao máximo possível, o lançamento da sua candidatura para não virar "vitrine". O Palácio do Planalto apoia a permanência do peemedebista no posto desde que, até a eleição, não seja investigado ou denunciado pela Procuradoria-Geral da República por envolvimento na Operação Lava Jato. Ele foi um dos 28 citados, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada.

No contato telefônico com Valadares, Calheiros disse que, assim que o PMDB tomar uma decisão - indicando-o para disputar a presidência novamente -, ele pretende conversar com os demais partidos para apresentar seus planos de gestão do Senado até o início de 2017.

Rede realiza mutirões de coleta de assinaturas

Do Diário de Pernambuco

Passadas as eleições 2014, a Rede Sustentabilidade retoma sua saga para validar a legenda na Justiça Eleitoral. Neste fim de semana, mais de 100 mutirões foram realizados em todo o país para coletar assinaturas de apoio à certificação do partido da ex-presidenciável Marina Silva, hoje abrigada no PSB.

No Recife, foram cerca de 500 assinaturas na Praça do Arsenal, Recife Antigo, no último domingo à tarde, e 300 no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, no sábado, de acordo com Roberto Leandro, membro da Executiva Nacional e porta-voz da Rede em Pernambuco.

“Está havendo coleta também no interior. Em Salgueiro, Quipapá, Garanhuns, Petrolina, entre outros municípios”, informa. Leandro conta que a meta de coleta para o estado é de quatro mil assinaturas até o final de fevereiro. Nacionalmente, a Rede pretende angariar 100 mil apoios nesse prazo. No final dessa semana, a Executiva Nacional se reúne em Brasília (DF) para fazer um balanço do andamento das ações e encaminhamentos em relação ao registro da legenda.

O porta-voz pernambucano destaca que são necessárias apenas 32 mil assinaturas certificadas, mas a coleta de mais 100 mil garante uma “margem de segurança”. Em 2013, a Rede teve apenas 442.525 assinaturas reconhecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), das 668 mil enviadas aos cartórios e 904 mil coletadas, o que impediu o partido de ser registrado em tempo hábil para disputar as eleições de 2014. A conta para chegar ao número de apoios necessários para garantir o registro é feita a partir de 1% do número de votantes para o cargo de deputado federal na última eleição, algo em torno de 480 mil.

Artigo especial

O diretor sumiu

* Marta Suplicy

Tenho pensado muito sobre a delicadeza e a importância da transparência nos dias de hoje. Temos vivido crises de todos os tipos: crise econômica, política, moral, ética, hídrica, energética e institucional. Todas elas foram gestadas pela ausência de transparência, de confiança e de credibilidade.

Se tivesse havido transparência na condução da economia no governo Dilma, dificilmente a presidente teria aprofundado os erros que nos trouxeram a esta situação de descalabro. Não estaríamos agora tendo de viver o aumento desmedido das tarifas, a volta do desemprego, a diminuição de direitos trabalhistas, a inflação, o aumento consecutivo dos juros, a falta de investimentos e o aumento de impostos, fazendo a vaca engasgar de tanto tossir.

Assim que a presidenta foi eleita, seu discurso de posse acompanhou o otimismo e reiterou os compromissos da campanha eleitoral: "Nem que a vaca tussa!".

Havia uma grande expectativa a respeito do perfil da equipe econômica que a presidenta Dilma Rousseff escolheria. Sem nenhuma explicação, nomeia-se um ministro da Fazenda que agradaria ao mercado e à oposição. O simpatizante do PT não entende o porquê. Se tudo ia bem, era necessário alguém para implementar ajustes e medidas tão duras e negadas na campanha? Nenhuma explicação.

Imagina-se que a presidenta apoie o ministro da Fazenda e os demais integrantes da equipe econômica. É óbvio que ela sabe o tamanho das maldades que estão sendo implementadas para consertar a situação que, na realidade, não é nada rósea como foi apresentada na eleição. Mas não se tem certeza. Ela logo desautoriza a primeira fala de um membro da equipe. Depois silencia. A situação persiste sem clareza sobre o que pensa a presidenta.

Iniciam-se medidas de um processo doloroso de recuperação de um Brasil em crise. Até onde ela se propõe a ir? Até onde vai o apoio à equipe econômica?

Para desestabilizar mais um pouco a situação, a Fundação Perseu Abramo, do PT, critica as medidas anunciadas, o partido não apoia as decisões do governo e alguns deputados petistas vociferam contra elas. Parte da oposição, por receio de se identificar com a dureza das medidas, perde o rumo criticando o que antes preconizou.

O PT vive situação complexa, pois embarcou no circo de malabarismos econômicos, prometeu, durante a campanha, um futuro sem agruras, omitiu-se na apresentação de um projeto de nação para o país, mas agora está atarantado sob sérias denúncias de corrupção.

Nada foi explicado ao povo brasileiro, que já sente e sofre as consequências e acompanha atônito um estado de total ausência de transparência, absoluta incoerência entre a fala e o fazer, o que leva à falta de credibilidade e confiança.

É o que o mercado tem vivido e, por isso, não investe. O empresariado percebe a situação e começa a desempregar. O povo, que não é bobo, desconfia e gasta menos para ver se entende para onde vai o Brasil e seu futuro.

Acrescentem-se a esse quadro a falta de energia e de água, o trânsito congestionado, os ônibus e metrôs entupidos, as ameaças de desemprego na família, a queda do poder aquisitivo, a violência crescente, o acesso à saúde longe de vista e as obrigações financeiras de começo de ano e o palco está pronto.

A peça se desenrola com enredo atrapalhado e incompreensível. O diretor sumiu.

* Postado originalmente na Folha de São Paulo

Mais Notícias : Mercado eleitoral
Enviado por alexandre em 28/01/2015 10:06:18

Mercado eleitoral

Uma pesquisa encomendada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre as eleições revela um dado espantoso: 28% dos entrevistados dizem ter testemunhado ou tomado conhecimento de episódios de compra e venda de votos em 2014, segundo Mônica Bergamo, hoje na Folha de S.Paulo. Em alguns Estados, o percentual sobe para 48% -- como nos casos do Maranhão e do Acre.

Paraná e Distrito Federal registram o mais baixo percentual de respostas positivas sobre a questão: 21%, seguidos de Piauí, São Paulo e Minas Gerais, com 22%, e Rio de Janeiro, com 23%.

"Existe ainda muito abuso. É uma realidade, infelizmente", diz o presidente do TSE, Dias Toffoli. Ele celebra, no entanto, o fato de que 50% dos eleitores entrevistados (1.964 em sete capitais das cinco regiões do país) deram notas entre 8 e 10 à Justiça Eleitoral.


Dilma e os celulares dos ministros: 'Calados!'

Na primeira reunião ministerial vigorou a velha regra de banimento de celulares, revela Vera Magalhães, hoje na sua coluna da Folha Online. Depois das 16h -- diz a colunista --, o status dos principais ministros no WhatsApp era off-line.

Na abertura da reunião, Dilma repetiu o discurso de posse ao prometer um "vigoroso processo de aprimoramento de gestão" da Petrobras e a implantação da "mais rigorosa estrutura de governança e controle" de uma empresa no Brasil.


Dilma puxa para si responsabilidade por aperto

Sinalização foi celebrada por integrantes da equipe econômica, que estavam incomodados com o silêncio de Dilma

Valdo Cruz - Folha de S.Paulo 

A fala foi no velho estilo titubeante, sem desenvoltura na leitura do discurso refletido na tela do teleprompter, mas seu conteúdo tinha endereço certo: não deixar dúvidas a seus críticos de que o ajuste fiscal promovido por sua nova equipe econômica conta com seu apoio incondicional.

O recado da presidente Dilma Rousseff veio no mesmo dia em que o ex-ministro José Dirceu voltou a fazer críticas ao rumo adotado pela petista. Em seu blog, ele questionou se a presidente, na reunião ministerial, iria ficar "rodando em torno do ajuste fiscal, símbolo da mediocridade conservadora".

Para o desgosto de Dirceu, não só ficou como passou a mensagem de que a correção de rumo na política econômica é uma decisão dela.

A sinalização foi comemorada pela equipe econômica, incomodada com as especulações de que o silêncio presidencial, que já durava mais de um mês, refletia algum tipo de discordância com as medidas amargas adotadas.

Aliviados, assessores da equipe econômica comemoravam frases presidenciais como "os ajustes que estamos fazendo são necessários para manter o rumo".

Classificados como dois dos maiores problemas do país neste momento, a presidente limitou-se, na reunião, a dizer que, para resolver a crise hídrica, orientava seus ministros e dirigentes de órgãos federais "que se engajem nos esforços dos governos estaduais para vencer a atual situação de insegurança hídrica".

Sobre a crise energética, que fez o país passar por um apagão na semana passada, foi ainda mais evasiva. "Ao mesmo tempo, nós estamos tomando todas as ações cabíveis para garantir o suprimento de energia elétrica", sem citar nenhuma delas.

Em tempos de escassez de recursos, Dilma não deixou de cobrar sua equipe com um velho chavão: "Vamos fazer mais gastando menos".

De destaque, lembrou um assessor, ainda houve a tentativa da presidente, em seu discurso, de afastar de sua imagem a pecha de que abandonou as promessas de campanha e adotou o receituário da oposição na economia.

Segundo ela, o criticado "reequilíbrio fiscal que irá permitir preservar as nossas políticas sociais", responsáveis por sua reeleição.


Dilma: promessas de campanha serão cumpridas

Ela nega que medidas anunciadas por seu governo representem redução dos benefícios trabalhistas e sociais

Depois de ficar quase um mês em silêncio, desde sua posse, a presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça (27), durante a primeira reunião ministerial do segundo mandato, as medidas de ajuste tomadas para reequilibrar as contas públicas em 2015.

Criticada até mesmo por integrantes do PT por ter adotado receituário semelhante ao defendido pela oposição durante a campanha, Dilma disse que as ações têm "caráter corretivo" e são "indispensáveis" para restabelecer a saúde financeira do país.

"Os ajustes que estamos fazendo são necessários para manter o rumo, para ampliar as oportunidades, preservando as prioridades sociais e econômicas (...)", disse Dilma diante de seus 39 ministros e o vice-presidente Michel Temer na Granja do Torto, residência de campo oficial da Presidência.

A petista tentou justificar durante seu discurso que a guinada na política econômica já havia sido sinalizada durante a campanha.

"A população brasileira votou também por mudanças e nós não podemos esquecer disso. Mostraremos que não alteramos um só milímetro do projeto vencedor das eleições", completou.(Da Folha de S.Paulo - Mariana Haubert e Dimi Amora)


Não é boato, mas fato

Na primeira reunião ministerial do ano, a presidente Dilma pediu aos seus auxiliares forte disposição e boa resistência dialética para travarem a batalha da comunicação. “Reajam a boatos, levem a posição do Governo à opinião pública”, bradou, para acrescentar: “Não podemos permitir que a falsa versão se alastre”.

Dilma se referia, especificamente, ao noticiário de que o Governo vai acabar com conquistas históricas dos trabalhadores. Em relação a isso, afirmou: “Respondam em alto e bom som: não é verdade, os benefícios são intocáveis”. A presidente fez reclamações ainda à mobilidade urbana.

“Quando houver críticas sobre a mobilidade urbana, os ministros devem ser lembrados do investimento de R$ 143 bilhões em 118 municípios”, afirmou. Sobre outro tema atual, a crise hídrica associada à energética, disse que desde o seu início o Governo está apoiando “e estará apoiando de todas as formas as demandas dos governos estaduais”.

A questão do governo não é de comunicação, mas de perda de credibilidade. As medidas econômicas do pacote do ministro Levy (Fazenda) contrariam o discurso de Dilma na campanha, que garantiu que os juros não cresceriam, que não haveria aumento dos combustíveis e que seriam mantidas as regras para o financiamento da casa própria.

Dilma diz que é boato as mudanças no seguro-desemprego, mas foi o Governo que enviou ao Congresso uma MP tratando do assunto. A proposta está no Congresso e contem regras mais rígidas para reduzir o valor do pagamento de benefícios como pensão por morte, auxílio doença, seguro-desemprego, seguro defeso e abono salarial.

As mudanças foram anunciadas pelo Governo com o objetivo de fazer uma economia de R$ 18 bilhões por ano. É verdade que não devem atingir as pessoas que já recebem esses benefícios, mas devem ser aplicadas para os futuros beneficiários, tanto do setor público quanto do INSS. Não se trata, portanto, de falsa versão.

PRECEDENTE– Em uma viagem de Michel Temer a Santos em 2013, a FAB não autorizou que o vice-presidente fosse de jato e indicou um turboélice, que freia melhor no pouso. Não permitiu que pousasse na Base Aérea de Santos, onde Eduardo Campos sofreu um acidente, por não considerá-la segura. Temer pousou em Guarujá, e foi de carro até à cidade, segundo informa de Brasília o companheiro Ilimar Santos.

Tamanduá sertanejo– Embora tenham trocado um abraço de tamanduá, o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, e o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), falaram português claro no primeiro encontro, ontem, para tratar de assuntos de interesse no município em que disputaram a Prefeitura em 2012 numa campanha extremamente radicalizada.

 

Enfim, as obras – O empresário Paulo Sergio, da Esse Engenharia, garantiu, ontem, que em 20 dias começam de fato as obras de pavimentação da restauração da PE-292, que liga o distrito de Albuquerquené a Afogados da Ingazeira. A retomada do projeto foi o primeiro ato assinado pelo governador Paulo Câmara, no último dia 3.

Sem números– Candidato do PSB à Presidência da Câmara dos Deputados, o deputado mineiro Júlio Delgado escondeu o jogo, ontem, ao apresentar um balanço da sua campanha. Em nenhum momento quis falar sobre números, ao contrário do petista Arlindo Chinaglia, que diz ter 180 votos, e Eduardo Cunha, que fala em mais de 230.

PE em primeiro lugarO secretário de Desenvolvimento, Thiago Norões, saiu satisfeito da conversa com o ministro Armando Monteiro, anteontem, em Brasília. Embora tenha sido fechado, sem autorização para imagens, o encontro, segundo Norões, deve render ao Estado boas parcerias. “Pernambuco está acima das questões de natureza política”, diz.

 

 

 

 

CURTAS

HOSPITAL– O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), comemorou a aprovação de uma emenda de bancada, no valor de R$ 150 milhões, para construção de um hospital regional no município. Hoje, o atual hospital não tem UTI e casos mais graves são transferidos para Recife.

HABILITADOS– A Agência Nacional de Aviação Civil informou, por meio de nota, que o piloto Marcos Martins e o copiloto Geral Magela Barbosa, responsáveis pela aeronave que caiu e matou o ex-governador Eduardo Campos estavam aptos para pilotar o avião. A tripulação possuía licença e habilitação válidas no momento do acidente.

Perguntar não ofende: Quando a presidente Dilma volta a conceder entrevista?

Mais Notícias : Dilma: País não tem dinheiro para jogar pela janela
Enviado por alexandre em 28/01/2015 10:03:00

Dilma: País não tem dinheiro para jogar pela janela

A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (27) durante reunião ministerial que o governo não tem mais ''dinheiro para jogar pela janela''. A frase foi dita nas considerações finais da presidente.

"Então, como diz o ministro Guilherme Afif, sabemos que um boi se come por partes. Vamos comer o boi por partes então", afirmou a presidente.

Segundo relatos, a frase foi dita por Dilma quando a presidente explicava a necessidade dos ministérios de economizarem e combinarem os projetos novos que tiverem com a junta orçamentária do governo. A junta é composta por Casa Civil, Planejamento e Fazenda.

No início do ano, Dilma havia anunciado um corte temporário de R$ 22,7 bilhões em gastos não prioritários.

"Quero alertar os ministros que as restrições orçamentárias exigirão mais eficiência no gasto. Vamos fazer mais gastando menos", disse a presidente no encontro. (Da Folha de S.Paulo - Natuza Nery)


Dilma responde a ataques do PT ao reajuste fiscal

 Gerson Camarotti - (Blog)

A presidente Dilma Rousseff usou a reunião ministerial para fazer uma defesa enfática do ajuste fiscal e rebater ataques vindos, não só da oposição, mas principalmente de setores do PT e de movimentos sociais. Neste momento, Dilma tenta ganhar a batalha da comunicação depois de ficar em silêncio desde seu discurso de posse e sem conceder entrevista há mais de um mês.

Ela muda a linha do primeiro mandato e agora pede para que seus ministros falem sobre as ações de governo para desmentir o que ela classificou de "boatos". Internamente, Dilma tem sido alertada de que as medidas do ajuste fiscal das últimas semanas, que incluem aumento de impostos, redução de benefícios trabalhistas, além do aumento de juros, têm causado forte desconforto a sua base social e importantes lideranças petistas.

Por isso, Dilma fez hoje uma fala preventiva para justificar que as medidas tomadas, mesmo que impopulares, têm como objetivo maior garantir o que ela chamou de manutenção dos ganhos sociais. Para reforçar o seu argumento, ela voltou a utilizar a mesma estratégia de campanha de citar números consolidados dos três mandatos petistas desde 2003 e não apenas dados do seu primeiro governo.

A presidente aproveitou para chamar atenção para crise de abastecimento de água na região Sudeste, ressaltando que essa é uma atribuição dos estados. Mas falou de maneira superficial em relação à crise energética, essa sim uma atribuição do governo federal, e que vem ganhando manchetes nos jornais há mais de uma semana.

Sobre o esquema de corrupção na Petrobras, Dilma também repetiu discurso que já vinha adotando desde o período eleitoral. Tentar desvincular a estatal dos dirigentes responsáveis pelo desvio de recursos da empresa e recorrer ao Congresso Nacional para aprovar medidas de combate aos malfeitos.


Artigo especial

Curiosidades da crise grega

*Maurílio Ferreira Lima

Vivo em apto com água, luz, telefone, internet e tenho todos os equipamentos da vida moderna. Pode parecer crueldade chamar de curiosidade, certas coisas que acontecem com o povo grego, submetido ao jugo do FMI e da quadrilha de meliantes, que são os componentes do sistema financeiro internacional.

Leio na imprensa que 10% da população grega vive com velas e candeeiro quando ainda tem alguns trocados para compra-los. Suas casas estão às escuras porque a eletricidade foi cortada por falta de pagamento.

O novo governo de ultra esquerda do Siryza, decidiu mandar religar imediatamente a luz da população. Mandou fazer um levantamento do valor de todas as contas atrasadas e vai negociar esse montante com o FMI e bancos, responsáveis por essa barbaridade.

Como o novo governo só aceita pagar no máximo, em prestações de 30 anos, 20% da dívida bancária junto a engrenagem criminosa comandada pelo FMI, aumentou o salário mínimo e aposentadorias, a população passará ter dinheiro para pagar a conta luz.

Seria como se no Brasil 22 milhões de brasileiros, tivessem a luz cortada por falta de pagamento. Para qualquer um de nós seria inimaginável.

Por isso todas as pessoas decentes do mundo estão a favor do Syryza e do seu primeiro ministro Alex Tsipias.

* Ex-deputado federal

Mais Notícias : Ministério da soneca
Enviado por alexandre em 28/01/2015 10:01:15

Ministério da soneca

 Carlos Chagas

Entre uma campanha e outra, Napoleão fez mais pela França com a pena do que com a espada. Diante da confusão de regulamentos e leis regionais, decidiu botar ordem nas relações entre os cidadãos e entre eles e o Estado. Reuniu uma comissão de notáveis para preparar o Código Civil unificado. Depois de pronto, com 2.281 artigos, foi denominado de Código Napoleônico, exemplo até hoje seguido por muitas nações modernas. Por ironia, eram 39 os participantes da monumental tarefa, que o Imperador presidia de manhã, à tarde e quase sempre à noite, quando exauridos e fatigados, muitos cochilavam. Mola mestra dos trabalhos, o Corso não perdoava, exortando-os com um apelo: “Vamos, cavalheiros, ainda não ganhamos os nossos salários…”

Reúne-se hoje pela primeira vez o novo ministério da Dilma, por ironia contando com 39 ministros. Vão trabalhar pela manhã, presume-se que de tarde também, mas de noite, nem pensar. O que não impede que muitos tirem sua soneca vespertina, embalados pelas palavras da chefona e, com certeza, de alguns condenados escolhidos para expor planos e programas. Parece impossível que os 39 disponham de tempo para se fazer ouvir, hipótese que levaria a reunião ministerial até o dia seguinte. Com a natural tendência ao sono, quantos não resistirão? Até porque, ao contrário dos notáveis de Napoleão, a maioria dos presentes da reunião já em andamento nada teria a relatar ou sugerir, convocados por injunções partidárias fisiológicas, sem maior intimidade com os temas afetos aos respectivos ministérios. Essas contradições fluem para uma única semelhança entre a Brasília de hoje e a Paris de ontem: quantos dos presentes à reunião ministerial poderão dizer que estão ganhando os próprios salários?

Em toda a crônica recente jamais se viu um grupo tão heterogêneo, insosso, amorfo e inodoro. Excetuando-se aqueles aos quais a presidente da República penalizou com a missão impossível de consertar a economia e as finanças públicas sem arcar com a impopularidade, os demais apenas ornamentam a paisagem. Por isso, sem dúvida, será razoável o número dos que estarão cochilando. Sem ter ganho os salários, vale repetir…


iz que vai, vai, vai

Carlos Brickmann

O ditador italiano Benito Mussolini não disse exatamente essa frase, mas é como se tivesse dito: ser ministro de Dilma não é difícil, é apenas inútil.

Dilma ainda nem havia reunido o Ministério e já tinha forçado seu homem de confiança, o ministro do Planejamento Nelson Barbosa, a recuar na questão do aumento do mínimo; e, em seguida, deixou claro que as posições da estrela de seu Governo, o ministro da Fazenda Joaquim Levy, não são as que vai adotar. Acha que ele foi infeliz ao dizer que o seguro-desemprego no Brasil está ultrapassado. Quem manda é ela, só ela, que neste mandato não obedece nem a Lula.

As normas anunciadas por Levy para o seguro-desemprego (cujo custo se multiplicou, enquanto o Governo jurava que o desemprego nunca foi tão baixo) e o seguro-defeso (se o Brasil tivesse tantos pescadores quanto os que recebem o seguro-defeso, pago durante o período em que a pesca é proibida, estaríamos nadando em peixe), visavam uma economia anual de R$ 18 bilhões. O primeiro a atacá-lo foi um colega de Ministério, Miguel Rossetto, secretário-geral da Presidência, dilmista desde criancinha. Só diz, e com alegria, o que Dilma determina.

Certo, ser ministro tem suas vantagens: carro com chapa de bronze, motorista, jatinho, gente que vai à frente abrindo as maçanetas. O problema é que os parceiros internacionais não querem saber se o ministro tem direito a pompas, nem se é um sábio: querem saber se podem confiar em suas palavras. Se não puderem, irão ouvi-lo só por gentileza. E lhe darão menos atenção do que Dilma lhe dá.


Youssef diz que pagou propina a assessor de Roseana

Youssef disse que, em 2013, viajou a São Luís para levar uma parcela de R$ 1,4 milhão a ex-chefe da Casa Civil da ex-governadora Roseana Sarney

Portal Terra

O doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, disse, em depoimento de delação premiada, que pagou propina a João Abreu, chefe da Casa Civil da ex-governadora Roseana Sarney. Conforme Youssef, a "comissão" tinha por objetivo favorecer a empreiteira UTC/Constran com a liberação de um precatório de R$ 110 milhões, referente a obras de pavimentação da BR-230 na década de 1980.

O doleiro afirmou que a UTC tinha interesse em receber rapidamente o precatório, que poderia levar anos para ser pago pelo governo. De acordo com o depoimento, ficou acertado que Abreu receberia R$ 3 milhões dos R$ 10 milhões pagos pela empresa, cujo pagamento foi dividido em 24 parcelas.

Youssef disse que, em 2013, viajou a São Luís, em avião fretado, para levar uma parcela de R$ 1,4 milhão ao ex-chefe da Casa Civil, mas foi preso pela Polícia Federal antes de entregar o dinheiro. Segundo ele, a outra  parte foi levada por Adarico Negromonte e Rafael Ângulo, presos na Lava Jato por transportarem dinheiro a mando do doleiro.

Mais Notícias : Um quarto de século
Enviado por alexandre em 28/01/2015 09:52:37

Um quarto de século

Marco Aurélio: 25 anos no STF

Marco Aurélio: 25 anos no STF

O STF prepara uma homenagem para Marco Aurélio Mello por seus 25 anos no tribunal.

Está sendo editado um livro comemorativo, semelhante ao que foi feito quando Celso de Mello completou um quarto de século no STF.

Mas, na ocasião, Celso não quis a homenagem surpresa e determinou que os livros não fossem distribuídos.

Por Lauro Jardim

Eduardo Cunha: ódio no coração

Reunião de Cunha com os candidatos a líder

Derrotado ou vencedor, Cunha deve ser dor de cabeça para o governo

Atenção: quem está no entorno de Eduardo Cunha já notou. Cunha está com ódio no coração. O alvo é o governo, a quem acusa de jogar baixo para derrotá-lo.

A essa altura, muita gente na Câmara já diz em tom de ironia que não se sabe se é pior para o governo derrotar Eduardo Cunha ou ser derrotado por ele.

Um Eduardo Cunha derrotado e com um exército de pelo menos uns cem deputados fieis dará muito trabalho neste ano.

Por Lauro Jardim

Delgado teme debandada

Delgado: problemas no ar

Delgado prevê perder votos para Cunha

Júlio Delgado, candidato do PSB à presidência da Câmara, nunca dirá isso publicamente, mas aos mais próximos tem dito que não vê como impedir o abandono em massa dos seus apoiadores nos próximos dias – ou mesmo na votação de domingo, que será secreta. Todos em direção a Eduardo Cunha.

Por Lauro Jardim

Promessas de Chinaglia

Campanha na rua

Campanha na rua

Assim como Eduardo Cunha, Arlindo Chinaglia começou a enviar neste fim de semana material de comunicação da sua campanha para presidente da Câmara. Entre as promessas, o petista se compromete a construir um novo prédio anexo para os deputados e reajuste da verba de gabinete.

Por Lauro Jardim

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