Política : OURO PRETO
Enviado por alexandre em 23/08/2015 16:38:47


PMDB elege diretório municipal pensando nas eleições de 2016
Em clima de festa o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) em Ouro Preto do Oeste realizou convenção do diretório municipal na manhã deste domingo (23) na Câmara Municipal. Na ocasião ocorreu a eleição do novo diretório, gestão 2015/2017, sendo aclamado com unanimidade o nome do empresário Gerci Paulino (Vale das Cachoeiras) como presidente e o nome do funcionário público municipal Odione Resende Vieira como vice. A eleição foi bastante concorrida o que prova o bom momento que vive o partido, várias lideranças políticas e comunitárias se fizeram presente entre as quais a vice - prefeita de Ouro Preto do Oeste Joselita Araújo, o ex – deputado estadual Haroldo Santos acompanhado da sua esposa Luzia Dinorá Vieira (eleita como 1º Vogal), bem como pessoas ligadas a outras siglas partidária a exemplo do vereador do PT Dr. Deraldo Pereira.

Segundo Maria Araujo de Oliveira que ocupou a presidência da sigla peemedebista nos últimos anos e foi eleita delegada juntamente com o empresário e histórico emedebista Pedro Miranda Gil , o Diretório Municipal em Ouro Preto do Oeste está cumprindo o calendário elaborado pelo Diretório Estadual, o qual, por sua vez, segue as diretrizes do comando nacional peemedebista. O prazo concedido pela direção estadual é até 31 desse mês.

“Durante várias semanas, trabalhamos intensamente na formatação de uma chapa que contempla todas as correntes do nosso partido, desde os históricos até os novos militantes, daí o consenso”, explica Maria Araujo. “Com a convenção, damos a largada para as articulações visando à disputa para a Prefeitura no ano que vem”.

Maria Araujo afirmou que, o PMDB busca se fortalecer, também, como parte da estratégia nacional do partido, que deverá concorrer com candidato próprio às eleições presidenciais de 2018.

GERCI PAULINO (ESQUERDA) e ODIONE RESENDE (DIREITA)

Logo após ser confirmado como novo presidente do diretório municipal o empresário Gerci Paulino afirmou que é unânime a decisão do PMDB lançar candidatura própria nas próximas eleições. Ele destacou que o partido tem bons nomes e que vem buscando um consenso de união desses nomes para decidir quem será o escolhido para a disputa das eleições no ano que vem. Sobre sua eleição o empresário disse que, o resultado da votação reafirmou o consenso que imperou durante a formatação da chapa única.

“Estão representadas todas as correntes de pensamento de nosso partido, daí porque a escolha foi unânime. Agora vamos trabalhar no sentido de unificar ainda mais o PMDB, a fim de formarmos uma chapa forte para as eleições de 2016, contando com a participação de outras forças políticas que poderão marchar conosco”, pontuou o novo presidente.

O vice – presidente eleito Odione Resende Vieira vindo de família pioneira no município (o tio Braz Resende é ex – prefeito e ex vereador da cidade), asseverou que o partido está dando um passo importante que é a formação do novo Diretório Municipal. “Entendemos que foi salutar a participação de todas as correntes partidárias para a construção da chapa que haverá de conduzir o processo eleitoral. Dentro do nosso partido há figuras expressivas e todos aqueles que tiverem possibilidade de construírem a candidatura concreta terá o apoio do partido”, salientou Odione Resende que é conhecido como Jone Resende.








Fonte: ouropretoonline.com

Regionais : Inverdades sobre o aeroporto de Cláudio
Enviado por alexandre em 23/08/2015 11:23:26

Inverdades sobre o aeroporto de Cláudio

Lucas Ferraz *

O jornalista norte-americano Henry Louis Mencken, mestre das tiradas antológicas, cunhou uma, há quase um século, que caberia perfeitamente no Brasil destes tempos: "É difícil acreditar que um homem esteja dizendo a verdade quando você sabe muito bem que mentiria se estivesse no lugar dele".

Lembrei-me da frase de Mencken ao ler o artigo do deputado federal Domingos Savio (PSDB), publicado neste espaço no domingo passado (16), sobre a construção do aeroporto de Cláudio, em Minas Gerais, erguido em terras de um familiar do senador Aécio Neves (PSDB). A obra do Executivo mineiro foi concluída em 2010, no final do segundo mandato do tucano no Estado.

Citando o recente arquivamento de investigação do Ministério Público de Minas Gerais, que pela segunda vez apurou o caso e não encontrou irregularidades na construção da pista, o deputado cobra reparação a Aécio, que teria sido injustiçado por uma "falsa acusação". Classificando a reportagem de "ficção", ele escreve que a história "não é", como "nunca foi", verdadeira.

Ao defender o aliado, o presidente do PSDB de Minas omite e falseia deliberadamente informações que foram publicadas nesta Folha.

Logo ele, cuja atuação parlamentar se entrelaça com a história do aeródromo: o deputado batizou o local, por meio de lei aprovada no Legislativo mineiro, com o nome do finado Oswaldo Tolentino, um dos tios-avôs de Aécio e irmão de Múcio, o proprietário do terreno desapropriado para o aeroporto.

Todos os detalhes do episódio –a obra ao custo de R$ 14 milhões, a antiga pendência judicial pela posse da área, o funcionamento irregular e privado da pista, que era controlada por familiares de Aécio– foram relatados e documentados em reportagem de minha autoria, publicada em julho de 2014.

A 6 km da pista está a fazenda da Mata, da família do senador e um de seus refúgios preferidos, descrita por ele, à revista "Piauí", como o "meu Palácio de Versalhes".

Além de informações extraídas de documentos judiciais e do governo estadual –todos públicos–, duas fontes primárias foram fundamentais para sustentar o relato exposto no jornal. As declarações, gravadas, foram apagadas da memória de conveniência do deputado.

Domingos Savio afirma que, à época das reportagens, a gestão do aeroporto já era de responsabilidade da Prefeitura de Cláudio, que teria também as chaves da pista.

O que emerge da reportagem é outra coisa: o chefe de gabinete da prefeitura não soube explicar o funcionamento do aeroporto, pois este não era controlado pela administração municipal, mas, sim, pela família de Múcio Tolentino.

O filho de Múcio confirmou que a família tinha a posse das chaves. Disse que abriria a pista para quem precisasse utilizá-la, sem custo algum, e ressaltou: "O aeroporto, para todos os efeitos, ainda é nosso".

Quatro anos depois de ser construído, era esse o panorama do aeródromo: além do controle privado, ele operava de forma irregular, sem a homologação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Todos esses fatos não sofreram reparo, nem judicial nem editorial. Houve só um equívoco, corrigido na seção "Erramos" do jornal: o aeródromo de Cláudio tem capacidade para receber aeronaves com no máximo 18 passageiros, e não 50, como citado na primeira reportagem.

O arquivamento do caso, que em si nada significa, não apaga os fatos levantados e comprovados em uma investigação jornalística legítima e autônoma.

O engraçado é que a segunda investigação da Promotoria mineira, instaurada após a revelação da Folha, ignorou todos os elementos expostos na reportagem. Talvez os promotores tenham alguma explicação.
Como diria Mencken, "pode ser um pecado pensar mal dos outros, mas raramente será um engano".

LUCAS FERRAZ, 31, é repórter da Folha, autor da reportagem que revelou o caso do aeroporto de Cláudio (MG)

Venezuela e Argentina apreensivas com o Brasil

Da Folha de S.Paulo – Mariana Carneiro e Samy Adghirni

É com preocupação que os países vizinhos têm visto a crise política brasileira.

Na Venezuela, o mais apreensivo, o governo Nicolás Maduro teme perder apoio do país mais poderoso da região em caso de impeachment de Dilma Rousseff.

Caracas propaga a ideia de que Dilma é alvo de uma suposta campanha patrocinada pelos EUA para substituir presidentes esquerdistas na região por conservadores.Na Argentina, a preocupação recai sobre o efeito da paralisia política na economia, e sobre como isso afeta a produção e o emprego no país.

"Há ameaças de golpe de Estado no Brasil nos próximos meses", disse Maduro na TV. "Se se atrevem a se meter com o Brasil, o que será do resto?", indagou o presidente, que liderou um tuitaço com hashtags como #LulaDilmaSomosTodos no dia 20.

A argentina Cristina Kirchner segue a mesma linha: há uma conspiração na América do Sul para desestabilizar governos "populares e democráticos". "Tentaram impedir de todas as maneiras que Dilma fosse reeleita", disse, em discurso em rede nacional na última quinta (20).

"Os panelaços têm marca registrada, e sabem de quem é? De uma agência muito importante em um país do Norte e que costuma intervir na política da América do Sul", afirmou, aludindo à CIA.

Um dos pesos-pesados da política exterior chavista, o vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia Nacional, Saúl Ortega, disse àFolha que a eventual derrubada do governo Dilma seria uma violação da ordem constitucional que levaria a Venezuela a exigir medidas de retaliação na Unasul, no Mercosul e até na ONU."A situação no Brasil não passa de um processo de desestabilização contra Dilma, e a oposição que não conseguiu chegar ao governo pelo voto busca atalhos antidemocráticos que afetam a paz."

Outra governista a defender Dilma é Ilenia Medina, líder do Patria Para Todos.

"Dilma permite que se investiguem denúncias de corrupção, enquanto a direita brasileira, que nasceu da corrupção, sempre tentou escondê-la quando governava", afirmou à Folha. "Presenciei o impeachment de Fernando Collor. Era um mar de gente, diferente dos protestos hoje."

LAÇOS AMEAÇADOS

O apoio explícito de Maduro a Dilma surpreende, já que predomina no meio diplomático a avaliação de que os presidentes não emulam a sintonia de Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão de se pronunciar tão claramente em favor de Dilma expõe o temor de que uma possível mudança em Brasília leve a uma reavaliação total dos laços bilaterais.

Apesar das dificuldades de pagamento, o Brasil é um dos maiores fornecedores de alimentos dos programas sociais venezuelanos. No plano político, o país foi fiador de Maduro em instâncias internacionais diversas vezes.

Setores da oposição venezuelana, por sua vez, torcem silenciosamente pela mudança de governo no Brasil para isolar e enfraquecer mais a presidência de Maduro.

Já na Argentina, a apreensão transcende o governo. Brasileiros são alvo de uma bateria de perguntas sobre corrupção, inquéritos e petrolão vindas do taxista, do garçom e do comensal ao lado.

Embora dois presidentes da Argentina não tenham terminado o mandato desde a redemocratização, em 1983 –Raúl Alfonsín e Fernando De la Rúa–, o argentino em geral não entende o que é um processo de impeachment.

Tanto Alfonsín quanto De la Rúa renunciaram quando perderam o apoio político.

A investigação dos casos de corrupção com empresários e políticos no Brasil produzem no país um misto de admiração e preocupação.

A boa imagem, transmitida sobretudo pela imprensa, mostra um Brasil que investiga e quer punir corruptos.

A preocupação tem base econômica. No primeiro semestre, as exportações argentinas recuaram 18%, e o principal culpado na narrativa oficial é a crise brasileira.

Os principais candidatos a suceder Cristina Kirchner em dezembro se mostram informados sobre a crise vizinha.

Rafael Folonier, responsável pela política externa do governista Daniel Scioli, disse à Folha que Dilma "já passou por situações muito mais difíceis na vida e vai superar esse momento".

Do lado da oposição, o responsável pela política externa do candidato Mauricio Macri (PRO), Diego Guelar, afirmou que a turbulência é um problema interno do Brasil e cabe à Argentina observar e respeitar sua decisão. "Vamos trabalhar bem com quem quer que seja, pois a relação com o Brasil é prioritária."

Ambas as campanhas, porém, esperam que a crise brasileira passe logo, para que a Argentina possa contar com o vizinho na recuperação de sua própria economia após a posse do novo presidente.

Gustavo Marangoni, presidente do Banco Província e aliado de Scioli, também disse esperar solução rápida.

"O que acontece no Brasil, tanto do ponto de vista político quanto no econômico, é fonte de tranquilidade ou de estresse para toda a região", pondera. "Esperamos que supere este momento o mais rapidamente possível."


Vinte e um anos de impunidade

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Em abril de 1994, o brasileiro vivia sob o governo de Itamar Franco, pagava as contas em cruzeiros reais e torcia para a seleção de Bebeto e Romário conquistar o tetracampeonato mundial de futebol. Naquele mês longínquo, o empresário Luiz Estevão enviou US$ 1 milhão para uma conta do juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, na Suíça. Segundo o Ministério Público, o pagamento estava ligado a fraudes na construção da sede do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo.

Estevão se elegeu senador, foi investigado na CPI do Judiciário e teve o mandato cassado. Apesar do escândalo, continuou a fazer política e negócios. Hoje comanda mais de 200 empresas, um time de futebol e o diretório brasiliense do PRTB.

Em maio de 2006, mais de 12 anos depois de pagar propina a Lalau, o ex-senador foi condenado pelo Tribunal Regional Federal a 31 anos de prisão por corrupção ativa, formação de quadrilha, estelionato, peculato e uso de documento falso.

Passaram-se mais nove anos, e ele ainda não começou a cumprir a pena. O caso mostra como réus com muito dinheiro conseguem prolongar seus processos até o infinito, apresentando dezenas de recursos para não pagar por seus crimes.

Na última segunda-feira, o Ministério Público pediu ao STF que acabe com a farra. O subprocurador Edson Oliveira de Almeida enumerou a incrível série de recursos que Estevão apresentou com o único objetivo de alcançar a prescrição da pena.

Até aqui, o ex-senador só passou cinco meses preso, devido a outro processo. Em março, ele deixou a cadeia começou a montar um novo negócio. Vai lançar um site jornalístico, que terá dificuldades para dar notícias sobre corrupção e impunidade.

Regionais : Planalto segura Temer, cuja saída será fatal
Enviado por alexandre em 23/08/2015 11:21:07

Planalto segura Temer, cuja saída será fatal

Gerson Camarotti - Portal G1

Auxiliares mais próximos da presidente Dilma Rousseff já demonstram grande preocupação com a decisão do vice-presidente Michel Temer de deixar a articulação política do governo.

Dilma deve fazer um gesto nos próximos dias. Deve dizer para o próprio vice que ele é fundamental para a governabilidade e que não existe qualquer desconforto na relação. Mais do que isso: a presidente deve reafirmar que está satisfeita com o desempenho de Temer.

Mas assessores palacianos temem que a essa altura do campeonato isso não seja mais suficiente para manter o vice na função de articulador político.

Como antecipou o blog na quarta-feira, Temer fez um desabafo para aliados, de que sua missão na articulação política tinha chegado ao fim. Ele está insatisfeito com o fato de ser boicotado constantemente pela Casa Civil e pelo Ministério da Fazenda. Em outras palavras: os cargos e emendas prometidos por Temer aos aliados não saíram do papel. O vice-presidente não aceita mais assumir esse desgaste. 

A preocupação no Palácio do Planalto não é só com a saída de Temer, mas, principalmente, com os reflexos dessa saída. O temor é que isso possa provocar uma debandada do PMDB da base aliada, principalmente na Câmara. Isso enfraqueceria muito a situação política de Dilma, que já é extremamente delicada.

Temer será alternativa de poder, avalia PMDB

Da Folha de S.Paulo – Natuza Nery e Andréia Sadi

Prestes a deixar o comando da articulação política, Michel Temer (PMDB-SP) caminha para se consolidar como alternativa de poder ao governo, avalia seu partido, o PMDB.

Para alguns dos principais integrantes da legenda, o vice-presidente da República é o beneficiário direto da crise tanto na hipótese de um desfecho dramático, caso de uma interrupção do mandato de Dilma Rousseff, quanto na possibilidade de a petista seguir no cargo fragilizada até 2018, o que aumentaria a influência interna de Temer no papel de fiador político.

A única saída que não inclui o peemedebista está no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que analisa pedido da oposição para anular as eleições do ano passado. Um desfecho assim excluiria a ambos.

Dilma conseguiu respirar melhor nos últimos dias graças ao apoio de empresários contrários à tese do impeachment e à recuperação do diálogo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

As investidas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a favor de projetos com forte impacto fiscal sedimentaram entre os chamados barões do PIB (Produto Interno Bruto) o temor de que a guerra política exaurisse as chances de recuperação econômica no médio prazo.

Conforme esses relatos, Temer está mais fortalecido, mas ainda precisa mostrar ser capaz de controlar Eduardo Cunha, o que não ocorreu nas últimas semanas, e sinalizar que ele pode, de fato, reunificar o país, o que inclui o PT, caso a tarefa de administrar o país caia no seu colo.

Dois movimentos recentes de Temer ajudam a corroborar o sentimento de que, cuidadosamente, ele se afirma como alternativa de poder. Em palestra para investidores em Nova York, em julho, o vice-presidente surpreendeu ao dizer que, se fosse presidente, manteria Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.

Em agosto, Temer disse que o país precisa de "alguém [que] tenha a capacidade de reunificar a todos".

Apesar das sinalizações, aliados afirmam que intenção de Michel Temer sempre foi ajudar a debelar a crise.

Time do Temer

Blog do Moeno

Rompendo o estilo que o consagrou como um dos homens mais atenciosos da política, Michel Temer ontem foi áspero até com amigos que lhe perguntavam sobre sua iminente saída da articulação política do governo.

— Vocês saberão, mas na hora certa!

Entre os vários motivos que pesariam na decisão de Temer estaria o fato, para ele orquestrado, de os ministros petistas, que antes não recebiam nem colegas de partido, passarem a fazê-lo de uma hora para outra, numa clara tentativa de esvaziar suas ações.

Mas para registrar queixas contra a articulação política.

A recomendação teria partido da própria Dilma, que até agora não teria absorvido o discurso de Temer de que falta alguém para comandar a pacificação do país.

Contaria também o fato de Levy dizer uma coisa para Temer e Eliseu Padilha, e, depois, negá-la à base, enfraquecendo sua credibilidade junto a ela.Com a provável saída do vice, perde Dilma, já que o setor produtivo só aceitou dar trégua ao governo por causa das ações de Temer.

Sem o vice, a Fiesp, por exemplo, seria a primeira a cair fora.

Mesmo contrariado com o governo, Temer manteve ontem a dignidade do cargo de ser leal à presidente.

No encontro em seu escritório, ontem à tarde, pediu moderação a Cunha nas suas investidas contra o governo:

— Concentre-se na sua defesa e esqueça o resto. Brigar não vai te ajudar em nada.

Será que Cunha ouviu?

Em nota, Temer diz não conhecer delatores

Portal G1

O vice-presidente da República, Michel Temer, negou nesta sábado (22), por meio de nota, conhecer o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e o ex-consultor da empresa Toyo Setal Júlio Camargo.

Em depoimento prestado em março à Procuradoria-Geral da República (PGR) e divulgado nesta sexta-feira, Júlio Camargo, que é delator na Operação Lava Jato, fez citação ao nome de Temer ao dizer que Fernando Baiano era representante do PMDB em esquema de pagamento de propina com recursos de contratos da Petrobras. Ele também citou o nome dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado (PMDB-AL), Renan Calheiros.

“Havia comentários de que Fernando Soares era representante do PMDB, principalmente de Renan, Eduardo Cunha, Michel Temer. E que tinha contato com essas pessoas de ‘irmandade’. O depoente fez uma análise de que nadar contra a correnteza seria muito difícil para sua sobrevivência”, diz trecho do inquérito da PGR com base no depoimento de Camargo.

Em nota, a assessoria de imprensa do vice-presidente da República diz que Michel Temer apoia as investigações da Lava Jato, mas contesta informações do depoimento de Júlio Camargo, classificadas por ele como “inteiramente falsas”.

“Esta Assessoria esclarece que: 1 – Michel Temer não conhece Fernando Soares, nunca teve ou tem com ele qualquer relação ou contato de “irmandade”; 2 – também não conhece Júlio Camargo. O Vice-Presidente incentiva apurações sérias, profundas e responsáveis sobre os fatos. Apenas se insurge contra informações falsas e inverídicas”, diz o texto.

O assessoria de imprensa de Eduardo Cunha informou que o presidente da Câmara não vai se manifestar sobre a citação. O G1 entrou em contato com a assessoria de Renan Calheiros e aguarda resposta.

Justiça em Foco : Senado vai barrar redução da maioridade
Enviado por alexandre em 23/08/2015 11:18:13

Senado vai barrar redução da maioridade

Depois da aprovação pelo plenário da Câmara dos Deputados, na última semana, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93 que reduz, em alguns casos, a maioridade penal de 18 para 16 anos, a responsabilidade por levar a discussão adiante está com os senadores, que precisam submeter o texto a dois turnos de votação. A tarefa, no entanto, não será fácil. Após o resultado da Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a dizer que pessoalmente é contrário a proposta.

"Eu não sou a favor, mas não significa que a matéria não vá tramitar no Senado Federal, que já votou a atualização do ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente] que eu acho que, do ponto de vista da sociedade, é uma resposta mais consequente", disse.

Renan se referia ao PLS 333/15, que altera o ECA, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que teve o substitutivo do senador José Pimentel (PT-CE) aprovado pela Casa. O texto aumenta o tempo de internação de jovens infratores que tenham cometido crimes hediondos dos atuais três para até dez anos. Aprovada em julho pela Casa, a matéria seguiu para análise da Câmara.

O mesmo texto prevê uma alteração no Código Penal para agravar a pena do adulto que praticar crimes acompanhado de um menor de 18 anos ou que induzir o menor a praticá-lo. A pena do maior será de dois a cinco anos, mas poderá dobrar para os casos de crimes hediondos.

Regionais : Motorista completamente embriagado capota veiculo na BR-364 e fica ferido
Enviado por alexandre em 22/08/2015 22:07:09


O acidente aconteceu por volta de 22 h e 45 minutos desta sexta feira (21), na BR-364, aproximadamente 03 Km do perímetro urbano de Cacoal – RO. Genivaldo Cinta Larga conduzia um veículo Fiat Uno do Distrito do Riozinho em direção à cidade de Cacoal, quando de repente perdeu o controle da direção, saiu da pista, bateu em uma placa de sinalização de trânsito e capotou em seguida, parando aproximadamente 60 metros após ter saído da pista, encostado em uma cerca de arames.

 

Uma Equipe de Resgate do Corpo de Bombeiros rapidamente compareceu ao local e realizou os procedimentos de primeiros socorros dentro da Unidade de Resgate, pois o condutor apresentava cortes na região da cabeça.

 

Após passar por teste do bafômetro, foi constatado pela a Polícia Rodoviária Federal, que Genivaldo estava conduzindo o veículo completamente embriagado, apresentado resultado de 0,90 Mg/L.

 

O motorista foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pelo delegado plantonista pelo crime de embriaguez na direção (Lei Seca), cuja pena pode chegar à “detenção, de seis meses a três anos, multa de R$ 1.915,40 e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor”.


Matéria: Vip Notícias

Fotos: Vip Notícias / Diego Maia

Publicidade Notícia