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Justiça em Foco : MPPE apoia a proposta do ministro Sérgio Moro com o objetivo de tornar a Justiça mais célere e efetiva
Enviado por alexandre em 08/01/2019 10:49:31

MPPE apoia a proposta do ministro Sérgio Moro com o objetivo de tornar a Justiça mais célere e efetiva


O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), desde o último ano, trabalha para adotar medidas que tragam mais celeridade ao Sistema de Justiça brasileiro. Na esteira desse processo, o MPPE defende o Acordo de Não Persecução Penal como uma das principais ferramentas para garantir a celeridade na resolução dos casos penais em que as circunstâncias do fato não incluírem violência ou grave ameaça à vítima. A medida visa garantir celeridade à Justiça que irá priorizar sua atuação no julgamento de crimes graves e culminou, em dezembro de 2018, com a inauguração do primeiro Núcleo de Não Persecução Penal do País.

A iniciativa pernambucana, que tem como base a Resolução do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) n.º 181/2017, está em consonância com o que vem sendo defendido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública com o aperfeiçoamento dos mecanismos já existentes para que o réu e o Ministério Público façam um acordo para crime cometido por uma só pessoa, desde que confesse a autoria. “A proposta do ministro Sérgio Moro é o futuro do processo penal. Há mais de dois anos, já estamos estruturando o nosso Ministério Público para um novo modelo de justiça criminal que vai alinhar o consenso com a celeridade, efetividade e eficiência da Justiça. Com o nosso Núcleo de Não Persecução Penal, temos a possibilidade de fazermos até 3,5 mil acordos penais só no Recife, o que implicará na redução de pelo menos 4 mil audiências criminais na capital pernambucana”, disse o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros.

Ainda segundo Dirceu Barros, que é um dos coordenadores do livro “Acordo de Não Persecução Penal”, a iniciativa traz celeridade à Justiça e o que a sociedade mais deseja, atualmente, uma resposta rápida aos crimes cometidos. “O plea bargain, como é chamado o instrumento em língua inglesa, é adotado em diversos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, 90% dos casos criminais são resolvidos por acordo. O Sistema Judicial Criminal, ao direcionar seus recursos e estrutura para combater os crimes graves, ganha agilidade, eficiência e enfrenta a criminalidade com grande eficácia”, completa ele.

Para o procurador-geral, a chamada “justiça penal negociada” implica em uma mudança de mentalidade em todos operadores do direito (promotores, juízes, defensores públicos e advogados) que, hoje, seguem doutrinas elaboradas no século XVIII e que chegaram ao Brasil com o Código Penal e Código de Processo Penal, ambos na década de 40. “Estamos indo ao encontro da justiça criminal consensual trazendo à tona uma nova política criminal, que visa evitar o uso do processo penal tradicional, optando pela utilização de institutos negociais. O ordenamento jurídico brasileiro começou a adotar o instituto da Justiça penal consensual, como a transação penal, para delitos de pequeno potencial ofensivo, e colaboração premiada, para crimes graves que podem envolver organizações criminosas, o momento agora é da consolidação do acordo de não persecução”, asseverou.

Em caráter nacional, o Colégio Nacional de Procuradores-gerais (CNPG) apoia a ação, uma vez que ela não só reduz o número de atos judiciais que, muitas vezes, pune mais do que a própria pena, mas também dá uma nova roupagem às Centrais de Inquérito de todo o País. “Esse debate não pode ser mais adiado, o Sistema Criminal Brasileiro é lento, oneroso e arcaico. Já não atende aos anseios da sociedade moderna que exige uma resposta rápida aos criminosos que estão cada vez mais ousados e organizados. Não é possível combater a criminalidade com leis cuja fórmula sempre será igual a incentivo ao cometimento de novos crimes”, disse Dirceu Barros.

Somente no último mês, o promotor de Justiça da Comarca Chã Grande, na Zona da Mata pernambucana, Gustavo Dias Kershaw, fechou oito acordos de não persecução penal em 100% dos casos possíveis, angariando, ainda, recursos para a Associação de Usuários, Familiares e Amigos da Saúde Mental de Chã Grande (AUFA). “Os casos em que fechamos os acordos, provavelmente, prescreveriam, pois são réus soltos e como não temos juiz na Comarca, não haveria a instrução processual, por exemplo. A partir da solução negociada, serão alocados recursos revertidos para instituição local de que cuida da educação de pessoas especiais e com déficit de aprendizagem, além de 160 horas de serviços gratuitos à comunidade. A prática do acordo de não persecução penal é comum em diversos países do mundo, representam o futuro do processo penal brasileiro, atendem aos interesses da sociedade e de uma justiça célere. O MPPE já era um entusiasta dessa prática e que agora está se tornando conhecida”, disse ele.

“A sociedade brasileira precisa saber que, quando os bandidos são soltos a culpa não é da Justiça e sim de leis fracas que impulsionam procedimentos que eternizam as lides e deixam os promotores, magistrados e delegados com as mãos atadas, transformando o Brasil em um verdadeiro paraíso da impunidade. Com adoção do plea bargain adaptado, conjugado com penas mais duras para os delitos graves, essa realidade vai mudar”, concluiu Dirceu Barros.

Policial : ATAQUES
Enviado por alexandre em 08/01/2019 10:48:33

As mensagens atribuídas a facções que indicam o pacto contra o Governo do Ceará

Mensagem deixada em um posto de saúde durante os ataques.

Um total próximo de 100 ataques a prédios públicos, queima de ônibus e até a explosão de uma bomba em viaduto alastrou o clima de insegurança pelo Ceará desde a última quarta-feira. Ao menos 100 pessoas estão presas, suspeitas de participarem dos ataques. Todas as ações são fruto de um pacto firmado entre facções criminosas rivais contra o governo estadual após a fala do secretário de Administração Penitenciária, conforme explicam especialistas e apontam “salves” (mensagens) atribuídas aos grupos.

Os ataques no Ceará tiveram início com uma fala de Luis Mauro Albuquerque, escolhido pelo governador Camilo Santana (PT) para assumir a pasta recém-criada. Em seu primeiro discurso no cargo, ele prometeu que não haveria mais a separação de presos no sistema prisional. Hoje, há cadeias específicas para membros de cada grupo, reflexo de outros ataque feitos em 2017 no Ceará após execuções dentro dos presídios no Amazonas – durante guerra das facções CV (Comando Vermelho, natural do Rio de Janeiro) e PCC (Primeiro Comando da Capital, originária de São Paulo).

A ameaça do secretário fez com que as facções rivais compactuassem em dar uma resposta ao governo. Além de CV e PCC, o estado tem atuação da GDE (Guardiões do Estado, grupo local com parceria junto ao grupo paulista) e da FDN (Família do Norte, atuante principalmente na região Norte e de presença mais reduzida no Ceará, além de ex-parceira do CV – rompeu vínculos no ano passado). O pacto de não agressão é transmitido nos “salves”, nome dado para as mensagens com ordens dadas pelos líderes das organizações e repassadas aos demais membros.

“Meus irmãos GDE, nós pede humildemente que vocês entendam que se chegar qualquer liderança, PCC ou CV na nossas cadeias, que os irmãos acolham e der tratamento de um bandido a eles, der água, comida, escova, pasta, roupas e lençol”, diz trecho de um salve atribuído à cúpula do GDE. A grafia foi mantida conforme as mensagens originais dos grupos. “Em cima desta situação vamos dá essa trégua por que é o está que está fazendo isso propositalmente no intuito de nós se matar. Como nós sabemos disso e da intenção do estado judiciário, nós não iremos satisfazer a vontade do estado. Iremos recebê-los os nossos inimigos com a dignidade de bandido e esperamos o mesmo feedback do lado deles”, continua o texto.

Outro texto divulgado é atribuído genericamente ao “crime organizado”. “Não iremos tolerar opressão e nem mudança alguma dentro do sistema. Se não estiverem acreditando vão pagar um preço muito alto. Porque não vamos aceitar regime de carrasco de braços cruzados não”, diz o texto, que segue com ameaças ao governo cearense. “Assim que vocês mexer com qualquer um de qualquer facção, a ordem é pra tocar o terror geral, tacar fogo em bancos, Correios, delegacias e derrubar pontes e viadutos. Vamos deixar o estado num estado de calamidade pública”, prometem.

São cinco dias consecutivos de ataques. De lá para cá, o Ceará acelerou a inclusão de 373 novos policiais que estavam na preparação acadêmica, mais 220 agentes penitenciários, além de reforço com 300 integrantes da Força Nacional, enviados pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) e pedido de suporte de policiais militares de outros estados do Nordeste. A Bahia enviou 100 integrantes e há a expectativa de mais suporte. A Polícia Civil também indiciou mais de 50 integrantes de facções que já estão presos, acusados de divulgarem os “salves”. Esta reação é diferente da adotada em outros momentos.

No ano passado, o Ceará registrou outra onda de ataques também voltado a questões prisionais. Segundo Cláudio Justa, advogado e presidente do Copen (Conselho Penitenciário do Ceará), ações interrompidas quando o estado cedeu e dividiu as facções em presídios diferentes. “O que acontece hoje é diferente do que tivemos em 2016 e abril de 2017. Tem uma reação de rua por parte das facções, que estão nos territórios, sobretudo mais vulneráveis. Nas outras ações precedentes, houve um recuo do estado, até com receio de se ter o agravamento da situação e um dano maior, não só ao patrimônio, mas também de perder pessoas”, explica. Com informações de El País.

Brasil : ÁGUA
Enviado por alexandre em 08/01/2019 10:46:38

Capitais nordestinas podem se beneficiar da dessalinização de água, segundo agência


Fortaleza é uma das cidades que pode ser beneficiada com sistema de dessalinização de água do mar Foto: Marcos Moura / Prefeitura de Fortaleza/Divulgação

A Agência Nacional de Águas (ANA) diz que a proposta do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de dessalinização de água no Nordeste “é estratégia a ser sempre considerada, sobretudo para as capitais litorâneas do Nordeste”.

O presidente anunciou que o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, viajará a Israel neste mês para conhecer a tecnologia empregada no país asiático. Fortaleza (foto), é uma das cidades que pode ser beneficiada com sistema de dessalinização de água do mar.

Mais Notícias : Eduardo Bolsonaro: Arma na mão do cidadão vai melhorar a segurança
Enviado por alexandre em 08/01/2019 10:42:51

Eduardo Bolsonaro: Arma na mão do cidadão vai melhorar a segurança

O deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a defender o decreto para a ampliação da posse de armas no Brasil, facilitando o porte para a população

Em postagem no Twitter na noite desta segunda-feira (07), o filho do presidente da República disse que a medida servirá para “legítima defesa ao cidadão” e que a “segurança pública terá efeito secundário”.

“As armas servem para dar a possibilidade de LEGÍTIMA DEFESA ao cidadão que segue as leis (os bandidos já tem esse direito). A melhoria da segurança pública é um efeito secundário, que virá com o receio do criminoso de se deparar com uma vítima armada”, escreveu o deputado.

Mais cedo, ele disse que o “desarmamento do cidadão” e “pautas travestidas de direitos humanos” foram sustentadas pelo PT para em prol dos bandidos.

“O desarmamento do cidadão de bem e a aproximação com os criminosos através de pautas travestidas de direitos humanos sempre mostraram a quem o PT serve: aos bandidos”, disse Eduardo Bolsonaro.



‘Não há privatização da Caixa, nem pensar’, diz novo presidente


O novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que não há um movimento de privatização no banco público, mas venda de participações de subsidiárias que serão alvo de operações de abertura de capital. Essas ofertas que devem abranger os segmentos de seguros, cartões, gestão de recursos e lotéricas, conforme ele, serão “grandes” e visam não só pagar R$ 40 bilhões equivalentes aos instrumentos de dívida (IHCD) ao governo, mas para melhorar a governança do banco e do crescimento dessas áreas.

“Serão grandes operações. Além de usar dinheiro para pagar o Tesouro, essas operações vão ajudar a melhorar a governança e o lucro das subsidiárias. Na seguridade, por exemplo, se temos resultado de R$ 1 bilhão, essa cifra pode saltar para algo entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões em alguns anos”, afirmou Guimarães, lembrando que tem “muita expertise” em IPOs ao ter assessorado operações como a da BB Seguridade, holding que concentra as operações de seguros do BB, e do Santander Brasil.

O executivo garantiu ainda que as operações de abertura de capital não são contra a Caixa, mas visam a garantir ao banco mais 100, 200 anos de vida. Segundo ele, se o banco não pagar o IHCD, todo lucro gerado pela instituição em vez de ser distribuído será destinado ao pagamento do IHCD.

Guimarães destacou que o governo federal emprestar R$ 40 bilhões via título sem vencimento “não existe”. “Qualquer banco privado não tem acesso a IHCD. O ministro Paulo (Guedes) não acha justo e nós vamos sim abrir capital de subsidiárias e usar esse dinheiro para pagar o Tesouro em 4 anos, com calma”, explicou o novo presidente da Caixa. Segundo ele, embora seja uma determinação do controlador devolver esses recursos, faz todo sentido. Com informações do Estadão Conteúdo.

Regionais : Deputado presenteia Bolsonaro com linguiças, queijo canastra, doce de leite e pé-de-moleque
Enviado por alexandre em 08/01/2019 02:47:09

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) tenta conquistar o apoio de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela presidência da Câmara de maneira pouco ortodoxa: pelo estômago.

O atual vice da Casa levou para reunião no Planalto nesta segunda-feira (7) com o presidente uma sacola térmica com linguiças, queijo canastra, doce de leite e pé-de-moleque.

O partido de Bolsonaro declarou apoio ao atual mandatário da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que busca a reeleição. Segundo Ramalho, porém, o presidente afirmou que não tomará lado na disputa.

"Ele não vai interferir na disputa da Câmara, deixou isso bem claro", afirmou o deputado, conhecido entre os colegas como "Fabinho Liderança". "A questão do PSL foi direto do Bivar [presidente da legenda], não partiu dele. Ele tem uma grande simpatia por mim".

Ele, que é famoso por fazer festas para os parlamentares em seu apartamento funcional e distribuir comida -às quartas-feiras, é comum que o gabinete da vice-presidência emane cheiro de leitão à pururuca durante votações noturnas na Câmara-, é considerado um nome que pode embaralhar a disputa.

"Não subestimem a minha candidatura", disse o parlamentar ao sair da reunião do Planalto solicitada por ele carregando uma sacola térmica verde onde trouxera os "quitutes mineiros" para Bolsonaro.

Em 2017, o parlamentar foi eleito para a vice-presidência da Casa como uma surpresa, com o apoio de 265 deputados. Considerado folclórico, ele é querido principalmente entre o baixo clero da Casa e estima-se que pode conseguir cerca de cem votos.

"Se fosse contar voto para a vice-presidência com apoio de partidos, sabe quantos eu teria? Zero", afirmou.

Ele afirma que tem votos no partido do presidente, já que a eleição na Casa tem voto secreto. Ou seja, apesar de a sigla ter declarado apoio a Maia, não é possível garantir que dará todos os 52 votos para sua reeleição.

Ramalho afirmou ter afirmado ao presidente que, se eleito, tocará a reforma da Previdência. "Vim dizer ao presidente que eu votarei as reformas de graça, sem nenhum toma lá, dá cá", disse.

Ele disse que é necessário dialogar com a oposição para aprovar o texto, e aproveitou para alfinetar seu principal adversário, Maia, o favorito na disputa e que já amealhou o apoio de partidos como PRB, PSL e PR.

"O presidente atual da Câmara saiu vendendo que a reforma estava feita e não teve reforma", disse.

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