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Justiça : Mulher esquarteja e queima corpo do marido em Toledo
Enviado por alexandre em 02/05/2024 00:48:33

Um caso brutal veio à tona em Toledo, Paraná, onde uma mulher de 49 anos, identificada como Taciana Ferreira da Silva, foi acusada de matar, esquartejar e queimar o corpo do próprio marido, Edivan da Silva Almeida, de 51 anos, em uma churrasqueira. O terrível incidente ocorreu em uma residência no Centro da cidade.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil (PCPR), o crime teria acontecido entre os dias 15 e 16 de fevereiro, mas só foi reportado à polícia no dia 1º de março. O delegado operacional, Fábio Freire, revelou que a possível motivação por trás do crime seria uma suposta traição por parte do marido.

Taciana teria colocado Clonazepam, um medicamento, em bebidas alcoólicas consumidas por Edivan, ministrando inicialmente quatro comprimidos. Após constatar a deterioração do estado de saúde dele, supostamente causada pelo medicamento, ela teria esquartejado o corpo no banheiro da residência utilizando serras e martelos, antes de queimá-lo na churrasqueira.

A autora ainda tentou encobrir o crime forjando atestados médicos do marido e contatando a família dele através de seu celular. No entanto, as autoridades desconfiaram da situação e iniciaram uma investigação. Durante o processo, foram encontradas pesquisas relacionadas a medicamentos utilizados em assassinatos no celular de Taciana, o que levou à sua confissão.

Taciana foi detida na Cadeia Feminina de Corbélia-PR e está sob prisão preventiva, com validade inicial de 30 dias, prorrogáveis por mais 30. A Polícia Civil de Toledo continua investigando o caso, enquanto os restos mortais encontrados na churrasqueira serão periciados como parte das diligências em andamento.

Texto: ToledoNews

Mais Notícias : Vacinação contra gripe é ampliada para todo cidadão a partir dos 6 meses de idade
Enviado por alexandre em 02/05/2024 00:42:40


Vacinação contra gripe. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou que a vacinação contra a gripe será ampliada para todas as pessoas com mais de 6 meses de idade. A medida, segundo a pasta, é para conter os casos mais graves e internações pela doença.

Caberá aos estados e municípios definir a faixa etária a ser imunizada a partir das doses disponíveis em estoque. O ministério recomenda que seja mantida a prioridade para os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe: gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

“A vacinação é essencial para proteger a saúde da população e evitar a propagação, especialmente durante as estações mais frias, quando a incidência da gripe tende a aumentar”, disse a ministra Nísia Trindade, em nota.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade. Foto: Vinicius Loures/Agência Câmara

Até o dia 21 de abril, apenas 22% do público-alvo tinha se vacinado contra a gripe, conforme levantamento divulgado pela pasta. Cerca de 14,4 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de 75,8 milhões de pessoas. A campanha de vacinação começou no dia 25 de março.

A Região Norte não está incluída na ampliação do público-alvo, pois iniciou a campanha em novembro de 2023.

Aumento de casos

Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgados na semana passada mostram aumento de casos relacionados ao vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças de até dois anos de idade, ultrapassando as mortes associadas à covid-19 na mesma faixa etária.

Brasil : Rios que banham a engenharia com poesia
Enviado por alexandre em 02/05/2024 00:40:00

É pelas águas que chegamos aos nossos destinos, o que torna impossível não nos relacionarmos com ela.


"O rio fala com o homem.
O rio diz o que o homem deve fazer".

Thiago de Mello

Quando as dúvidas aparecem, os caminhos tornam-se turvos e as respostas parecem não existir, fica o convite para ouvir atentamente o que o rio tem a dizer. Trabalhar com as águas é assim: pesquisa e vida se misturam numa conexão fluida, cíclica e maleável junto ao próprio rio. Rios que são caminhos, cuja lei "não cessa nunca de impor-se sobre a vida dos homens". Pesquisar na região amazônica é emaranhar-se no "império da água", ainda que o tema da pesquisa não esteja necessariamente vinculado a esse bem. É pelas águas que chegamos aos nossos destinos, o que torna impossível não nos relacionarmos com ela.

Nascer do sol no Rio Solimões. Foto: Taína Martins Magalhães

No meu caso, essa relação é dupla. Atuando na área do saneamento ambiental, no grupo de pesquisa que atua com tratamento de esgoto nas várzeas da Amazônia, minha conexão com a água se dá quase automaticamente. Mas, para além dos aspectos mais técnicos relacionados à qualidade da água, à engenharia de sistemas de tratamento de esgoto ou tratamento e distribuição de água potável, convido o leitor a se conectar por meio da poesia, que me acompanha pelos caminhos fluidos sempre que entro numa voadeira, barco, lancha ou rabeta para realizar alguma ação da pesquisa. Para isso, lanço alguns trechos de versos do Thiago de Mello, poeta amazonense, que com tanta sensibilidade nos vincula à poética das águas.

Vem ver comigo o rio e suas leis.
Vem aprender a ciência dos rebojos,
vem escutar os cânticos noturnos
no mágico silêncio do igapó
coberto por estrelas de esmeralda.

É com este primeiro verso que começo esse relato. Durante a pesquisa, muitas decisões precisam ser tomadas, mudanças de direção, cancelamento e retomadas, e muitas vezes as respostas não são claras e triviais. Aproveito o trajeto pelas águas para escutar o que elas têm a dizer, e isso vale também para assuntos que vão além da pesquisa, claro. Uma moradora da região certa vez me disse: "essas águas do Solimões curam". Com um pouquinho de atenção, conseguimos escutar nossas respostas e saber o que fazer.

Vamos avançando Amazonas abaixo. As águas estão mais crespas. O calor mais intenso. Cedros de bubuia. Ilhas de capim. Arquipélagos errantes e fictícios. O Sol tira esplendores ricos de um pobre casebre coberto de folhas de zinco. Uma canoa velha, semi-alagada na beira. Um boi estica o pescoço, encomprida o focinho e alteia o olhar, humilde muito, no rumo do céu. Uma velha mungubeira está de flores novas.

Paisagens do trajeto para coleta de amostra. Foto: Taína Martins Magalhães

Cenas descritas pelo poeta que nos acompanham também em nossa jornada. Em muitos trabalhos de campo encontramos dificuldades, desconfortos e provações que nos testam em nossa missão. Embora trabalhar com esgoto possa ser muitas vezes cômico e cheio de trocadilhos – afinal, quem nunca fez uma merdinha na pesquisa? - nem sempre é a coisa mais agradável de se fazer no dia.

Coleta de amostra de esgoto. Foto: Miguel Monteiro

Mas aquilo que saltou aos olhos do poeta, tornando-se versos em seus escritos, também ressalta em meu olhar durante os trajetos da pesquisa, me relembrando da minha conexão com a água.

Água que corre no furor da correnteza, água que leva, água que lava, água que arranca, água que se oferta cantando, água que se despenca em cachoeira, água que roda no rebojo, água que vai, ainda bem que começou a baixar, mas de repente volta em repiquete, água de rio que quase não corre, um perigo quando vento vem, o vento não avisa, água que se agarra no vento para poder voar, água que gosta de ficar parada no silêncio do igapó. [...] Água de doenças: água de ameba, água de febre negra. Mas também água de cacimba: no ardor úmido da selva, o olho-d'água se ofertando frio, nunca para de minar.

Essas são as várias "almas da água". Almas que conectam a engenheira – metódica, sistemática, regrada, meticulosa – com a poesia – anárquica, desregrada, sensível, maleável, encantadora. Dentre as almas, temos também a água de doença, que:

abriga animais e seres humanos. Da mesma água bebem porcos e crianças; uns chafurdam, outros brincam, barrigudos de vermes e amebas. Juntinho às casas, toscamente armados pela ignorância, flor cinzenta da miséria, estão os banheiros, cubículos de madeira sem telhado, rentes à água que apodrece estagnada. Uma água onde até o sol se afoga

As doenças de veiculação hídrica, causadas pela ingestão de água contaminada, são ainda muito comuns e muitas vezes negligenciadas, sendo a região Norte a mais afetada segundo dados da DATASUS. Contaminação que vejo consequências dia a dia em minhas vivências, e Thiago de Mello não deixou de registrar:

Sinto muito, leitor querido. Muito mesmo. É com pena, com indignação de permeio, que lhe digo que as águas amazônicas já não são as mesmas. [...] acontece que estão ficando sujas.

É por essas águas, que me levam, me alimentam, me inspiram, que atuo na pesquisa, e o rio me lembra disso. E quando retorno para a cidade, após o dia de campo, sob uma nova perspectiva de tempo mais fluida, dinâmica e flexível, tenho a certeza que:

[...] com essas águas convivo amorosamente de tal maneira, que elas viajam dentro de mim, quando a vida me leva para longe delas.

Obs.: Todas as citações (em itálico) são do poeta amazonense Thiago de Mello.

*Com a colaboração de:

Taína Martins Magalhães é engenheira química, e trabalha há um ano e meio na Amazônia com pesquisa em saneamento rural. Fez mestrado em Engenharia Civil no departamento de Saneamento e Ambiente pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é bolsista do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e atua no Grupo de Pesquisa em Inovação, Desenvolvimento e Adaptação de Tecnologias Sustentáveis.

Sobre o autor

Ayan Fleischmann é pesquisador titular do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, sendo mestre e doutor em recursos hídricos. Em sua trajetória tem pesquisado as águas e várzeas amazônicas em suas múltiplas dimensões. É o presidente da ONG Rede Conexões Amazônicas e seu representante na coluna Conexões Amazônicas no Portal Amazônia, onde recebe pesquisadores convidados.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

Parque Estadual Chandless

Foto: Odair Leal/Secom AC

Única unidade de conservação de proteção integral de gestão estadual, o Parque Estadual Chandless foi criado em 2 de setembro de 2004, por meio de decreto estadual, possui plano de manejo e conselho gestor instituído.

Localizado na região central do Acre, nos municípios de Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira, tem 695.303 hectares de área e ocupa 4,2% do estado. Sua principalmente característica são as florestas de bambu. 

Faz fronteira ao norte com a Terra Indígena Alto Purus (etnias Huni kuin e Madija), ao sul com a Terra Indígena Mamoadate (etnias Manchineri e Jaminawa), a oeste com o Parque Nacional Alto Purus (Peru) e Reserva Comunal Purus (Peru) e a leste com a Reserva Extrativista Cazumbá-Iracema. 

*Com informações da Agência Acre

Coluna Meio Ambiente : Com mais de 17 mil focos, Brasil registra recorde de queimadas em 2024
Enviado por alexandre em 02/05/2024 00:38:57

Recorde foi puxado pelos estados de Roraima e Mato Grosso. Acumulado de janeiro a abril supera a marca de 2003, que até então era o pior quadrimestre da série histórica.

A um dia de terminar o mês de abril, o Brasil ultrapassou a marca de 17 mil focos de incêndio e superou o pior quadrimestre da história de queimadas registradas no país. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao governo federal e foram atualizados nesta terça-feira (30).

 

Ao todo, foram registradas 17.064 queimadas de 1º de janeiro a 29 de abril. Um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023. Os números também superam os 16.988 focos de 1º de janeiro até 30 de abril de 2003, pior período da série histórica, iniciada em 1999.

 

Os estados de Roraima e Mato Grosso lideram o ranking das queimadas, com 4.609 e 4.122 registros de queimadas, respectivamente - veja os números de cada estado mais abaixo.Os biomas com maior número de queimadas registradas este ano são a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica. Veja:

 

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Amazônia - 8.969 queimadas - 52,6% do total
Cerrado - 4.506 queimadas - 26,4%
Mata Atlântica - 1.746 queimadas - 10,2%
Caatinga - 1.115 queimadas - 6,5%
Pantanal - 646 queimadas - 3,8%


“O recorde que observamos está relacionado com a ocorrência do fenômeno El Niño, que é o aquecimento do Oceano Pacífico, causando aumento de temperatura em cima do continente e diminuição de chuva, especialmente na fração norte da Amazônia, ao norte do Equador”, disse.

 

Queimada atinge o Cerrado da UFSCar em São Carlos — Foto: Reprodução/EPTV

 

“Isso causa aumento no número de queimadas na região da Roraima, principalmente. A ocorrência dessas queimadas tem uma relação muito forte com a dinâmica do desmatamento. Então o desmatamento, mais o El Niño, você tem uma expansão das queimadas na região Amazônica", afirmou o pesquisador.Ainda segundo Luiz Aragão, mesmo estando em uma estação considerada chuvosa, as queimadas continuam crescendo, pois o El Niño impacta diretamente na diminuição do volume de chuvas no país.

 

Queimada — Foto: TV Globo

 Fotos: Reprodução

 

“Na fração sul da Amazônia, abaixo da linha do Equador, estamos na época de chuvas, mas as condições climáticas causadas pelo El Niño reduzem essa chuva que ocorre no continente, então a gente tem chuvas abaixo da média, mesmo durante a estação chuvosa. Essas queimadas acabam sendo maiores do que as médias já observadas devido ao fenômeno do El Niño", contou.

 

O pesquisador destaca que para além das questões climáticas, a ação humana continua sendo um dos fatores que provoca maior degradação do meio ambiente.

 

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"A ação humana é a fonte de ignição para o fogo na Amazônia. A Amazônia normalmente não queima sem a ação humana. Durante todos os anos, o fogo ocorre devido a ação humana, com desmatamento, degradação florestal e manejo das áreas já abertas com o uso do fogo”, apontou.“Com as atividade humanas, tanto de desmatamento, quanto do manejo das áreas desmatadas aplicando o uso do fogo, nós temos uma maior incidência das queimadas”, finalizou.

 

Fonte: G1

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Regionais : Manuela d'Ávila lança programa para proteger candidatas mulhere
Enviado por alexandre em 02/05/2024 00:37:21

Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados

Programa lançado junto ao Instituto E SE Fosse Você? tem como objetivo proteger as candidaturas femininas nas eleições deste ano

 A ex-deputada federal Manuela d’Ávila e o Instituto E SE Fosse Você? lançam nesta quinta-feira (2/5) um programa que tem como objetivo o combate à violência política de gênero e raça. O projeto batizado como “Onde Ela Quiser” contará com oficinas para construção de propostas legislativas para coagir a discriminação contra candidatas mulheres ao longo das eleições municipais deste ano.

 

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2020, ano das últimas eleições municipais, 34% das candidaturas foram de mulheres, no entanto, apenas 16% dos candidatos eleitos eram do sexo feminino.

 

“Sempre lutamos por mais mulheres na política. Mas para garantir participação, é preciso garantir um ambiente saudável para que atuem. A violência política de gênero e raça é uma realidade que impede mulheres de se candidatarem, serem eleitas e atuarem com dignidade, livres de todas as formas de violência”, comenta Manuela d’Avila, presidente do Instituto E Se Fosse Você?.

 

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Para ampliar o debate sobre a violência política de gênero, em 6 de junho, na Câmara dos Deputados, será realizado um debate com parlamentares e candidatas com o intuito de ampliar a discussão relacionada a mulheres na política. O evento acontece em parceria com a Comissão de Direitos Humanos, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e o Observatório Nacional da Mulher na Política.

 

ELEIÇÕES 2024

 

Os eleitores dos municípios brasileiros irão escolher os seus representantes para as prefeituras e assembleias municipais. As eleições ocorrerão em todo o país, exceto no Distrito Federal e no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco.

 


 

O primeiro turno do pleito está marcado para 6 de outubro. Caso seja necessário, o segundo turno deverá ocorrer em 27 de outubro. São esperados mais de 200 mil eleitores.

 

Fonte: Metrópoles

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