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Trânsito Legal : Entenda como funciona os limites de pontos na carteira de motorista
Enviado por alexandre em 28/03/2022 08:54:15



 As alterações feitas no Código Brasileiro de Trânsito completam um ano no mês que vem. Desde 2021, os motoristas devem ficar atentos ao número de pontos que podem gerar a suspensão de dirigir por até um ano. No caso de reincidência, a restrição pode chegar a dois anos, além do pagamento de multas.

O limite de pontos que pode levar à suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passou de 20 para 40. No entanto, o total de pontos para perder a carteira temporariamente pode diminuir conforme a quantidade de multas gravíssimas acumuladas pelo condutor. 

De acordo com o código, a CNH só é devolvida ao motorista após o término da penalidade e do curso de reciclagem, que é obrigatório. 

Se o motorista for flagrado pela fiscalização dirigindo um veículo com a carteira suspensa, terá que pagar multa de aproximadamente R$ 900, terá o veículo retido até a chegada de outra pessoa habilitada, além da cassação da carteira por dois anos. 


 Nova pontuação 

Antes da entrada em vigor das alterações, o motorista que atingisse 20 pontos durante o período de 12 meses ficaria com a carteira suspensa. Agora, a suspensão ocorre de forma escalonada. O condutor tem a habilitação suspensa com 20 pontos (se tiver duas ou mais infrações gravíssimas, 30 pontos (uma infração gravíssima na pontuação); 40 pontos (nenhuma infração gravíssima na pontuação). 

No caso do motorista que exerce atividade remunerada, como taxistas e de aplicativos de transporte, a suspensão ocorre somente quando atingir o número fixo de 40 pontos, independentemente da gravidade da infração. 

A multa gravíssima é de R$ 239,37 e gera sete pontos na CNH. O motorista comete esse tipo de infração ao dirigir falando ao celular, avançar sinal de trânsito, andar na faixa exclusiva de ônibus, parar em vaga destinada à pessoa com deficiência, entre outras condutas

As demais infrações geram menos pontos - grave (cinco pontos), média (quatro pontos) e leve (três pontos). 

Para consultar o número de pontos na carteira, o motorista pode acessar o site do Detran de seu estado ou baixar o aplicativo oficial CNH Digital para celulares. 


Edição: Graça Adjuto

Trânsito Legal : De bigu com a modernidade
Enviado por alexandre em 14/02/2022 08:50:21

De bigu com a modernidade

Novo Jeep Renegade: veja o que mudou

A linha 2022 do Jeep Renegade (que já vendeu no Brasil 380 mil unidades desde seu lançamento, em 2015). finalmente chegou, com leve reestilização no visual e uma ousada decisão: o fim da opção a diesel e a troca do motor 1.8 flex para, em todas as versões, o 1.3 turboflex de até 185cv. Os preços vão de R$ 123.990 a R$ 163.290.

E o mais importante: todas as versões (duas delas com tração 4x4 com reduzida e câmbio automático de 9 marchas) têm de série seis (ou sete nas 4x4) airbags, faróis Full LED, detector de fadiga, alerta de assistente de manutenção de faixa e frenagem autônoma de emergência.

O motor 1.3 T270 turboflex de quatro cilindros (que aposenta de vez o 1.8 nos produtos da Stellantis por exigências da legislação ) é a melhor iniciativa. Ele já é usado no Compass e Commander e na Fiat Toro, com câmbio automático de 6 marchas nas versões 4x2 e excelente torque de 27,5kgfm de torque. Nas opções 4x4, de 9 marchas, há cinco modos de condução: neve, areia/lama, pedras, esportiva e auto. 

O Renegade tem bons equipamentos de segurança ativa - e desde a versão Sport. Destaque, vale ressaltar, para a frenagem autônoma de emergência (AEB), que faz um monitoramento contínuo do tráfego à frente. Quando é detectado o risco de colisão com outros veículos, o Renegade emite um alerta sonoro e visual ao motorista. Se não houver nenhuma ação, o sistema aciona automaticamente os freios do Renegade, reduzindo o impacto da colisão ou até impedindo uma batida.

Esse recurso é possível graças a uma câmera posicionada na parte superior do para-brisas - que permite a inclusão de outros sistemas, como o assistente de manutenção de faixa (LKA). Eles fazem a leitura da sinalização horizontal da via e podem fazer correções pontuais no volante para alertar o motorista que o veículo está invadindo as faixas laterais. 

A segurança é reforçada pelo detector de fadiga, de série em todas as versões. Ele analisa diversos parâmetros do veículo, incluindo o tempo de viagem, e sugere ao condutor uma parada para descanso sempre que é identificado o risco de sonolência ao volante. 

O monitor de veículos no ponto cego (BSM) usa sensores nas laterais para alertar o motorista, por meio de luzes nos retrovisores, da presença de carros ao redor em pontos que podem não ser vistos pelo condutor. O aviso de tráfego traseiro soma mais proteção em manobras e saídas de garagem em ré: quando os sensores detectam a proximidade de carros perpendiculares um alerta é emitido na cabine. 

Para completar, o modelo ainda pode receber faróis com comutador automático do facho alto (AHB), e sistema de estacionamento automático Park Assist. Vale dizer que este último, AHB e BSM são de série nas versões Trailhawk e Série S.

Do ponto de vista visual, a atualização de estilo: mudanças no design da dianteira e traseira, com novos pára-choques frontais e traseiros, novo desenho da grade e faróis e lanternas Full LED. Na lateral, as novas rodas e retrovisores. Por dentro, de cara chama a atenção o volante redesenhado (e usado no Compass e no Commander) com o bonito distintivo Jeep. 

Welcome kit
Os 1.000 primeiros clientes que comprarem o Novo Jeep Renegade ganharão um welcome kit composto por uma caixa de som e copo retrátil que virão em um estojo exclusivo. Para completar, os novos proprietários do Novo Renegade também terão direito a uma corrente militar personalizada. Para receber, ele deve seguir as orientações que seguirão com o kit, se inscrever no programa Jeep Wave e indicar seus dados para a entrega.

Preços
- Sport T270 Turbo Flex AT6 - R$ 123.990
- Longitude T270 Turbo Flex AT6 - R$ 138.990
- S T270 Turbo Flex AT9 4x4 - R$ 163.290
- Trailhawk T270 Turbo Flex AT9 4x4 - R$ 163.290

C40, o elétrico de R$ 420 mil - A marca sueca Volvo apresentou esta semana o segundo carro totalmente elétrico no país: o C40, um SUV cupê. É o primeiro modelo Volvo ‘nascido’ para ser elétrico. A expectativa de vendas é de 1 mil unidades este ano.

As primeiras 200 – o processo de pré-venda já foi aberto – serão entregues no fim de março. O benefício para os compradores em pré-venda é basicamente o preço (R$ 420 mil), pois o segundo lote terá os valores voltando “ao normal”.

O C40 usa o conjunto de propulsão do XC40: dois motores elétricos, um em cada eixo, com 408cv de potência e 67,3kgfm de torque, com baterias de 78 kWh de capacidade, sendo 75 kWh úteis. Com isso, a Volvo Cars brasileira é a segunda mais eletrificada no mundo, atrás apenas da Noruega.

A segurança, claro, é de primeira, com as tradicionais tecnologias de condução que vão do piloto automático adaptativo, com assistente de faixa e alerta de colisão com frenagem automática.

O C40 traz um interessante panorâmico, que molda o carro todo, desde a primeira fileira de bancos, até os assentos traseiros. A nova tecnologia empregada na construção do vidro dispensa o uso da cortina de fechamento. O vidro escurecido possui proteção UV e IR e é capaz de reduzir 95% a entrada de luz e 80% da radiação de calor.

De mimos, entre outras tantos, um sistema de som Harman Kardon e um painel digital configurável ‘parceiro’ da central multimídia desenvolvida pelo Google: o conjunto pode virar um tablet ou smartphone, com aplicativos de músicas e navegação, além do próprio sistema de navegação Google.

O C40 vem com 3 anos de garantia e com 3 anos de revisões periódicas custeadas pela Volvo. “O cliente tem a tranquilidade de ter uma garantia prolongada e ainda não tem despesas com as revisões”, ressalta André Bassetto, diretor de produto e pós-vendas.

A Volvo Car Brasil, pioneira na eletrificação no país, lidera o ranking de carros elétricos com o XC40 Recharge Pure Electric. O veículo, que chegou em setembro de 2021 ao Brasil, teve mais de 100 unidades emplacadas somente em janeiro deste ano, o dobro do segundo lugar no ranking.

BMW X1 - A linha 2022 do SUV X1 ganhou pequenas alterações - novos acabamentos internos e rodas de 19’’, por exemplo. Mas os preços das versões anteriores foram mantidos. Em relação ao acabamento, um vem é padrão alumínio escovado (versão X-Line) e outro em preto brilhante (GP Plus, a de entrada). O volante ganhou empunhadura mais esportiva ainda, com novo desenho. O sistema de som agora é Harman Kardon com 12 alto-falantes e amplificador de 360W.  O conjunto de motor não muda: o 2.0 turbo a gasolina entrega 192cv de potência e 28,6 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de 8 marchas. Isso é capaz de fazer o X1 sair de 0 a 100 km/h em apenas 7,7 segundos, numa velocidade máxima de 225 km/h. E os preços? A versão sDrive20i GP Plus sai por R$ 287.950; a X-Line Plus, R$ 307.950; a Sport Plus, por R$ 327.950.

Corolla Cross: prós e contras - O Toyota Corolla Cross tem muitas vantagens, claro. Primeira: nasceu do sedã Corolla, sempre um dos carros mais vendidos do mundo (no Brasil, no ano passado, vendeu mais do que todos os concorrentes somados). E ainda é de uma marca de grande reputação, dona de uma fidelidade incrível dos clientes. Mesmo que o Cross não ofereça todas as comodidades do irmão menor (até a capacidade do porta-malas é 30 litros menor), o SUV faz sucesso e é o segundo mais vendido do país. Este colunista testou as versões topo de linha híbrida XRX e a XRE a combustão - e conta como se saíram e quais as diferenças entre ambas. Vamos, então, à percepção, aos fatos e às consequentes subjetividades de gosto e outras questões paralelas relevantes na hora de um consumidor escolher tal veículo (como o pós-venda, ponto porte da marca japonesa).

O Corolla Cross disputa em um segmento pesado, digamos assim: o Jeep Compass (com várias versões de acabamento e motorização, inclusive diesel e com tração 4x4) vendeu 70.923 unidades em 2021; o SUV da Toyota, 34.255. Em seguida, vêm os Caoa Chery Tiggo 7 e 8, o VW Taos, o Jeep Commander…O Cross, nesse universo específico, tem uma diferença especial (motor híbrido), mas é o que é: um Corolla, com as mesmas características (é até menor na distância entre-eixos, embora mais alto e mais largo). 

Ele, de fato, chama a atenção nas ruas. É muito bonito com seu porte bem imponente e grade em preto brilhante, a moda das modas. Fez até a marca tradicionalmente conservadora nesse aspecto ser mais ousada. Os bonitos faróis em LED, conjugando com as luzes diurnas e os faróis de neblina (também em LED), fazem com que o carro peça passagem ao carro da frente. 

Bem, o motor é híbrido
Mas não é plug-in, e sim aquele com regeneração (freia ou tira o pé do acelerador e ele produz energia). Portanto, vale lembrar, tem autonomia elétrica menor. Mesmo assim, ele consegue rodar mais de 500km (ou 600km, se você for cuidadoso) apenas com um abastecimento: e isso com um tanque de 36 litros! O conjunto de propulsão é bem adaptado ao Brasil, digamos assim, por usar a tecnologia bicombustível, com a opção do então patriótico etanol. Segundo o Inmetro, essa versão faz de 14,5 km/l (uso urbano) e 16,3 km/l (na estrada) se abastecido com gasolina ou 9,9 km/l e 10,9 km/l, respectivamente, com etanol.

Mas lembram da citação acima do carro pedindo passagem por conta do visual? No dia a dia, não dá para contar com isso em relação ao conjunto de motores, que geram de forma combinada apenas 122cv (em um carro de 1.450kg). A potência e o torque oferecidos só no a combustão são de carros menores: no máximo 101cv, com 14,5 kgfm. Os dois elétricos chegam a 72cv e a 16,6 kgfm. Quando combinados, 122 cv. Lembrando: são os elétricos que fazem o Corolla Cross dar a largada e só param quando notam que o colega a combustão está funcionando. 

No dia a dia, até que vai, mas numa estrada não empolga, principalmente - e obviamente - no modo Eco, que prioriza o baixo consumo: para sair da imobilidade (0km/h a 100km/h) leva mais de 12 segundo, Até as retomadas nas estradas são lentas, exigindo mais concentração do condutor numa ultrapassagem - e nesse caso deve-se optar pelo modo Power, elevando as RPM.  Esportividade, enfim, não é o forte dele - e isso não é para se lamentar. 

E o pacote de segurança? - Até pelo preço cobrado, está dentro do padrão comercial das obviedades: na versão XRX, tem 7 airbags e controle de cruzeiro adaptativo, com alerta de mudança de faixa, alerta de ponto cego, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro. A versão XRE não tinha boa parte desses recursos - mas a correção foi feita na linha 2023 (leia mais abaixo).

E o acabamento? - É bom, mas é preciso levar em conta alguns detalhes. Vamos lá: mesmo mais curto do que o sedã, proporciona uma base caprichada de conforto tanto a quem vai na frente quanto atrás. Mas só o banco do motorista tem ajustes elétricos (falha num carro deste valor). O oferece regulagem lombar. 

O pessoal da engenharia e do marketing/comercial da Toyota lembrou que o passageiro de trás também é importante: há lanterna de leitura no teto, saídas do ar-condicionado e até duas tomadas USB. Como compartilha a plataforma do sedã, não precisa nem testar (reclamação válida para a maioria desses modelos): o quinto elemento, que vai no ‘assento’ do meio, sempre sofre.

A versão ainda vem com teto solar e a central multimídia de 8” pareia com Android Auto e Apple CarPlay. No geral, tudo por dentro é de boa qualidade. Destaque para o couro bege que reveste todo o interior - dos bancos aos painéis central e das portas. 

E o freio de estacionamento? - Presente em todas as versões, causou celeuma - e com razão. Ele é acionado por pedal, ao lado do freio normal. Toca-se com o pé esquerdo várias vezes nele numa viagem. Faz o motorista, até se acostumar, ficar remoendo: o que levou a Toyota a dispensar o eletrônico, acionado automaticamente ou mesmo com as mãos? O uso do pedal surgiu no Brasil nas picapes, e lá nos anos 1980, para ganhar espaço na cabine (o freio-de-mão literal ficava no console central, entre o motorista e o passageiro). Assim, a primeira fileira tinha mais uma ‘vaga’ de passageiro para ocupar. Outra polêmica - neste caso, nem tão relevante assim - se deu com a com o conjunto de escape aparente. O silenciador se sobressaía de maneira negativa, excessivamente exposto. Então, a turma do comercial/marketing brasileiro, bem brasileiramente, agiu: mandou pintar a parte exposta, e só ela, de preto, deixando-a mais discreta. 

Preços
Corolla Cross XRX híbrido
R$ 206.349 (em vermelho granada, com frete incluso)
XRE 2.0 a combustão
R$ 175.710
(na cor vermelho granada, com frete incluso)

A outra versão testada foi a XRE, topo de linha da linha com motor tradicional 2.0 bicombustível. É, reforçando, e até pela posição de dirigir, um Corolla de pneus mais altos (de aro 18) e suspensão mais elevada. Mas as características de SUV urbano estão lá, presentes, lembrando do que se pode ou não recorrer. 

O motor gera 177cv acima das 6.500rpm (com álcool) - mais agressivo do que o conjunto híbrido, embora mais poluidor, e, no fundo, em extinção: concorrentes do Corolla Cross, a exemplo do Compass, já usam propulsores turbos e com litragem menor. O torque é baixo, na faixa de SUVs pequenos como o Fiat Pulse: 21,4 Kgfm, quando abastecido com etanol.

O pacote de equipamentos é também mais limitado do que o da XRX. Não oferece as soluções do piloto automático adaptativo, por exemplo. Reforçando: a versão testada no fim do ano passado não contemplava, claro, as novidades da linha 2023 da Toyota. 

O câmbio é automático (CVT com modo sequencial de dez velocidades) e com opção de troca pelas paletas atrás do volante. No híbrido, importante lembrar, é um também CVT com botão seletor para normal, ECO, power e EV (elétrico). 

O que vem por aí?
A Toyota concentrou sua atenção, para a linha Corolla, na segurança. Tanto o sedã quanto o SUV ganharam, de série, o Toyota Safety Sense (TSS), presente apenas nas versões híbridas. O painel de instrumentos e o computador de bordo das versões XRE e XRV Hybrid passam a ser de tela digital TFT de 7 polegadas colorida, antes presente só na topo de linha XRX Hybrid. Confira alguns dos recursos do pacote de segurança.

Sistema de Pré-Colisão Frontal (PCS)
Usa a câmera e o radar de ondas milimétricas para detectar veículos e, ao detectar a possibilidade de uma colisão, alerta o motorista para evitar ou reduzir os danos causados por elas. No Corolla Cross, o sistema detecta ainda pedestres e ciclistas. 

Sistema de Assistência de Permanência de Faixa (LTA)
Em determinadas circunstâncias, o sistema é projetado para detectar desvios de pista quando as linhas divisórias são visíveis. Ao ouvir e ver os alertas, e depois de verificar que é seguro fazê-lo, o veículo deve ser redirecionado para o centro da pista. 

Faróis altos automáticos (AHB)
O AHB trabalha com uma câmera a bordo para detectar os faróis dos veículos que se aproximam e os faróis traseiros dos veículos na frente e alterna automaticamente entre os faróis altos e baixos em conformidade.

Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC)
É semelhante ao “cruise control” que permite a condução a uma velocidade constante pré-determinada. O ACC usa o radar de ondas milimétricas montado na grade frontal e a câmera projetada a bordo para detectar veículos, calcular sua distância e ajustar a velocidade para ajudar a manter uma distância predeterminada de veículo para veículo.

Motos: quem quer comprar? - A Webmotors, portal de negócios do segmento automotivo, realizou uma pesquisa para entender a intenção de compra de motos em 2022. O estudo revelou que 76% dos entrevistados têm intenção de comprar ou trocar de moto em 2022. Entre os entrevistados que já possuem moto (33%), o desejo por um modelo seminovo ou usado ficou em 83%. Em relação às categorias, os donos de motos têm preferência por Trail e Big Trail, seguidas pelas esportivas e scooters. Entre os que não têm moto, embora o principal motivo da compra seja para lazer (48%) e deslocamento para o trabalho (38%), as categorias escolhidas foram Street, Scooter e Custom.

*Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Trânsito Legal : De bigu com a modernidade
Enviado por alexandre em 20/12/2021 08:03:12

De bigu com a modernidade

Volvo cria rede de estradas eletrificadas

A divisão de automóveis da consagrada marca sueca Volvo tomou duas importantes decisões de mercado, mobilidade e sustentabilidade esta semana. Primeiro, ele vai montar rotas com carregadores rápidos em rodovias, possibilitando viagens mais longas com os carros elétricos. Segundo, tornou a linha XC40 totalmente elétrica, algo inédito no Brasil.

A instalação desses carregadores em rodovias que ligam capitais e destinos importantes está dividida em cinco fases - e a primeira já estará funcionando no início de 2022.  Serão criados 13 corredores elétricos que abrangem 3.250 quilômetros saindo de São Paulo e ligando a cidades como Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Uberlândia (MG), Baixada Santista, litoral norte etc.

Cada um dos pontos terá capacidade para carregar dois veículos simultaneamente. “Estamos proporcionando aos proprietários de veículos elétricos fazerem viagens intermunicipais, e até interestaduais. Todos os carregadores serão instalados em locais de parada e conveniência, com segurança e comodidade. As pessoas podem deixar seus carros carregando enquanto almoçam, jantam ou simplesmente fazem a parada para um cafezinho”, explica Rafael Ugo, diretor de marketing da Volvo Car Brasil.

Os carregadores rápidos de 150 kWh são capazes de carregar um veículo como o XC40 Recharge Pure Electric em menos de 40 minutos. “A Volvo já tem quase 1 mil eletropostos espalhados pelo país, sem cobrança, e disponíveis a donos de outras marcas. Queremos cada vez mais difundir a eletrificação e aproximar isso das pessoas”, diz João Oliveira, diretor-geral de operações e inovação da Volvo Car Brasil.

Em relação ao XC40, porta de entrada dos modelos da marca, a partir de agora todos serão 100% elétricos. “Somos a primeira marca que teve coragem de fazer um movimento desse porte. Estamos pegando nosso principal produto e transformando-o em elétrico. Eletrificação para a Volvo não é nicho nem complemento de gama, é realidade”, comemora João Oliveira.

Esse é um movimento que começou em 2017, com o lançamento do XC90 Plug-in Hybrid. Já em 2020, a Volvo passou a ter ao menos um veículo eletrificado em cada um de seus modelos e, com isso, alcançou a vice-liderança do segmento premium. Já no início de 2021, a marca deixou de comercializar veículos somente a combustão, tendo somente modelos híbridos e elétricos em seu portfólio. E agora para 2022, torna a linha XC40 100% elétrica, o que representará 40% das vendas no Brasil de veículos elétricos.

Tiggo 7 Pro: maior e mais bonito - O novo Caoa Chery Tiggo 7 Pro acaba de ser oficialmente apresentado como sucessor do Tiggo 7, que sai de linha, e ganha fôlego para encarar concorrentes fortes, como o Jeep Compass e Toyota Corolla Cross, por exemplo. Ele cresceu (ficou mais largo e mais alto) e ganhou um visual bem mais imponente com seus faróis dianteiros em LED e mais afilados e uma sacada de design bem legal com a última janela lateral que se une ao vidro traseiro e passa a impressão de um “teto flutuante”. O preço? R$ 180 mil. O motor é um 1.6 turbo somente a gasolina calibrado e desenvolvido pela engenharia brasileira da Caoa Chery por cerca de doze meses. Ele ficou com mais potência e torque na nova versão: são 187cv e 28,0kgfm, com aceleração de 0-100 km/h em 8 segundos.

O novo câmbio é  de sete velocidades com alavanca tipo joystick. O pacote de segurança é bom, com tecnologias que habilitam vários recursos automaticamente - como o limite de desaceleração durante a frenagem de emergência; o pedal inteligente, que identifica uma situação de emergência e desacelera o veículo quando os pedais do acelerador e freio são pressionados ao mesmo tempo; assistência à frenagem etc. O Tiggo 7 Pro traz ainda freio de estacionamento eletrônico, controle eletrônico de descida, seis airbags e assistente de saída em aclives.

Novidades na linha Onix - A Chevrolet vai ampliar para mais versões do Onix (sedã e hatch), a partir de janeiro, o pacote de conectividade que inclui o OnStar, o wi-fi nativo, o myChevrolet app, a projeção sem fio e atualização remota de sistemas eletrônicos do carro. Antes exclusivo da Premier, ele se estende para as RS, LTZ e Midnight. E a outra nova será no conjunto mecânico (motor e transmissão), que foi recalibrado para reduzir as emissões de poluentes e, paralelamente, se enquadrar nas novas regras anti-poluição do governo brasileiro. 

L200: do rally para o consumidor - Quer ter um exemplar dessa fera, preparada pela Mitsubishi do Brasil de forma exclusiva para o consumidor comum? Então, corra: a marca separou 10 unidades da L200 Triton Sport pronta que o der e vier. A versão R, preparada em Catalão (GO) por técnicos especializados que já têm no currículo a montagem de mais de 600 modelos do gênero, pode participar inclusive de eventos como Rally dos Sertões, pois é devidamente homologada pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA ) e respeita todas as exigências de segurança da Federação Internacional de Automobilismo(FIA ). A versão, da categoria T2, mantém as características de rua como chassi, transmissão, motor e carroceria.

O conjunto de amortecedores, molas e pneus foi especialmente calibrado para qualquer desafio off-road. Internamente, foram instalados reforços de barras metálicas para proteger piloto e navegador em caso de acidentes e os bancos foram substituídos por assentos mais leves. Os cintos de segurança são de 6 pontos e os vidros das portas do motorista e passageiros foram substituídos por acrílicos para reduzir o peso. O motor 2.4 diesel foi reprogramado pela SFI Chips para desenvolver 225cv de potência e torque de51,2kgfm. O preço? Tem que ser negociado com a própria Mitsubishi.

Agressor de mulher no trânsito deve perder a CNH? - A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou proposta que determina a cassação da carteira de motorista de pessoas condenadas por violência ou grave ameaça contra mulher no trânsito. Esses condutores terão de passar por programa recuperação e reeducação para reaver ou renovar o documento. A medida está prevista no Projeto de Lei 2003/21, do deputado José Guimarães (PT-CE), cujo objetivo é combater a violência contra a mulher no trânsito.

A relatora, deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), recomendou a aprovação da do texto por considerar que esse tipo de agressão é um grave problema social do Brasil. Ela destacou à Agência Câmara de Notícias o caso de uma mulher atropelada em Brasília por um advogado após uma briga de trânsito. Paulo Ricardo Moraes Milhomem foi preso após atropelar Tatiana Machado Matsunaga em agosto de 2021. O crime foi registrado por câmeras de segurança. “Nada mais adequado, portanto, que os homens que tenham se envolvido com violência ou grave ameaça contra a mulher na direção de veículo automotor percam o direito de dirigir”, afirmou Rosa Neide.

Cadastro de bons motoristas - E o chamado Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), conhecido também como cadastro de bons motoristas, deverá começar a ser utilizado no país em março de 2022. Segundo o diretor da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran, o antigo Denatran), Frederico Carneiro, o órgão já trabalha no sistema que vai reunir informações do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf). As informações estarão disponíveis na Carteira Digital de Trânsito e no sistema para órgãos públicos e entidades privadas que quiserem fazer uso dessas informações para beneficiar o condutor, ressaltou ele à Agência Câmara de Notícias.

Esse cadastro, criado no ano passado com a reforma do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), torna possível premiar os motoristas que respeitam as leis de trânsito, concedendo a eles, por exemplo, descontos em tributos, pedágios e nos valores de locação e seguro de veículos, entre outros benefícios. A adesão ao cadastro será voluntária. “Além da necessidade de manifestação expressa do condutor, vamos colocar um termo de consentimento para que ele autorize o compartilhamento das informações com seguradoras, empresas de locação, órgãos de trânsito e secretarias de fazenda.”

Seguro para carros velhos - Desde 2015, a procura por seguros de veículos mais antigos, com mais de 10 anos de fabricação, tem crescido constantemente. Até o ano passado, foi registrado, no Brasil, um aumento de 12,5% na quantidade de veículos segurados deste segmento. Esse fenômeno ‘derruba’ a antiga percepção de que “carro velho não precisa de seguro”. A mudança no comportamento do consumidor acompanha um movimento do mercado: o envelhecimento geral da frota de carros no país. Durante os últimos seis anos, a média de idade dos veículos brasileiros passou de 8,2 anos para 9,6 anos.

“O brasileiro está optando cada vez mais pelos seminovos ou por manter seu carro por mais tempo. Com isso, a percepção do consumidor sobre a importância de fazer um seguro para garantir e manter o seu bem vem crescendo”, explica Gilmar Pires, diretor-executivo da Azul Seguros. Uma das razões que também ajudaram a impulsionar o aumento da frota mais antiga nos últimos meses foi a pandemia de Covid-19. Com a redução da fabricação de automóveis, o fechamento de algumas montadoras e o aumento dos preços dos carros em geral, houve um aumento na procura destes veículos mais antigos. Estudos apontam que o Brasil deve chegar em 2025 com 49,4% da frota tendo mais de 10 anos.

Viagem de moto: antes de sair, o que revisar? - A chegada desses feriadões de fim de ano enche de alegria quem gosta de pegar a motocicleta para uma viagem. Para ajudar o motociclista a aproveitar a estrada com segurança, a Motul (multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia) listou sete itens que precisam ser revisados antes de colocar a moto para rodar longos percursos em alta velocidade. De acordo com Marcelo Rocha, engenheiro de Aplicação da Motul Brasil, a revisão da motocicleta está diretamente ligada à segurança. “Os itens devem ser verificados não só para proteger as peças mecânicas e manter a durabilidade do conjunto, mas para garantir a segurança do condutor, uma vez que a quebra desses componentes pode levar a um acidente”, afirma. 

1) Lubrificante do motor - Caso a última troca de óleo do motor tenha sido feita há mais de 12 meses, é importante substituir o lubrificante, mesmo que a quilometragem não tenha sido atingida. Isso porque o óleo envelhece mesmo com o motor parado. “Com a troca, o motociclista garante que todos os aditivos do lubrificante vão proteger o motor e fazer a função de limpeza”, diz Rocha.

2) Líquido de arrefecimento - Cheque o nível do líquido de arrefecimento e complete, caso necessário.  “É importante fazer a substituição no intervalo correto, porque parte dos aditivos é perdida com o passar da quilometragem ou do tempo, o que impede a solução de proteger o motor de uma corrosão”, aponta.

3) Fluido de freio - Confira a janela de uso do fluido de freio, por tempo e quilometragem. Se a solução estiver antiga, o fluido estará contaminado por água, o que reduz a temperatura máxima de trabalho. Caso exceda essa temperatura durante a viagem, a moto enfrentará falha no freio, o que pode gerar um acidente. “Se o fluido estiver baixo, o motociclista deve checar se há vazamentos e, se não encontrar, precisa checar a pastilha de freio, uma vez que o fluido baixo é indicativo de pastilha gasta, para assegurar o funcionamento de todo o sistema”, orienta o especialista da Motul.

4) Corrente - Observe se a corrente está lubrificada, o que é uma condição para ter um correto funcionamento na estrada. “Se a transmissão estiver seca, além de gerar desgaste, corre o risco de travar ou romper, o que pode provocar um acidente”, alerta Rocha. Além de estar lubrificada, a corrente precisa ter a folga ajustada da forma correta – confira aqui como fazer esse ajuste.

5) Óleo da suspensão - Cheque o intervalo de uso do óleo da suspensão, por quilometragem e tempo. Quando está envelhecido ou fora da especificação, o fluido deixa o sistema mais rígido, o que impede a suspensão de copiar as irregularidades do terreno. Com isso, o condutor sofre não só com o desconforto, mas com a insegurança, porque a roda pode não estar em contato com o solo como deveria. “Em situação de emergência, em que seja preciso desviar de um objeto ou frear, a suspensão dificultará a manobra”, explica o engenheiro. 

6) Pneus - Observe se os pneus estão dentro da quilometragem de uso, o que pode ser verificado por meio do indicador de desgaste (TWI). Por mais que a profundidade do sulco seja maior que a mínima, a borracha pode estar ressecada. Nesse caso, é importante checar a validade do pneu, fixada em cinco anos a partir da data de fabricação – essa informação pode ser encontrada na lateral do item. Caso tenha passado o período de cinco anos, é indicada a substituição. Também deve ser verificada a pressão dos pneus. “Quando for fazer uma viagem com passageiro ou, muitas vezes, malas carregadas, o motociclista deve modificar a pressão de trabalho dos pneus. Essa informação é encontrada em etiqueta na motocicleta ou no manual do proprietário”, afirma o especialista. Outra dica é carregar a solução P3 - Tyre Repair, capaz de selar o furo e inflar o pneu para que o motociclista possa continuar sua viagem até conseguir fazer o reparo definitivo do pneu.

7) Lanternas, faróis e setas - Faça uma inspeção nas lâmpadas das lanternas, dos faróis e das setas, assim como nas luzes do freio e do painel. Esses itens são essenciais para garantir a visibilidade na estrada e a segurança de todos à sua volta. Se for necessário trocar alguma lâmpada, é essencial checar se a peça possui a potência indicada pelo fabricante, uma vez que instalar uma lâmpada com voltagem acima da original pode causar danos à bateria e aos refletores.

*Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Trânsito Legal : De bigu com a modernidade
Enviado por alexandre em 17/10/2021 13:40:11

De bigu com a modernidade

Preço médio dos carros triplica em 10 anos

Há uma década, Dilma Rousseff se tornava a primeira mulher a tomar posse como presidente (ou presidenta) do Brasil e o ano de 2011 começava com uma tragédia na região serrana do Rio, matando 900 pessoas e deixando inúmeros desabrigados. No mercado automobilístico, o carro mais barato do país era um Chevrolet Celta, com valor médio de  R$ 24,7 mil. O Volkswagen Voyage era muito caro: custava R$ 39,5 mil, em geral. 
Agora, faça uma pesquisa rápida: tem versão do Voyage encostando nos R$ 100 mil.

Segundo estudo da KBB Brasil, empresa especializada em pesquisa de preços de veículos novos e usados, o preço dos 10 carros mais vendidos da época girava em torno de R$ 33,3 mil.  Agora, em 2021, apenas o Volkswagen Gol aparece nas duas listas. E os preços? O valor médio desses dez carros é 189,6% maior do que o de há uma década. Dos modelos mais vendidos (ranking da Fenabrave) em 2011, todos da primeira à décima posição pertenciam às categorias compactas de entrada (hatch ou sedã). Na semana passada, com alguns reajustes, o Gol quase chega aos R$ 90 mil. 

Hoje, até o décimo colocado, quatro modelos são SUVs. E o carro com o preço médio mais barato do Top 10 é o Renault Kwid, com R$ 49.335. Já o mais caro é o Jeep Compass, por R$ 187.190. Com isso, o preço médio dos dez mais vendidos de 2021 é praticamente três vezes maior do que o dos de 2011 (incríveis R$ 96.528).  

O trabalho da KBB evidencia o quanto o perfil dos carros mais vendidos do país mudou em comparação com dez anos atrás. Naquela época, o mercado brasileiro acumulava quase 3,5 milhões de unidades 0km licenciadas ao ano – e os veículos mais vendidos eram considerados, todos, populares. Hoje, apenas dois modelos poderiam se enquadrar nesta categoria (e com ressalvas quanto à real acessibilidade devido ao preço médio mais elevado).  

E o Brasil volta a praticar, digamos assim, outras estranhezas. O mercado de seminovos e usados está tão aquecido que alguns modelos estão custando mais caro do que um 0km. Na InstaCarro, plataforma que auxilia a venda de veículos usados de forma simples, há modelos valorizados em até 33%. "A relação entre a venda de usados e novos está no ponto mais alto de toda a série histórica realizada desde 2004 pelo Bradesco. Para cada automóvel zero vendido no ano, foram comercializados 6,5 usados", conta o CEO da InstaCarro, Luca Cafici.

Em setembro, a plataforma, que apura mensalmente as maiores valorizações em relação à tabela Fipe dos veículos negociados por ela, identificou o Hyundai Tucson 2018 com uma valorização de 33,5%, despontando como primeiro lugar em um ranking de dez. O Chevrolet Tracker 2021 valorizou 12,88%, ocupando a segunda colocação, seguido do Mitsubish L200 Triton 2018, com 10,3%. 

De fato, o comércio de carros usados teve um surto neste ano - e alguns até ocuparam o espaço de 0km que desapareceram das concessionárias por falta de chips e semicondutores variados, por exemplo. Pesquisa do site de classificados iCarros com 23 mil clientes mostra bem como anda a intenção de compras: 87% deles dizem priorizar a aquisição de um carro usado. 

E aí vale lembrar do Plano Cruzado (no fim dos anos 1980) em que carro usado era mais procurado do que novo. Agora, há modelos valorizando 20% em um ano - quando a lógica seria ele perder 20% do valor de face.

Carro novo? Nos últimos meses, fechando os 12 anteriores para comparação, os 0km subiraram até 10% - curiosamente, a inflação-legado que deveremos ter no fim deste ano. 
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Frete sobe 1,58%; diesel S500, 27,25% - O valor do frete no Brasil continua não acompanhando, mas nem de longe, os sucessivos aumentos no preço do óleo diesel S500, segundo estudo da FreteBras. Entre agosto de 2020 e agosto de 2021, o custo nacional do transporte por quilômetro rodado por eixo teve um aumento de apenas 1,58%, enquanto o preço do diesel, no mesmo período, subiu 37,25%. Em Alagoas, por exemplo, essa elevação chegou a 43%. E poucos estados têm alguma recuperação no valor do frete, deixando os caminhoneiros à míngua. Na região Nordeste foi registrada a maior queda: entre julho e agosto o valor do transporte rodoviário por quilômetro rodado ficou 3,27% mais barato. 

No Rio Grande do Norte e no Ceará, em comparação com agosto de 2020, os valores fecharam com queda de 16,88% e 7,95%, respectivamente. Já o preço do diesel nestes estados aumentou em 39,38% no mesmo período. O FreteBras, no entanto, mostra que, na comparação entre julho e agosto, até houve alta no valor médio do frete por quilômetro por eixo - e elas foram registradas no Maranhão (+6,92%) e no Distrito Federal (+6,34%). 

“A produção de grãos no Maranhão aumentou 5,7% nesse período, o que equivale 319 mil toneladas a mais de grãos para transportar. Seriam necessários cerca de 6 mil caminhões a mais para escoar esse volume”, explica o diretor de operações da FreteBras, Bruno Hacad. Segundo ele, porém, apenas mil caminhoneiros a mais estavam disponíveis de julho a agosto na plataforma da empresa.  

No Distrito Federal, a situação foi parecida. “Enquanto o volume de fretes aumentou em cerca de 12% no período, o número de caminhoneiros disponíveis na região, em nossa plataforma, caiu em 6%”, complementa Hacad. 

Do outro lado da balança, as maiores quedas no valor médio do frete no período foram registradas  no Rio Grande do Norte, onde o frete ficou 15,20% mais barato e no Ceará, que também teve queda significativa de 6,63%. Os dados que compõem o Índice FreteBras de Preço do Frete (IFPF) têm base na análise de mais de 5 milhões de fretes cadastrados até agosto de 2021. Com mais de 580 mil caminhoneiros cadastrados e 14 mil empresas assinantes, a FreteBras cobre 95% do território nacional. 

Exame toxicológico - O Brasil tem, hoje, menos caminhoneiros do que em 2011? Um estudo do SOS Estradas revela que a obrigatoriedade do exame para as categorias C, D e E fez ‘sumir’ 3,6 milhões de motoristas desde que a norma entrou em vigor, em março de 2016. O teste é obrigatório para condutor de caminhão, ônibus ou carretas. O SOS Estradas analisou todas essas CNHs e suas variáveis (AC, AD, AE) e indica que o número de condutores que dirigem veículos pesados e usam drogas é muito maior do que o estimado inicialmente por outros estudos. Em 2015, havia 13.156.723 habilitados; em dezembro de 2020, apenas 11.640.450 - número inferior ao de dezembro de 2011, dez anos antes.

Toyota Mirai - O sedã Mirai entrou para o Guinness por ter atingido a distância mais longa de um veículo elétrico de célula de combustível de hidrogênio sem reabastecimento. O Mirai alcançou a inédita marca de 1.360 km (após ser abastecido de hidrogênio  por cinco minutos) em uma viagem pelo sul da Califórnia, nos EUA. O modelo, cujo nome significa futuro em japonês, consumiu um total de 5,65 kg de hidrogênio e passou por um total de 12 estações de hidrogênio ao longo das rotas de movimentação sem reabastecimento. O Mirai foi conduzido principalmente durante o trânsito da hora do rush em temperaturas entre 18 e 28 graus Celsius. Ele emitiu zero CO2, enquanto um veículo com motor de combustão padrão teria emitido cerca de 664 libras de CO2.

BMW X3 híbrido - O novo SUV chega ao mercado brasileiro em três versões híbridas plug-in: a X-Line (por R$ 399.950), a M Sport (R$ 439.950) e a M Sport Launch Edition (R$ 449.950), com estilos diferentes e privilegiando a condução elétrica no uso urbano. Em comum, um design mais agressivo, com faróis estreitados em dez milímetros, e lanternas traseiras de led adotaram com desenho tridimensional. São duas unidades de propulsão que podem ser utilizadas simultaneamente ou separadamente. O X3 xDrive30e conta com a combinação de dois motores: o 2.0 turbo de 184cv e 35,0kgmf de torque que, a força híbrido, gera potência combinada de 292cv e chegar a 42,0 kgmf. O câmbio é automático de oito marchas. O sistema de tração integral xDrive garante passeios fora-de-estrada, mas ele também faz de 0 a 100 km/h em 6,1 segundos.

Moto de herói - A Yamaha lançou uma edição especial da MT-03 inspirada no Homem de Ferro, super-herói da Marvel. Ela tem carenagem baseada na armadura do personagem, com o vermelho e o dourado sendo a base do desenho. São apenas 480 unidades disponíveis - ao custo de R$ 27.790 cada, sem frete. A MT-03 tem motor de dois cilindros, de 321cc, capaz de gerar 42cv de potência. 

Descarbonização do motor - Sabe aquela dificuldade para dar partida pela manhã ou a marcha lenta que parece sempre irregular? Some a isso um consumo excessivo de combustível e até mesmo estouros no escapamento. Esses sinais podem indicar a necessidade de realizar uma descarbonização, processo de limpeza de bicos injetores, carburadores, válvulas e câmara de combustão. Com o tempo a queima de combustível propicia a formação de depósitos de carbono nessas partes, o que afeta o desempenho do veículo. A boa notícia é que o problema pode ser resolvido de forma simples com a aplicação de um descarbonizante.

É recomendado que aos primeiros sinais o produto seja aplicado, assim problemas mais graves no sistema de injeção e uma pré-ignição (batida de pino) podem ser evitados. O composto químico remove a carbonização, dissolvendo com facilidade óxidos e outros elementos que obstruem as passagens do sistema de admissão de ar do veículo. “Não existe uma periodicidade definida, pois depende muito do tipo de combustível e do uso do veículo. Mas quando começar a perceber dificuldade para pegar, marcha lenta irregular e gasto de combustível excessivo é hora de usar o descarbonizante”, alerta Felipe Ferrari, do Grupo Universal Automotive Systems.

Hilux GR-Sport - Além dos tailandeses, os japoneses acabam de conhecer a nova picape da Toyota, a Hilux GR-Sport. Essa versão, preparada pela Gazoo Racing, deve sim, chegar ao Brasil (importada da Argentina). De detalhes, para-choque dianteiro pintado na cor da carroceria, entrada de ar inferior mais larga e o nome Toyota na grade.

Fake news - A praga das mentiras, ou notícias falsas mesmo, continua em vigor. Agora, uma velha mensagem de WhatsApp “alertando” sobre aumentos nos valores de multas volta a zanzar por aí. Mas, cuidado: é balela. Não compartilhe. Aliás, são várias lorotas: uma ‘conta’ que usar película escura gera punição de R$ 970,70. No entanto, é verdade que muitos motoristas abusam e escurecem os vidros até com plástico refletivo, o que é infração grave, com multa de R$ 195,23. Veja, no quadro, os valores corretos. E lembre-se: as infrações gravíssimas podem ter seus valores multiplicados, chegando a até R$ 17.608,20 (válida, segundo o artigo 253 do Código de Trânsito, para quem organizar interrupção da circulação da via sem autorização).

Tragédia urbana - Marcada pela necessidade de distanciamento social para impedir a transmissão do novo coronavírus, a pandemia da Covid-19 tirou grande parte da população brasileira das ruas, mas não reduziu o contingente de vítimas do trânsito. Pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) com dados oficiais do Ministério da Saúde mostra que, entre março de 2020 e julho de 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um total de 308 mil internações de pessoas em decorrência de sinistros de trânsito em todo o Brasil. Dentre as vítimas dos chamados “acidentes de transporte”, qualificação usada pelas autoridades sanitárias, mais da metade (54%) eram motociclistas.

Considerado apenas o período de janeiro a julho, em 2021 o número de internações de motociclistas bateu recorde histórico, alcançando 71.344 casos graves e que exigiram a hospitalização do motociclista. Além do alto custo para a saúde dos indivíduos e suas famílias, as tragédias também custaram aos cofres públicos quase R$ 108 milhões neste ano. No ano passado, o SUS desembolsou R$ 171 milhões para tratar motociclistas traumatizados.

*Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Trânsito Legal : De bigu com a modernidade
Enviado por alexandre em 26/09/2021 21:48:40


Tracker 1.0 turbo: desempenho bom, consumo idem

Nas ruas e estradas, o Chevrolet Tracker Premier é um só, mas sempre tem alguém perguntando: esse é qual? No caso, o 1.0 ou o 1.2? Ambos são turbinados, bons de dirigir (principalmente na cidade), vêm de série com 6 airbags, controles de tração e estabilidade, alertas de colisão frontal e de ponto cego e frenagem autônoma - equipamentos que todo modelo acima dos R$ 80 mil deveria ter. Bem, e o custo-benefício - especialmente do Tracker 1.0, testado por este colunista? 

Comecemos pelo preço. Não há carro 0km abaixo dos 50 mil. O singelo Renault Kwid, na versão mais cara, já passa dos R$ 60 mil. É uma espécie de pé-duro de luxo para esse segmento. Então, imagine o cobrado pelo Tracker topo de linha. No site da Chevrolet, a Premier aparece com preço-base de R$ R$ 128.650 para a linha 2022. Com a cor metálica vermelho chili o valor sobe para R$ 130.250. Pois bem: numa ligação para uma loja aqui do Distrito Federal, sondando o custo da versão Premier 1.0, o vendedor disse: “A gente pode conseguir até R$ 125 mil”. 

Bem, sinceramente, para a quantidade de equipamentos que a versão tem e para as condições econômicas do país, com taxa de inflação beirando os 10% ao ano e supervalorização de produtos como o aço, não é exagero. E o Tracker 1.2? “Por uns R$ 138 mil”, completou o rapaz. Quer dizer: o mesmo pacote, motor mais potente e R$ 13 mil a mais. Então, vamos ao veredicto: vale a pena, sim. Embora, vale enfatizar, esse segmento de SUVs pequenos e médios, que se confundem, oferece muitas alternativas. Basta que o consumidor saiba o que deseja e valoriza para si.

O Tracker 1.0 Premier é mais do que suficiente para a vida diária, principalmente na cidade. Tem, por exemplo, uma suspensão confortável. A direção com auxílio elétrico é leve - mas acho que poderia ser mais. A dirigibilidade, no geral , é boa - e, segundo a GM, é resultado de uma arquitetura modular nova e otimizada para o modelo (carroceria ficou e mais e até 144 kg mais leve que a geração anterior).

Facilidades - A versão avaliada oferta uma boa lista de itens de conforto e comodidade - como o já conhecido assistente de estacionamento semiautônomo. Ajuda tanto para vagas paralelas como para as perpendiculares, girando o volante sozinho e pondo o carro até mesmo em vagas mais apertadas. Há também sensor de chuva, que aciona e ajusta automaticamente a intensidade de varredura dos limpadores conforme a intensidade da água. E há sensor crepuscular que aciona automaticamente os faróis quando a luminosidade natural fica reduzida (em túneis e no fim da tarde).

A versão testada pelo Entre-eixos já tinha o sistema de projeção sem fio para Android Auto e Apple Carplay, numa tela de 8” (sim, é achada ainda). Usei e abusei dos aplicativos Waze e Spotify - assim como do carregador de smartphone por indução magnética. O Tracker tem faróis de Full LED com boa projeção tanto para luz baixa e alta - o que, obviamente, garante mais segurança. Obviamente ele tem DRL, porém (e o mais importante) é o sistema de luz auxiliar lateral que amplia em 11% a área iluminada em manobras e curvas. A primeira sensação de quem entra num Tracker é a ampla visão que ele oferece em manobras, das ruas e estradas, enfim. Descobri: a área envidraçada dele cresce em até 15%. Quando se abre o teto-solar, aí fica imbatível.

Conectividade - Os índices de consumo - mas sempre levando-se em conta o estilo do motorista, claro - são interessantes (ficou até 17% mais econômico, segundo os engenheiros da marca). No teste, não foram feitas anotações detalhadas, mas no geral ficou na faixa dos 13 km/l (com gasolina). O motor 1.0T gera 16,8kgfm (abaixo dos 20,0kgfm da família que abastece a família Polo e Virtus) e 116 cv. Outro detalhe, já testado por este colunista em outros modelos da marca, é o conjunto de conectividade do Tracker Premier - com o wi-fi nativo em parceria com a Claro e o novo aplicativo myChevrolet, que permite muita interação entre o usuário e o veículo. Por ele, consulta-se o nível de combustível, relatórios por viagem - por dia, semana ou mês - e até aprende-se a dirigir de forma mais eficiente com o Smart Drive. 

Crise, que crise? - A Mercedes Benz trouxe para o Brasil o AMG G 63 Magno Edition. Mas não se anime: as 50 unidades, ao custo de R$ 2 milhões cada um, já foram vendidas. A versão limitada, aliás, foi criada especialmente para o mercado brasileiro. O que atrai tanto nele? Muita coisa. Ele possui quase um milhão de possibilidades de combinações dentre todas as motorizações disponíveis em todo o mundo e a personalização não conhece limites - pelo menos teoricamente, cada veículo é obra de arte única. O Mercedes-AMG G 63 Magno Edition tem motor V8 biturbo 4.0 de 585cv, tração nas quatro rodas (40:60), três bloqueios de diferencial, transmissão automática de 9 marchas, suspensão dianteira independente com duplo braço triangular e amortecimento ajustável adaptável. 

GM dobra produção - Para atender à demanda dos Chevrolet Onix, Onix Plus e Tracker, as fábricas da General Motors de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS) dobrarão a produção ao retomar o segundo turno de produção no dia 27 de setembro e 4 de outubro, respectivamente. O complexo de São José dos Campos (SP), onde é feita a Nova S10, também trabalha em ritmo acelerado desde maio para atender à demanda pela picape, que alcançou a liderança no segmento em agosto, impulsionada sobretudo pelo bom momento que atravessa o agronegócio.

Carro ou iPhone13? - Pedro Cerqueira, jornalista amigo meu, fez um levantamento muito interessante: com os R$ 15,5 mil exigidos para comprar o novo iPhone 13, qual carro você poderia pôr na garagem? Ele achou, por exemplo, um Peugeot 206 ano 2007, com motor 1.4 e teto solar de fábrica, ar-condicionado. Encontrou, também, um Fiat Uno1.6 R 1990, com tampa traseira em preto fosco. Por fim, Pedro Cerqueira achou até um - talvez sonho de infância dele - Escort XR3 conversível. 

Personalização da Toro - A Fiat Toro, que passou por boas mudanças em abril (com destaque para o novo motor turbo 270 flex), agora ganha os pacotes de personalização Chrome Edition e Black Edition, exclusivamente para a versão Volcano - que tem preço público sugerido de R$ 154 mil. Para transformá-la em Chrome Edition ou Black Edition, basta o consumidor pagar mais R$ 3 mil em cada uma. A Chrome acrescenta grade frontal cromada e overbumper. A Black Edition, a picape exibe grade frontal e overbumper escurecidos, rodas de 18 polegadas de liga leve pintadas de preto, logotipo Fiat e emblemas escurecidos, maçaneta da porta na cor da carroceria, além de rack de teto, molduras dos vidros e molduras de portas na cor preta. O pacote Tecnologia  sai por R$ 5,5 mil e inclui nova central multimídia de 10,1” posicionada na vertical, Apple CarPlay e Android Auto sem fio, comandos de voz Bluetooth, MP3, Rádio AM/FM, entrada auxiliar e porta USB, além de recursos avançados de auxílio à condução, como frenagem autônoma de emergência (AEB), aviso de saída de pista (LDW) e comutação automática do farol alto (AHB). A versão topo de linha da Toro tem motor que gera 185cv de potência e torque 27,0kgmf. 

Amarok 2.0 volta às lojas - Antes restritas a vendas diretas, as versões da picape da Volkswagen com motor 2.0 turbodiesel de 180cv voltam a ser vendidas também para o público final, segundo o site Motor1. Os preços vão de R$ 254.560 a R$ 299.100. Até então a V6 com motor de 258cv e 59,1 kgfm de torque é que estava disponível para o consumidor final. 

Accord híbrido - O sedã Honda de luxo Accord chega ao país levemente reestilizado e com tecnologia híbrida, ao custo de R$ 300 mil. A empresa japonesa diz que ele faz 17,1 km/l na estrada e 17,6 km/l na cidade. O motor é um 2.0, a gasolina, que rende 145 cv e torque de 17,8mkgf e dois elétricos que produzem 184 cv e 32,1 mkgf.

Suzuki focada no conforto - A marca japonesa Suzuki acaba de apresentar nos Estados Unidos a GSX-S1000GT, mais focada no conforto em longas jornadas (com nova posição de pilotagem mais vertical e confortável, banco traseiro de veludo e compartimentos laterais opcionais). Sem falar no para-brisa mais alto e uma carenagem que reduz a ação do vento. A Suzuki do Brasil divulgou dizendo que está ansiosa para anunciar a data de sua vinda para o Brasil. A faixa de preço também não foi revelada.  

Mortes no trânsito - A semana nacional de trânsito voltou a alertar os brasileiros dos excessos que ainda matam 15 pessoas em cada grupo de 100 mil habitantes. Bem, relatórios de mobilidade do Google mostram redução de até 80% dos deslocamentos em março de 2020 em relação ao início do mesmo ano. Porém, o número de acidentes com motos só caiu 7%. E o país gasta uns R$ 130 bilhões/ano com despesas hospitalares e patrimoniais resultantes dos sinistros de trânsito. 

Deficiente auditivo com CNH - Um projeto de lei que tramita no Congresso quer permitir às pessoas com deficiência auditiva o direito de obter CNH em todas as categorias. A proposta é do senador Romário Faria (PL/RJ). O texto, apresentado em 2 de agosto, diz que a deficiência auditiva não poderá ser motivo para negativa da concessão do documento e ressalta que Federação Mundial de Surdos garante que o problema não limita de forma alguma a capacidade de uma pessoa de dirigir um carro ou outros veículos, de forma que esse motorista surdo não constitui um risco para o trânsito seguro.

Assinatura de veículos - O serviço de assinatura de veículos para o uso diário cresce a cada dia - e nem é mais só dirigido a empresas. Na sexta-feira (24), a Toyota expandiu a oferta de assinatura do Kinto para pessoas físicas. Quem quiser ficar 12 ou 24 meses dirigindo um modelo da marca, basta acessar o site https://kintomobility.com.br. Os contratos têm preços a partir de R$ 2.682,59 mensais para o Yaris hatch pelo período de dois anos. A assinatura inclui manutenção preventiva, assistência 24 horas, IPVA, carro reserva (quando necessário) e seguro com cobertura para terceiros. Na outra ponta, a SW4 , ao custo mensal de R$ 12.233,31 por dois anos. 

Economize ao abastecer - A gasolina teve um aumento de 51% ao longo de 2021. Nem é mais novidade que o preço do litro da gasolina comum na bomba de alguns postos já ultrapassa os R$ 7, como no Acre, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins. Por isso, o Zul+, principal autotech da América Latina, separou algumas dicas de como escolher o combustível correto e economizar na hora de abastecer. "Analisando friamente o que é mais vantajoso, a gasolina é o mais econômico. Porém, para se ter uma resposta mais próxima da realidade é necessário fazer alguns cálculos", afirma André Brunetta, CEO do Zul+.

1) Usa do carro - Analise a frequência com que usa o carro - e o trajeto que costuma percorrer. O etanol é mais recomendado para aqueles que utilizam o veículo em menor frequência, já que a gasolina, ao ficar parada no tanque por muito tempo, pode acabar evaporando. Por outro lado, aqueles que fazem trajetos mais curtos podem ter melhor resultado com a gasolina, já que o etanol pode não aquecer o suficiente para uma combustão correta.

2) Faça cálculos - Sempre multiplique o preço da gasolina por 0,73. Se o resultado for maior que o preço do etanol, o combustível de origem vegetal é o ideal. Caso seja menor, opte pela gasolina. Outra forma de chegar à resposta correta é calcular quantos quilômetros por litro o veículo faz com cada combustível, em carros mais modernos, o próprio instrumento aponta quantos km/litro o veículo está fazendo.

*Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

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