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Brasil : TRUQUES
Enviado por alexandre em 14/04/2020 23:36:57



Veja truques para manter os alimentos sempre fresquinhos

A sua alface costuma estragar em dois ou três dias? Os morangos ficam com bolor muito rápido? 

A Cosmopolitan reuniu alguns truques que vão fazer com que os seus alimentos saudáveis se mantenham frescos durante mais tempo.

1. Coloque papel de cozinha na alface. Colocar algumas folhas de papel de cozinha na gaveta ou no saco da alface vai absorver a umidade e impedir que esta se estrague tão rápido.

2. Não separe as bananas antes de comê-las. Manter as bananas no cacho o máximo de tempo possível antes de comê-las é um dos truques para evitar que fiquem escuras. Envolva a parte onde as bananas estão unidas (pedúnculo) com plástico aderente e separe as bananas apenas quando for comê-las. Isto fará com que durem cerca de três a cinco dias a mais.

3. Coloque uma maçã no saco das batatas. As maçãs produzem gás etileno, que mantém as batatas mais frescas e mais firmes, fazendo com que durem mais algumas semanas.

4. Mas mantenha as maçãs longe de outras frutas e vegetais. O gás etileno pode ser bom para as batatas mas é mau para quase todo o resto. Por isso, mantenha as maçãs longe da fruteira.

5. Lave os frutos vermelhos no vinagre. Os frutos vermelhos são basicamente um dos tipos de fruta mais caros e também os que mais rapidamente se estragam. Pode prolongar a vida destes frutos dando um banho numa xícara de vinagre e três de água antes de os colocar na geladeira. Assim, irá matar os fungos do bolor e as bactérias que os estragam. Mas, certifique-se de que os seca completamente antes de guardá-los.

6. Trate as ervas como se fossem um buquê. Guarde as ervas frescas num copo de água (tal como faria com as flores). Quando este método já não estiver resultando, corte as ervas delicadamente e congele-as em azeite – pode usar um recipiente vazio que usa para fazer cubos de gelo.

7. Mantenha os cogumelos num saco de papel. Os sacos de papel conservam muito melhor os cogumelos do que as habituais embalagens de plástico. Nestes sacos ficam limpos e secos e por isso duram mais tempo. (Notícias ao Minuto)

Brasil : MÁSCARAS
Enviado por alexandre em 14/04/2020 23:30:00

Operação de guerra para trazer máscaras da China vai custar até R$ 100 milhões e 40 voos

A operação para trazer 960 toneladas de máscaras compradas pelo Ministério da Saúde na China vai começar no domingo e vai custar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas nesta terça-feira. Ao todo, serão necessários 40 voos para trazer os equipamentos da China ao Brasil. A rota escolhida pelo governo será a que passa pelo Catar, no Oriente Médio.

 

A definição da rota inicial que seria utilizada pelo Brasil foi feita nos últimos dias após reuniões entre representantes dos ministérios da Saúde, Infraestrutura e Relações Exteriores. Inicialmente, o Brasil avaliava outras duas rotas, uma passando pela Oceania e outra pelo continente africano.

 

O GLOBO apurou, no entanto, que, ao longo dos próximos dias, outras rotas poderão ser utilizadas.

 

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Em entrevista coletiva, Freitas anunciou que o governo fechou uma parceria com as Lojas Americanas. A empresa vai pagar o valor do frete dos dois primeiros voos, que transportarão 533 toneladas de máscaras cirúrgicas.

 

Os equipamentos virão em dois aviões Boeing 777 da Latam que devem decolar da cidade de Guangzhou (China) no dia 19, farão uma escala em Doha (Catar) e chegarão ao Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 21.

 

Produção de máscaras em uma fábrida da marca de roupas Reserva, no Rio Foto: Guito Moreto / Agência O Globo

Foto: Reprodução

 

Tarcísio classificou o plano para trazer os equipamentos como uma "operação de guerra".

 

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A busca por uma rota que não passasse nem pela Europa e nem pelos Estados Unidos era uma preocupação das autoridades brasileiras nas últimas semanas. Os americanos vêm sendo acusados internacionalmente de reter produtos médicos comprados por outros países e já há relatos de que nações da União Europeia estariam confiscando equipamentos que seriam destinados a países do bloco.

 

O Globo


Avião pousou em Viracopos na manhã desta terça-feira — Foto: Imprensa/Aeroporto Internacional de Viracopos

Uma carga com 726 mil testes para diagnóstico do novo coronavírus chegou ao Brasil na manhã desta terça-feira (14), pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). De acordo com a concessionária Aeroportos Brasil, que administra a estrutura, os 7,2 mil kits – cada um tem 100 análises da Covid-19 – foram encomendados pelo Instituto Butantan e serão usados pelo governo estadual no combate à doença.

Segundo o aeroporto, os testes saíram do Aeroporto Internacional de Incheon, na Coreia do Sul, e fez uma escala em Frankfurt, na Alemanha, antes de seguir para Viracopos. Foram dois dias de viagem até chegar ao destino final. Após o desembarque, a carga segue para São Paulo escoltada pelo Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep).

De acordo com a programação do Instituto Butantan, um novo carregamento deve chegar ao Brasil “nos próximos dias” com mais 550 mil exames, também com origem na Coreia do Sul.

O laboratório do Butantan foi homologado pelo Instituto Adolfo Lutz, que é vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, para realizar os exames. A previsão do governo estadual é fazer a importação de 1 milhão de testes para ampliar a capacidade de diagnóstico.

“O desembarque ocorreu de forma ágil e segura no Terminal de Carga de Viracopos. O aeroporto concentra seus esforços nesta ação conjunta para auxiliar o país a suprir equipamentos e medicamentos neste momento de grave crise”, disse o presidente da concessionária, Gustavo Müssnich, em nota oficial.

O Terminal de Cargas de Viracopos é a maior porta de entrada de produtos via aérea do Brasil, segundo um levantamento da Receita Federal do próprio aeroporto. De acordo com o balanço, a estrutura tramita, em média, 28 mil declarações de importação por mês, além de 13 mil exportações. Os números só ficam atrás do Porto de Santos. Continue reading

 

Brasil : SEM CONTROLE
Enviado por alexandre em 14/04/2020 09:01:57

Desmatamento na Amazônia bate recorde neste primeiro semestre

Os alertas de desmatamento na floresta amazônica bateram recorde no primeiro trimestre de 2020, comparados ao registrado nos últimos quatro anos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

 

Entre janeiro e março, foram registrados alertas em uma área de 796,08 km², um aumento de 51,4% em relação a 2019 (525,63%). Em 2018, o território sob ameaça abrangia 685,48 km²; em 2017, 233,64 km² e, em 2016, 643,83 km².

 

Os alertas de devastação da floresta feitos pelo Inpe são realizados pelo sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), municiando operações de órgãos como o Ibama. A taxa de desmatamento é calculada por outro índice, o Prodes, divulgado anualmente.

 

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Desde o ano passado, a queda de operações do Ibama preocupa especialistas e contribui para a tomada de áreas da floresta para atividades ilegais, ligadas principalmente a mineração , especulação de terras e indústria madeireira.

 

A apuração dos dados do Deter chegou a ser questionada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e pelo presidente Jair Bolsonaro.

 

Em março, mesmo com o início da pandemia da Covid-19, as atividades ilegais continuaram ganhando força na mata. Neste mês, os alertas sobre o desmatamento aumentaram 29,9%.

 

Em entrevista à Época, o cientista sênior do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia, Paulo Moutinho, afirmou que o coronavírus não impediria o crescimento de investidas contra o meio ambiente:

 

— Grileiros e especuladores de terra acham que o risco à saúde vale à pena — disse. — É, para eles, um bom momento para se aproveitar do patrimônio público. Eles colocam algumas cabeças de gado em um terreno, como se dissessem que ali há uma atividade produtiva, e vendem terras que são do poder público. É um lucro fácil.

 

Os madeireiros levaram a Covid-19 às aldeias. Um jovem yanomani de 15 anos morreu com em decorrência da doença. Outros dois indígenas também foram vítimas, mas ambos viviam em áreas urbanas – uma mulher da etnia kokama, de 44 anos, e um indígena tikuna, de 78.

 

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As áreas de preservação mais afetadas no primeiro trimestre de 2020 são a Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará; a área de proteção ambiental do Tapajós, também no Pará; e a reserva extrativista Chico Mendes, no Acre.

 

iG

 

Brasil : NOTA DE PESAR
Enviado por alexandre em 13/04/2020 14:55:55

Vereador Celso Coelho emite nota de pesar pelo falecimento do ex-deputado estadual Aurindo Vieira Coelho

“Combati o bom combate” (2 Timóteo. 4:7)

 

O vereador Celso Coelho consternado e confiante na Fé em Cristo Jesus emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do seu primo o ex-deputado estadual Aurindo Vieira Coelho, fato ocorrido na madrugada do domingo (12), na cidade de Belo Horizonte. O engenheiro civil aposentado do quadro do DER/RO, que iria fazer no dia 4 de julho, 68 anos de idade, estava em tratamento de saúde na capital mineira. Baiano de Cabralia, Aurindo Vieira jovem ainda migrou para o Estado de Espirito Santos, posteriormente veio para o Mato Grosso onde cursou engenharia civil e no início dos anos 80 chegou em Ouro Preto do Oeste, ingressando no quadro do governo do Estado, elegeu deputado estadual em 1990, foi secretário estadual de Obras no governo de Osvaldo Pianna, foi secretário municipal de Obras da prefeitura de Ouro Preto do Oeste deixa um legado de bons serviços prestados a Rondônia.

Velório

A previsão para a chegada do corpo do ex-parlamentar é para a manhã da.proxima terça-feira 14/04. O velório será na linha 101, na altura do km 5, em Ouro Preto.  Aurindo deixa mulher, a contabilista Julinda, três filhos  e 4 netos. O enterro será em Ouro Preto do Oeste.

Veja a nota do vereador Celso Coelho

Com muita tristeza recebemos o anúncio do falecimento do meu primo o ex-deputado estadual Aurindo Vieira Coelho. Um senhor honrado e ilustre cidadão de Ouro Preto do Oeste. Homem de muitas virtudes e múltiplos valores nos deixa um legado de fé, de uma vida dedicada a servir ao próximo, a amar seu povo e a defender o nosso município, estado e País.

Pai de família e trabalhador em causas nobres de nosso Município, Aurindo Coelho esteve presente na história política de Ouro Preto do Oeste. Um dos homens mais aguerridos, mais apaixonados por nossos valores culturais, religiosos e materiais.

Um entusiasmado e incansável guerreiro. Empreendeu batalhas e nos encheu de orgulho. Em nome da minha esposa e filho abraçamos fraternalmente aos demais membros família enlutada, assim com os incontáveis amigos que o Aurindo deixou, compartilhando, com nosso abraço a dor aguda desta partida. Ao mesmo tempo em que lamentamos a despedida, somos agradecidos a Deus por ter nos dado a oportunidade de conviver com alma tão iluminada. Que seu exemplo possa ser seguido pelos que aqui ficam e que o Pai Infinito o acolha em seus domínios e o saiba recompensar por seus muitos méritos.


Celso Coelho - vereador de Ouro Preto do Oeste


 Engenheiro civil Aurindo Vieira Coelho deixa um legado de bons serviços prestados à Rondônia

Brasil : AMPLIANDO
Enviado por alexandre em 12/04/2020 00:38:46

Saúde quer realizar 50 mil testes de Covid-19 por dia
Por Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde pretende espalhar “centros de coleta de emergência” por todo o País, para acelerar a realização de testes de coronavírus para casos leves, ou seja, pessoas que apresentaram alguns sintomas menos graves da doença e que precisam fazer o exame para checar a situação de sua saúde. A ideia é fazer até 50 mil testes por dia. Hoje, o volume que o País tem feito é de apenas 4.200 testes diários, em média.

A informação foi dada neste sábado, 11, pelo secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira. “Não é verdade que estamos testando pouco no Brasil. O que nós vamos fazer é testar mais, baseado numa estratégia de centros de coleta de emergência, com postos volantes para os casos leves”, disse.

O plano do Ministério da Saúde prevê que um atendente ou até mesmo uma gravação entre em contato com a população, por telefone, para checar a situação da saúde, sintomas e eventual necessidade de fazer o teste. “A partir daí, seja por meio do robô ou de profissionais, pelo aplicativo ou na unidade de saúde, a pessoa vai ser orientada a procurar uma dessas unidades de coleta, a partir de seus sintomas”, comentou Wanderson.

“Na unidade, vai ser coletada a amostra da pessoa. O resultado vai chegar para ela em até 36 horas depois, pelo celular. Queremos que esse prazo seja até menor, de até 24 horas”, disse.

Segundo o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, o teste de casos leves ainda não está funcionando porque depende da instalação de máquinas e do “parceiro privado que ganhar a concorrência pública” lançada para o serviço.

Há previsão de que um piloto do serviço seja realizado nos próximos dias com a população da região de Curitiba (PR) e do Rio de Janeiro, com utilização de máquinas da Fundação Oswaldo Cruz. “Estamos em parceria com o Instituto Butantã e o Estado de São Paulo, que vai concentrar a maior rede de testagem. A gente vai chegar ao ponto de testar entre 30 mil e 50 mil amostras por dia. Hoje nós fazemos em média 4.200 amostras por dia”, disse Wanderson.

A promessa de testes em massa não prevê, porém, que toda a população do país será testada. “Estamos fazendo o máximo possível de acordo com o que é possível. Pode ter certeza que teremos teste em quantidade suficiente para realizar a avaliação do cenário epidemiológico”, disse Wanderson. “O que eu posso garantir para vocês é que nós não teremos testes para todas as pessoas. Os testes são para conhecer a epidemia e para algumas regiões do País, para que a gente possa tomar a decisão baseado na evidência mais robusta possível.”


Profissionais reclamam da falta de materiais de proteção

Por Jornal Nacional

Profissionais da saúde de vários lugares do país reclamam da falta de equipamentos de proteção individual, essenciais para o combate à pandemia do novo coronavírus.

As luzes das ambulâncias e o silêncio são uma homenagem dos colegas do hospital do Campo Limpo, em São Paulo. “Esse vídeo vai em homenagem à nossa querida colega Luzanira, que nos deixou hoje”.

Enquanto algumas cidades ainda não têm registro de casos, em outras já há baixas na batalha contra a Covid-19. Uma batalha intensa em hospitais como o municipal do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. Os leitos da UTI estão ocupados e a sala de observação do pronto-socorro virou uma unidade semi-intensiva improvisada com 14 pacientes.

Um dos profissionais de saúde gravou as imagens e um outro, que não quer ser identificado, fala da falta de equipamentos de proteção no hospital: “Até está sendo disponibilizado o avental impermeável, porém além dele você tem que usar o descartável por cima porque você não pode sair de um paciente e atender o outro com o mesmo. Porém, não está tendo esse descartável. A máscara cirúrgica também não está tendo.”

O perigo para quem está na linha de frente é enorme porque ao trabalhar diretamente com os doentes os profissionais de saúde recebem uma carga de vírus e podem, por isso, desenvolver as formas graves da doença. As queixas se multiplicam no país. O Conselho Federal de Enfermagem já recebeu quase 3,6 mil denúncias de falta, escassez ou má qualidade dos equipamentos de proteção individual como máscaras, luvas e aventais.

“Por exemplo, no estado do Amapá, nós recebemos denúncias de pacientes com diagnóstico positivo de Covid-19 e os profissionais atendendo sem equipamento de proteção individual adequado”, diz o presidente do Conselho Federal de Enfermagem, Manoel Neri.

Os pedidos de ajuda chegam também por e-mail. Um deles, de São José do Xingu, em Mato Grosso, relata a falta de máscaras cirúrgicas, avental, protetor facial, óculos, luvas, propé e álcool gel.

Ou por mensagem de áudio: ‘Avental é aquele avental que a gente usa para dar banho, um avental de TNT bem fraquinho, não temos avental impermeável.”

Também tem relatos nas redes sociais, como o de um enfermeiro, no Rio. Ele disse que nas primeiras 12 horas de trabalho, cuidou de conseguir material para abastecer o setor. Não havia capote nem máscara para começar o plantão.

A Associação Médica Brasileira já acumula quase três mil denúncias em 611 municípios.

Na Santa Casa de São Paulo, os profissionais se queixam da capa de chuva fornecida como avental. “Não cobre o que tem que cobrir, que é a parte do braço, e no comprimento também ele é curto.”

O Jornal Nacional conversou com uma enfermeira do Hospital São Paulo, que é federal. Ela está afastada do trabalho por suspeita de Covid-19. A enfermeira conta que por causa da escassez de aventais, ela e os colegas evitam tomar água e urinar.

“Vou ao banheiro antes de entrar para trabalhar, não tomo água e passo o período de seis horas sem beber água e sem ir ao banheiro”, afirma.

Ela diz que o risco é grande também por falta de treinamento para lidar com pacientes e também para usar e retirar os equipamentos: “O que eu vejo é muita gente não fazendo de forma adequada, talvez por falta de treinamento.”

O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, diz que o consumo explodiu: “Os nossos profissionais de saúde consumiam, até 30 dias atrás, 250 mil máscaras cirúrgicas por mês. Nós estamos consumindo 500 mil máscaras cirúrgicas por semana.”

O presidente do Conselho Nacional de Enfermagem pede ajuda da indústria nacional para não ficarmos dependentes dos produtos chineses. “É preciso que as empresas brasileiras, que a indústria brasileira seja incentivada a produzir esses equipamentos, principalmente os equipamentos de proteção individual, que têm uma linha de produção mais simples”, diz Manoel Neri.

As baixas já são muitas. O Conselho registra mais de mil enfermeiros e auxiliares de enfermagem afastados por suspeita de Covid-19. São 20 mortes notificadas e 11 já confirmadas por exame.

Entre os últimos, dois jovens: Paulo Henrique Lima, de 40 anos, que trabalhava no Rio, e André Augusto Cruz, de 37 anos, em São Paulo. Sofia da Silva tinha 64 anos e trabalhava em Manaus.

Um avião que aterrissou no Aeroporto Internacional de Guarulhos trouxe pouco mais de um milhão de máscaras e óculos. É parte de um lote de 15,8 milhões equipamentos que o governo vai receber em doação e distribuir pelo país.

Enquanto aguardam proteção, os profissionais de saúde falam do medo de adoecer. Uma enfermeira de um hospital estadual no Espírito Santo conta que, sem equipamentos, ela trabalha com medo e não só por ela.

“Eu penso todos os dias nos meus filhos. Eu não sei se vou chegar lá bem, se eu vou voltar contaminada”, diz.

A prefeitura de São Paulo informou que já tomou todas as medidas para garantir a compra de 4,9 milhões de máscaras de proteção. Disse ainda que a China doou 100 mil máscaras e mil macacões.

A Santa Casa declarou que, além de doações recebidas, comprou novos aventais e que houve atraso na entrega por falta do produto no mercado, mas que a situação já foi regularizada.

O Hospital São Paulo afirmou que segue regras e protocolos dos órgãos de saúde e disponibiliza equipamentos para seus colaboradores. Mas ressalta que também tem encontrado dificuldades para encontrar os produtos no mercado.

A Secretaria da Saúde do Amapá admite a dificuldade em repor os equipamentos devido à escassez, ao alto preço e a logística de entrega, mas afirma que tem garantido a disponibilidade com aquisições e doações.

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo declarou que atualmente não faltam equipamentos de proteção individual, mas que existem critérios para utilização. Disse também que tem processos de compra em andamento e que três milhões de máscaras devem ser entregues neste mês.

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