Brasil : MÁSCARAS
Enviado por alexandre em 14/04/2020 23:30:00

Operação de guerra para trazer máscaras da China vai custar até R$ 100 milhões e 40 voos

A operação para trazer 960 toneladas de máscaras compradas pelo Ministério da Saúde na China vai começar no domingo e vai custar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas nesta terça-feira. Ao todo, serão necessários 40 voos para trazer os equipamentos da China ao Brasil. A rota escolhida pelo governo será a que passa pelo Catar, no Oriente Médio.

 

A definição da rota inicial que seria utilizada pelo Brasil foi feita nos últimos dias após reuniões entre representantes dos ministérios da Saúde, Infraestrutura e Relações Exteriores. Inicialmente, o Brasil avaliava outras duas rotas, uma passando pela Oceania e outra pelo continente africano.

 

O GLOBO apurou, no entanto, que, ao longo dos próximos dias, outras rotas poderão ser utilizadas.

 

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Em entrevista coletiva, Freitas anunciou que o governo fechou uma parceria com as Lojas Americanas. A empresa vai pagar o valor do frete dos dois primeiros voos, que transportarão 533 toneladas de máscaras cirúrgicas.

 

Os equipamentos virão em dois aviões Boeing 777 da Latam que devem decolar da cidade de Guangzhou (China) no dia 19, farão uma escala em Doha (Catar) e chegarão ao Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 21.

 

Produção de máscaras em uma fábrida da marca de roupas Reserva, no Rio Foto: Guito Moreto / Agência O Globo

Foto: Reprodução

 

Tarcísio classificou o plano para trazer os equipamentos como uma "operação de guerra".

 

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A busca por uma rota que não passasse nem pela Europa e nem pelos Estados Unidos era uma preocupação das autoridades brasileiras nas últimas semanas. Os americanos vêm sendo acusados internacionalmente de reter produtos médicos comprados por outros países e já há relatos de que nações da União Europeia estariam confiscando equipamentos que seriam destinados a países do bloco.

 

O Globo


Avião pousou em Viracopos na manhã desta terça-feira — Foto: Imprensa/Aeroporto Internacional de Viracopos

Uma carga com 726 mil testes para diagnóstico do novo coronavírus chegou ao Brasil na manhã desta terça-feira (14), pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). De acordo com a concessionária Aeroportos Brasil, que administra a estrutura, os 7,2 mil kits – cada um tem 100 análises da Covid-19 – foram encomendados pelo Instituto Butantan e serão usados pelo governo estadual no combate à doença.

Segundo o aeroporto, os testes saíram do Aeroporto Internacional de Incheon, na Coreia do Sul, e fez uma escala em Frankfurt, na Alemanha, antes de seguir para Viracopos. Foram dois dias de viagem até chegar ao destino final. Após o desembarque, a carga segue para São Paulo escoltada pelo Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep).

De acordo com a programação do Instituto Butantan, um novo carregamento deve chegar ao Brasil “nos próximos dias” com mais 550 mil exames, também com origem na Coreia do Sul.

O laboratório do Butantan foi homologado pelo Instituto Adolfo Lutz, que é vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, para realizar os exames. A previsão do governo estadual é fazer a importação de 1 milhão de testes para ampliar a capacidade de diagnóstico.

“O desembarque ocorreu de forma ágil e segura no Terminal de Carga de Viracopos. O aeroporto concentra seus esforços nesta ação conjunta para auxiliar o país a suprir equipamentos e medicamentos neste momento de grave crise”, disse o presidente da concessionária, Gustavo Müssnich, em nota oficial.

O Terminal de Cargas de Viracopos é a maior porta de entrada de produtos via aérea do Brasil, segundo um levantamento da Receita Federal do próprio aeroporto. De acordo com o balanço, a estrutura tramita, em média, 28 mil declarações de importação por mês, além de 13 mil exportações. Os números só ficam atrás do Porto de Santos. Continue reading

 

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