« 1 ... 1535 1536 1537 (1538) 1539 1540 1541 ... 3957 »
Mais Notícias : Renúncia ronda o Planalto
Enviado por alexandre em 05/05/2016 08:22:07

Renúncia ronda o Planalto

Apesar das negativas de Dilma e da sua equipe, não se fala em outra coisa em Brasília que não seja seu gesto extremo da renúncia ao cargo. Na sexta-feira, antes da votação do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) pela admissibilidade do impeachment, ela faria um pronunciamento à Nação comunicando a decisão. Dilma não é de renunciar, a palavra renúncia não existe em seu dicionário, sustentam aliados mais próximos.

Mas diante do afunilamento do processo, sem a menor chance de escapar em nenhuma instância, nem na comissão nem muito menos no plenário do Senado, a presidente pode rever conceitos, mudar estratégia, adotar outro rumo. Para o historiador Marco Antônio Villa, comentarista do jornal da Cultura, o governo Dilma derreteu.

“Com uma situação de impopularidade nunca antes vista na história do Brasil e envolvido em um escândalo gigante da magnitude da Petrobrás, o Governo de Dilma caminha para uma única saída, a renúncia”, diz Villa. Uma das jornalistas mais bem informadas do Pais, a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, aposta na possibilidade da renúncia antes de o relatório ser votado no Senado.

Segundo ela, dirigentes históricos e ligados ao ex-presidente Lula acreditam que Dilma pode ser levada a uma atitude extrema. Dilma se retiraria para evitar uma conflagração no País. A presidente tem repetido que não renunciará ao mandato em nenhuma hipótese. João Goulart, em 1964, optou por fugir do País a reagir às forças militares que implantaram a ditadura.

Alegou que não queria um banho de sangue. Pode ser o mesmo caminho de Dilma, que, porém, não sairia do País. Aliados da presidente, que são mais dilmistas do que petistas, afirmam que petistas, inclusive de proa, querem se livrar da presidente. Petistas avaliam que, com Michel Temer no Governo, o alvo não será mais o PT. O partido deixará de ser vidraça e passará a ser estilingue.

Dilmistas sugerem que a presidente está acompanhando dois movimentos — o dos petistas, que planejam deixá-la na chapada, como culpada pelo caos do Governo, e o dos aliados do vice-presidente. Publicamente, Dilma afirma que não renuncia de maneira alguma, para não ficar como uma espécie de “covarde”, uma Jânio Quadros de saia.

Privadamente, entre seus mais íntimos, cogita renunciar e, em seguida, conceder entrevistas indicando que não tem nada a ver com o que houve no seu Governo em relação aos escândalos. O legado seria do Lulopetismo. O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), foi categórico ao afirmar que Dilma não pensa em renúncia. “Ela não renunciará, porque não quer atribuir legitimidade ao golpe que estão promovendo contra seu Governo”, disse. O líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT), também descartou. “Não passa a renúncia pela sua cabeça”, garantiu.

CARTEL – Peritos da Polícia Federal concluíram que o chamado "Clube das Empreiteiras" agiu para garantir que o consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS (Rnest/Conest) ganhasse licitações para obras na Refinaria Abreu e Lima. A ação em cartel fez com que o valor de referência do certame subisse e também propiciou lucro, em média, três vezes maior para as empresas. “De posse das informações privilegiadas e em conluio com outras empresas as Construtoras Norberto Odebrecht e OAS puderam impor propostas com preços majorados, aumentando o potencial de lucro na execução dos contratos de R$ 1.164.691.321,42”, afirmam os peritos da Polícia Federal.

Cabeça a prêmio– O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, agendou para hoje o julgamento do pedido da Rede Sustentabilidade para afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. A ação da Rede, protocolada terça-feira passada, no Supremo, está sendo relatada pelo ministro Marco Aurélio Mello. O partido argumenta que, em razão de ser réu em uma ação penal da Lava Jato, o peemedebista não pode estar na linha sucessória à Presidência da República.



Mendonça na Educação- Entre todos os nomes de Pernambuco já ventilados para o Ministério de Temer, o único que estaria praticamente confirmado é o do deputado Mendonça Filho, escolhido para Educação. Roberto Freire, que é pernambucano, mas hoje atuando em São Paulo, também está confirmado para Cultura, dentro da cota do PPS. As confirmações oficiais, entretanto, somente serão feitas na próxima semana, após a aprovação do impeachment no plenário do Senado.

Encontro socialista– Prefeitos do PSB de todo o País têm encontro hoje em Brasília, no hotel Nacional. Na pauta, orientação sobre as mudanças nas regrais eleitorais para o pleito deste ano. O prefeito do Recife, Geraldo Júlio, já confirmou a sua presença, mas o governador Paulo Câmara não baterá o ponto. Alegou que já havia marcado compromissos inadiáveis no Estado.

Postura de estadista – Na conversa que teve, ontem, com o vice-presidente Michel Temer, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) deixou o futuro presidente bastante à vontade ao afirmar, de largada, que não estava pleiteando cargos. Uma postura bem diferenciada de muitos políticos que estiveram recentemente com Temer, exigindo cargos e outras benesses. Jarbas, na verdade, como grande estadista, tratou do País, que atravessa gravíssima crise.



CURTAS

DÍVIDAS RURAIS– A Medida Provisória que trata das dívidas dos produtores rurais foi aprovada, ontem, na Câmara dos Deputados. Os deputados aprovaram emendas prorrogando o prazo para o Cadastramento Ambiental Rural (CAR) e a lei da subvenção da cana do Nordeste, que não foi paga pelo Governo. A votação se deu por meio de acordo entre as lideranças partidárias. Somente o PSOL votou contra.

ESTRADA- O DER, órgão ligado à Secretaria Estadual de Transportes, intensificou os serviços de conservação de um trecho de 30 km da BR-101, que vai de Cajueiro Seco - Jaboatão dos Guararapes - até o Hospital Miguel Arraes - Paulista. Diariamente, cerca de 50 mil veículos circulam naquela área, sendo 20% de caminhões.

Perguntar não ofende: O Supremo impõe hoje a primeira derrota a Eduardo Cunha?

Mais Notícias : Janot apresenta denúncia contra Lula no STF
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:51:14

Janot apresenta denúncia contra Lula no STF

Postado por Magno Martins

G1

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, incluiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o empresário José Carlos Bumlai e seu filho Maurício Bumlai numa denúncia apresentada contra o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) e o banqueiro André Esteves.

Janot disse que o ex-presidente manteve controle sobre as decisões do esquema operado na Petrobras. Lula tentou ainda influenciar o andamento da Lava Jato, segundo o procurador-geral.

“Embora afastado formalmente do governo, o ex-presidente Lula mantém o controle das decisões mais relevantes, inclusive no que concerne as articulações espúrias para influenciar o andamento da Operação Lava Jato, a sua nomeação ao primeiro escalão, à articulação do PT com o PMDB, o que perpassa o próprio relacionamento mantido entre os membros destes partidos no concerta do funcionamento da organização criminosa ora investigada”, disse Janot na peça apresentada ao STF.

“Essa organização criminosa jamais poderia ter funcionado por tantos anos e de uma forma tão ampla e agressiva no âmbito do governo federal sem que o ex-presidente Lula dela participasse”, afirmou o procurador-geral.

Em nota, o Instituto Lula negou participação do ex-presidente nos fatos investigados na Operação Lava Jato e disse ainda que ele "não deve e não teme investigações (leia a íntegra da nota ao final da reportagem).

'Compra de silêncio'

"As investigações ganharam novos contornos e se constatou que Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai e Maurício Bumlai atuaram na compra do silêncio de Nestor Cerveró para proteger outros interesses, além daqueles inerentes a Delcídio e a André Esteves, dando ensejo ao aditamento da denúncia anteriormente oferecida", diz a peça.

Cerveró é ex-diretor da Petrobras e um dos delatores da Lava Jato. A suspeita de que Lula seria interessado no silêncio dele foi relevada na delação de Delcídio. O senador contou que Lula também tinha interesse em ajudar a família do ex-diretor da Petrobras, mas por meio de Bumlai, que faria os pagamentos.

Janot incluiu na denúncia documentos que atestam reuniões entre Lula e Delcídio “no período coincidente às negociatas envolvendo” Cerveró, além de registros de diversas conversas telefônicas entre Lula e Bumlai e entre este e Delcídio.

Outros acusados

Janot também citou no caso o ex-chefe de gabinete Diogo Ferreira e o advogado Edson Ribeiro, todos acusados de tentar embaraçar as investigações da Operação Lava Jato, ao tentarem evitar a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Em um novo pedido de investigação sobre Lula e outras 30 pessoas, Janot informa que houve um aditamento na denúncia contra Delcídio e Esteves.

Origem da denúncia

A denúncia contra Delcídio e Esteves foi apresentada em dezembro, a partir de uma gravação em que o senador citava o nome do banqueiro como um dos interessados em ajudar financeiramente a família de Cerveró para evitar sua delação premiada.

Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, levar a peça para análise da Segunda Turma do STF, também composta pelos ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Dias Toffoli. Se a denúncia for aceita contra todos os acusados, eles se tornam réus numa ação penal.

Íntegra da nota do Instituto Lula

“A peça apresentada pelo Procurador-Geral da República indica apenas suposições e hipóteses sem qualquer valor de prova. Trata-se de uma antecipação de juízo, ofensiva e inaceitável, com base unicamente na palavra de um criminoso.

O ex-presidente Lula não participou nem direta nem indiretamente de qualquer dos fatos investigados na Operação Lava Jato.

Nos últimos anos, Lula é alvo de verdadeira devassa. Suas atividades, palestras, viagens, contas bancárias, absolutamente tudo foi investigado, e nada foi encontrado de ilegal ou irregular.

Lula sempre colaborou com as autoridades no esclarecimento da verdade, inclusive prestando esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República. O ex-presidente Lula não deve e não teme investigações”.


O fantástico mundo de Bob

Postado por Magno Martins

Gabriel Garcia

De Brasília

O senador Magno Malta (PR-ES) protagonizou o momento de maior descontração da insossa audiência da comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff realizada nesta terça-feira (3), quando foram interpelados convidados contrários ao impedimento. Ao criticar o discurso petista de golpe, ele mencionou os 11 milhões de desempregados do Brasil, o aumento da taxa de juros, a alta da inflação e o crescimento da conta de luz. "É o fantástico mundo de Bob, do PT", disse.

O medo da oposição na comissão do impeachment

Postado por Magno Martins

Gabriel Garcia

De Brasília

Cresce um boato na comissão especial que discute o impeachment da presidente Dilma Rousseff: o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente do colegiado, não cumprirá o cronograma do processo. Confirmando tal rumor, o relatório de Antônio Anastasia (PSDB-MG) não será votado na sexta-feira (6). Senadores da oposição acreditam que o peemedebista não terá pulso para conduzir os trabalhos da comissão na reta final.

Mais Notícias : Fisiologismo: Temer pede compreensão a tucanos
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:49:21

Fisiologismo: Temer pede compreensão a tucanos

Postado por Magno Martins

Josias de Souza

Em almoço oferecido à cúpula do PSDB, Michel Temer ouviu críticas ao modelo fisiológico de composição do seu ministério. Foi aconselhado a adotar novas práticas. Respondeu que, embora concorde com as ressalvas, não tem como proceder de maneira diferente. Alega que, num “governo de transição”, não há como promover mudanças abruptas.



Foram à mesa do Palácio do Jaburu, além do anfitrião, o futuro ministro Geddel Vieira Lima, coordenador político de Temer, o presidente do PSDB, Aécio Neves, e os líderes da legenda no Congresso: Cássio Cunha Lima (Senado) e Antonio Imbassahy (Câmara). Os tucanos insinuaram que o governo do substituto constitucional de Dilma está ficando a cara da gestão que está prestes a ser afastada.



Numa tentativa de se diferenciar de legendas como o mensaleiro PR e o petroleiro PP, o PSDB informou a Temer que não indicará nomes para o ministério. O trio tucano entregou ao provável futuro presidente uma plataforma com 15 propostas de reformas. Coisa ambiciosa, conforme já comentado aqui. Aécio, Cássio e Imbassahy esclareceram que o apoio congressual do partido não está condicionado à ocupação de ministérios.

“No presidencialismo, quem monta ministério é o presidente da República”, disse Cássio a Temer durante o repasto. “Queremos fortalecer as suas prerrogativas, prosseguiu o líder tucano no Senado. Nosso apoio está garantido. Mas não está escrito em lugar nenhum que, para apoiar governo, tem que ter ministério.”


Janot também abre inquérito no STF contra Dilma

Postado por Magno Martins

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito para investigar a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, por suposta obstrução à Justiça, em tentativa de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. O pedido, sigiloso, será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.

O sigilo é motivado pelo fato de que o pedido tem como base gravações de conversas telefônicas entre Dilma e Lula, cujo segredo já foi decretado pelo Supremo. No pedido, Janot menciona a nomeação do ministro Marcelo Navarro Ribeiro Dantas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) no ano passado; e também a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para chefiar a Casa Civil neste ano.

Em delação premiada, o senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) e seu ex-chefe de gabinete, Diogo Ferreira, disseram que Ribeiro Dantas foi nomeado para o STJ sob o compromisso de conceder liberdade a donos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato, o que ele nega.

A nomeação de Lula passou a ser analisada a partir de uma gravação autorizada e divulgada pelo juiz Sérgio Moro de uma conversa com Dilma na véspera da posse. No diálogo, a presidente diz que enviaria a Lula um “termo de posse”, para ser usado só “em caso de necessidade”.

Investigadores suspeitam de que o documento foi enviado às pressas, junto com a nomeação em edição extra do “Diário Oficial da União”, para evitar uma eventual prisão do ex-presidente pelo juiz Sérgio Moro, o que poderia configurar crime de obstrução da Justiça. Em abril, Janot enviou parecer ao STF em que disse ver elementos de "desvio de finalidade" de Dilma na escolha de Lula para assumir o ministério, que teria a intenção de tumultuar as investigações da Operação Lava Jato.
Delcídio também relatou que Cardozo, então ministro da Justiça, fez diversas movimentações para tentar promover a soltura de presos da Lava Jato.

O pedido de inquérito também cita uma gravação feita pelo assessor de Delcídio, Eduardo Marzagão, na qual ele conversa com o então ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Na conversa, Mercadante teria oferecido ajuda em troca do silêncio de Delcídio, para evitar que o senador fechasse um acordo de delação premiada.

Mais Notícias : Delação de Delcídio levará a investigação a Dilma
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:46:31

Delação de Delcídio levará a investigação a Dilma

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

Como fez com a administração de Dilma Rousseff, a Lava Jato atrapalhará o futuro governo de Michel Temer. Ao pedir investigação contra o presidente do PSDB, Aécio Neves, e quatro senadores da cúpula do PMDB, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mostra que a Lava Jato continuará a incomodar quem estiver governando.

Nesse sentido, a investigação será um pedra no sapato do futuro governo Temer. Um dos principais líderes da oposição, o senador mineiro Aécio será um dos fiadores políticos do futuro governo. Hoje mesmo deverá entregar um documento do PSDB com sugestões e condições para apoiar o governo. O vice-presidente Michel Temer já conversou com tucanos sobre esse documento e almoçará hoje com dirigentes do partido.

Rodrigo Janot também solicitou apuração contra quatro senadores da cúpula do PMDB no Senado: Renan Calheiros, Jader Barbalho, Waldir Raupp e Romero Jucá, este último cotado para ministro do Planejamento.

No momento em que o PT está sendo apeado do poder, a Lava Jato decide ampliar o leque de investigações. A delação de Delcídio do Amaral é o primeiro passo dessa abertura de foco.

O listão da Odebrecht deverá ser investigado, causando ainda mais dano a políticos da oposição ao PT e que passarão a apoiar o novo governo. Os rumores em Brasília a respeito das delações de executivos da Odebrecht que estão em negociação dão conta de estrago multipartidário com impacto no Congresso.

Meio milhão de pessoas na porta do Congresso dia 11

Postado por Magno Martins

Leando Mazzini – Coluna Esplanada

A inteligência do Governo e da Polícia Militar do Distrito Federal preveem meio milhão de pessoas na porta do Congresso na noite de Quarta, dia 11, quando o Senado vota o impeachment de Dilma.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faz um corpo-a-corpo com os colegas e pede quase encarecidamente que evitem discursos “inconvenientes'' durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário do Senado dia 11.

Quer mostrar que a Casa tem classe, embora os suplentes sem voto se esforcem para aparecer em rede nacional, na esperada maior audiência do ano nas TVs.

Os petistas endossam Renan, para evitar a sangria maior da imagem de Dilma.

“Será discussão mais qualificada sobre o mérito. Não vai ser como foi na Câmara, um oba-oba, uma gritaria'', diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Mais Notícias : Delfim quer ser conselheiro no futuro governo Temer
Enviado por alexandre em 04/05/2016 08:44:44

Delfim quer ser conselheiro no futuro governo Temer

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini – Coluna Esplanada

Conselheiro de governos desde a Ditadura Militar, o economista Antônio Delfim Netto se colocou à disposição do vice-presidente Michel Temer para tentar repor a economia nos eixos. Temer viu com bons olhos a oferta e tem gostado da postura de Delfim.

Delfim Netto é uma das mais incisivas vozes contrárias à alegação de que o impeachment é golpe. Recorre a uma analogia esportiva de luta de boxe:

“Ela deveria ter colocado o Congresso nas cordas, mas ela que foi para as cordas'', afirma.

Vice-presidente da República rumo ao gabinete presidencial, Michel Temer recusou dezenas de convites para eventos e cerimônias nos quais seria bajulado, promovidos por empresários.

Avisa que ainda é cedo.

Lava Jato: Temer admite levar investigados ao governo

Postado por Magno Martins

Em entrevista ao jornalista Gerson Camarotti, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) admitiu a possibilidade de nomear investigados na Operação Lava Jato para compor o seu eventual governo. São cotados para compor a equipe do peemedebista o senador Romero Jucá e o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves, ambos do PMDB, que são investigados pelo Supremo Tribunal Federal. Geddel Vieira Lima, também do PMDB e cotado para a Secretaria de Governo, já foi citado em delações.

"Num plano mais geral, o que eu posso dizer é que a investigação ainda é o que é, uma investigação. Então, não sei se isto é um fator impeditivo de uma eventual nomeação", afirmou.

Sobre a possibilidade do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), assumir a Presidência, Temer desconversou: "Isso eu só avaliarei se eu vier a assumir o governo".

Na entrevista, exibida pelo Jornal Nacional, Temer também falou sobre a economia e o programa do PSDB.

"Na eventualidade de eu vir a assumir – até porque eu estou aguardando com todo respeito a decisão do Senado –, é claro que eu esperarei produzir algo produtivo para o país. Evidentemente que hoje o tema central é o tema da economia. Nesse, em particular, eu estou examinando, estudando a matéria, tendo a colaboração de justos economistas, entre os quais a figura de Henrique Meirelles. E pretendo no início apresentar algo que seja palatável para o país, seja útil para o país, gerando talvez expectativa", afirmou.

Sobre as 15 propostas do PSDB, ele afirmou que está de acordo com os pontos apresentados. "Quero ressaltar que um dos aspectos fundamentais desse documento é exatamente a questão do parlamentarismo. E eu não tenho objeção a isso não. Se for o caso, nós temos que empreender uma grande reforma política, para então adotarmos o sistema parlamentarista. Eu não tenho nenhuma objeção em relação a isso. O que eles propõem é que a partir de 2018 se possa adotar a tese do parlamentarismo", disse.


« 1 ... 1535 1536 1537 (1538) 1539 1540 1541 ... 3957 »
Publicidade Notícia