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Política : FGTS
Enviado por alexandre em 13/09/2019 09:01:37

Liberação começa hoje (sexta-feira), saiba o que fazer

O Globo

A partir desta sexta-feira (13), os cotistas do FGTS nascidos entre janeiro e abril, e que têm conta poupança na Caixa Econômica, receberão o dinheiro referente ao saque emergencial do Fundo, os R$ 500 por cada conta vinculada ao CPF. De acordo com números da Caixa, somente no Estado do Rio, 9 milhões terão direito ao dinheiro. Na região Sudeste, 49,4 milhões terão poderão sacar os recursos. Com a quantia em mãos, a primeira recomendação dos especialistas é que a quantia seja usada para o pagamento de dívidas.

De acordo com levantamento do SPC/Brasil, do total de endividados no país, 37,3% deles têm dívidas de até R$ 500. Esta é a maior fatia entre aqueles que têm contas atrasadas. A faixa com o segundo maior percentual de endividados é a de contas em aberto que vão de R$ 500,01 até 2.500. Também do total de brasileiros, são 36,4% nesta situação.

Caso o cotista não tenha dívidas, a segunda recomendação é que ele invista o dinheiro. Neste caso, é preciso avaliar como está a situação financeira e quais são os planos.

Em relação a uma pessoa que não tem nenhuma quantia guardada para emergências, como o caso de uma doença ou gastos pontuais na casa, o principal passo é constituir uma reserva de emergência. A indicação dos planejadores financeiros é que seja guardado em uma aplicação de renda fixa o equivalente a, pelo menos, quatro meses de despesas.

A forma mais clássica e simples de investir é a caderneta de poupança, que rende aproximadamente 4% ao ano. Supondo que o cotista mantenha R$ 500 na caderneta por 15 anos, ele terá R$ 917,50.

Se o mesmo valor, R$ 500, for investido no Tesouro Selic (com taxa de 5,1% ao ano, já descontando a incidência de Imposto de Renda), ao fim de 15 anos o trabalhador terá  R$ 1.054,41.

Quanto maior a quantia investida, maior a diferença entre os investimentos. Supondo que o trabalhador tenha três contas (uma ativa e duas inativas) e consiga sacar R$ 500 de cada, terá R$ 1,5 mil. Se essa quantia for colocada em títulos públicos, após 15 anos, o retorno será de  R$ 3.163,24.

Caso o cotista queira arriscar e buscar mais rentabilidade, ele pode aplicar os recursos em renda variável. Em um fundo multimercado que renda 120% DI (aproximadamente 7% ao ano, já descontado IR), os R$ 1,5 mil iniciais, em 15 anos, renderiam  R$ 4.185,20.

Confira as simulações:

Aplicação de R$ 500 em 15 anos

Poupança: R$ 917,50

Tesouro Selic: R$ 1.054,41

Fundo multimercado 120% DI: R$ 1.395,07

Aplicação de R$ 1 mil em 15 anos

Poupança: R$ 1.835,01

Tesouro Selic: R$ 2.108,83

Fundo multimercado 120% DI: R$ 2.790,14

Aplicação de R$ 1,5 mil em 15 anos

Poupança: R$ 2.752,51

Tesouro Selic: R$ 3.163,24

Fundo multimercado 120% DI: R$ 4.185,20 



As agências da Caixa Econômica Federal vão abrir no próximo sábado, das 9h às 15h, para liberação do saque de até R$ 500 em contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa também vai trabalhar com horário estendido por duas horas, nesta sexta-feira (13), início do saque, e nas próximas segunda (16) e terça-feira (17).

Assim, as agências que normalmente abrem às 11h vão iniciar o atendimento às 9h. Aquelas que abrem às 10h iniciarão os trabalhos às 8h e as que abrem às 9h atenderão a partir das 8h e terão uma hora a mais ao final do expediente. No caso de agências que abrem às 8h, serão duas horas a mais ao final do horário de atendimento.

“Vamos avaliar o movimento desses dias para ver se teremos que abrir mais calendários especiais nas semanas seguintes”, disse o vice-presidente de Distribuição, Atendimento e Negócios da Caixa, Valter Nunes. Ele participou nesta quinta-feira (12) de transmissão no Facebook, juntamente com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o vice-presidente de FGTS da Caixa, Paulo Angelo, para tirar dúvidas sobre o saque imediato.

Depósito automático

A Caixa inicia nesta sexta-feira (13) o pagamento dos recursos. O banco fará o depósito automático para quem tem conta poupança no banco, seguindo calendário de mês de nascimento.

Quem nasceu em janeiro, fevereiro, março e abril recebe primeiro. Os próximos a ter acesso ao saque são os nascidos em maio, junho, julho e agosto, no dia 27 deste mês. Em seguida, no dia 9 de outubro, será a vez os nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro.

Segundo a Caixa, cerca de 33 milhões de trabalhadores receberão o crédito automático na conta poupança. Os clientes do banco que não quiserem retirar o dinheiro têm até 30 de abril de 2020 para informar a decisão em um dos canais divulgados pela Caixa: site, internet banking ou aplicativo no celular.

Os clientes da Caixa que têm conta corrente podem fazer o pedido de crédito em conta por meio dos canais de atendimento

Para aqueles que não têm conta poupança na Caixa, aberta até o dia 24 de julho de 2019, ou conta-corrente, o calendário começa no dia 18 de outubro, para os nascidos em janeiro, e vai até 6 de março de 2020, para os nascidos em dezembro.

Política : EMOCIONADO
Enviado por alexandre em 13/09/2019 08:53:33

Em live, Bolsonaro se emociona ao citar médicos

Em breve live com sonda, Bolsonaro se emociona ao citar médicos. Presidente está internado desde o sábado 7 para correção de uma hérnia, causada pelas intervenções cirúrgicas em decorrência da facada que sofreu em 2018.

Jair Bolsonaro faz live diretamente de quarto de hospital - 12/09/2019 (Youtube/Reprodução)

Da veja - Com Estadão Conteúdo 

 

Numa transmissão ao vivo pelo Facebook que durou pouco mais de três minutos, o presidente Jair Bolsonaro dirigiu-se aos internautas do quarto do Hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição, zona sul de São Paulo, onde está internado desde sábado, 7, para a correção de uma hérnia. Bolsonaro apareceu ainda com a sonda nasogástrica – para aliviar a pressão de gases acumulados no intestino – e falou devagar e em tom baixo, parando para tomar fôlego em alguns momentos.

Bolsonaro tratou rapidamente de alguns assuntos da semana, como a medida provisória que desobriga alunos de pagar entidades de classe para a emissão da carteira estudantil e a que garante pensão vitalícia para vítimas de microcefalia por infecção do vírus zika.

O presidente ainda mencionou a visita que recebeu hoje do cirurgião Luiz Henrique Borsato, médico que o operou em Juiz de Fora (MG), logo após o então candidato à Presidência receber uma facada, em um evento da campanha eleitoral. O presidente contou que Borsato fez um relato das graves condições em que Bolsonaro chegou ao hospital no dia do atentado e aproveitou para agradecer o trabalho do médico.

“Ele conta, com detalhes, que, por questão de milímetros, a faca não atingiu pontos vitais. Ela passou a milímetros da veia cava, do estômago, do coração. Então, é uma visita que eu não tinha como não me emocionar”, disse o presidente. Na sequência, ao citar o médico Antonio Luiz Macedo, cirurgião responsável pelas suas últimas três operações, Bolsonaro se emocionou e ficou com a voz embargada.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)



ACM Neto: cobrado a punir deputado acusado de golpes

Presidente do DEM é cobrado a punir deputado acusado de dar golpes no Brasil e EUA.

Presidente do DEM, ACM Neto (Foto: Fatima 247)

Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima

 

Supostas vítimas do deputado Luis Miranda (DEM-DF) descobriram e compartilharam o telefone do presidente do DEM, ACM Neto. Deste então, ele tem recebido cobranças para punir o parlamentar na sigla. Miranda é acusado de praticar golpes no Brasil e nos EUA.

Enquanto isso, ACM Neto, que é prefeito de Salvador, diz que vai analisar a decisão da Câmara Municipal de proibir blocos de Carnaval na quarta-feira de Cinzas, mas adianta que, apesar de ser católico praticante, vai desconsiderar o argumento de que a festança contraria a religiosidade.

Política : TOMA LÁ DÁ CÁ
Enviado por alexandre em 12/09/2019 08:45:17

"Deputado pode demitir presidente", diz parlamentar a ministro de Bolsonaro

O ministro da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, Luiz Eduardo Ramos, se reuniu nesta quarta-feira com a bancada de deputados federais do Paraná. Durante a reunião, foi cobrado pela liberação de cargos e verbas relacionadas ao acordo para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara.

Ele justificou a demora dizendo que não há dinheiro disponível, mas que seria liberado em breve. Quanto aos cargos, Ramos tem se mostrado insatisfeito com deputados que têm cargos em órgãos federais, mas se posicionam contra o governo.

Diante da cobrança, o ex-ministro da Saúde de Michel Temer, Ricardo Barros (PR), hoje deputado pelo PP, fez uma intervenção para dizer que “o presidente não pode demitir deputado, mas o deputado pode demitir o presidente”.

Procurado, Barros disse que gostou da conversa e que Ramos está aberto ao diálogo com parlamentares. O deputado diz que não fez o comentário como uma ameaça. Para ele, “quanto mais desarticulado o governo”, melhor para o Congresso.

— Se precisar demitir o presidente nós demitimos, ele não pode demitir o Congresso. A palavra é nossa final, ele é que tem que querer estar de bem conosco. Se ele não quer, está ótimo para nós. O Congresso está vivendo um ótimo momento com essa independência, diz Barros.

Para o deputado, o esquema em que o governo optou por governar, sem negociar ministérios com partidos, não dá margem para que deputados sejam cobrados depois por votações específicas. Isso faz com que o Congresso seja mais independente, segundo Barros, eleito deputado federal pela primeira vez em 1994.

Ramos disse que a declaração de Barros não teve nenhuma intenção provocativa e que o deputado fez apenas uma explanação sobre o presidencialismo de coalizão, esquema em que os partidos governam em conjunto com o presidente, mas ocupam cargos de primeiro escalão, como ministérios. Continue reading


Guedes e Maia

A saída de Marcos Cintra do comando da Receita Federal deve destravar o andamento da reforma tributária no Congresso e tirar a “cara de CPMF” da proposta do governo, que enfrentava resistências dos parlamentares antes mesmo de ser enviada. A equipe econômica, porém, não desistiu da ideia de desonerar a folha de pagamento das empresas e estuda agora qual será o melhor caminho para compensar a perda de arrecadação com a medida.

Hoje, as empresas pagam como tributo 20% sobre o total dos salários dos seus funcionários. Guedes defende reduzir a contribuição para estimular a geração de empregos no País. A tese é que, com custo menor, os empresários contratariam mais.

Uma das alternativas é começar a fazer a desoneração da folha de forma bem mais gradual. A equipe econômica já vinha preparando um programa para desobrigar empresas de pagar impostos sobre a folha na contratação de jovens e pessoas que estão sem carteira assinada há mais de dois anos. A iniciativa tem sido chamada de “Emprego Verde e Amarelo” e significaria um início mais focalizado da medida de desoneração.

Essa desoneração inicial poderia ser bancada com recursos do Sistema S. Assim, o governo ganharia tempo para trabalhar melhor no Congresso a possibilidade de emplacar a ideia de uma Contribuição de Pagamentos (CP), tributo nos moldes da extinta CPMF, com alíquota reduzida no futuro.

Outra possibilidade seria usar a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que pretende unificar até cinco tributos federais.

A intenção da equipe econômica é promover uma desoneração inicial mais restrita, mas capaz de impulsionar a geração de empregos. Isso daria mais força política ao governo para defender a extensão da medida e aprovar uma forma de financiá-la.

Caso opte pelo adicional no CBS, seriam cinco a seis pontos porcentuais a mais para que essa contribuição possa suprir a perda de arrecadação com a desoneração da folha pretendida por Guedes.

O temor, porém, é que a alíquota fique tão elevada que supere países da União Europeia que já têm as maiores cobranças de um imposto unificado sobre bens e serviços. Continue reading

Política : PILANTRA
Enviado por alexandre em 12/09/2019 08:41:06

PGR denuncia deputado por desviar R$ 1 milhão da Secretaria dos Direitos Humanos

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou nesta quarta-feira (11), o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG/foto) pelo desvio de R$ 1 milhão que seriam destinados à promoção e defesa de direitos de pessoas com deficiência.

O dinheiro era de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares. Os desvios foram feitos na época em que Barbosa também presidia a Federação Nacional da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), em 2010.

Segundo a denúncia, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República destinou à Federação das Apaes de Minas Gerais o valor de R$ 999.997,82 para contratação de duas empresas de promoção de eventos. Mas, de acordo com as investigações, parte do dinheiro foi usado em benefício de pessoas físicas e jurídicas, além de financiar a campanha eleitoral de Eduardo Barbosa.

Na manifestação, a procuradora-geral afirma que o deputado aproveitou do convênio firmado entre a instituição e o governo federal para “utilizar parte desses recursos, de forma escamoteada, para outras finalidades que não, especificamente, a execução da finalidade da destinação do dinheiro prevista no instrumento contratual”.

O relatório final de prestação de contas, produzido pela Coordenação Geral de Convênios da SDH concluiu que houve fraude e mal uso de recursos públicos. O texto ainda destacou indícios de simulação nos procedimentos de cotações e da ocorrência de procedimentos fictícios para contratação das empresas.

A quebra do sigilo bancário da conta que recebeu o dinheiro revelou ainda a ausência de demonstração de grande parte dos valores repassados às empresas subcontratadas, além do desvio de parte do montante. Extratos mostram que cerca de 60% do valor pago à uma das empresas foi desviado. Os principais destinatários do dinheiro recebido foram funcionários e familiares de sócios da empresa.

Caso o deputado seja condenado, a PGR quer que Eduardo Barbosa perca sua função pública, seja ele emprego público ou mandato eletivo.

O QUE DIZ EDUARDO BARBOSA

No Twitter, o deputado divulgou um áudio em que afirma que recebeu a denúncia com “tranquilidade”, mas que considera “inacreditável” que, após 6 anos, a PGR continue dando prosseguimento à denúncia. Continue reading


O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) afirmou nesta quarta-feira (11) que o governo liberará até R$ 20 bilhões do Orçamento. Destes, R$ 14 bilhões serão desbloqueados dos dias 25 a 30 de setembro. Os R$ 6 bilhões restantes serão para outubro.

Essa liberação foi acordada entre Onyx e a equipe econômica do governo. Pressionados pelo contingenciamento (bloqueio de recursos) do Orçamento, as pastas mais atingidas serão beneficiadas. O descontingenciamento atingirá principalmente os Ministérios da Defesa, Educação, Infraestrutura e Saúde.

As demais pastas também receberão os recursos, só que em montantes menores. Os valores específicos para cada ministério, contudo, ainda não foram definidos pela equipe econômica.

Segundo Onyx, a liberação de parte do orçamento foi possível devido a uma leve alta na arrecadação da União. O crescimento dos lucros dos bancos também ajudou a desafogar os recursos.

Bloqueios no Orçamento

Para tentar garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano, de déficit primário de até R$ 139 bilhões, o Ministério da Economia anunciou em março o bloqueio de R$ 29,79 bilhões do Orçamento de 2019.

O contingenciamento foi anunciado durante divulgação do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas referente ao 1º bimestre. Será o 6º ano consecutivo de resultado negativo nas contas públicas.

Novos bloqueios foram feitos ainda no 1º semestre. Em julho, um novo contingenciamento de R$ 1,44 bilhão do Orçamento do Poder Executivo foi anunciado.

Política : NO OLHO DA RUA
Enviado por alexandre em 12/09/2019 08:28:05

Desobediência a Bolsonaro levou a queda de Cintra

Desobediência a ordem expressa de Bolsonaro foi gota d’água e levou à queda de Cintra.

Foto/fonte: Brasil247

Da Folha de S. Paulo - Painel

Por Daniela Lima

 

Jair Bolsonaro ficou especialmente irritado e mandou demitir Marcos Cintra porque viu na divulgação de detalhes da proposta de recriação da CPMF uma desobediência a pedido feito pessoalmente por ele à equipe econômica. Antes de ser internado para sua quarta cirurgia, o presidente foi ao ministério e solicitou que o assunto não fosse esmiuçado até que ele saísse do hospital. Ressaltou que não estava convencido e pediu que o aguardassem para dar rumo à reforma tributária.

Este último episódio acabou sendo a cereja do bolo no processo de fritura de Cintra, agora ex-secretário da Receita. Bolsonaro estava insatisfeito e fazia críticas ao trabalho dele no órgão a outras autoridades, sem qualquer cerimônia, há meses.

O presidente costumava dizer que Cintra era uma boa pessoa, mas que não tinha condições de controlar a Receita. Depois disso, Paulo Guedes (Economia) começou a confidenciar que, dado o rumo da coisa, não seria possível manter o secretário no cargo por muito tempo.

No dia 15 de agosto o Painel relatou que a cabeça do então chefe do fisco estava à prêmio.

Na noite desta terça (10), mais de 12 horas antes da exoneração de Cintra, membros da Receita já especulavam, junto a parlamentares, que a queda do chefe era certa.

Na Câmara, o debate sobre a criação de um novo tributo nos moldes da CPMF é considerado natimorto. O DEM, partido dos presidentes do Congresso, liderou a derrubada da contribuição no passado. Assumir sua volta seria uma derrota política, na avaliação de integrantes da sigla.



Banqueiro: Cintra era economista anacrônico

Marcos Cintra era economista anacrônico, afirma banqueiro. Presença de secretário na equipe econômica não era condizente com quadro montado por Guedes, diz Ricardo Lacerda.

Ex-secretario especial da Receita Federal, Marcos Cintra (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Da Folha de S. Paulo - Painel S.A.
Por Joana Cunha

 

Para opositores da CPMF, a queda de Marcos Cintra ajudará a deslanchar a reforma tributária. O secretário da Receita, que defende o modelo de imposto único desde 1990, era um "economista anacrônico e pianista de uma nota só" neste governo, na opinião do presidente do banco BR Partners, Ricardo Lacerda, que foi aluno de Cintra na FGV no passado. "Sua presença na equipe econômica não estava condizente com o quadro de excelência montado por Paulo Guedes", diz ele.

A turbulência desta quarta-feira (11) teve um desfecho favorável, na visão do banqueiro. "A sinalização do presidente Bolsonaro de que não haverá aumento da carga tributária é extremamente positiva", afirma Lacerda.

Na outra ponta do racha formado entre as versões de reforma tributária, houve lamento pela saída de Cintra. "Perdemos um aliado, mas vamos continuar lutando", diz Luigi Nese, vice-presidente da CNS (Confederação Nacional dos Serviços), que via oportunidade de tributação mais branda no modelo defendido pelo ex-secretário. 

O economista José Marcio Camargo, da PUC-RJ, viu dois lados na demissão de Marcos Cintra. Como representante da CPMF, sua ausência ajuda a tirar a polêmica do meio do caminho. "Por outro lado, dificulta a questão da desoneração da folha de pagamento", afirma. 

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