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Política : A 3ª VIA
Enviado por alexandre em 24/05/2021 08:53:34

Temer articula aliança do MDB com PSD, PSDB e DEM de olho em 2022
O Globo

Após um período de atuação mais discreta em razão das investigações da Operação Lava-Jato e da pandemia de Covid-19, o ex-presidente Michel Temer voltou à cena nas últimas semanas, em articulações com políticos e líderes partidários que trabalham por uma terceira via para as eleições de 2022.

Ele tem defendido nos bastidores uma composição entre o MDB e partidos como PSD, PSDB e DEM para a criação de uma aliança que tem chamado de “centro expandido”. Embora a proposta não seja de fácil viabilidade, Temer acredita que essa coalizão poderia lançar um único nome, alguém experiente, capaz de unir o Brasil e recuperar a economia. Questionado sobre quem se encaixa nesse perfil, ele responde que é cedo para falar em nomes.

O emedebista tem dito que uma inspiração para o candidato ideal seria o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cuja gestão descreve como “harmônica” e “equilibrada”. No plano nacional, sua referência é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com quem mantém conversas.

"Acho que há muita gente desejosa no país de um sistema em que haja mais tranquilidade — disse Temer ao GLOBO. — Pode haver confronto de ideias, mas não pode ter ódio entre pessoas e instituições. Por isso, invoco o governo Fernando Henrique, que promoveu muito essa tranquilidade, assim como o Juscelino (Kubitschek)", completou.

Influência no MDB

Alguns aliados, como o ex-ministro Carlos Marun, chegaram a defender uma candidatura de Temer. Aos 80 anos, o ex-presidente descarta essa hipótese. Pessoas próximas e políticos experientes dizem, porém, que ele mantém sua influência no MDB e junto a lideranças de outros partidos. Temer é próximo a Baleia Rossi, presidente nacional do MDB, que também tem se manifestado a favor de uma candidatura independente de centro.

De março para cá, Temer manteve contato e se reuniu com presidentes de outros partidos de centro, como Gilberto Kassab (PSD), ACM Neto (DEM), entre outros líderes políticos, para debater o cenário político nacional. A alguns interlocutores, o ex-presidente distribuiu conselhos. Ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recomendou “diálogo e entendimento”. O tucano enfrenta resistências internas a seu nome no PSDB.

Há uma semana, Doria nomeou na Secretaria de Agricultura o deputado estadual Itamar Borges (MDB), aliado de Temer. Ao novo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sugeriu a velha máxima de “não mexer em time que está ganhando” e orientou que trate de seguir com a marca da “continuidade”, palavra que virou um mantra nas entrevistas do chefe do Executivo municipal.

Já ao ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), Temer citou a importância de uma candidatura que apresente um plano com propostas claras ao país, principalmente na área social — algo que falta ao atual governo, na sua visão.

Canais com Bolsonaro

Ainda que deixe clara sua discordância com Bolsonaro no tom, na forma de governar e na gestão da pandemia, Temer mantém canais com o atual presidente. Frequentemente é procurado por Bolsonaro e diz que dá “palpites”. No final do mês passado, recebeu a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda. No ano passado, Temer chegou a chefiar uma missão humanitária de ajuda ao Líbano, a convite do presidente.

Na área jurídica, Temer tem dito que sua reabilitação está vindo a galope e comemora vitórias recentes. Em março, o ex-presidente foi absolvido pela Justiça Federal de acusações de corrupção e lavagem de dinheiro no setor portuário. No início do mês, acabou inocentado no chamado “quadrilhão do MDB”, que apurava suspeita de um esquema de desvios em estatais.

O caso mais recente ocorreu no fim de abril, quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicado por Temer, anulou decisões da Lava-Jato do Rio, entre elas uma denúncia que transformou o ex-presidente em réu por peculato, lavagem de dinheiro e o levou a ser preso em março de 2019. Em 2020, ele foi absolvido em segunda instância da acusação de obstrução de Justiça no caso relacionado à delação de Joesley Batista.

Nos próximos dias, o ex-presidente deve se dedicar à atualização da “Ponte para o Futuro”, programa lançado no fim do governo Dilma Rousseff com medidas para recuperação econômica. Na ocasião, as propostas foram vistas por Dilma como uma iniciativa oposicionista. Temer diz que o receituário pode servir a uma candidatura de centro ou até mesmo ao atual governo.

TSE indica que eleição de 2022 não terá voto impresso










Além de se posicionar claramente contra a mudança do sistema eleitoral brasileiro, há 25 anos com a utilização de urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está apostando em campanha para exaltar a confiabilidade do processo. O TSE também destaca que cumpre a Constituição e a legislação "tal como interpretadas pelo Supremo Tribunal Federal" e que o sistema de urnas eletrônicas é "confiável e auditável em todos seus passos".

A atitude frustra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus apoiadores, que vêm defendendo um sistema de voto impresso nas eleições de 2022. O chefe do Executivo tem falado diversas vezes pela mudança e articulado com parlamentares da base para que leve adiante a medida no Congresso.

Ainda segundo o Tribunal, para adotar o voto impresso é preciso realizar uma licitação "pautada por rígidos trâmites administrativos e burocráticos", sem prazo de duração, "tendo em vista o tempo necessário para as especificações técnicas e a margem de imprevisibilidade decorrente dos procedimentos de qualificação e dos eventuais recursos administrativos e judiciais".

Além disso, atesta o TSE, é preciso que haja fornecedores capazes de atender uma demanda de mais de 500 mil urnas em todo o país. Aliada de Bolsonaro, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, é autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que exige a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos. 

*Com informações da Folha de S.Paulo

Política : BOLSONARISMO
Enviado por alexandre em 24/05/2021 08:50:54

Pesquisadora baiana lança livro sobre bolsonarismo
A pesquisadora baiana Michele Prado está lançando este ano o livro "Tempestade Ideológica". A obra desperta curiosidade porque traz um "raio-x" das ideias que guiam o bolsonarismo, vindo de uma autora que ajudou a eleger o presidente Bolsonaro ao votar nele em 2018 e se posicionar contra o petismo àquela altura.

"Negacionista, subversivo, ofensivo, populista, tudo isso é mencionado a respeito do governo Bolsonaro, mas pouco é falado sobre a genealogia das ideias que baseiam os seus principais agentes e de onde surge a inspiração que permeia o universo mental bolsonarista. É um raio x dessas ideias o objetivo do meu livro", comenta. 

"Observei tudo acontecer de dentro da bolha da direita, o radicalismo crescer de forma exponencial, os pilares da Democracia Liberal sofrerem ataques sistemáticos e, diante do abismo, optei me aprofundar no assunto realizando uma ampla pesquisa que se iniciou em 2018 - logo após as eleições. Centenas de livros, artigos acadêmicos, observação atenta dos discursos nas redes sociais e o fato de ter sido não apenas espectadora mas também, em certos momentos, coadjuvante neste processo de sequestro do debate público pela Direita Radical e Extremista, auxiliaram-me a compreender com clareza o que é o Bolsonarismo", continua.

Michele Prado afirma que buscou no livro tratar do surgimento do bolsonarismo, "seus conceitos, métodos, inspirações, suas relações com outros agentes de Direita Radical da Europa e EUA, seus objetivos – que são romper com a ordem Liberal do pós-guerra, com as conquistas do Estado de Direito, proteção de minorias e a Imprensa livre – e o que é a  Alt-Right (Direita Alternativa)".

Ela diz, ainda, que a pesquisa não termina neste livro. "O assunto é amplo, complexo e é preciso que nossas inclinações ideológicas não se sobreponham à verdade factual pois o fenômeno - a quarta onda de extrema-direita que ocorre - é global", conclui.

Editado pela Lux, o livro "Tempestade ideológica" é vendido pela internet. Saiba mais neste link.

Sem máscara, Pazuello participa de ato com Bolsonaro












Por Houldine Nascimento, da equipe do Blog

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello também esteve em ato com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), hoje, no Rio de Janeiro. Sem máscara, o general subiu em um trio elétrico onde estavam o chefe do Executivo, auxiliares do Governo Federal e outros políticos também sem a proteção.

A ação ocorre dias depois de Pazuello ter comparecido à CPI da Pandemia, no Senado, na condição de testemunha. Ao ser perguntado sobre medidas de proteção contra a Covid-19, como o uso de máscaras e distanciamento social, declarou ser "totalmente favorável".

Segundo o jornalista Octavio Guedes, do G1 e da GloboNews, a atitude do general não foi bem vista pelo Alto Comando do Exército. "Militares ligados ao Alto Comando ouvidos pelo blog consideram que o general Eduardo Pazuello foi desleal com o comandante do Exército, Paulo Sérgio, ao subir no palanque com o presidente Bolsonaro numa manifestação política no Rio", escreveu.

"Na prática, Pazuello pagou com traição a quem lhe deu a mão, já que Paulo Sérgio colocou sua credibilidade em jogo ao referendar a necessidade de adiamento do depoimento do ex-ministro, porque ele, supostamente, teve contato com assessores com Covid. Era notório que Pazuello, naquele momento, buscava adiar seu depoimento", prosseguiu Guedes.

Política : QUEM É O DONO?
Enviado por alexandre em 21/05/2021 09:22:31

França diz que a Floresta Amazônica não é só dos brasileiros

Declaração foi dada ao falar do acordo entre o Mercosul e União Europeia

Ministro do Comércio Exterior da França, Franck Riester EFE/EPA/FRANCISCO SECO

Nesta quinta-feira (20), o ministro do Comércio Exterior da França, Franck Riester falou sobre um acordo firmado entre o Mercosul e a União Europeia e defendeu, diante dos ministros dos outros países da UE, que o acordo não pode ser ratificado da forma que está. Ele pediu uma cláusula que obrigue o cumprimento de acordo firmados no Acordo de Paris, que tem por objetivo a redução do aquecimento global.

– A consequência para o acordo com o Mercosul é clara: Não podemos assinar o acordo com o Mercosul como ele está. A razão para isso é o não cumprimento dos acordos de Paris por parte de alguns desses países – apontou.

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O acordo entre Mercosul e UE foi fechado em 2019, mas ainda depende da ratificação por parte de alguns.

Riester também falou sobre o combate ao desmatamento no Brasil e disse que a Floresta Amazônica não pertence apenas aos brasileiros.

– A Floresta Amazônica não pertence apenas aos brasileiros. Mas à humanidade (…) Se eles não se moverem, não terão acesso mais fácil ao mercado europeu do que hoje – destacou.

Riester já havia feito declarações semelhantes em uma audiência no Senado da França nesta quarta-feira (19). Na ocasião, ele disse que que o governo de Emmanuel Macron não deveria assinar o acordo e também fez críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

Política : VAI AUMENTAR!
Enviado por alexandre em 21/05/2021 09:15:31

Bolsonaro diz que vai aumentar o valor da Bolsa Família

Presidente afirmou que governo está estudando reajuste


Presidente Jair Bolsonaro diz que governo irá aumentar valor do Bolsa Família Foto: PR/Marcos Corrêa

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira (20), que irá aumentar o valor do auxílio do Bolsa Família. Segundo Bolsonaro, que discursou na inauguração da ponte sobre o Rio Parnaíba, que liga o Piauí ao Maranhão, o governo federal já está estudando a possibilidade de elevar o valor médio do benefício, que atualmente é de R$ 190.

– Estamos trabalhando para que após o quarto mês dessa etapa do auxílio emergencial [que termina em julho], suba o valor médio do Bolsa Família, porque sabemos que houve inflação, os preços dos alimentos aumentaram – disse Bolsonaro.

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Ainda nesta semana, o governo federal informou que o Bolsa Família atendeu a um número recorde de pessoas, com 14,69 milhões de famílias beneficiadas em maio. O maior registro até então apontava que o programa tinha atendido a 14,61 milhões de famílias, marca alcançada em abril deste ano, segundo o Ministério da Cidadania.

BOLSONARO É RECEBIDO POR MULTIDÃO
Na manhã desta quinta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro aterrissou em Palmas (TO) e logo foi recebido com festa por uma multidão de apoiadores que o aguardava no aeroporto. Os presentes aplaudiam e gritavam “mito”.

Logo após cumprimentar o povo, o presidente seguiu para o Piauí para participar, juntamente com o ministro Tarcísio de Freitas, da inauguração da ponte sobre o Rio Parnaíba, entre os municípios de Santa Filomena (PI) e Alto Parnaíba (MA).


Em live, Bolsonaro afirma que voltou a tomar cloroquina

Presidente disse que se sentiu mal e tomou a medicação

Em live, Jair Bolsonaro diz que voltou a tomar cloroquina Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta quinta-feira (20) o uso da cloroquina para combater a Covid-19. Durante sua live semanal, em que atacou o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), e a imprensa brasileira, classificada por ele de “canalha” e “idiota”, Bolsonaro afirmou que tomou o remédio quando teve a doença e também há poucos dias, quando se sentiu mal.

– Há poucos dias estava me sentindo mal. E antes mesmo de procurar um médico, olha só que exemplo que estou dando, eu tomei depois, aquele remédio. Que estava com sintoma. Tomei, fiz exame, não estava. Mas, por precaução, tomei. Qual o problema? Eu vou esperar sentir falta de ar para ir para o hospital? – questionou.

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Bolsonaro argumentou que o medicamento é rejeitado por ser “extremamente barato”, o que “prejudica os grandes negócios da indústria farmacêutica no Brasil e no mundo”.

*Estadão

 

Política : BRIGÕES
Enviado por alexandre em 21/05/2021 09:08:20

Ciro diz que Lula reduz a política a uma briga de amigos
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi ao Twitter rebater uma declaração do ex-presidente Lula (PT), ontem, que disse que não queria brigar com o pedetista. Em resposta, Ciro afirmou que o petista "reduz a política a uma briga de amigos".

"Lula, não é que você não queira brigar. É que para isso você usa bajuladores e seu gabinete do ódio. O que você não quer é debater o país, os projetos, as coisas que o PT fez no poder. Então você reduz a política a uma briga de amigos, a afetos. O povo brasileiro não merece isso", publicou.

A reação de Ciro foi em cima de uma mensagem emitida por Lula horas antes em relação a provocações recentes do pedetista, que tem buscado confronto com o ex-presidente. "Eu adoraria dizer que o Ciro é um amigo. Mas infelizmente ele não quer. Mas eu aprendi uma teoria com a minha mãe Dona Lindu: quando um não quer, dois não brigam. Não farei jogo rasteiro", postou Lula.


Provocação de Lula – A reação de Ciro foi em cima de uma mensagem emitida por Lula horas antes em relação a provocações recentes do pedetista, que tem buscado confronto com o ex-presidente. "Eu adoraria dizer que o Ciro é um amigo. Mas infelizmente ele não quer. Mas eu aprendi uma teoria com a minha mãe Dona Lindu: quando um não quer, dois não brigam. Não farei jogo rasteiro", postou Lula.

Lugar é a cadeia – A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à Justiça de Santa Catarina que seja realizada em formato virtual uma audiência de conciliação com o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Lula processa o empresário por danos morais. No verão de 2019 e 2020, Hang patrocinou a divulgação de mensagens contra Lula em aviões que sobrevoaram o litoral de Santa Catarina. Uma das frases dizia: “Lula ladrão seu lugar é na prisão”.

DEM corteja Ciro – Convencido de que o presidente Jair Bolsonaro não chegará ao segundo turno da eleição de 2022, o ex-ministro Ciro Gomes vestiu o figurino de “anti-Lula” e tem sido cortejado pelo presidente do DEM, ACM Neto. Nesse divórcio litigioso, o desafio do pré-candidato do PDT é não destruir pontes com o campo da esquerda, não ceder demais ao outro lado nem parecer artificial ao tentar se equilibrar em um estilo “paz e amor”, moldado pelo marqueteiro João Santana.

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