Bolsonaro diz que vai aumentar o valor da Bolsa Família
Presidente afirmou que governo está estudando reajuste
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira (20), que irá aumentar o valor do auxílio do Bolsa Família. Segundo Bolsonaro, que discursou na inauguração da ponte sobre o Rio Parnaíba, que liga o Piauí ao Maranhão, o governo federal já está estudando a possibilidade de elevar o valor médio do benefício, que atualmente é de R$ 190.
– Estamos trabalhando para que após o quarto mês dessa etapa do auxílio emergencial [que termina em julho], suba o valor médio do Bolsa Família, porque sabemos que houve inflação, os preços dos alimentos aumentaram – disse Bolsonaro.
Ainda nesta semana, o governo federal informou que o Bolsa Família atendeu a um número recorde de pessoas, com 14,69 milhões de famílias beneficiadas em maio. O maior registro até então apontava que o programa tinha atendido a 14,61 milhões de famílias, marca alcançada em abril deste ano, segundo o Ministério da Cidadania.
BOLSONARO É RECEBIDO POR MULTIDÃO Na manhã desta quinta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro aterrissou em Palmas (TO) e logo foi recebido com festa por uma multidão de apoiadores que o aguardava no aeroporto. Os presentes aplaudiam e gritavam “mito”.
Logo após cumprimentar o povo, o presidente seguiu para o Piauí para participar, juntamente com o ministro Tarcísio de Freitas, da inauguração da ponte sobre o Rio Parnaíba, entre os municípios de Santa Filomena (PI) e Alto Parnaíba (MA).
Em live, Bolsonaro afirma que voltou a tomar cloroquina
Presidente disse que se sentiu mal e tomou a medicação
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta quinta-feira (20) o uso da cloroquina para combater a Covid-19. Durante sua live semanal, em que atacou o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), e a imprensa brasileira, classificada por ele de “canalha” e “idiota”, Bolsonaro afirmou que tomou o remédio quando teve a doença e também há poucos dias, quando se sentiu mal.
– Há poucos dias estava me sentindo mal. E antes mesmo de procurar um médico, olha só que exemplo que estou dando, eu tomei depois, aquele remédio. Que estava com sintoma. Tomei, fiz exame, não estava. Mas, por precaução, tomei. Qual o problema? Eu vou esperar sentir falta de ar para ir para o hospital? – questionou.
Bolsonaro argumentou que o medicamento é rejeitado por ser “extremamente barato”, o que “prejudica os grandes negócios da indústria farmacêutica no Brasil e no mundo”.