Praga internacional Postado por Magno Martins
O vereador de Manaus (AM) Alvaro Campelo (PP) fez uma viagem internacional e, num restaurante, arranhou seu espanhol. Depois do jantar com a família, quis pagar a conta pelo valor nominal, sem incluir o serviço. A garçonete insistiu várias vezes: --La propina, la propina. O vereador, que não sabia que 'propina', em castelhano, é sinônimo de gorjeta, custou a entender a insistência da atendente e disse para a mulher: --É o fim! No Brasil só se fala em propina e petrolão. Aqui é pior: a moça nos atende mal e pede propina! (Vera Magalhães – Folha de S.Paulo)
O senador e a rejeição ao bispo Macedo Postado por Magno Martins
O senador Marcelo Crivella (RJ) quer se descolar do Bispo Macedo e da Igreja Universal do Reino de Deus. O senador encomendou uma pesquisa qualitativa e esta constatou que, ao disputar cargos para o Poder Executivo, ele acaba sendo derrotado pela rejeição ao Bispo Macedo. Para superar essa associação, ele planeja deixar o PRB e procurar assumir nova identidade em outro partido. Uma das alternativas é o trabalhismo. A pesquisa revelou, segundo relato, que cerca de 80% de sua imagem seria oxigenada nos ares do brizolismo. Crivella e o presidente do PDT, Carlos Lupi, já tiveram duas conversas. Lupi abriu as portas do trabalhismo e até ofereceu legenda para uma candidatura ao governo do Rio em 2108. (Lauro Jardim - O Globo)
Operação Zelotes: Por que este nome?
Intrigante o nome Zelotes dado pela Polícia Federal à operação na Receita. Os zelotes eram um grupo de judeus cujo objetivo era "zelar pelas Leis de Deus". Lideraram a rebelião judaica contra Roma entre os anos 66 e 70 depois de Cristo, por rejeitar um imperador pagão. Tito, filho do imperador Vespasiano, comandou as tropas romanas, que derrotaram os judeus, exilaram-nos, proibiram sua permanência na Judéia, destruíram o Segundo Templo de Jerusalém, arrasaram a cidade e mudaram seu nome para Aelia Capitolina. Um grupo de zelotes continuou a resistir na montanha fortificada de Massadá. Derrotados, os 960 sobreviventes preferiram o suicídio coletivo à rendição. Essa é a História, como narrada em A Guerra Judaica por Flávio Josefo, duro crítico dos zelotes, a quem responsabilizava pela deflagração de uma guerra que não podiam ganhar. E que é que isso tem a ver com a ação da Polícia Federal na Receita? Estarão os federais considerando-se os verdadeiros, únicos e rígidos zeladores da Lei? (Carlos Brickmann)
PT e PMDB: fim de caso
Os líderes do PMDB farão um esforço para consertar a relação com a presidente Dilma. O partido vai tocar o governo para não deixar na mão o vice Michel Temer. Mas a aliança com o PT está comprometida. Para eles, o aliado tentou trucidar o PMDB. Por isso, quer construir um novo caminho para 2018. E, para tanto, vai apostar numa ação autônoma no Congresso. Um ex-líder de governo diz que a relação com o PT será entre tapas e beijos. (O Globo – Ilimar Franco)
"Governo pune trabalhador e não a corrupção"
Senador gaúcho afirma que a população foi 'enganada" e ameaça deixar o PT se o Congresso aprovar as propostas para mudar benefícios trabalhistas Petista histórico, o ex-deputado constituinte e senador Paulo Paim (RS) está prestes a deixar o partido a que se filiou há 30 anos. Ele intergra a lista de pelo menos 16 senadores que apresentaram recentemente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consultas sobre regras de migração partidária. Mas, ao contrário das motivações político-eleitorais que regem os interesses, por exemplo, da senadora Marta Suplicy (PT), que pretende disputar a prefeitura de São Paulo, Paim admite se filiar ao PMDB, PDT ou PSB e até mesmo fundar uma nova sigla se o governo insistir em aprovar, no Congresso Nacional, medidas que endurecem as regras para concessão de benefícios trabalhistas - como seguro-desemprego, pensão por morte e seguro-defeso. Para o senador, a população se sente "enganada" pelo governo, que nas eleições de outubro prometera manter intactas as conquistas previstas em lei. "Em vez de aumentar a fiscalização contra a corrupção, o trabalhador é mais uma vez chamado para pagar a conta", diz. Leia a entrevista ao site de VEJA. Como o senhor pretende atuar nas duas medidas provisórias que afetam os direitos dos trabalhadores? Eu fiquei constrangido e perplexo com as duas medidas provisórias que tiram direito dos trabalhadores. E essa não é uma reação só minha, é de todas as centrais, de todas as confederações, sindicatos, associações de trabalhadores, que não concordam com o que o governo fez. Sou o último dos parlamentares do PT que participou da Constituinte e hoje ainda está em atividade, sempre em uma linha de coerência. Como é que a essa altura do campeonato eu vou votar contra pescador, contra a viúva, contra o trabalhador desempregado? Não tem sentido. Não tem como mexermos nesses direitos trabalhistas. Leia mais clicando aí: 'Governo pune trabalhador mas não cuida da corrupção' (VEJA.com - Laryssa Borges)
Ministro: “Há muita gente torcendo pelo Brasil”
O novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, escolhido na sexta-feira para ocupar o cargo pela presidente Dilma Rousseff disse neste sábado, em sua página no Facebook, que, desde que foi convidado para o posto, recebeu muitas mensagens e que está impressionado com o tanto de gente torcendo pelo Brasil. Janine Ribeiro, que tomará posse no próximo dia 6 de abril, afirmou que recebeu uma ligação na quinta-feira do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o chamando para vir a Brasília conversar sobre a possibilidade de assumir o Ministério da Educação (MEC). O filósofo contou que teve que cancelar alguns compromissos, para estar no Palácio do Planalto em uma "longa conversa" com Dilma e Mercadante. Ele disse que depois da reunião, foi para o MEC, onde o secretário-executivo da Pasta, Luiz Cláudio Costa, fez um briefing sobre o ministério. No seu post, Ribeiro se mostra animado para comandar a área que conta com 50 milhões de alunos e 2 milhões de professores. "É o Brasil que está lá, subindo a ladeira", escreve. O futuro ministro agradece as mensagens que recebeu e diz esperar que a "educação constitua um destes pontos que permitam unir o país, gente de um lado ou de outro, mas que sabe que sem educar não se avança". Ele também aproveitou para pedir a compreensão de jornalistas, que já começaram a pedir entrevistas, dizendo que só falará após a assumir oficialmente o cargo. Segundo Janine, ele tomará posse e estudará bastante, pois ninguém pode assumir a Educação sem começar a missão estudando. O ministro assumirá o MEC no lugar de Cid Gomes, que se demitiu na semana passada depois de bater boca no plenário da Câmara, onde foi chamado para falar sobre sua declaração de que há "400 achacadores" na Câmara. Leia mais aqui: Novo ministro da Educação diz que há muita gente torcendo pelo Brasil (O Globo) |