Justiça : BASTA
Enviado por alexandre em 25/01/2016 13:43:19


FENAJ APONTA AUMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA JORNALISTAS EM 2015; RO REGISTRA 1 CASO
Os dados estão baseados nos anos de 2014 e 2015. Foram registrados 137 casos no ano passado, enquanto em 2014 haviam sido 129.



Com as infinitas manifestações que pipocaram por nosso país, houve um aumento significativo de casos de agressões e ameaças contra os “filhos da pauta”, populares comunicadores que sempre cobrem esses eventos. Por isso, um levantamento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgado semana passada reforça que aumentaram os casos de violência contra os profissionais. Rondônia teve o mesmo número de casos do Acre e Roraima.

Os dados estão baseados nos anos de 2014 e 2015. Foram registrados 137 casos no ano passado, enquanto em 2014 haviam sido 129. O número de assassinatos, no entanto, caiu de três casos em 2014 para dois em 2015. Também foram mortos em 2015 nove profissionais de comunicação que não eram jornalistas, de acordo com a Fenaj: cinco radialistas, dois blogueiros e dois comunicadores que atuavam em rádios comunitárias.

Além dos dois homicídios, jornalistas foram alvos de 49 casos de agressão física (35,7%), 28 casos de ameaças (20,4%), 16 agressões verbais (11,6%), 13 impedimentos do exercício profissional (9,4%), 9 atentados (6,5%), 9 casos de cerceamento à liberdade de expressão por meio de ações judiciais (6,5%), 8 prisões (5,8%), 2 casos de violência contra a organização sindical (1,4%) e 1 caso de censura (0,7%).

Trazendo os números para a região norte, foram registrados 22 casos (16%). No Estado do Pará (13), Tocantins (4), Amazonas (2), Acre (1), Rondônia (1) e Roraima (1).

Quem são os agressores? Policiais militares ou legislativos (atuam na Câmara dos Deputados, em Brasília) são a maioria dos agressores, responsáveis por 28 casos (20,4%). Em seguida estão políticos ou seus assessores ou parentes, com 21 casos (15,3%). Em 19 casos (13,8%) a agressão partiu de manifestantes e, em 13 casos (9,4%), a iniciativa foi de populares. Criminosos (inclusive pistoleiros) cometeram 11 agressões (8%) e outras 11 não tiveram autor identificado. Em 8 casos (5,8%), o autor era trabalhador ou sindicalista, seguidos por empresários (7), juízes ou procuradores (6), torcedores ou dirigentes esportivos (6), seguranças (4), presos ou suspeitos (2) e grileiro (1).

Vale salientar que os dados foram retirados de denúncias oficiais manifestadas diretamente ao conselho da Fenaj. Se for levar em consideração àquelas que os profissionais não manifestaram ou realizam Boletim de Ocorrência (BO), os índices podem ser bem maiores e bem alarmantes.

Fonte: NEWSRONDONIA

Regionais : Jaru: Prefeita cassada transformou seu gabinete em um “Big Brother” com escutas e filmadoras
Enviado por alexandre em 25/01/2016 10:13:16


A constatação ocorreu no final da última semana após a abertura do gabinete que estava trancado desde a saída de Sonia Cordeiro do comando do Executivo Municipal, em 21 de dezembro do ano passado. Um chaveiro foi acionado tendo em vista que a gestora que ocupava a referida sala, a trancou, e não deixou a chave.

Além de processos encontrados trancafiados em armários no gabinete, diversos equipamentos de escuta e filmagens foram encontrados na sala. Os equipamentos foram implantados estrategicamente em pontos que favoreciam os ângulos e a escuta dos frequentadores do gabinete, que se sentavam a frente da prefeita cassada.

Pela constatação evidenciada, o comando das gravações era facilmente dado a partir de um simples movimento das mãos da prefeita na primeira gaveta de sua mesa.

Os equipamentos de captura de áudio estavam afixados em locais que favoreciam a captura das conversas com melhor exatidão. As imagens eram capturadas por câmeras escondidas, sendo que os melhores ângulos eram registrados por duas câmeras, uma que estava ocultada em um quadro de flor, afixado atrás de quem se sentava de frente a prefeita, e a outra que registrava a face das pessoas implantada dentro de um sensor, que em tese seria utilizado no sistema de alarme. No forro do gabinete foi recolhido fiações e mais equipamentos. Foi checado se as fiações transmitiam as capturas de áudio e vídeo para outro setor da prefeitura, o que não foi evidenciado, presume-se que as gravações eram armazenadas em um equipamento dentro da própria sala, o qual não foi encontrado.

JARUONLINE

Regionais : Acusado de morte em operação gerencia Força Nacional
Enviado por alexandre em 25/01/2016 10:07:39

Acusado de morte em operação gerencia Força Nacional



Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O comando da Força Nacional, um dos responsáveis pela segurança dos Jogos Olímpicos, tem entre seus oficiais um policial militar investigado por uma morte em operação, contrariando portaria 3.383 de 2013, do Ministério da Justiça, que proíbe admissão de agentes que respondam a processos.

Trata-se do tenente-coronel da PM do Piauí Erotildes Messias Sousa Filho.

Em abril de 2013, numa malsucedida operação, ele matou a tiros acidentalmente o gerente de um banco que fora rendido por bandidos, na cidade de Miguel Alves (PI).

Disparos feitos por uma arma na troca de tiros mataram o gerente Admyston Rodrigues Alves. Segundo laudo da Polícia Civil, os tiros saíram da arma do policial.

Para blindar Messias Souza, padrinhos poderosos atuaram em Teresina e em Brasília, e conseguiram sua nomeação na capital federal em 2014, onde foi alocado no comando de operações especiais e depois assumiu a gerência de operações.

O oficial Messias Sousa ficou tão poderoso na Força que hoje é ele quem decide quem fica ou sai dos quadros da corporação, remanejando agentes em todo o Brasil.

Ele também presta assessorias na Força ao chefe de gabinete da SENASP, Marcello Barros, e à Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Fontes do Ministério da Justiça informam que o oficial é protegido da dupla, o que a assessoria de Miki nega.

Sobre a presença do tenente Messias Sousa na Força Nacional, questionada sobre posição oficial e se o policial gostaria de se posicionar, a assessoria do Ministério da Justiça apenas informou que ele foi indicado pelo Governo do Piauí. Procurados na sexta-feira (22), até o momento a assessoria do Palácio Karnak e da Secretaria de Segurança Pública do Estado não se manifestaram.

Policial : EM FALTA
Enviado por alexandre em 25/01/2016 10:05:03


Produto escasso: tornozeleira eletrônica em falta no mercado

por Guilherme Amado


Fábio GuimarãesFábio Guimarães | Agência O Globo

A falta de tornozeleiras no Rio de Janeiro fez o juiz titular da Lava-Jato no estado, Marcelo Bretas, pedir a Sérgio Moro a cessão de uma tornozeleira para o almirante Othon Pinheiro, preso até dezembro passado sob a acusação de diversos crimes na Eletronuclear.

Othon pagaria cerca de R$ 200 mensais pelo equipamento, quando fosse para a prisão domiciliar. Acabou sendo transferido, mas ficou sem a tornozeleira.

Apesar do esforço de Bretas, o almirante foi para casa sem o equipamento devido a uma decisão de um outro desembargador, Antonio Athié, sobre dois réus da Lava-Jato.

Ao dar o habeas corpus de Flávio Barra, executivo da Andrade Gutierrez, e de José Antunes Sobrinho, da Engevix, o desembargador determinou regras bem mais flexíveis do que as do juiz Bretas — liberando os presos da tornozeleira.

Provocado pelo advogado do almirante, só restou ao juiz Bretas revogar também a tornozeleira de Othon.

Regionais : PF sem verba, mas terá museu de R$ 40 milhões
Enviado por alexandre em 25/01/2016 10:00:52


Um grupo de peritos da Polícia Federal conseguiu viabilizar a inclusão de R$ 11 milhões em emendas no orçamento para a criação de um museu de ciências forenses em Belo Horizonte, de acordo com informações da "Folha de S.Paulo" deste domingo (24). A notícia vem à tona justamente no momento em que a PF tem reclamado do contingenciamento de recursos.

O museu deve custar aproximadamente R$ 40 milhões e funcionará no prédio da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que tem 6 mil metros quadrados. A expectativa é receber 120 visitantes por ano. Segundo seus idealizadores, o museu seria um espaço de pesquisa, com biblioteca e área de eventos, e contaria com espaços interativos para visitantes, como laboratórios e salas 3D.

À "Folha", o perito Gyovany Gomes, membro da comissão que tenta criar o museu, afirma que passou o ano de 2015 buscando financiamento. "Bati na porta de todos os gabinetes dos deputados federais mineiros", afirma ele, que conseguiu emendas de 27 dos 53 deputados federais do estado e mais uma da bancada mineira na Câmara. Em vez de as emendas saírem do Ministério da Justiça, ao qual a PF é subordinada, foram destinadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

As emendas em questão são impositivas, ou seja, o governo tem de executá-las, embora haja um limite da quantidade de recursos a ser gasto nelas. Os peritos da PF também negociam com o Ministério Público Federal para que empresas que descumpriram acordos com a Procuradoria financiem o projeto. Assim, o dinheiro que elas teriam que pagar em multas passaria a ser investido no museu.

No início do ano, delegados da PF divulgaram uma carta pública afirmando que a corporação sofria um "desmonte" após identificarem cortes no Orçamento. Em resposta, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou à época que não faltaria dinheiro para operações como a Lava Jato e que poderia fazer a recomposição da verba. (Do Jornal do Brasil)

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