Mais Notícias : Cunha também segue Dilma; será derrubado
Enviado por alexandre em 08/04/2016 08:47:19

Datafolha: Cunha também segue Dilma; será derrubado

Postado por Magno Martins às 05:50

A pesquisa do Datafolha mostra também que a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tende a ser tão desconfortável quanto a da presidente.

Entre os deputados, 61% disseram que defendem sua renúncia (23%, que ele deveria permanecer no cargo).

O mesmo percentual declarou que votaria, no plenário, pela cassação de seu mandato, caso o processo chegue a esse estágio –ele ainda corre no Conselho de Ética. Cunha é acusado por delatores da Lava Jato de receber propinas do petrolão e de ter mentido, em depoimento à CPI da Petrobras, sobre contas na Suíça. (Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : PMDB bate o pé
Enviado por alexandre em 08/04/2016 08:46:19

PMDB bate o pé

O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), revela que os deputados da bancada do partido têm se recusado a participar da comissão que dará parecer sobre o processo de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer. A instalação da comissão foi determinada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), arquivar o pedido de afastamento de Temer.

Diante da decisão do ministro, Cunha enviou ofício aos líderes partidários pedindo indicação de membros para o colegiado. Ele afirmou, porém, que não instalará a comissão, se os líderes se recusarem a fazer as indicações. “Fomos notificados para indicar membros. No entanto, não encontrei deputados do PMDB dispostos a participar da comissão, de modo que não posso indicar, porque não tenho quem indicar, disse Picciani.

Picciani afirmou que não estará descumprindo a decisão de Marco Aurélio caso não faça a indicação, porque não pode “obrigar” os parlamentares do PMDB a integrarem a comissão do impeachment. “Não há descumprimento de ordem judicial. Nenhuma ordem judicial vai obrigar um parlamentar de participar de um colegiado que ele não deseja participar. Tem que haver desejo de participar. Não posso indicar um deputado que não queira, porque ele pode retirar, por vontade própria, a sua indicação”, disse.

A estratégia de Cunha e de parlamentares contrários ao processo de impeachment do vice-presidente é ganhar tempo na esperança de que o plenário do STF reverta a decisão de Marco Aurélio Mello. O DEM, por exemplo, já anunciou que não fará a indicação de integrantes até que o plenário do Supremo analise o caso. Já o PT, que tem interesse na instalação da comissão, indicou os seguintes deputados como titulares: Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP), Pepe Vargas (RS), Vicente Cândido (SP), Wadih Damous (RJ) e Zé Geraldo (PA).

CRÉDITO– O Senado aprovou, ontem, uma medida provisória que autoriza crédito extraordinário, no valor de R$ 37,6 bilhões, para pagamento de encargos financeiros da União e para três ministérios. A proposta já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados e segue agora para a sanção presidencial. Do total de crédito autorizado, R$ 15,1 bilhões são destinados para o pagamento de passivos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Ministério do Trabalho e Emprego recebe R$ 10,9 bilhões que deverão ser destinados ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Punição para Caiado – O líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT), condena o comportamento do líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), que, mais uma vez, hostilizou um ministro de Estado em audiência pública realizada na Casa. A vítima hoje foi Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Agrário, que falava na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. A sessão encerrada logo após o começo das ofensas pela presidenta da Comissão, Ana Amélia (PP-RS), que classificou o comportamento do colega como "desrespeitoso". Para Humberto, o Senado tem de punir as repetidas atitudes do parlamentar goiano, "que constrangem os demais senadores e têm atrapalhado a atividade legislativa", afirmou.

TSE de olho– Integrantes do Palácio do Planalto já reconhecem que as delações de executivos da Andrade Gutierrez devem causar forte estrago à campanha da presidente Dilma Rousseff de 2014 e criar uma pressão em cima do Tribunal Superior Eleitoral para julgar eventuais irregularidades nas contas da presidente na disputa eleitoral. O ex-presidente da empreiteira Otávio Marques de Azevedo e um ex-executivo, Flávio Barra, afirmaram na delação premiada que parte das doações da empresa para a campanha de Dilma foram propina em contratos de obras assinados com a administração federal.

Dificuldade é Cunha– Confirmada a delação, o conteúdo do depoimento de Otávio Marques de Azevedo deve dar força ao discurso de oposicionistas, como a ex-senadora Marina Silva, que tem pedido a análise das contas de Dilma de 2014 para que haja uma nova eleição. Mas integrantes da oposição avaliam que a grande fragilidade dessa solução política, com a eventual cassação da chapa Dilma-Temer, é que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assumiria o governo por 90 dias, até a convocação de novas eleições.

Argumentação sólida– O parecer de Jovair Arantes foi longo, prolixo, burocrático e maçante, mas pelo menos se deu de forma clara e precisa. Seus argumentos são sólidos. Desmontam a defesa apresentada na última segunda-feira – num tom ainda mais bacharelesco, embora mais contundente – pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. Ao contrário do que Cardozo disse na entrevista coletiva que deu no início da noite de ontem, Jovair limitou-se a analisar atos cometidos por Dilma no atual mandato. Seu voto favorável à denúncia reconhece acusações gravíssimas em relação as pedaladas fiscais.

Tadeu em cima do muro– Visto como o único voto indeciso na bancada do PSB pernambucano na Câmara dos Deputados, o deputado Tadeu Alencar garante que não está, mas não revela sua posição. “Já tenho minha convicção firmada, mas como sou advogado e tenho muitos amigos no meio jurídico não me cabe aqui ficar antecipando o meu voto. Farei isso na hora certa”, afirmou.





CURTAS

COMO VOTA A BANCADA– No placar do impeachment que circulou ontem em Brasília, da bancada pernambucana na Câmara doze são favoráveis, oito estão indecisos e apenas cinco contra, que são: Ricardo Teobaldo, Wolney Queiroz, Silvio Costa, Eduardo da Fonte e Luciana Santos.

MALUF MUDOU – Já na bancada da Bahia, a maior do Nordeste, está havendo uma divisão maior ainda: 14 estão contra o impeachment, 13 a favor e dez indecisos. Em Minas, onde a presidente Dilma ganhou a eleição, a presidente só tem seis votos numa bancada de 53 parlamentares.

Perguntar não ofende: O PT faria a mesma defesa da corrupção no Governo Fernando Henrique?

Mais Notícias : MEC volta atrás e mantém curso de técnico judiciário, que desagrada OAB
Enviado por alexandre em 08/04/2016 08:44:33

MEC volta atrás e mantém curso de técnico judiciário, que desagrada OAB


Givaldo BarbosaGivaldo Barbosa | Agência O Globo

O MEC voltou atrás e decidiu manter o curso de técnico jurídico no rol de opções do Pronatec, ao contrário do que Aloizio Mercadante havia prometido em janeiro a Marcus Vinícius Furtado Coêlho, então presidente da OAB e alinhado ao governo.

Ontem, Cláudio Lamachia, que apresentou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff, foi ao MEC e sequer foi recebido por Mercadante. Um secretário da área de cursos técnicos o atendeu.

A OAB entendeu a mudança como retaliação.

Regionais : Governador do Estado Confúcio Moura lança em Brasília a 5ª Rondônia Rural Show
Enviado por alexandre em 08/04/2016 00:43:04


O governo do Estado lançou na última quarta-feira (6) em Brasília, a 5ª Rondônia Rural Show, que será realizada em Ji-Paraná. O senador Valdir Raupp e a deputada federal Marinha Raupp, ambos do PMDB participaram da solenidade comandada pelo governador Confúcio Moura (PMDB).

O lançamento da Rondônia Rural Show, que a cada ano amplia o sucesso do agronegócio no Estado, para o senador Valdir Raupp está proporcionando uma visibilidade nacional para o evento, que a cada ano conquista um grande público fortalecendo o desenvolvimento econômico e social do Estado.

A deputada federal Marinha Raupp afirmou que a Rondônia Rural Show recebe investidores e expositores nacionais do agronegócio e precisa ser destacada, internacionalmente. Neste lançamento em Brasília realizado pelo governo do estado, o evento contou com as presenças de embaixadores de vários países, disse a deputada.

O governador Confúcio Moura apresentou as potencialidade de Rondônia nas áreas de alimentos, com destaque para a carne bovina, pescado, café, cacau e os derivados do leite.

Empresários com atuação no estado expuseram a importância de se investir em Rondônia devido à infraestrutura existente. A avaliação geral dos empresários, de embaixadores de vários países e de lideranças políticas presentes ao evento é que Rondônia é uma fonte segura para se investir nos diversos ramos da atividade comercial.

A Rondônia Rural Show será realizada em Ji-Paraná no período de 25 a 28 de maio próximo.

SECOM

Regionais : Dilma vira réu em ação movida por deputado Francischini
Enviado por alexandre em 08/04/2016 00:29:19

Dilma vira réu em ação movida por deputado Francischini


A presidente Dilma Rousseff e o Ministro da Justiça, Eugênio Aragão, agora são réus na Ação Popular que o deputado Fernando Francischini protocolou na Justiça do Paraná no último mês de março. O juiz federal Augusto César Pansini Gonçalves acolheu e manda tramitar em regime de urgência, ontem, a denúncia de Francischini que susta qualquer requisição de troca de membros da Operação Lava-Jato.

A peça é baseada nas afirmações de Aragão dadas ao jornal Folha de S.Paulo, em 19 de março, quando disse que não vai tolerar vazamentos de investigações e que, se “cheirar” vazamento por um agente, a equipe inteira será trocada, sem a necessidade de ter prova.

Francischini afirma na documentação deferida pelo juiz que a fala do ministro atropela a jurisprudência que disciplina a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia. De acordo com a Lei 12.830/2013, um inquérito policial e a equipe que o apura só poderão ser modificados ou redistribuídos mediante provas que demonstrem claramente negligência com relação aos procedimentos previstos no regulamento da corporação. O termo ainda confere ao investigador chefe do inquérito a requisição de perícia, informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos.

No despacho sobre o pedido de Francischini, Gonçalves afirma que é notório que integrantes do PT vinham fazendo críticas constantes à atuação do antigo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, alegando que ele não controlava a as investigações da Polícia Federal. Essas intimidações, de acordo com o juiz, acabaram por precipitar a saída de Cardozo da pasta. "Nessas circunsta?ncias, soa inadequado o pronunciamento de Euge?nio Araga?o, novo Ministro da Justic?a. Sua fala sugere, prima facie, que a troca de comando na Poli?cia Federal na?o tera? a finalidade de punir servidores faltosos, mas a de manietar a Operac?a?o Lava Jato", completa o juiz na decisão.

"É uma vitória. Que agradecer e parabenizar o juiz Augusto César pela lucidez em perceber que as afirmações do ministro soaram como ameaça à Polícia Federal. O novo ministro é claramente um soldado de Lula e entrou em campo para atrapalhar as investigações da Lava-Jato. Temos o dever de preservar e evocar a Lei para que o PT não tente dar mais esse golpe contra o Brasil", comemora Francischini.

Deputados vão até Planalto entregar aviso prévio a Dilma



Da Folha de São Paulo

Cerca de 30 deputados de oposição e dissidentes da base governista caminharam, na manhã de hoje, os cerca de 400 metros que separam o Salão Verde da Câmara e a entrada do Palácio do Planalto para "entregar um "aviso prévio" e uma mala de viagens à presidente Dilma Rousseff.

Em meio a cantos contra o PT e Dilma –"Está Chegando a Hora", entre outros–, os deputados interromperam momentaneamente o trânsito em frente ao Planalto e pararam em frente às grades de proteção. A segurança do Palácio acompanhou de longe.

Na chegada ao Planalto, defensores da presidente Dilma, que estavam do lado de dentro, na fila para entrar em um evento, reagiram aos gritos de "não vai ter golpe" e "golpistas, fascistas, não passarão".

O "Ato das Mulheres pela Democracia", com a presença de centrais sindicais e movimentos de esquerda, é mais um promovido pelo Planalto em defesa de Dilma.

A manifestação dos deputados ocorre no dia seguinte à apresentação na comissão especial do impeachment do parecer favorável ao afastamento da presidente.


Dilma odeia vazamentos! E quanto ao esgoto?



Do Blog do Josias

Quando os petrolarápios começaram a suar o dedo na Lava Jato, Dilma apressou-se em declarar: “Não respeito delatores”. Pegou mal, já que a madame havia sancionado a lei que deu à Lava Jato a ferramenta da colaboração premiada. Quando as vozes dos delatores começaram a ecoar segredos das arcas de 2014, Dilma se insurgiu contra os “vazamentos”. Nesta quinta-feira, acossada pela revelação dos segredos da Andrade Gutierrez, ela voltou a estrilar.

Em novo ‘golpemício’ realizado no salão de solenidades do Palácio do Planalto, a presidente queixou-se do “vazamento premeditado e direcionado”. Enxergou no noticiário a intenção de criar um “ambiente propício ao golpe”. E avisou à plateia-companheira: nos próximos dias, podem surgir novos “vazamentos oportunistas e seletivos”.

Espantosa época a nossa. Executivos de uma das maiores construtoras do país informam em depoimentos oficiais que derramaram dinheiro sujo nas arcas da campanha à reeleição de Dilma. Submetida à atmosfera malcheirosa, a presidente acha que pode adotar um discurso hidráulico e seguir em frente. Como se nada tivesse sido descoberto sobre o esgoto aberto na contabilidade do seu comitê.

Dilma se queixa da seletividade dos vazamentos. Mas seletiva mesmo são as suas reações. A presidente só reclama quando os jatos de lama lhe sujam os sapatos. Adora quando a goteira cai sobre a cabeça de personagens como Aécio Neves e Eduardo Cunha. Dilma talvez não tenha se dado conta. Mas no caso da Andrade Gutierrez, o lodo respingou no PT e também no PMDB do vice-presidente Michel Temer. Golpe? Ora, francamente! Melhor trocar o lero-lero por meio quilo de explicações.

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