Mais Notícias : A BÍBLIA por Dr Ivan José da Silva
Enviado por alexandre em 15/12/2017 20:51:10


A BÍBLIA

Livros dos livros, o mais perfeito livro desde os tempos primários, dos rolos, pergaminhos, livros até hoje, a bíblia digital, online.
Os tempos mudaram e mudam.
As culturas mudaram e mudam.
As civilizações, foram aniquilidas e renascerem de forma diferentes mas a bíblia permanece de forma inerrante e renovadora para os que as lêem.
Tenho por ela um respeito e sigo como regra, não só de fé para os embates que a vida me traz. É ela que me informa como devo proceder diante das expectativas que veio ou que são impostas sobre mim.
Ela ensina, como deve ser pai, como deve ser filho, como deve ser patrão, como deve ser empregado, como gerenciar os negócios, os amigos, a família e a vida enfim.
Há seu tempo, tudo nela se cumpre porque ela é viva, fiel e poderosa, nela está a presença do Pai, do Filho e do Espirito Santo, porque é a palavra proferida por ele.
O que me impressiona são as histórias com suas conexões, do começo ao fim tudo se encaixa, mesmo em época e culturas diferentes.
Ao cursar em Teologia em Lorena/SP entendi que um teólogo precisava ser filósofo, por causa das refultações. Fui para BH onde cursei filosofia e mestrado em filosofia pela PUC, estudei todas as filosofias helenisticas, pré-Socraticas e modernas, já tive uma idéia das coisas. Após fui estudar a mente humana, 4 anos no RJ, Psicanálise Clínica. Admiro homens como Sigmund Freud, Iung, Mesmer, Pitágoras, Confúcio, Spencer, Tales de Mileto, Sócrates, Aristóteles, entre outros. Nesta busca para encontrar onde estava a verdade das coisas. Aos 42 anos término minhas buscas com 3 cursos superiores, duas pós e 1 mestrado, 3 livros escritos, e hoje aos 59 anos resumo-os dizendo: A BÍBLIA é a verdade. É a bússola perfeita.
O que a Biblia tem de eficácia, revela nos homens suas incompetências, no que que diz caráter Cristão.
Dr. Ivan José da Silva

Brasil : ISSO É BRASIL
Enviado por alexandre em 15/12/2017 10:17:07


1% mais ricos concentra 28% de toda a renda no Brasil

Relatório assinado por Thomas Piketty mostra que a concentração de riqueza no topo da pirâmide cresceu no país num período de 15 anos.

G1

A concentração de renda de quem está no topo da pirâmide cresceu no Brasil num período de 15 anos. A população 1% mais rica detinha, em 2015, 28% de toda a riqueza obtida no país, mostrou um relatório sobre a desigualdade no mundo divulgado nesta quinta-feira (14). Em 2001, essa participação era de 25%.

Comunidades da Vila Andrade contrastam com o luxo de mansões do Panamby, na Zona Sul de SP (Foto: Celso Tavares/G1)

O documento é assinado por um time de pesquisadores, entre eles o aclamado autor do livro "O Capital no Século XXI", Thomas Piketty, especialista em estudos sobre desigualdade de renda.

Enquanto os 50% mais pobres do Brasil eram mais de 71 milhões de pessoas em 2015, os 1% mais favorecidos somavam 1,4 milhão de pessoas.

O estudo também aponta que os 10% mais ricos elevaram sua riqueza de 54% para 55% neste mesmo período.

Extremos

Os 50% mais pobres também tiveram um aumento da renda, passando de 11% para 12%, um crescimento mais rápido que os 10% mais ricos, segundo o relatório, mas com impacto bem menos relevante devido a sua baixa renda.

A participação da classe média, por sua vez, caiu entre 2001 e 2015 de 34% para 32%. Segundo o estudo, esse estreitamento da camada do meio é resultado da baixa participação da renda e baixa performance de crescimento desta população.

"Enquanto a desigualdade de renda salarial declinou de acordo com nossas observações, essa queda foi insuficiente para mitigar a concentração de capital e reverter a crescente concentração de renda entre os mais favorecidos", diz o estudo.

Regionais : O Natal em tempos de ódio
Enviado por alexandre em 15/12/2017 10:14:35


O Natal em tempos de ódio

Rudolfo Lago – Blog Os Divergentes

No meio de todas as notícias políticas e policiais envolvendo corrupção, julgamento, prisão de autoridades públicas, idas e vindas da reforma da Previdência, uma triste matéria publicada no G1 na manhã desta quarta-feira (13) apresenta um retrato dos nossos tempos. Aconteceu em Itatiba, uma cidade com pouco mais de 100 mil habitantes, localizada em São Paulo, na região de Campinas, a 80 quilômetros da capital do Estado. Segundo a notícia, Papai Noel foi apedrejado por lá. Isso mesmo: o Bom Velhinho foi recebido a pedradas por crianças da periferia da cidade.

As pedradas vieram quando as crianças perceberam que o Papai Noel não tinha mais balas para distribuir. Há uma tradição em Itatiba, de voluntários que se vestem de Papai Noel e visitam bairros da periferia pobre da cidade. Esse voluntário se queixa que tem sido recebido agora assim. Numa singela tentativa de não interromper sua atividade, o Papai Noel voluntário está pedindo à comunidade que doe mais balas.

Mas o que impressiona na reportagem é a reação violenta das crianças. Num Natal comercializado, onde a ideia de fraternidade é resumida a dar e receber presentes, a figura do Papai Noel talvez gere junto às crianças carentes mais um espírito de frustração que de fraternidade. Uma festa da qual muitas vezes elas talvez não participem.

Mas isso não é nenhuma novidade. Os shopping centers todos os anos entoam uma canção de Assis Valente, cuja letra tristíssima passa despercebida da maioria dos consumidores. É uma canção da década de 1940, onde ele já falava de alguém que deixava um pedido ao Papai Noel e não era atendido. “Já faz tempo que eu pedi/Mas o meu Papai Noel não vem/Com certeza já morreu/Ou então felicidade é um brinquedo que não tem”. Assis Valente suicidou-se em 1958, tomando formicida.

Neste nosso país desigual, o Natal, portanto, como mostrava Assis Valente, sempre foi negado à infância mais pobre. Mas não há muito registro de que essas crianças reagissem a isso jogando pedras no Papai Noel…

Insuficiente ou não, eleitoreiro ou não, com condições ou não de ter se tornado permanente, iludidos ou não por uma política pouco responsável de crédito facilitado, as populações mais pobres experimentaram um período de ascensão social por um período. Não enxergam mais isso, e hoje já experimentam ou temem fortemente o retrocesso. Num país em tempos de ódio exacerbados por um discurso político que alimenta ainda mais essa divisão entre ricos e pobres, entre coxinhas e mortadelas, entre tucanos e petralhas.

No meio disso tudo, as pedras sobram para o Bom Velhinho…

Mais Notícias : Supremo, polícias e as decisões confusas
Enviado por alexandre em 15/12/2017 09:40:24

Supremo, polícias e as decisões confusas

Postado por Magno Martins

STF precisa evitar decisão confusa sobre polícia negociar delação

Ministros impõem ressalvas diferentes ao votar

Blog do Kennedy

Está formada maioria no Supremo Tribunal Federal para permitir que as polícias Federal e Civil realizem acordos de delação premiada.

A lei já prevê a possibilidade de a polícia realizar esses acordos, mas o Ministério Público Federal é contra e ajuizou uma ação nesse sentido. Por isso, ocorre esse debate no Supremo.

Os votos de foram todos eles diferentes um do outro. Os seis ministros que se manifestaram a favor do poder da polícia para negociar as delações impuseram ressalvas.

O julgamento é reflexo da divisão e do individualismo no Supremo. Têm sido comuns decisões que racham o tribunal bem ao meio, tendência que indica uma disfuncionalidade na interpretação da Constituição.

A regra tem sido um grupo pensar A e o outro defender Z ao ler o mesmo texto constitucional. Isso ocorre porque o Supremo aumentou a sua interferência na política e cede com frequência aos holofotes.

No julgamento há uma aparente ampla maioria, mas cada ministro entende a questão de modo diferente.

O único consenso é que a delação negociada pela polícia será de segunda categoria, sem os poderes do Ministério Público. Hoje, será necessário afinar as posições e tirar um consenso, sob pena de sair do Supremo mais uma decisão confusa.

Mais Notícias : Julgamento de Lula pauta reunião do PT hoje
Enviado por alexandre em 15/12/2017 09:37:07

Julgamento de Lula pauta reunião do PT hoje


A definição da data do julgamento de Lula, que foi marcado para janeiro, vai pautar a reunião do diretório nacional do PT nesta sexta (15).

Um dos itens de discussão já definidos é o lançamento da campanha "Comitês de Defesa de Lula e da Democracia".

Dilma Rousseff abrirá os eventos do partido falando sobre "A Terceira Fase do Golpe".

Setores do PT voltaram a defender que, se Lula não puder ser candidato, a legenda não participe das eleições presidenciais. E amplie o discurso de que ele e o partido foram vítimas de sucessivos golpes.

SEGUNDO PASSO
E o inquérito contra Geraldo Alckmin passou a andar no STJ (Superior Tribunal de Justiça). A ministra Nancy Andrighi autorizou os advogados de defesa do governador a ter acesso à papelada da investigação.

E abriu prazo para o Ministério Público Federal voltar a se pronunciar.

O governador é acusado de receber propina de R$ 10 milhões em caixa dois do departamento de propinas da Odebrecht. Ele nega.

Pressa: condenar Lula e livrar a cara da Lava Jato



Pressa para condenar Lula é desespero para tentar livrar a cara da Lava Jato

Reinaldo Azevedo – Folha de S.Paulo

Os dias em curso são de tal sorte insólitos que a simples marcação da data do julgamento de um recurso se torna o fato mais importante da corrida eleitoral. Refiro-me, é evidente, ao dia 24 de janeiro, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região julga apelo da defesa de Lula contra a condenação a nove anos e meio de cadeia que o juiz Sergio Moro impôs ao petista no ruidoso caso do tríplex de Guarujá.

Curiosamente, ao percorrer caminhos heterodoxos na condução da investigação e do julgamento —refiro-me ao conjunto da obra, não apenas aos casos relacionados ao ex-presidente—, as forças associadas à Lava Jato acabaram criando uma armadilha contra a própria operação.

O risco é o povo desmoralizar nas urnas as urdiduras tramadas nos corredores do MPF e da Justiça.

Por que é assim? Porque a agressão ao Estado de Direito e ao devido processo legal sempre cobra o seu preço. Tenta-se remendar o malfeito com novas agressões, numa espiral sem fim para baixo. Não há explicação razoável para que o caso de Lula tramite com uma celeridade inédita, dados os padrões —atenção!— do próprio TRF-4. A pressa, nesse caso, tem propósito; trata-se de decisão "ad hoc".

A sentença condenatória de Moro será mantida ainda que sem provas. Atenção! Se elas existirem, não estão nos autos. E é o que interessa ao Estado de Direito. O que evidencia que assim será? Os meros cem dias consumidos por João Pedro Gebran Neto, relator do caso no TRF-4, para dar o seu veredito.

O tempo médio de 23 de suas decisões relativas ao petrolão é de 275,9 dias. Em 12 das 23, ele levou mais do que isso. A maior demora é de 469. A celeridade do revisor, Leandro Paulsen, é ainda mais eloquente. Meros 11 dias para anunciar que seu trabalho estava pronto.

Parcos 54 dias distanciarão o 24 de janeiro da manhã em que o relatório de Gebran chegou à sua mesa. Para rever o caso de Fernando Baiano, ele consumiu 240 dias. Foi 20 vezes mais rápido com Lula Pernambucano... Nessa velocidade, só se pode dizer "sim" ao que já se fez, certo?

É forçoso reconhecer que MPF e Justiça estão sob a administração de uma espécie de "ente de razão" voltado não ao esclarecimento do mundo, mas à satisfação das fantasias de seus "ativistas", mais ocupados em ser exemplares do que em ser justos. Esse é o ninho que dá origem aos fascismos de esquerda e de direita. E tenho uma alma profundamente antifascista —daí derivam, note-se, meu antipetismo e meu asco à direita xucra que se diz liberal.

A Lava Jato e os valores —ou antivalores— que insuflou provocaram tal estrago no processo político que a consequência foi a ressurreição de Lula e do PT, forças que, ora vejam!, por maus motivos, nunca se ajoelharam em seu altar. Note-se à margem: o PSDB, que foi à televisão fazer um patético "mea culpa", esmerando-se na genuflexão autopunitiva, transformou-se na Geni do eleitorado e da imprensa...

O que quer que tenha sido isso a que se chamou "petrolão" teve como protagonista o PT, de que Lula, por óbvio, é a figura emblemática. Ocorre que, tudo o mais constante, dada a razia produzida por Rodrigo Janot, Sergio Moro e Deltan Dallagnol, entre outros menos importantes ou mais feiosos, seria o petista o ungido pelo povo para conduzir a nossa melancolia, de sorte que a Lava Jato seria o caminho mais longo, mais caro e mais traumático entre o PT e o PT.

A condenação precoce de Lula em segunda instância é uma tentativa desesperada e, mais uma vez, heterodoxa de impedir a completa desmoralização da operação que começou caçando ladrões e terminou caçando prerrogativas garantidas pelo Estado de Direito.

O futuro imediato: Lula será condenado pelo TRF-4, não poderá se candidatar, deverá pôr um ungido seu no segundo turno e, aposto!, não será preso porque é grande a chance de o STF, até lá, decidir cumprir o que está no inciso 57 do artigo 5º da Constituição, do qual nunca deveria ter se divorciado, diga-se.

Condenado, inelegível e solto. Se você é antipetista, considere que poderia ser pior: condenado, inelegível e preso. "Pior por quê?". Quem faz tal pergunta, a esta altura, não merece uma resposta.

Lula tem direito à lentidão?


Hélio Schwartsman – Folha de S.Paulo

Os advogados de Luiz Inácio Lula da Silva questionam a rapidez com que o recurso do ex-presidente tramitou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Sustentam que a celeridade dada ao caso viola o princípio da isonomia, pelo qual todos os cidadãos deveriam receber igual tratamento.

Uma implicação interessante da tese da defesa é a de que haveria uma espécie de direito de usufruir da ineficiência do Estado. Se a Justiça é lenta, não pode ficar rápida logo no meu caso –mesmo que a morosidade seja reconhecida por todos como falha a extirpar. O debate é intelectualmente estimulante, mas, por outros motivos, acho que o TRF-4 está certo em correr com o processo de Lula. Não dá para fingir que este é um caso ordinário e não tem nada de especial.

Se os magistrados confirmarem a sentença do juiz Sergio Moro, o ex-presidente, que é pré-candidato do PT para voltar ao posto em 2019, fica em tese inelegível (Lei da Ficha Limpa) e pode até ser preso. Se o absolverem, Lula dificilmente seria impedido de concorrer e, caso vencesse e reassumisse o cargo, todos os outros processos a que ele responde ficariam suspensos até o fim do mandato. Em qualquer hipótese, uma eleição com Lula na corrida será totalmente diferente de uma sem ele.

A democracia tem como pressuposto a estabilidade e a previsibilidade dos processos. À luz desses princípios, acho que a sociedade tem o direito de entrar na campanha sabendo quem está habilitado a concorrer e quem não está. O pior cenário, o mais instável, me parece, seria uma possível prisão do candidato líder nas pesquisas no auge da campanha ou sua cassação depois de eleito.

Eu preferiria que o petista disputasse. Penso que é importante para a democracia que o principal dirigente de um partido que fracassou tanto no campo ético como no administrativo enfrente o contraditório político na campanha e seja derrotado pelo voto, não pelas regras de alistamento.

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