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Mais Notícias : Privatizar a Petrobrás já!
Enviado por alexandre em 05/06/2018 08:53:35

Privatizar a Petrobrás já!

Postado por Magno Martins

Por José Nêumanne*

Quem leu a reportagem de Consuelo Dieguez, na revista Piauí, O Petróleo depois da festa, em setembro de 2012, foi devidamente informado de que a política de óleo e gás do país era, à época, uma zorra total, uma enorme bagunça. E tudo levava a crer que boa coisa não sairia de qualquer investigação minimamente bem feita da intimidade de nossa maior estatal, a Petrobrás. Aparentemente a partir de um relato do militante baiano Haroldo Lima, do PCdoB, comunista da linha albanesa, revoltado com sua demissão da presidência da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a repórter ouviu a empresa, os órgãos oficiais do setor e o mercado privado para traçar um quadro terrível do caos em que resultou a política populista e incompetente de Lula, que, segundo Lima, mandava sem ser questionado no Conselho de Administração da Petrobrás por intermédio de três pessoas com direito a voto no colegiado: a própria fonte, Dilma Rousseff, que era chefe da Casa Civil, e Sérgio Gabrielli, então presidente da estatal.

O texto de Consuelo Dieguez nunca mereceu a leitura atenta que deveria ter provocado principalmente em setores que têm responsabilidade de decisão na vida nacional. O Poder Legislativo passou ao largo. O Judiciário, preocupado apenas com a elegância das togas de seus membros e do estilo nem sempre escorreito dos jurisconsultos, não prestou a mínima atenção. Do Executivo nada se podia esperar, pois, afinal, um dos principais alvos da verrina do velho comunista, Dilma Rousseff, presidiria o País por mais quatro anos, após reeleita dois anos depois. A Associação dos Engenheiros da Petrobrás e os sindicatos dos petroleiros – com mãos e pés atados pela inércia provocada pela cegueira ideológica – jamais abandonariam sua adesão traidora aos novos exploradores que espoliavam o patrimônio público, que tanto pretendem defender do capitalismo neoliberal, também passaram ao largo do tema. No que foram imitados por órgãos da sociedade, como o chamado mercado, a oportunista Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, por que não dizer, os meios de comunicação – todos com vistas, ouvidos e corações voltados para temas mais óbvios e menos árduos. Inútil será reclamar das múmias paralíticas dos tribunais de contas, do Conselho de Valores Mobiliários e dos órgãos fiscalizadores do governo, tais como o Banco Central, a Receita Federal, as agências criadas para evitar que o alfanje dos Poderes da República e a musculatura esmagadora das grandes empresas capitalistas que apertam o pescoço do cidadão, exposto às intempéries e aos humores de seus opressores. Fez-se sobre o assunto, que se provaria ainda mais grave do que até os mais atentos tinham dificuldade de perceber, um silêncio que ajudou a estimular a incompetência e a desonestidade de gestores estatais no mando do butim.

O que desvendou a rapina exercida pelo controle dos sócios do poder – PT, PMDB, PP, PRB, PTB, PDT, PCdoB, PSD e outros inúmeros satélites desses planetas – foi a conjunção de fatores estranhos ao mundo da subpolítica, que terminaram por solapar as bases podres do esquema. O FBI americano foi um dos atores indiretos da revelação da tragédia cabocla. Ao investigar a sofisticada engenharia financeira da Al Qaeda, grupo terrorista que demoliu em ataques aéreos o World Trade Center, em Nova York, a polícia federal americana deparou-se com a descoberta de que a corrupção, até então negligenciada, provocava mais prejuízos do que o crime organizado do tráfico de drogas e armas. Essa conclusão e o resultado da investigação da Operação Mãos Limpas, na Itália, levaram as autoridades mundiais a assinarem acordos de colaboração mútua no combate à malversação dos cofres estatais nas democracias ocidentais. O Brasil incluído. Sob Fernando Henrique, Lula e Dilma, foram aprovadas leis fundamentais para o combate aos delitos de colarinho-branco. Destacam-se o avanço fundamental da delação premiada, instituto sem o qual é praticamente impossível algemar mãos que contam dinheiro e a sofisticação cada vez mais refinada da investigação da lavagem de capitais, necessária para devassar delitos mui engenhosamente mascarados.

No Brasil, o avanço no combate a esses crimes nas altas cúpulas republicanas foi favorecido com a perda de controle da Polícia Federal (PF) pelas autoridades às quais são subordinadas. À época dos governos federais tucanos, grupos de agentes ligados a Paulo Lacerda trabalharam em parceria com procuradores federais como Luiz Francisco de Souza, vulgo Torquemada, e Guilherme Shelb, em acusações de maracutaias de adversários. Outros agentes, remanescentes da gestão do delegado Romeu Tuma ou ligados aos tucanos, caso de Marcelo Itagiba, que ascendeu à Câmara dos Deputados, denunciaram “vacilos” de oponentes, como Roseana Sarney, no Maranhão, e até Lula, na Presidência da República.

Sem conexões no mundo político, uma geração de hoje quarentões na PF, no Ministério Público Federal e na Justiça Federal, com independência garantida por conquistas corporativas inscritas na Constituição de 1988, preparou-se para investigar o que antes não era possível fazer. Foi nesse cenário que, em março de 2014, o inquérito iniciado num posto de gasolina em Brasília, usado como ponta final do sistema de doleiros encarregados de lavar o dinheiro dos gatunos da subpolítica, caiu nas mãos de um juiz federal paranaense, que, por coincidência, voltava de uma assessoria à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), para o comando da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba – Sergio Moro. As delações premiadas de doleiros e ex-dirigentes da Petrobrás guiaram as lupas dos agentes da lei para os altos escalões do empresariado e da gestão pública.

O “petrolão”, esboçado no texto premonitório de Consuelo Dieguez, levou a inéditas prisões de empreiteiros (entre os quais o maior de todos, Marcelo Odebrecht) e de políticos de uma aliança multipartidária, que incluiu corruptos da ditadura (Paulo Maluf) e a direção do Partido dos Trabalhadores. No momento em que este texto é escrito, cumprem pena em celas o ex-presidente Lula, os ex-ministros Zé Dirceu e Palocci e quatro ex-tesoureiros petistas, entre eles o da época do “mensalão”, Delúbio Soares.

Quando ainda tinha o P de partido no nome, o MDB do constitucionalista de Tietê (SP), Michel Temer, adquiriu um bom lote de ações dessa empresa criminosa. No entanto, o desastre completo da gestão de Dilma Rousseff, fruto das descomunais ignorância e falta de compostura de seu criador, Lula, levou à solução constitucional da posse do ex-vice, que, na composição do governo provisório, teve de assumir o compromisso de evitar o completo naufrágio do Brasil no poço de lama com a reconstrução do patrimônio, do poder de barganha e do crédito da estatal que tinha perdido no saque dos desgovernos anteriores quase tudo. Para cumprir a tarefa foi convocado o mesmo executivo que tinha administrado os apagões elétricos do segundo governo tucano de Fernando Henrique. Pedro Parente cumpriu a tarefa até que, neste ano eleitoral, a política de preços da empresa, inevitável no resgate da dívida absurda e da desconfiança generalizada no País e no mundo, tomou dele a chave do cofre.

A saída de Parente da presidência da Petrobrás foi mais uma prova dada pelo governo Temer, depois do pedido de demissão de Maria Sílvia Bastos da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de que no Brasil não há alternativa à privatização. A Petrobrás quase quebrou e na hora H o contribuinte suou sangue para salvá-la da bancarrota. Mas no primeiro choque de realidade, novamente com as burras cheias, a empresa voltará inevitavelmente a atrair a cobiça dos políticos gatunos de sempre, que voltarão a saqueá-la com volúpia até o próximo escândalo, de cujo rescaldo terá de sair nova salvação a custo de sangue, suor e lágrimas do contribuinte, que, ele mesmo, não se cansa de ser roubado até o último centavo. Pois a grande maioria rejeita privatizá-la. A opção é uma só: privatização já ou corrupção para sempre.

*Jornalista, poeta e escritor

Urgente : Você pode ser demitido se for pego vendo um jogo da Copa?
Enviado por alexandre em 05/06/2018 00:17:07

Não importa o que dizem as pesquisas: por mais que o desinteresse do brasileiro pelo futebol aparentemente esteja aumentando, a Copa do Mundo é capaz de tirar o foco do mais compenetrado trabalhador.

Mesmo quem normalmente não liga para o esporte tem dificuldade em ficar alheio ao que está acontecendo no torneio. Para os amantes do futebol, então, mesmo a mais obscura das partidas merece sua dose se atenção. Acontece que isso pode trazer consequências bem desagradáveis para a sua vida profissional.

Aplicativos de celular, transmissões via streaming, placar em tempo real na internet. Foi-se o tempo em que só quem tinha acesso a uma TV ou rádio podia se informar sobre o andamento de uma partida.

Mas como usufruir de tantas ferramentas sem arranjar encrenca no trabalho? E as empresas, como devem lidar com essa nova realidade? O UOL Esporte fez estas perguntas para advogados trabalhistas e especialistas em recursos humanos.

Dá justa causa?

“Alguém que deveria estar trabalhando, mas está acompanhando um jogo de futebol, pode sim ser mandado embora”, diz o advogado, e professor de direito do trabalho da USP, Estêvão Mallet.

Ele alerta que, ao descumprir sua obrigação, o funcionário pode até ser demitido por justa causa. “Pode ser visto como um caso de insubordinação se a empresa disse que ele não deveria ver os jogos”, explica o advogado.

O conselho de Mallet é simples e claro: se o chefe disser que não é para se distrair com a Copa, segure a onda e não o faça. “O melhor a fazer é agir com transparência e lealdade. Perguntar para a empresa o que você pode fazer”, diz o especialista.

Ou seja, a velha e boa comunicação é a melhor saída. Em vez de tentar “dar um migué”, tente entrar em um acordo propondo, por exemplo, mudar o horário de trabalho. Aqui, claro, entra também a responsabilidade do empregador. Ele deve dizer as coisas com clareza e transparência antes de a Copa começar.

“O ideal é que a empresa, dentro de suas possibilidades, procure atender às expectativas dos funcionários. Não faz sentido, só porque alguém não gosta de futebol, criar um obstáculo intransponível para que se assista até aos jogos do Brasil”, recomenda Mallet.

Nem toda empresa pode ser flexível

Diretor de serviços da Leme Consultoria, Renan Sinachi lembra que também é preciso estar atento às particularidades de cada empresa. Funcionários de hospitais, determinadas fábricas e, por exemplo, controladores aéreos, evidentemente têm muito menos, ou nenhuma, margem para sucumbir aos anseios futebolísticos.

“Primeiramente, é preciso respeitar a cultura de cada local. Há empresas mais flexíveis, que colocam TVs para os funcionários assistirem aos jogos, os liberam mais cedo ou permitem que entrem mais tarde. É há aquelas que, por questões de produtividade, culturais ou logísticas, não fazem o mesmo. É o caso de uma fábrica que não pode parar uma linha de produção”, diz Sinachi.

Nestes casos, ele explica, é preciso entender que, se a empresa não quer que você assista aos jogos, é porque há um motivo bem claro para isso. “E o empregado que desrespeitar as orientações está sujeito a penalidades, inclusive demissão por justa causa”, adverte o especialista.

Tais consequências, é importante destacar, não valem apenas para casos extremos. Por exemplo, largar o trabalho para ir ao bar da frente assistir Marrocos X Honduras. Quem se valer, sem autorização, das ferramentas digitais mencionadas no início da matéria, poderá sofrê-las igualmente.

“Não deixa de ser uma forma de abandono do trabalho. A partir do momento em que você disponibiliza uma carga horária para a empresa, recebe a remuneração e não entrega o combinado, fica sujeito a sanções”, diz o consultor.

Sinachi conta que a Leme, inclusive, já foi contratada para orientar empresas sobre como proceder durante a Copa do Mundo. “Costumamos orientar o cliente a divulgar, meses antes da Copa, uma cartilha sobre qual será a postura da empresa. Isso permite ao colaborador inclusive planejar as férias, caso seja para ele algo muito importante. Também é preciso que todos saibam sobre o planejamento. Não adianta os funcionários de uma área estarem a par e os de outra, não”, explica.

O terceiro ponto que Sinachi considera importante é ter bom senso. “Você sabe que a Copa é culturalmente importante para o brasileiro. Então, se o empregador pegar algum desvio de conduta, o ideal é conversar, ser compreensivo. Até porque, na medida em que o Brasil vai avançando, todo mundo acaba entrando no clima” diz o especialista.

Não sabe o que fazer? Pergunte

“Infelizmente, na nossa legislação você pode demitir sem que exista uma justificativa clara”, diz o também advogado Fábio Tibiriçá. Na opinião dele, ser pego assistindo, por exemplo, a um jogo da Copa online, não é motivo para demissão por justa causa nem por abandono de trabalho.

“A falha está na pessoa se desviar daquela atividade para a qual ela foi contratada. Não caracteriza abandono de trabalho, que acontece quando a pessoa deixa de ir ao trabalho por um tempo considerável”, diz Tibiriçá. “O que caberia, no caso, seria o patrão dar uma advertência”, acredita o advogado. Ele ressalta, entretanto, que caso você seja pego se distraindo com a Copa reiteradamente, aí pode sim acabar demitido por justa causa. “Meu conselho para o trabalhador é: não faça isso no horário de trabalho. Se for fazer, peça permissão.”

Fernando Medina, diretor de operações da consultoria Luandre, também destaca a importância de estar atento às políticas internas da empresa. “Se não estiver claro o que pode fazer durante a Copa, vale a pena falar com a área de Recursos Humanos para esclarecer. Eu não acho legal a pessoa ficar assistindo a um jogo no celular ou notebook no ambiente de trabalho. Pega mal para a imagem dela”, diz Medina.

“Às vezes, o funcionário está fazendo um ótimo trabalho e acaba marcado porque alguém passou e viu que ele estava vendo um jogo”, alerta o consultor. “Já do ponto de vista da empresa, não adianta falarmos para ela ser totalmente liberal se a empresa é formal. O chefe pode liberar os empregados e acabar se complicando por isso”, explica.

Pessoalmente, Medina acredita ser contraproducente não permitir que se assista pelo menos aos jogos do Brasil. “A pessoa vai ficar com a cabeça em outro lugar, vai gerar uma desmotivação. Mesmo uma empresa que, por exemplo, lida com atendimento ao público, pode reduzir a carga, fazer escala. Quem atende em um jogo, não atende no outro. Até porque, durante um jogo, a demanda será menor.”

Fonte: UOL

Brasil : INDIFERENÇA
Enviado por alexandre em 05/06/2018 00:13:50

Homem tira selfie enquanto mulher acidentada é atendida em estação de trem

Quando uma mulher canadense foi atropelada por um trem no norte da Itália, ficando gravemente ferida, equipes de resgate logo correram para socorrê-la nos trilhos. Mas, enquanto tratavam a vítima, um homem tomou outra ação imediata: tirar uma selfie na frente da cena do resgate, o que gerou uma revolta que ultrapassou em muito a cidade de Piacenza, local do fato.

Enquanto fazia sua imagem, o homem foi retratado por um fotógrafo profissional, que posteriormente se manifestou sobre o episódio afirmando que “perdemos completamente o nosso senso ético”. Policiais abordaram o homem de roupas brancas que tirava a selfie, forçando-o a deletar a foto. Ele foi investigado, mas tudo indica que sua ação não configura um crime.

Enquanto isso, a mulher acidentada foi levada para o hospital e teve uma perna amputada. O caso ocorreu no fim de maio.
REPERCUSSÃO

A imagem do homem tirando a selfie foi reproduzida em muitas capas de jornais e nas redes sociais. Segundo o jornal Corriere della Sera, o homem parecia estar fazendo um sinal de “V de vitória” com uma das mãos, enquanto a outra segurava o celular.

Um artigo no jornal La Stampa falou em um “câncer que corrói a internet” ao tratar do caso. A autora, Antonella Boralevi, argumentou que o jovem não era uma má pessoa, mas teve sua alma e personalidade convertidas para tornar-se um “autômato” da internet.

O âncora de uma estação de rádio italiana, Nicola Savino, afirmou que o episódio era um indicativo de que a humanidade estava “caminhando em direção à extinção”.

Giorgio Lambri, que fotografou o homem da selfie em 26 de maio, escreveu sobre sua experiência no jornal Liberta, no domingo. O texto trouxe como título “A barbárie que você não espera: a ‘selfie’ em frente a uma tragédia”. Ele também escreveu sobre o episódio no Facebook, iniciando pela famosa frase “Houston, we’ve had a problem”.

Lambri avisou às autoridades sobre o ocorrido, o que levou à identificação do homem de roupa branca.
O que continua incerto é o que exatamente ocorreu no acidente. Segundo alguns testemunhos, o sistema de controle do fechamento de portas do trem teve um defeito e a mulher pode ter caído com uma abertura inesperada. Outra versão, no entanto, indica que ela pode ter corrido apressada para embarcar quando o veículo já estava em movimento.

Fonte: Folha / UOL

Brasil : COPA DO MUNDO
Enviado por alexandre em 05/06/2018 00:11:06

Pesquisa aponta que 65% do brasileiros não tem interesse pela Copa

Se você estiver sentindo uma falta de empolgação das pessoas com a chegada da Copa do Mundo acertou em cheio. Não é impressão sua, os brasileiros realmente estão pouco animados com o Mundial da Rússia.

O tímido número de lojas decoradas ou as poucas ruas pintadas de verde e amarelo se refletem em uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Paraná, que entre os dias 24 e 25 de abril sentiu o pulso dos torcedores. Os resultados não foram nada animadores. Dos 2.948 cidadãos entrevistados em 185 municípios dos 27 estados, 65% disseram não ter interesse na Copa do Mundo.

Pouco mais de 28% demonstraram uma falta de interesse total com o evento e 37,5% alegam dar pouca importância ao campeonato de seleções. Apenas 8% se dizem empolgados com o Mundial, sendo que a excitação predomina entre os mais jovens. 43% das pessoas entre 16 e 24 está ansiosa para a Copa do Mundo.

A ausência de expectativa do que ficou conhecido como o país do futebol mora nas consequências da grave crise política que o país atravessa. Com taxas de desemprego chegando aos 13%, gasolina custando mais de 5 reais e os sucessivos casos de corrupção as pessoas não estão tão preocupadas com as táticas do professor Tite.

Talvez o cenário se altere com o início dos jogos e boas atuações de Neymar, entretanto diante de um momento como o atual é pouco provável que a empolgação chegue em níveis antes vistos. Lembrando que a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais e a credibilidade de 95%. O jogo de estreia do Brasil é contra a Sérvia no próximo dia 17.

Fonte: Hypeness

Créditos: Hypeness


Regionais : IMAGENS FORTES! Morre rapaz atacado por tubarão em praia do Grande Recife
Enviado por alexandre em 05/06/2018 00:03:53

Vítima de ataque de tubarão foi alertada por Bombeiros do perigo, dizem testemunhas

O jovem de 18 anos que morreu após ter sido mordido por um tubarão, em Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, foi alertado pelos bombeiros para o risco de tomar banho na frente da igrejinha. No domingo (3), dia do fato, os militares realizaram mais de 20 intervenções para que os banhistas saíssem do mar, em virtude do perigo no local. Menos de dois meses antes, naquela área, um homem de 34 anos foi atacado por um tubarão tigre. (Veja vídeo acima)

O local onde José Ernesto Ferreira da Silva foi mordido é o ponto onde houve mais ataques de tubarão na costa pernambucana, com 12 dos 65 incidentes registradas pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), que notifica os casos desde 1992. A morte foi a 25ª contabilizada no estado.


Segundo o major Anderson Barros, do Corpo de Bombeiros, o socorro ao jovem foi rápido, porque um agente da corporação alertava para o perigo no momento em que percebeu que o ataque estava acontecendo.

"Utilizamos o apito, para avisar, e o bombeiro, mais uma vez, foi solicitar a saída dele, porque ele adentrou profundamente no mar, e foi nesse momento, de avisá-lo, que o bombeiro percebeu que alguma coisa estranha estava acontecendo. Ele conseguiu retirar o banhista da água e acionar o socorro. É lamentável saber que conseguimos retirá-lo rapidamente, acionamos os diversos órgãos e, ainda assim, temos essa morte para lamentar", disse o major.
José Ernestor, de 18 anos, morreu após ser atacado por um tubarão, no mar da Praia de Piedade (Foto: Reprodução/Facebook) José Ernestor, de 18 anos, morreu após ser atacado por um tubarão, no mar da Praia de Piedade (Foto: Reprodução/Facebook)

José Ernestor, de 18 anos, morreu após ser atacado por um tubarão, no mar da Praia de Piedade (Foto: Reprodução/Facebook)

Ainda de acordo com o major Barros, existia uma propensão aos ataques, especificamente no último domingo, por causa da hora em que o incidente ocorreu, às 16h36; durante o inverno e com o tempo chuvoso, o que deixa a água turva e facilita a presença dos tubarões na costa.

"Temos um conjunto de fatores que possibilita um incidente com tubarão. Esse período do inverno, onde a quantidade de areia suspensa aumenta, com a chuva, deixando a água mais turva. O tubarão ataca, muitas vezes, para entender se aquele ser faz parte da sua cadeia alimentar. Quando ele identifica que não é, solta, mas aí está uma vítima lesionada", explicou o major.

De acordo com Sebastião dos Santos, comerciante que desde 2015 trabalha nas redondezas do local onde ocorreu o ataque, são constantes os avisos do Corpo de Bombeiros aos banhistas que, mesmo com as placas de perigo, insistem em avançar no mar de Piedade. Em toda a orla pernambucana, há

"O Corpo de Bombeiros foi lá, avisar a eles, e eles continuaram lá e um avançou. Foi a hora em que o tubarão pegou. No sábado [dia 2], os bombeiros foram buscar uma turma de jovens que estava no mar. Ontem de manhã buscaram um casal no mesmo local. Quando vi, já foi o sangue. Os bombeiros correram, outro senhor também pegou ele, foi quando chegou a ambulância", disse Sebastião.
Pais de José Ernestor Ferreira da Silva, mordido por um tubarão, chegam a hospital no Recife (Foto: Reprodução/TV Globo) Pais de José Ernestor Ferreira da Silva, mordido por um tubarão, chegam a hospital no Recife (Foto: Reprodução/TV Globo)

O ataque

O ataque ocorreu às 16h36 de domingo (3), na frente da igrejinha de Piedade, área considerada pelos bombeiros uma das mais perigosas na orla. O jovem morreu nesta segunda-feira (4), no Hospital da Restauração (HR), no Derby, na área central da capital pernambucana. José Ernesto Ferreira da Silva chegou a passar por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

Após ser retirado da água, José Ernesto foi socorrido pelos Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Primeiro, ele seguiu para o Hospital da Aeronáutica, também em Piedade. Em seguida, teve que ser transferido para o HR.

O jovem sofreu duas paradas cardíacas antes de ser submetido a uma cirurgia. Segundo o médico do Samu responsável pelos primeiros socorros, Wagner Monteiro, a mordida atingiu o fêmur da perna esquerda e parte do pênis do paciente.
Morre no Recife jovem mordido por tubarão na praia de Piedade

Morre no Recife jovem mordido por tubarão na praia de Piedade

No HR, o rapaz passou por um procedimento de pouco mais de três horas, na noite de domingo. Os médicos tiveram que amputar a perna esquerda para conter o sangramento.

De acordo com o HR, o óbito ocorreu às 4h05. Segundo a assessoria de imprensa da unidade, José Ernestor deixou o bloco cirúrgico por volta das 21h30 do domingo, após amputar a perna esquerda e parte da genitália. O jovem chegou a seguir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Os pais de José Ernesto estiveram na unidade de saúde. Abalados, eles afirmaram que o rapaz saiu de casa para ir para a praia sem avisar. Depois da apuração do caso, o Cemit deve se reunir para avaliar a situação.

Caso recente

O incidente ocorreu na mesma área em que um homem de 34 anos havia sido mordido por um tubarão em abril deste ano. Pablo Diego Inácio de Melo, natural do Rio Grande do Norte, teve os membros do lado direito do corpo amputados após o incidente.

Segundo o oficial de operações do Grupamento Marítimo (GBmar) que participou do atendimento, capitão Arthur Leone, o homem estava numa área sinalizada por placas, com água na altura da cintura, quando foi mordido. Após perícias, o Cemit confirmou que o homem foi mordido por um tubarão.

Os médicos chegaram a afrimar que o estado de Pablo era gravíssimo e que havia risco de morte. Após passar a respirar sem a ajuda de aparelhos, Pablo Diego conversou com a mãe no hospital. Ela disse que o filho contou que lutou com o tubarão ao ser atacado.

O caso de Pablo foi o 64º incidente com tubarão contabilizado pelo Cemit. Em nota divulgada na época, o órgão apontou que o incidente foi "presumivelmente provocado por tubarão tigre".
Vítima de ataque de tubarão tem alta e fala sobre recuperação

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Depoimento

Em entrevista à TV Globo, o potiguar Pablo Diego Inácio de Melo afirmou que havia tirado o domingo de folga e estava jogando futebol na praia com alguns amigos. Antes de ir para casa, eles foram mergulhar no mar para tirar a areia do corpo. (Veja vídeo acima)

O banhista também afirmou que estava numa área rasa, com água na cintura, e achou que o tubarão era um amigo brincando com ele. Pablo Diego também relatou ter acordado no dia seguinte achando que o ocorrido tinha sido um pesadelo.

Veja os vídeos
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/no-dia-do-ataque-de-tubarao-bombeiros-fizeram-20-alertas-para-retirar-banhistas-da-mesma-area.ghtml

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