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Justiça : O LIVRO
Enviado por alexandre em 01/10/2019 09:37:30

Janot sobre a reação ao seu livro "É muita porrada"

Ex-procurador revelou ter planejado o assassinato do ministro Gilmar Mendes, do STF.

(Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)

Folha de S. Paulo - Painel

Por Mônica Bergamo

 

A primeira tiragem do livro de Rodrigo Janot, “Nada Menos Que Tudo”, de 12 mil exemplares, já foi toda enviada às livrarias. A editora Planeta diz que uma nova reimpressão, de 10 mil exemplares, já está sendo realizada.

Janot desabafou com um interlocutor nesta semana: “É muita porrada”. Ele sofreu operação de busca e apreensão na sexta-feira (27), depois de revelar que planejou matar o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Janot tem se queixado também da busca em seu escritório de advocacia, instalado há apenas três meses. Segundo ele, o local nada tem a ver com eventual crime pelo qual ele possa ser investigado.


Livro de Janot: munição contra a Lava jato

Livro de Janot vai municiar ações de Lula e outros réus contra a Lava Jato e a delação da JBS.

Marcelo Camargo/Agência Brasil                                                                                   Foto/fonte: tercalivre.com.br

Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima

 

Colaboração espontânea A distribuição irregular do rumoroso livro de Rodrigo Janot em grupos de WhatsApp provocou uma corrida de advogados e políticos às páginas da obra, que ainda não foi oficialmente lançada. Muitos já encontraram material para incrementar atos contra a Lava Jato e a delação da JBS. Integrantes do PT, por exemplo, querem anexar o capítulo 15, intitulado “O objeto de desejo chamado Lula”, à ação que o ex-presidente move na ONU contra os métodos dos investigadores que o levaram à prisão.

Nesse trecho da obra, Janot afirma que foi pressionado por integrantes da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba a sobrepor investigações contra Lula à de outros alvos da operação para dar força à denúncia do caso tríplex, aquela que ficou famosa pela apresentação de Powerpoint feita por Deltan Dallagnol.

Um dos conselheiros jurídicos de Lula diz que o relato é um exemplo cristalino da “obsessão da Lava Jato por Lula”. Segundo ele, basta traduzir o capítulo para o inglês e enviar à ONU com a indicação: “Veja o que diz o próprio procurador-geral da República dos fatos da época, agora, em livro de memórias”.

Advogados de delatados pela JBS também reviraram o livro de Janot. Eles já descobriram, por exemplo, que o ex-procurador-geral admite, na obra, ter recebido as gravações feitas por Joesley Batista para conseguir o acordo de delação antes do que consta em documento oficial.

Política : PRESO VIP
Enviado por alexandre em 01/10/2019 09:35:08

Presidiário Lula está diante de duas armadilhas

Armadilhas para Lula

O Globo - Por Bernardo Melo Franco

 

Preso há 542 dias, o ex-presidente Lula está diante de duas armadilhas. Uma delas foi montada pela força-tarefa da Lava-Jato. A outra, pela sua própria estratégia de defesa.

Na sexta passada, os procuradores pediram que a Justiça mande o petista para o regime semiaberto. Ele tem motivos para desconfiar do surto de generosidade. Dois dias antes, o Supremo formou maioria para rever uma série de sentenças da Lava-Jato.

Para Lula, a força-tarefa percebeu que seria derrotada e decidiu se antecipar, oferecendo a ele uma meia vitória. O ex-presidente poderia sair, mas teria que obedecer a uma série de condições. Ao que parece, Deltan Dallagnol e companhia não contavam com uma recusa.

Num gesto ousado, o petista informou que não aceita “barganhas” para deixar a cadeia. “Não troco minha liberdade pela minha dignidade”, afirmou, em carta escrita à mão. A atitude gerou um impasse. Afinal, um réu condenado pode rejeitar a progressão de sua pena e ficar na cadeia?

Lula sustenta que é um preso político. Portanto, não aceita nenhum benefício que possa soar como favor ou caridade. Ele reivindica que o Supremo anule integralmente a condenação imposta por Sergio Moro.

“Só saio daqui com 100% de inocência, e o maior prazer seria sair daqui e o Moro entrar no meu lugar”, declarou, na semana passada. Na mesma entrevista, ele disse que rejeita se submeter a monitoramento eletrônica. “Não sou pombo para usar tornozeleira”, justificou.

Como sempre, a presidente do PT endossou a estratégia de Lula. “Essa turma que está pedindo a progressão da pena é a mesma que fez o PowerPoint para condená-lo”, disse Gleisi Hoffmann. O discurso foi encampado pelos advogados do ex-presidente, mas está longe de ser unanimidade entre seus aliados.

Para muitos petistas, Lula só tem a perder com a radicalização. “Lula semi-livre é mais perto de Lula livre”, disse o ex-ministro Tarso Genro. Outro dirigente do partido afirma que o ex-presidente está se agarrando a uma “estratégia inconsequente” ao apostar tudo num habeas corpus do Supremo.

“A progressão da pena não é uma concessão, é um direito. O Lula criou uma armadilha para si mesmo”, argumenta. Como outros petistas ouvidos pela coluna, ele só aceitou falar sob anonimato. “Estão criando um clima de fanatismo no partido. Quem diz que o Lula deve sair da cadeia é visto como traidor”, protestou.


Lula quer liberdade plena

O ex-presidente Lula bateu o pé e seus advogados comunicam que ele não se curvará à decisão da justiça para passar ao regime semiaberto. Pela progressão da pena, terá direito, a partir desta semana, a prisão domiciliar, deixando a cela especial da Polícia Federal, onde ficou preso por um ano e cinco meses, em Curitiba. Juridicamente, segundo o advogado, Lula não é obrigado a aceitar a progressão para o regime semiaberto, que considera barganha.

Qual preso não gostaria de cumprir o resto da sua pena em casa? Só Lula, mas pelo seguinte motivo: o ex-presidente quer a liberdade plena, para mostrar, na prática, que foi vítima de uma tremenda injustiça, patrocinada pelos exageros penais exacerbados do juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça.

Em liberdade, com a sentença anulada, como exige, Lula restabeleceria seus direitos políticos para tentar em 2022 um novo voo ao Planalto se apresentando com o discurso de injustiçado.

Arapongagem imoral – Num regime que parece inspirado na Venezuela, o Governo passou a monitorar as redes sociais dos candidatos a reitores das universidades federais. Com a ajuda dos deputados da sua base, Bolsonaro recebe de cada Estado informações sobre os três candidatos mais votados nas universidades, o que, naturalmente, aumenta o risco de escolhas por critérios políticos.

Bala e paz – A Veja desta semana mostra que, enquanto o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), adotou o regime da bala para o combate à violência, com a polícia envolvida numa bala perdida que matou uma garota de 9 anos, no Recife o prefeito Geraldo Júlio (PSB) usa o modelo de Medellín, através do Compaz, com resultados surpreendentes na queda de homicídios.

Regionais : Aeroporto clandestino nos arredores de Brasília vira moda entre poderosos de Brasília
Enviado por alexandre em 30/09/2019 23:59:16


Um aeroporto ilegal nos arredores de Brasília virou moda entre poderosos que, a bordo de aviões particulares, buscam fugir de holofotes, cobranças de eleitores e fiscalização.
A revista Crusoé acompanhou o cotidiano de uma pista de pouso clandestina em Brasília, que caiu no gosto dos poderosos que procuram escapar dos olhares curiosos, da burocracia e (por que não?) da rígida fiscalização do aeroporto internacional.
No dia 10, por exemplo, flagrou o desembarque de toda a bancada baiana no Senado. Jaques Wagner, do PT, e Angelo Coronel e Otto Alencar, ambos do PSD, chegaram em um Learjet 45 avaliado em 12,5 milhões de reais.
O avião está registrado em nome de uma empresa de Coronel, que, além de senador, é dono do Grupo Corel, conglomerado controlado por offshore sediada no Panamá.
Em 19 de setembro, quando foi alvejado pela PF, Fernando Bezerra Filho chegou ao terminal com a família, a bordo de uma picape preta, com vidros escuros. Dois homens carregaram quatro bolsas do veículo até o avião. O Embraer Phenom 100 decolou menos de cinco minutos depois. O jato de 16 milhões de reais, com capacidade para sete pessoas, pertence a uma empresa do setor de energia — Bezerra Filho, é importante lembrar, foi ministro de Minas e Energia de maio de 2016 a abril de 2018.
O Brasil é inacreditável.
as informações são da revista crusoé


Bolsonaro impõe condição para entrevistas: só após 'matéria real' sobre ONU.

180 graus

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) lançou mais uma condição aos jornalistas para voltar a conceder entrevistas na porta do Palácio da Alvorada, como tem feito há alguns meses. As informações são do Metrópoles.
Nesta segunda-feira (30/09), o chefe do Executivo indicou que só voltará a conversar com a imprensa após a publicação do que chamou de “matéria real” sobre a participação dele na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na semana passada.
“Imprensa, gosto muito de vocês. Mas tudo é deturpado. Quando fizerem uma matéria real do que aconteceu lá na ONU, eu dou entrevista”, disse o presidente ao sair da residência oficial e se encontrar com admiradores.
Bolsonaro não gostou das matérias que repercutiram o discurso que fez em Nova York diante de líderes mundiais. No mesmo dia, reclamou de terem taxado a fala como agressiva e com críticas diretas ou veladas a outros países e à liderança indígena Cacique Raoni, com ataque a ONGs e elogios ao período ditatorial.
Não é a primeira vez que Bolsonaro tenta impor condições para as entrevistas. Em julho, o presidente ficou alguns dias sem conversar com a imprensa para pressionar a publicação de matérias que tratavam de palestras de jornalistas contratadas pelo Senac do Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira (30/09), ao cumprimentar turistas e admiradores, Bolsonaro reclamou da atuação da imprensa. “Não é fácil, mas a gente sabe das dificuldades, dos problemas, do aparelhamento do Estado, da dívida externa monstruosa. Da oposição de grande parte da mídia, que só tem olhos para um lado. Nem falo, e lá vem matéria. Daí, quando a mentira é muito, eles falam que eu recuei. Não podia continuar como estava”, comentou.
Bolsonaro ainda se referiu ao adversário na campanha do ano passado, o petista Fernando Haddad, sem deixar claro o que pensa sobre o tratamento a ser dado a ele, caso fosse eleito para o cargo. “Imagina se aquele outro cara tivesse ganho. Sem comentários, né?”, insinuou.

Regionais : Prefeito dá carteirada durante blitz
Enviado por alexandre em 30/09/2019 23:57:47

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O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), deu uma ‘carteirada’ durante uma blitz Álcool Zero, na madrugada deste domingo (29), na última noite da ExpoSena, no interior do Acre. Um vídeo que mostra o prefeito discutindo com policiais militares que faziam a blitz começou a circular nas redes sociais e causou polêmica.

O G1 entrou em contato com a Polícia Militar em Sena Madureira e foi informado que o caso só seria comentado pelo comando geral da polícia. Por meio da assessoria de imprensa, a PM-AC informou que deve se pronunciar posteriormente.

Nas imagens, o prefeito aparece um tanto incomodado com o fato dos policiais terem parado motorista em uma via do município. Aparentemente embriagado, o gestor manda o condutor que foi parado ir embora para casa. Ao perguntar o que estava acontecendo, Serafim é informado que o militar ordenou guinchar o veículo do homem.

“Qual o problema? Não guincha, meu irmão. Para ele guinchar aqui tem que passar por cima de mim. Vá no seu carro, vá embora, por favor. Pode ir embora”, disse o prefeito, que ainda se oferece para levar o veículo do homem. “Me dá seu carro que eu vou dirigir”. O vídeo termina quando o prefeito pega as chaves e se nega a atender a orientação do militar.

Procurado pelo G1, o prefeito afirmou que se sentiu revoltado ao ver vários motoristas sendo parados na blitiz por volta das 4h de domingo, após o show da dupla sertaneja Gean e Geovani. Segundo ele, em quatro dias, foram aplicadas mais de 700 multas de trânsito na cidade.

“Ali eu estava defendendo um morador, que inclusive eu não conheço, porque eu fiquei indignado. Não sou contra, de forma alguma, tanto que eu não estava dirigindo meu carro, porque estava alcoolizado. Daí vi muita gente sendo autuada e aquilo me revoltou, porque a gente luta muito para realizar uma festa dessas e aí de repente vai tudo por água abaixo. Fica a pergunta, por que eles não fazem blitz durante todo o ano? Só vêm na cidade da gente quando tem festa grande. Só vem aqui para arrecadar dinheiro”, alegou o prefeito.

Serafim reforçou que não tem nada contra a Polícia Militar. “Eu tinha conversado com o comandante geral, e achei que essa blitz seria educativa. Eu não tenho nada contra a Polícia Militar, pelo contrário, a gente se ajuda muito, eu sou parceiro da PM, respeito a polícia. Eu conversei com o tenente com educação e depois ele veio ser agressivo comigo. Isso aí o vídeo não mostra”, afirmou.

Regionais : Policial Civil que matou jovem dentro de Prostíbulo em São Miguel do Guaporé é presa em Porto Velho
Enviado por alexandre em 30/09/2019 23:44:08

Jhonatan Fernando Araújo da Silva de 31 anos foi morto por um disparo de arma de fogo da policial.

A Justiça determinou a prisão preventiva de uma policial civil, de 30 anos, suspeita de matar um homem durante uma confusão dentro de uma casa de prostituição em São Miguel do Guaporé (RO), na região do Vale do Guaporé. O caso aconteceu no dia 24 de setembro, mas só foi divulgado nesta segunda-feira (30). Manezza Jordania Bernardes de Oliveira foi detida no último fim de semana. Relembre o caso aqui!

Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), no dia do fato, o delegado entendeu que não havia motivos para manter a policial presa em flagrante. Os argumentos usados foram que ela agiu em legítima defesa e aguardou no local pela chegada da polícia.

Em contrapartida, o Ministério Público Estadual (MP-RO) pediu a prisão “por dúvidas na existência dos elementos que configurariam a excludente de ilicitude”.

De acordo com informações na decisão judicial, a policial consumia bebida alcoólica em um bar de São Miguel do Guaporé, quando começou uma discussão entre ela e a vítima do disparo por causa de músicas. Na sequência, ambos começaram a trocar insultos por motivo de orientação sexual. Depois, o homem teria ido para cima da policial segurando um facão.

Nesse momento, o homem a agrediu com uma “pranchada” (ato de bater com o facão de lado) fazendo com que a policial sacasse a arma e atirasse contra ele logo em seguida. O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

Conforme o juiz Fábio Batista da Silva, o fato da policial estar em uma casa de prostituição já era indicativo da índole dela.

“Além de o local não ser propício para ser frequentado por policiais, pois é um prostíbulo, objeto de crime, é local que se encontra várias pessoas que não ostentam bons antecedentes. A policial estava naquele local armada e ingerindo bebida alcoólica, assumindo o risco de se envolver em alguma confusão em que poderia terminar em um desfecho trágico, como de fato ocorreu”, fundamentou o juiz.

O magistrado declarou, em seguida, que apenas a índole não é motivo suficiente para decretar a prisão e seguiu argumentando que a agressão recebida pela policial não foi com intenção causar maiores ferimentos, já que o homem a agrediu com o facão.

Entretanto, conforme o magistrado, ela não aceitou a intervenção das pessoas no local e usou a arma, efetuando um tiro para se defender. Mesmo com o homem caído no chão, desarmado e sangrando, ela teria ameaçado atirar mais uma vez.

Fábio Batista questionou se realmente se tratava de uma injusta agressão porque todos haviam ingerido bebida alcoólica e se o uso da arma pela policial era o único meio para ela se defender.

O juiz também diz na decisão que a prisão objetiva manter a ordem pública “visto que é uma morte em uma cidade pequena que causou grande comoção, até pelo ofício que a representada ostenta em que trabalha na prevenção de crime, e neste momento passou a praticar o crime”.

Por fim, o mandado diz que a intenção também é a conveniência da instrução criminal, considerando que a policial solta poderia “coibir ou inibir as testemunhas de trazerem a verdade à tona”.

O outro lado

O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Rondônia (Sinsepol), Rodrigo Marinho, diz que considera inadequada a prisão preventiva da agente. Rodrigo informou que ele e os colegas acreditam na legitimidade da ação da servidora. Conforme o sindicato, a policial realiza um bom trabalho.

A policial segue presa em uma Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Porto Velho. Um habeas corpus deve ser impetrado nesta segunda-feira pedindo a revogação da prisão preventiva, segundo o Sinsepol.

Via G1

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