Regionais : Aeroporto clandestino nos arredores de Brasília vira moda entre poderosos de Brasília
Enviado por alexandre em 30/09/2019 23:59:16


Um aeroporto ilegal nos arredores de Brasília virou moda entre poderosos que, a bordo de aviões particulares, buscam fugir de holofotes, cobranças de eleitores e fiscalização.
A revista Crusoé acompanhou o cotidiano de uma pista de pouso clandestina em Brasília, que caiu no gosto dos poderosos que procuram escapar dos olhares curiosos, da burocracia e (por que não?) da rígida fiscalização do aeroporto internacional.
No dia 10, por exemplo, flagrou o desembarque de toda a bancada baiana no Senado. Jaques Wagner, do PT, e Angelo Coronel e Otto Alencar, ambos do PSD, chegaram em um Learjet 45 avaliado em 12,5 milhões de reais.
O avião está registrado em nome de uma empresa de Coronel, que, além de senador, é dono do Grupo Corel, conglomerado controlado por offshore sediada no Panamá.
Em 19 de setembro, quando foi alvejado pela PF, Fernando Bezerra Filho chegou ao terminal com a família, a bordo de uma picape preta, com vidros escuros. Dois homens carregaram quatro bolsas do veículo até o avião. O Embraer Phenom 100 decolou menos de cinco minutos depois. O jato de 16 milhões de reais, com capacidade para sete pessoas, pertence a uma empresa do setor de energia — Bezerra Filho, é importante lembrar, foi ministro de Minas e Energia de maio de 2016 a abril de 2018.
O Brasil é inacreditável.
as informações são da revista crusoé


Bolsonaro impõe condição para entrevistas: só após 'matéria real' sobre ONU.

180 graus

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) lançou mais uma condição aos jornalistas para voltar a conceder entrevistas na porta do Palácio da Alvorada, como tem feito há alguns meses. As informações são do Metrópoles.
Nesta segunda-feira (30/09), o chefe do Executivo indicou que só voltará a conversar com a imprensa após a publicação do que chamou de “matéria real” sobre a participação dele na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na semana passada.
“Imprensa, gosto muito de vocês. Mas tudo é deturpado. Quando fizerem uma matéria real do que aconteceu lá na ONU, eu dou entrevista”, disse o presidente ao sair da residência oficial e se encontrar com admiradores.
Bolsonaro não gostou das matérias que repercutiram o discurso que fez em Nova York diante de líderes mundiais. No mesmo dia, reclamou de terem taxado a fala como agressiva e com críticas diretas ou veladas a outros países e à liderança indígena Cacique Raoni, com ataque a ONGs e elogios ao período ditatorial.
Não é a primeira vez que Bolsonaro tenta impor condições para as entrevistas. Em julho, o presidente ficou alguns dias sem conversar com a imprensa para pressionar a publicação de matérias que tratavam de palestras de jornalistas contratadas pelo Senac do Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira (30/09), ao cumprimentar turistas e admiradores, Bolsonaro reclamou da atuação da imprensa. “Não é fácil, mas a gente sabe das dificuldades, dos problemas, do aparelhamento do Estado, da dívida externa monstruosa. Da oposição de grande parte da mídia, que só tem olhos para um lado. Nem falo, e lá vem matéria. Daí, quando a mentira é muito, eles falam que eu recuei. Não podia continuar como estava”, comentou.
Bolsonaro ainda se referiu ao adversário na campanha do ano passado, o petista Fernando Haddad, sem deixar claro o que pensa sobre o tratamento a ser dado a ele, caso fosse eleito para o cargo. “Imagina se aquele outro cara tivesse ganho. Sem comentários, né?”, insinuou.

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