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Regionais : Depois de reforma, sindicatos perdem 1,55 milhão de filiados
Enviado por alexandre em 19/12/2019 08:42:35

CUT

No ano seguinte à aprovação da reforma trabalhista e do fim da contribuição sindical obrigatória, 1,552 milhão de trabalhadores deixaram de ser sindicalizados em todo o País. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua): Características adicionais do mercado de trabalho, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 “O ano de 2018 é o primeiro ano da série sem a obrigação da contribuição sindical obrigatória. Pode ser sim esse fator contribuindo, até porque chama atenção a queda na sindicalização na ocupação com carteira assinada”, afirmou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Entre os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, a taxa de sindicalização recuou de 19,1% em 2017 para 16,0% em 2018. Isso é o equivalente a 1,093 milhão de pessoas a menos filiadas a sindicatos.

“A gente tem é uma redução de sindicatos. Eles estão é se fundindo para tentar sobreviver, mas não necessariamente reduzindo filiados”, ponderou Adriana.

Se considerado todo o universo de trabalhadores ocupados em todo o Brasil, apenas 11,518 milhões deles eram associados a sindicato em 2018. O resultado representa uma redução de 11,9% no contingente de sindicalizados em relação a 2017. A taxa de sindicalização alcançou 12,5% dos 92,333 milhões de ocupados em 2018. Foi o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.

Segundo Adriana Beringuy, a expansão no número de trabalhadores atuando na informalidade provavelmente também contribuiu para a acentuada queda da sindicalização.

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Bolsonaro veta alteração na lei que blindaria órgãos de cortes no Orçamento.

Presidente Jair Bolsonaro. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Do Estadão Contúdo

 

O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar uma medida do Congresso Nacional que ampliava o número de órgãos blindados de qualquer tesourada no Orçamento em caso de frustração de receitas. O dispositivo aprovado pelos parlamentares aumentaria a rigidez dos gastos federais e poderia até mesmo dificultar o cumprimento da meta fiscal, justificou o governo.

Bolsonaro ainda vetou trecho que equiparava as emendas feitas pelo relator e pelas comissões no Orçamento às emendas individuais dos parlamentares e de bancada, que são obrigatórias e têm prazo para serem empenhadas (isto é, para que o governo cumpra a primeira fase do gasto e assegure o compromisso de despesa). Os vetos foram pedidos pelo Ministério da Economia e pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

Pela proposta do Congresso, ficariam livres de cortes os recursos para pesquisa agropecuária, para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, além de despesas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Fiocruz, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando há frustração na arrecadação, a lei exige que a equipe econômica faça um corte nas despesas para evitar o descumprimento da meta fiscal (diferença entre receitas e gastos que o governo precisa perseguir no ano). Os chamados contingenciamentos não podem ser feitos sobre despesas obrigatórias, como salários de servidores e benefícios sociais e previdenciários. Por isso, a tesourada recai sobre os gastos do dia a dia dos ministérios e sobre os investimentos.

Nos últimos anos, por exemplo, o IBGE precisou enxugar a sua principal pesquisa – o Censo Demográfico – para conseguir levá-lo a campo diante da falta de recursos. Outros órgãos também têm sofrido com a restrição orçamentária.

Na prática, o que o Congresso tentou fazer foi tornar obrigatórios os gastos com determinados órgãos e tipos de emendas, ou seja, o governo não poderia deixar de executá-los. A medida contraria a diretriz do ministro da Economia, Paulo Guedes, que é de retirar os “carimbos” do Orçamento que, justamente, tornam certas despesas obrigatórias e dificultam a gestão dos gastos.

“A inclusão contribui para a elevação da rigidez do orçamento, dificultando não apenas o cumprimento da meta fiscal como a observância do Novo Regime Fiscal, estabelecido pela EC nº 95/2016 (teto de gastos), e da Regra de Ouro, constante do inciso III, do art. 167 da Constituição Federal”, diz a justificativa do veto.

“Ressalta-se que o não cumprimento dessas regras fiscais, ou mesmo a mera existência de risco de não cumprimento, poderia provocar insegurança jurídica e impactos econômicos adversos para o País, tais como elevação de taxas de juros, inibição de investimentos externos e elevação do endividamento”, acrescenta.

No caso do veto sobre as emendas de relator e de comissões, o governo justificou que “o dispositivo proposto é contrário ao interesse público, pois é incompatível com a complexidade operacional”.

Os vetos ainda podem ser derrubado pelo Congresso Nacional em sessão conjunta no próximo ano.



O salário mínimo, em 2020, vai ser maior do que os R$ 1.031 aprovados pela Lei Orçamentária Anual (LOA) na terça-feira (17) pelo Congresso.  O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que como a inflação deu um “repique” no fim do ano, à tendência é que a correção do piso pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), deverá passar de 3,3% para algo em torno de 4%. Se essa taxa for confirmada até o fim do ano, o novo mínimo deverá ficar em R$ 1.038. Esse dado é aproximadamente o mesmo valor da proposta inicial do Executivo, que previa R$ 1.040.

O decreto com o novo valor deverá será publicado no dia 31 de dezembro. “Vai depender de quanto for o INPC no ano”, disse Guedes, nesta quarta-feira (18), a jornalistas. Ele acrescentou que o governo vai continuar corrigindo o piso como o que está previsto na Constituição. “Garanto que, no dia 31, o poder de compra do salário mínimo será preservado”, completou.

O ministro descartou uma nova regra além da correção prevista na LOA de 2020, que considera apenas o reajuste pelo INPC. Entre 2007 e 2019, o mínimo teve aumento real, por meio da fórmula que somava a inflação do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Contudo, ele sinalizou uma leve possibilidade de, no futuro, o mínimo voltar a ter aumento real. Para Guedes, qualquer mudança nessa política dependerá de melhora nas conjunturas econômica e fiscal.

Boa parte da economia é indexada ao salário mínimo, inclusive, as despesas do governo, como a da Previdência Social. De acordo com o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, cada real a mais no piso implica em um aumento de despesas em torno de R$ 320 milhões para os cofres públicos. Ele estima que haverá um aumento em torno de R$ 4,5 bilhões nos gastos do governo com esse ajuste. 

Mais Notícias : EUA: Câmara dos Deputados aprova impeachment de Trump
Enviado por alexandre em 19/12/2019 08:36:37


Votação sobre acusação de abuso de poder termina com maioria de 230 votos a favor e 197 contra; presidente será agora julgado pelo Senado.

O presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: Mark Wilson/Getty Images

Da Veja - Por Denise Chrispim Marin 

 

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou o impeachment do presidente Donald Trump por abuso de poder com  230 votos a favor e 197 contra, depois de sete horas de debates no plenário. Trump torna-se, com isso, o terceiro líder americano a ser a julgado pelo Senado, a próxima etapa desse processo. Os anteriores foram Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998. Richard Nixon renunciou em 1974 antes da votação.

Uma segunda votação deu-se em seguida, referente à acusação de obstrução dos trabalhos de investigação do Congresso, e terminou com 229 votos a favor e 198 contra, com 3 abstenções e uma ausência.

Candidato à reeleição pelo Partido Republicano em 2020, Trump é acusado pela Câmara dos crimes de abuso de poder e de obstrução dos trabalhos do Congresso. O primeiro tem como base as pressões dele sobre o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, para investigar a presença do filho de seu potencial adversário eleitoral, Joe Biden, no conselho de uma empresa envolvida em corrupção. O segundo se refere ao veto de Trump ao depoimento de seus colaboradores no inquérito em andamento.

Em um documento de 658 páginas que oficializou o processo de impeachment, o Comitê Judiciário da Câmara concluiu que o presidente  “traiu a nação ao abusar das funções de seu posto”. O caso será encaminhado por representantes da Câmara ainda nesta semana para o Senado, onde será julgado sob o comando do presidente da Corte Suprema, John Roberts. Trump, porém, continuará a exercer a Presidência dos Estados Unidos enquanto o julgamento não for concluído no Senado, que tenderá a  inocentá-lo.

Jesus diante de Pilatos
Ao longo de mais de seis horas de debates na Câmara, os deputados republicanos insistiram em desqualificar e alongar o processo. “A América está sendo ferida gravemente por esta traição, por este impeachment injusto e armado que trouxe sobre nós os mesmos socialistas que ameaçam a vida de fetos, os direitos dos conservadores previstos pela Primeira Emenda [da Constituição]”, exagerou o deputado Clay Higgins, da Louisiana. “É um flagrante abuso de poder e um vergonhoso processo travestido de justiça que vai prejudicar a reputação de todos os responsáveis por gerações”, reclamou Tom McClintock, da Califórnia.

O republicano Barry Loudermilk foi ainda mais longe ao alegar que, diante de Pôncio Pilatos, Jesus Cristo teve mais direito do que os conferidos pelos democratas a Trump no processo de impeachment. “Antes de você dar esse histórico voto hoje, uma semana antes do Natal, quero que tenha isso em mente: Quando Jesus foi acusado falsamente de traição, Pôncio Pilatos deu a Jesus a oportunidade de enfrentar seus acusadores.”

Os democratas, porém, sustentaram a coerência das acusações, amparadas em provas materiais e testemunhos. “Donald Trump usou o enorme poder da Presidência para pressionar uma nação estrangeira a manchar [a reputação] de seu potencial opositor político”, disse o deputado Steve Cohen, do Tennessee. Mas foi a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, a responsável por conduzir o processo, quem abriu a “triste” sessão”.

“A visão dos nossos fundadores sobre uma república está sob ameaça de ações da Casa Branca. Se não agirmos agora, nós estaremos abandonando o nosso dever. É trágico que as ações imprudentes do presidente tornem o impeachment necessário. Ele não nos deixou escolha”, declarou Pelosi, que abriu o processo formal de impeachment há dois meses.

Enquanto a sessão transcorria, auxiliares da Casa Branca distribuíram nos gabinetes dos deputados um cartão de Natal enviado por Trump e uma cópia de sua carta a Pelosi, entregue na véspera da votação, segundo o jornal The New York Times. Na missiva, o presidente americano desfiou impropérios contra sua rival democrata e o processo de impeachment.

“Isto não é nada além de uma tentativa de golpe partidária e ilegal que, com base em recente sentimento, irá fracassar durante a votação. A história vai julgar você duramente se prosseguir nesta charada do impeachment”, escreveu Trump.



Vetada alteração na lei que blindaria órgãos de cortes no Orçamento.

Bolsonaro veta alteração na lei que blindaria órgãos de cortes no Orçamento.

Presidente Jair Bolsonaro. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Do Estadão Contúdo

 

O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar uma medida do Congresso Nacional que ampliava o número de órgãos blindados de qualquer tesourada no Orçamento em caso de frustração de receitas. O dispositivo aprovado pelos parlamentares aumentaria a rigidez dos gastos federais e poderia até mesmo dificultar o cumprimento da meta fiscal, justificou o governo.

Bolsonaro ainda vetou trecho que equiparava as emendas feitas pelo relator e pelas comissões no Orçamento às emendas individuais dos parlamentares e de bancada, que são obrigatórias e têm prazo para serem empenhadas (isto é, para que o governo cumpra a primeira fase do gasto e assegure o compromisso de despesa). Os vetos foram pedidos pelo Ministério da Economia e pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

Pela proposta do Congresso, ficariam livres de cortes os recursos para pesquisa agropecuária, para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, além de despesas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Fiocruz, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando há frustração na arrecadação, a lei exige que a equipe econômica faça um corte nas despesas para evitar o descumprimento da meta fiscal (diferença entre receitas e gastos que o governo precisa perseguir no ano). Os chamados contingenciamentos não podem ser feitos sobre despesas obrigatórias, como salários de servidores e benefícios sociais e previdenciários. Por isso, a tesourada recai sobre os gastos do dia a dia dos ministérios e sobre os investimentos.

Nos últimos anos, por exemplo, o IBGE precisou enxugar a sua principal pesquisa – o Censo Demográfico – para conseguir levá-lo a campo diante da falta de recursos. Outros órgãos também têm sofrido com a restrição orçamentária.

Na prática, o que o Congresso tentou fazer foi tornar obrigatórios os gastos com determinados órgãos e tipos de emendas, ou seja, o governo não poderia deixar de executá-los. A medida contraria a diretriz do ministro da Economia, Paulo Guedes, que é de retirar os “carimbos” do Orçamento que, justamente, tornam certas despesas obrigatórias e dificultam a gestão dos gastos.

“A inclusão contribui para a elevação da rigidez do orçamento, dificultando não apenas o cumprimento da meta fiscal como a observância do Novo Regime Fiscal, estabelecido pela EC nº 95/2016 (teto de gastos), e da Regra de Ouro, constante do inciso III, do art. 167 da Constituição Federal”, diz a justificativa do veto.

“Ressalta-se que o não cumprimento dessas regras fiscais, ou mesmo a mera existência de risco de não cumprimento, poderia provocar insegurança jurídica e impactos econômicos adversos para o País, tais como elevação de taxas de juros, inibição de investimentos externos e elevação do endividamento”, acrescenta.

No caso do veto sobre as emendas de relator e de comissões, o governo justificou que “o dispositivo proposto é contrário ao interesse público, pois é incompatível com a complexidade operacional”.

Os vetos ainda podem ser derrubado pelo Congresso Nacional em sessão conjunta no próximo ano.

Política : CHECAGEM
Enviado por alexandre em 19/12/2019 08:35:34

Candidatos deverão checar informações antes de divulgá-las

TSE aprova resolução que impõe a candidatos checar informações que veiculam.

Foto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil

Do Estadão Conteúdo

 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou uma resolução que impõe a candidatos o dever de checar informações antes de divulgá-las por meio de propaganda eleitoral. Pela nova regra, fica assegurado o direito de resposta ao ofendido por fake news, sem prejuízo de eventual responsabilidade penal. A medida tem por objetivo evitar que candidatos propaguem desinformação em eleições.

Essa é uma das regras contidas na resolução para as eleições municipais de 2020 aprovada na noite desta quarta-feira, 18, envolvendo também a utilização e a geração do horário gratuito e as condutas ilícitas em campanha eleitoral. Nas regras que valeram para as eleições de 2018, não havia a previsão do direito de resposta por fake news. A própria Justiça Eleitoral foi alvo de ataques por meio de fake news naquele ano.

A nova resolução estabelece que “a utilização, na propaganda eleitoral, de qualquer modalidade de conteúdo, inclusive veiculado por terceiros, pressupõe que o candidato, o partido ou a coligação tenha verificado a presença de elementos que permitam concluir, com razoável segurança, pela fidedignidade da informação, sujeitando-se os responsáveis ao disposto no art. 58 da Lei nº 9.504/1997 (direito de resposta), sem prejuízo de eventual responsabilidade penal”.

Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, relator da resolução, a proposta “representa uma contribuição possível dentro dos limites do poder normativo dessa Corte na solução de um problema global de enorme complexidade e que demanda soluções multidisciplinares e multissetoriais”.

A nova norma não altera em nada eventual responsabilidade criminal do candidato em relação ao que era antes. O Código Eleitoral já prevê detenção de seis meses a dois anos mais multa para quem caluniar alguém, na propaganda eleitoral ou para fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. Nas mesmas penas incorre quem divulga informação caluniadora sabendo que é falsa.

Apesar da inovação, Barroso afirmou que não se deve esperar, do Poder Judiciário, o controle das fake news. Segundo ele, não é possível correr atrás dessas informações que se proliferam com grande velocidade. “Não é por via judicial que vamos conter fake news.”

A principal esperança de autoridades da cúpula do Judiciário é que as plataformas de mídias sociais e de serviço de mensagens, como Google, Facebook, Twitter e WhatsApp, possam agir contra a disseminação de conteúdos falsos. As quatro gigantes aderiram ao Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, em cerimônia conduzida pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, em outubro.

“Precisamos das empresas de tecnologia nos ajudando nesse processo e é preciso saudar a boa disposição que elas demonstraram ao firmar parcerias junto com várias entidades públicas e privadas, numa iniciativa importante do tribunal em parceria com a presidente Rosa Weber.

Se alguém achar que fake news vai ser enfrentada com decisões de Tribunais Regionais Eleitorais, está engando. Não é assim que vai funcionar. Precisamos de ajuda dessas empresas”, disse Luís Roberto Barroso.

A ministra Rosa Weber complementou a fala do colega. “Essas empresas são nossas parceiras”, disse a presidente do Tribunal Superior Eleitoral. “Temos sentido essa colaboração, não só dessas plataformas, mas de instituições públicas”, disse.

Após uma das reuniões com as empresas, em outubro, a ministra do TSE definiu como “nefasto” o efeito causado pela desinformação à democracia, ao processo eleitoral e à sociedade de forma geral. O principal foco do Tribunal, segundo a ministra, é provocar o envolvimento de todas as esferas sociais no combate à disseminação de informações enganosas na internet.



Campanha para divulgar ações do governo custa R$ 40 milhões

Presidente Jair Bolsonaro durante lançamento de campanha publicitária no Palácio do Planalto. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Estadão Conteúdo

 

O presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quarta-feira, 18, campanha publicitária, destinada aos Estados, para mostrar ações de seu governo. Chamada “Agenda Positiva Regional”, a campanha de R$ 40 milhões é composta por 49 vídeos, sendo que apenas quatro serão divulgados em mídias nacionais.

O secretário de Comunicação do Palácio do Planalto, Fabio Wajngarten, disse que a ideia é descentralizar verba publicitária. Será destinada à mídia regional 64% do valor da campanha.

As peças abordam ações do governo em áreas sociais, econômicas, de infraestrutura, segurança pública. A propaganda será exibida de 18 a 30 de dezembro em televisão aberta, rádio, cinema, internet e jornal.

No dia em que o Ministério Público do Rio realizou operação de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e de seus ex-assessores, entre eles Fabrício Queiroz, o secretário de Comunicação afirmou que Bolsonaro é alvo de “uma verdadeira guerra de versões”.

Essa guerra, segundo o secretário, atinge também o governo, ministros e a família Bolsonaro. “Numa insana e abominável perseguição pessoal, sem limites e sem escrúpulos”, disse.

Wajngarten disse que foi “técnica” a escolha de veículos que receberão os recursos da campanha. “Aqui não alimentamos, como ocorria nos governos anteriores, blogs e sites inexpressivos de jornalistas de esquerda sem credibilidade”, afirmou.

Para o secretário, ações do governo são “minimizadas” por polêmicas criadas pela imprensa. “Conquistas do seu governo são minimizadas com discussões etéreas, estéreis e histéricas a respeito de uma ou de outra frase mal compreendida ou descontextualizada. Mas tudo isso, presidente, só nos fortalece”, disse.

O presidente Bolsonaro não discursou no evento. O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmou na cerimônia que Bolsonaro “está arrebentando, fazendo um governo de sucesso”. “Queiram ou não queiram, vão ter de engolir a gente”, declarou.

Política : VAZAMENTO
Enviado por alexandre em 19/12/2019 08:31:43

STF rejeita inquérito contra Moro e Bolsonaro

Suposto vazamento

Ação foi solicitada por parlamentares após o presidente declarar que teve acesso à investigação sobre os laranjas do PSL, que corre em siglo.

Jair Bolsonaro e Sergio Moro José Cruz/Agência Brasil

Da Redação da Veja

 

Seguindo o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou, na noite desta quarta-feira 18, pedido de abertura de inquérito contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por supostamente ter compartilhado informações da investigação sobre candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais com o presidente Jair Bolsonaro.

O caso veio á tona após Bolsonaro ter declarado, em junho, que teve acesso ao inquérito, que envolve Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo de seu governo. Com a fala do presidente, parlamentares da oposição entraram com um pedido no STF para que fosse investigado se houve vazamento.

“Ele (Moro) mandou cópia do que foi investigado pela Polícia Federal para mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler”, disse Bolsonaro na época, durante visita à cúpula do 20.

Lewandowski entendeu que a ação ‘não vem acompanhada de indícios mínimos da materialidade dos ilícitos criminais e administrativos imputados aos agentes políticos’. Segundo o ministro, a fala de Bolsonaro na época iIsoladamente, não permite a ilação de que o Ministro Sérgio Moro tenha efetivamente violado sigilo funcional, nem tampouco que tenha retirado autonomia da Polícia Federal em relação à apuração dos crimes investigados”.



MP: ex-assessores de Flávio deram R$ 2 milhões a Queiroz

Promotores afirmam que senador nomeava assessores orientados a devolver parte de seus salários para o grupo.

Flávio Bolsonaro, à direita, posa com Fabrício Queiroz na inauguração de sua loja Foto: Reprodução

O Globo - Por Miguel Caballero, Camila Zarur, Bernardo Mello, Juliana Dal Piva, Juliana Castro e Thiago Prado

 

No pedido à Justiça para fazer as 24 ações de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e a ex-assessores seus na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), feitas na manhã desta quarta-feira, o Ministério Público do Rio (MP-RJ) elaborou o mais completo resumo das investigações sobre a prática de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual entre os anos de 2007 e 2018. Os promotores afirmam que Flávio nomeava assessores orientados a devolver parte de seus salários para o grupo; que o ex-policial militar Fabrício Queiroz fazia toda a operação de recolhimento da remuneração dos funcionários; e que a loja de chocolates de Flávio num shopping da Barra da Tijuca e negócios imobiliários do senador serviam para lavar o dinheiro ilegalmente.

Entre as provas apresentadas para sustentar os pedidos de busca da operação de ontem, os promotores do MP identificaram 483 depósitos de pelo menos 13 ex-assessores na conta bancária de Queiroz, por transferência, cheque ou dinheiro em espécie, num total de R$ 2 milhões; outro grupo de ex-assessores que sacavam quase que integralmente o salário recebido; e conversas em aplicativos de mensagem obtidas no celular de uma ex-assessora. Também aparecem como indícios que completam o esquema, segundo o MP, depósitos em dinheiro na conta da loja de chocolates de Flávio Bolsonaro e a “grande desproporção” de lucro obtidos entre o senador e seu sócio na loja, embora o contrato previsse 50% de cotas para cada um. O advogado de Flávio Bolsonaro nega as acusações.

Ao deferir os pedidos do MP, o juiz Flávio Itabaiana da Costa, da 27ª Vara Criminal da Comarca do Rio, afirma que “há indícios de que houve a formação de uma organização com alto grau de permanência e estabilidade, composta por dezenas de assessores da Alerj, nomeados por Flávio Bolsonaro, para a prática de crimes de peculato e lavagem de dinheiro”. Além da busca de documentos e aparelhos eletrônicos, o juiz autorizou também a quebra de sigilo bancário e fiscal de vários dos envolvidos. 

A investigação do MP-RJ teve início em julho do ano passado, depois que o Coaf enviou relatório sobre a movimentação atípica nas contas de Queiroz, e esteve interrompida entre julho e novembro deste ano, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) paralisou os casos iniciados a partir de dados do Coaf. Ao apresentar os argumentos à Justiça, os promotores dividiram a apuração em duas etapas: os assessores e as provas de que eles devolviam parte de seus salários, via Fabrício Queiroz; e como Flávio Bolsonaro supostamente lavava o dinheiro retornado.

Os assessores

São 23 os ex-assessores citados no pedido de buscas assinado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaeco) do MP-RJ. Eles são divididos em dois grupos. O primeiro, composto por 13 ex-funcionários, é o núcleo ligado a Queiroz, formado por familiares (como sua filha e sua mulher), além de vizinhos e amigos indicados por ele para o gabinete, segundo os promotores. Esses 13 ex-asessores depositaram ao longo dos 11 anos R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Duas ex-funcionárias deste grupo, Flavia Thompson Silva e Graziella Robles Faria, chegaram a sacar 99,21% e 99,90% do salário recebido enquanto estiveram na Alerj, outro indicativo para o MP de que devolviam parte dos vencimentos.

O segundo grupo são dez ex-assessores residentes em Resende, a cidade onde os Bolsonaro viveram, no Sul fluminense. Nove deles têm parentesco com Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher e mãe do filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro. Dos dez ex-funcionários do núcleo de Resende, seis sacaram em espécie mais de 90% dos salários recebidos, e outros três acima de 70%. O MP também dá indícios de que alguns desses funcionários não davam expediente no gabinete de Flávio. Para isso, cita reportagem do GLOBO, de junho deste ano, que mostra que um desses funcinários, Francisco Siqueira Diniz, cursava faculdade em tempo integral em Barra Mansa, e jamais teve crachá da Alerj.

Disparidade de lucro

A segunda parte do pedido de medidas cautelares ao juiz se dedica a mostrar como seria feita a lavagem do dinheiro devolvido pelos funcionários. Os promotores do Gaeco afirmam que Flávio Bolsonaro usou dois artifícios: a contabilidade da sua empresa Bolsotini Chocolates e Café LTDA e negócios imobiliários.

Flávio declarou em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral, em 2018, ser dono de 50% da loja de chocolates, uma franquia da Kopenhagen no Shopping Via Parque, na Barra. A outra metade pertence a Alexandre Santini. O MP mostrou que, entre 2015 a 2018, Flávio Bolsonaro aferiu cerca de R$ 978 mil como lucros da empresa, quase o dobro dos R$ 506 mil retirados por Santini. O documento afirma ainda que os créditos em contas bancárias da Bolsotini entre 2015 e 2018, no valor de R$ 6,5 milhões, diferem em cerca de 25% do faturamento da empresa auditado pela administração do Shopping Via Parque (R$ 4,8 milhões). O MP também aponta que cerca de 45% dos recursos que ingressaram em contas da Bolsotini no seu primeiro ano de atividade vieram através de dinheiro em espécie.

Outro artifício usado para esconder a origem do dinheiro seria a negocação de dois apartamentos em Copacabana. De acordo com o MP, o intermediário americano Glenn Howard Dillard revendeu os dois imóveis para Flávio e sua mulher “com inexplicável deságio de cerca de 30%” em relação ao seu valor de mercado à época (nomvebro de 2012). Segundo dados obtidos a partir da quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro e de Dillard, o americano recebeu R$ 310 mil em cheques de Flávio e de Fernanda Bolsonaro, em novembro de 2012, pela venda dos dois imóveis. No mesmo dia, a conta bancária de Dillard recebeu R$ 638,4 mil em depósitos de dinheiro em espécie. O MP suspeita que este valor seria um complemento “por fora” para chegar ao valor real.

Leia mais aqui: Ex-assessores de Flávio Bolsonaro deram R2 milhões a ...

Regionais : Musa fitness ensina como desfrutar da ceia de natal sem culpa. VEJA FOTOS
Enviado por alexandre em 18/12/2019 21:21:52


Sue Lasmar

A tradicional ceia de Natal que para muitos significa um momento para reunir a família e saborear pratos tradicionais, pode ser um verdadeiro dilema para quem decidiu aderir um estilo de vida mais saudável ao longo do ano. Mas, ao contrário do que se pensa, é possível desfrutar do jantar natalino sem culpa ou grande prejuízos.

 

Além de substituições inteligentes, reprogramar a mente para esse momento é uma das estratégias fundamentais para espantar o fantasma do ganho de peso, pois segundo a musa fitness Sue Lasmar, a culpa não deve ser associada ao ato de comer.

 

“O ser humano sente prazer ao se alimentar, isso é inclusive científico. No Natal o que deve ocorrer não é uma privação de certos pratos, mas sim uma mudança de comportamento quanto ao consumo deles. É possível comer de tudo, desde que de forma moderada e consciente”, explica.

 

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Comece por alimentos mais leves

 

A musa recomenda começar a desfrutar da ceia pelas saladas, pois diversos molhos e ingredientes natalinos estão presentes no prato, que pode inclusive ser uma substituição mais saudável à entradas como o salpicão, por exemplo. “Além disso, começar a comer por alimentos mais leves ajuda a manter a saciedade e depois disso, caso ainda sinta vontade de repetir, avalie se está realmente com fome ou está apenas com vontade de comer mais”, recomenda Sue.

 

Não “guarde barriga” para a ceia

 

A velha tática de passar o dia sem comer para poder abusar na ceia não é uma das melhores estratégias, pois provoca o efeito contrário ao organismo. “Ações como essas estimulam o comer por impulso, ou seja, as refeições devem ser regulares durante o dia para que no momento do jantar o consumo de alimentos não seja exagerado”, alerta.

 

Ceia sem vilões

 

Dietas restritivas são verdadeiras vilãs quando o assunto é manter o corpo sarado, já que estimulam o corpo a reservar calorias. “Coma porções pequenas, mas sem abrir mão de saborear os pratos que mais gosta, pois em uma alimentação saudável cabe sim uma grande variedade de alimentos desde que eles estejam na medida certa”, explica.

 

Veja mais fotos da musa:

 

 

 

 

 

Fotos: Reprodução

 

Primeira Hora

 

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