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Brasil : EDUCAÇÃO
Enviado por alexandre em 11/05/2010 17:07:38



I Encontro de Profissionais da Educação reúne 11 municípios com presença da senadora Fátima





Autora da lei 12014/2009, sancionada pelo presidente Lula em agosto do ano passado e que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para definir quem são os trabalhadores de escola que podem ser considerados profissionais da educação, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) participa nesta quinta-feira (13) em Cacoal de evento que reunirá pessoas que atuam nas cantinas, nas secretarias escolares, nas bibliotecas, na limpeza, no cuidado e segurança dos alunos e espaços de lazer etc. para debater a lei e seu resultado no ambiente escolar.

Trata-se do I Encontro de Profissionais da Educação, que será realizado também em Rolim de Moura, na parte da tarde do mesmo dia. As secretarias de Educação e os conselhos municipais de Educação dos dois municípios, com apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero), estão organizando as atividades, que, juntas, deverão reunir cerca de 800 pessoas.

A senadora Fátima Cleide e o professor Francisco das Chagas Fernandes, secretário executivo-adjunto do Ministério da Educação, são os convidados do evento e falarão sobre o Plano Nacional de Educação e a lei 12014. “A lei sancionada pelo presidente Lula, conforme a foto, foi um passo fundamental para avançarmos na valorização dos que trabalham na escola, que não são docentes mas desempenham papel de educadores também, que se afirmam como educadores. São mais de 1 milhão de trabalhadores no Brasil, a grande maioria mulheres e com baixa formação escolar, que precisam sair da invisibilidade”, defende a senadora Fátima. Para a senadora, que preside a Comissão de Educação do Senado, esses trabalhadores precisam “ser integrados ao processo educativo” e ter “reconhecimento social”.

Apoio para sua formação com habilitação profissional e plano de carreira são questões em debate e que, no primeiro caso já acontece no âmbito do governo federal, que oferece o programa ProFuncionário mediante convênio com vários estados brasileiros.

No primeiro momento do evento, no teatro Cacilda Becker, em Cacoal, participaram trabalhadores de escolas dos municípios de Ministro Andreazza, Pimenta Bueno, Espigão do Oeste e Primavera de Rondônia. A partir das 14 h, caravanas de Nova Brasilândia, Novo Horizonte, Santa Luzia, Alta Floresta e Alto Alegre dos Parecis se unem aos funcionários das escolas de Rolim de Moura para participar do I Encontro, que acontecerá no teatro do município.

“É muito importante a participação e dos trabalhadores trabalhadoras da Educação. Quero convidá-los para esses eventos, que irão contribuir muito para esclarecer dúvidas e informá-los sobre novos passos na luta para a efetiva valorização profissional de todos e todas. Parabenizo as prefeituras de Cacoal e Rolim de Moura pela oportunidade desse debate”, diz Fátima.

Assessoria



Política : Política
Enviado por alexandre em 11/05/2010 11:14:26



MAPA POLÍTICO DO PAÍS


Não me recordo de ter presenciado um candidato dizer que vai perder. No máximo um “Deus é quem sabe”. Agora, imagine Luiz Inácio Lula da Silva a dizer a um jornal, como o espanhol "El País”, um dos mais credenciados do mundo, alguma coisa a não ser que “perder é impossível para o PT”.


Depois, fez uma declaração de chefe de estado e disse o correto, colocando o Brasil em primeiro plano: “Ganhe quem ganhar, ninguém fará nenhum disparate. O povo quer seguir em frente e não voltar atrás”. Está certíssimo. Ganhe Dilma, Serra ou Marina, o Brasil está fadado a não ter retorno. Amadureceu, encontrou o seu caminho.


Teremos, a princípio, uma eleição difícil, competitiva, mas o PT não tem uma boa candidata. Ainda toma aulas de como falar, de como dar entrevista, de dizer as coisas certas e não derrapar.


O que não a impede de cometer disparates. A ex-ministra tem o maior cabo eleitoral que surgiu no País nos últimos 50 anos. Com uma dimensão maior do que qualquer partido, inclusive o seu PT que, hoje, é a legenda Lula. Nada mais.


Se tirassem Lula do circuito, do cenário, numa absurda hipótese, além de o País sofrer uma perda irreparável, o PT seria desmantelado, se dissolveria, porque as suas lideranças, ou supostas lideranças, desapareceram à sombra do talento do presidente. Depois dele, quem seria o segundo nome do Partido dos Trabalhadores? Não há segundo, não há terceiro, não há ninguém.



Se houvesse, não seria preciso que Luiz Inácio inventasse um nome, que está vinculada ao PT há, apenas, sete anos e nunca disputou uma eleição sequer. Nem de grêmio de colégio, o antigo ginasial. Também, pelo que se saiba, nunca ganhou uma eleição de “rainha do milho”, “rainha da primavera”, ou de “gracinha da mamãe”. Gracinha do padrinho, não há a menor dúvida de que é.



Lula teria de dizer ao “El País” justo o que disse. Mas, mesmo atropelando o calendário eleitoral e estar, há algum tempo, em campanha aberta, com aconteceu no último sábado levando a candidata para a inauguração de um petroleiro num estaleiro de Recife; mesmo sem obedecer às multas da justiça eleitoral, e condenar os juízes que as aplicaram (depois corrigiu seu erro), em nenhuma pesquisa realizada até agora Dilma esteve à frente.

As próximas pesquisas, especialmente a da DataFolha, deverão oferecer um panorama atualizado da campanha, com Serra atuando fora do governo de São Paulo e os partidos políticos a se definir, ou se embaraçando no processo.


Curioso é que o partido que apóia o governo está com mais dificuldades do que o PSDB-DEM. O PMDB, aliado do PT, sempre foi e é uma geléia geral. É a legenda a maior do País, que se volta para seus interesses políticos regionais. A cúpula nacional não comanda as regionais. E, aí, geram os curtos-circuitos que preocupam Lula e a sua candidata, além do comando da campanha.


Os problemas estão em diversas unidades federativas, entre as quais a Bahia, com a guerra aberta entre o governador Jaques Wagner e o ex-ministro Geddel Vieira Lima envolvendo a história dos tais dois palanques. Difícil acreditar que dê certo.



Do Sul para o Norte, o PT está com dificuldade no Rio Grande do Sul, onde o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, se inclina para o PMDB, que também está gostando do namoro, Gera, com isso, problemas para Dilma e dificuldade para o petista Tarso Genro. Em Santa Catarina, parece definido o apóio do PMDB a Serra. No Paraná, a situação também aponta uma inclinação para Serra. E em são Paulo a situação é muito curiosa. O PT quer, porque quer, que Michel Temer, que é paulista e será o vice de Dilma, invista no seu estado e reverta a tendência peemedebista favorável a José Serra.



Querem o que parece impossível. Em São Paulo, quem comanda o PMDB, porque tem maioria no diretório estadual e nos núcleos interioranos é Orestes Quércia. Que, de já, anunciou a sua candidatura ao Senado na chapa de Geraldo Alckmin. O que querem que Temer faça? Ele é presidente da Câmara, mas se elege com uma votação pequena em SP, terra de Serra. No Mato Grosso do Sul não tem alternativa. Serra é o candidato do PMDB. No Rio de Janeiro é questionável.


Fernando Gabeira, candidato a governador, já anunciou que se houver segundo turno apoiará Serra. Em Minas, Hélio Costa, do PMDB, deverá ter o apoio de Fernando Pimentel, candidato do PT a governador. Será um apoio forçado, por pressão de Lula, porque Minas Gerais, terra de Aécio Neves, é decisiva para a eleição. Subindo para o Nordeste, a situação da Bahia é conhecida. Dilma deverá ganhar aqui, mas ficará muito longe da votação que Lula recebeu por essas bandas. Em todas as eleições.


Sergipe e Alagoas também são páreos duros para a petista (Dilma poderá, por incrível que possa parecer, apoio de Collor, pré-candidato a governador) e, em Pernambuco, o senador Jarbas Vasconcelos também se decidiu como candidato a governador, apenas para fazer um palanque forte para o tucano.


No Maranhão, o PT apóia o candidato a governador do PCdoB, contra Roseana Sarney, que começou a espernear. O papai José Sarney vai ter que conversar com Lula. Mas quem é devedor nessa relação é Sarney, cujo mandato foi salvo pelo presidente naquela séria crise do Senado. Já no Ceará, Dilma fica bem, mas não se sabe como agirão os eleitores de Ciro Gomes. Como se sabe, ele saiu da corrida sucessora a partir de uma forte pressão do presidente ao PSB.


Enfim, Lula pode dizer que o “PT perder é impossível”. Erra. É possível perder, como é possível vencer. Se assim não fosse, ele não disputara várias eleições para ganhar nas duas últimas. Será uma campanha dura, a julgar pelo seu início.


Autor: Samuel Celestino


Fonte: ouropretoonline.com



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