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Justiça em Foco : Defesa de Lula cobra do TFR-4 processos criminais
Enviado por alexandre em 29/07/2019 08:59:19

A defesa do ex-presidente Lula apresentou uma série de questionamentos ao TRF-4 sobre o andamento de processos criminais na corte.

Os advogados querem saber quantos estão aptos a julgamento e em quais há réus presos –caso do petista.

Eles vão cobrar o cumprimento da ordem cronológica e à lei que estabelece prioridade de análise de processos de pessoas encarceradas.

Como mostrou o Painel no domingo (28), João Pedro Gebran Neto, relator dos casos de Lula no tribunal, pretende finalizar o voto sobre o caso do sítio de Atibaia (SP) em agosto ou setembro.  (Daniela Lima – FSP)

Justiça em Foco : De Moro para destruir mensagens de deixa STF perplexo
Enviado por alexandre em 26/07/2019 09:24:48

De Moro para destruir mensagens de deixa STF perplexo

Aviso de Moro que mensagens serão destruídas deixa magistrados do STF perplexos

Ministro Marco Aurélio se manifestou afirmando que apenas o Judiciário tem esse poder

Mônica Bêrgamo - Folha de S.Paulo

A informação de que o ministro Sergio Moro afirmou a autoridades que as mensagens apreendidas com hackers serão destruídas, revelada pela Folha, deixou magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal) perplexos.

O ministro Marco Aurélio Mello se manifestou logo depois afirmando que apenas o Judiciário tem esse poder —mas outros magistrados vão além. Eles dizem que só o STF poderia analisar a eventual destruição de mensagens que envolvem autoridades com foro privilegiado— como Jair Bolsonaro e o próprio Moro.

E Moro avisou a Câmara dos Deputados que outros parlamentares, além do presidente da casa, Rodrigo Maia, também podem ter sido alvos de hackers. A informação não surpreendeu: há tempos deputados relatam invasões de seus celulares.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) foi hackeado em 2018. O golpista enviou mensagens a conhecidos dele pedindo dinheiro emprestado. Uma das pessoas chegou a depositar R$ 800 em uma conta, acreditando que era de Teixeira. O parlamentar ressarciu o amigo –e cobrou da operadora, que devolveu a ele o dinheiro.



Vaga de Raquel: Moro não quer Aras; e Bolsonaro quer

Sergio Moro fez chegar a integrantes do governo que não vê com bons olhos a possível indicação de Augusto Aras, subprocurador-geral da República, ao comando do Ministério Público Federal.

Segundo relatos, ele não enxerga no candidato a figura de um grande aliado da Lava Jato.

Ainda assim, pessoas próximas a Aras acreditam que hoje ele é o favorito na corrida pela PGR. Como prega intenção de destravar a agenda econômica do governo, teria ganhado pontos com o presidente.

Além disso, Bolsonaro costuma ouvir pessoas que estão com ele há anos, como Alberto Fraga (DEM-DF), amigo do subprocurador. (Folha Painel)

Justiça em Foco : Favorito: ele tem o apoio da turma do time de Bolsonaro
Enviado por alexandre em 24/07/2019 09:03:19

Favorito: ele tem o apoio da turma do time de Bolsonaro

Pessoas que estiveram recentemente com o presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, ficaram com a impressão de que ele segue apoiando a recondução de Dogde ao cargo de procuradora-geral.

Bonsaglia, por sua vez, foi o primeiro colocado na listra trípliceelaborada pela categoria.

Lauro Cardoso, que concorreu à lista tríplice para a PGR mas acabou em quarto lugar, segue sendo citado como um exemplo de procurador regional de conduta ilibada no Planalto.

 Ele tem o apoio de militares do time de Jair Bolsonaro.  (Painel – FSP)

Justiça em Foco : Ministro; férias para alguma coisa
Enviado por alexandre em 23/07/2019 08:38:33

Ministro; férias para alguma coisa

O ministro Luís Roberto Barroso usou o recesso do STF para fazer um giro de estudos e seminários internacionais. Participou do Congresso Mundial de Direito Constitucional da Sociedade Internacional de Direito Público, no Chile –é o primeiro latino-americano a ser convidado para o evento.

Depois, a convite do Instituto Max Planck, isolou-se em Heidelberg, na Alemanha, para palestras e pesquisas.

Trabalha, neste momento, em um texto sobre a educação básica no Brasil.

O intento é mobilizar o interesse da comunidade jurídica sobre o assunto.(Painel)



STF estranha e analisa ações de Moro sobre Lula

Sob impacto de mensagens, STF deve analisar no segundo semestre duas ações que questiona Moro

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

O dobro ou nada - O Supremo deve avaliar no segundo semestre, sob impacto das revelações de mensagens com bastidores da Lava Jato, não uma, mas duas ações que questionam a atuação do ex-juiz Sergio Moro. Além do habeas corpus que tramita na Segunda Turma e no qual o ex-presidente Lula alega a suspeição do hoje ministro de Jair Bolsonaro, há, nas mãos de Edson Fachin, integrante da corte, uma queixa-crime por abuso de autoridade impetrada pela defesa do petista. Este caso tramita em sigilo.

As alegações da defesa de Lula foram rejeitadas pelo TRF-4 e também por cortes superiores. O próprio Fachin já negou provimento aos pedidos do petista, mas em 17 de julho sua defesa apresentou novo recurso.

Segundo o Painel apurou, há entre os argumentos para uma reavaliação da ação menção às conversas obtidas e divulgadas pelo The Intercept Brasil.

Justiça em Foco : Salários nos tribunais de contas extrapolam teto
Enviado por alexandre em 23/07/2019 00:16:02

Na contramão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o fim de “penduricalhos” como o auxílio-moradia, tribunais de contas estaduais mantêm uma série de pagamentos de benefícios que chegam a elevar os contracheques de conselheiros, auditores e procuradores que atuam junto a esses órgãos para além do teto previsto pela Constituição, de R$ 39,2 mil. Com isso, eles conseguem ganhar mais do que um ministro do Supremo, o presidente da República, um deputado e um senador. 

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo em tribunais de contas de todo o País encontrou exemplos de criação ou ratificação de benefícios, nos últimos anos, que elevam consideravelmente os salários. O Tribunal de Contas de Mato Grosso, por exemplo, paga um “vale-livro” anual que em janeiro chegou a R$ 70,9 mil. No Distrito Federal e Goiás, os tribunais incorporaram benefícios temporários aos salários.

Em junho de 2018, o Tribunal de Contas de Alagoas derrubou norma interna que proibia repasses acima do teto constitucional. Conselheiros, auditores e procuradores recebem todos os meses um extra nos salários por alguma tarefa que desempenhem na área administrativa. Antes, o que excedia o teto era cortado. Após a nova resolução, o desconto parou de ser aplicado e o valor da gratificação passou a ser pago integralmente.

O presidente do Tribunal de Contas de Alagoas, Otavio Lessa de Geraldo Santos, nomeado em 2002 pelo seu irmão e governador Ronaldo Lessa, recebe R$ 46.100,96, ultrapassando em R$ 6,8 mil o teto. Os demais conselheiros recebem R$ 44.327,85, incluindo a ex-presidente Rosa Maria, irmã de um ex-presidente da Assembleia Legislativa. O único que não recebe acima do teto é Cícero Amélio da Silva, por ter sido afastado do tribunal após ser condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por falsidade ideológica e prevaricação. 

A assessoria do tribunal afirmou que a Constituição “pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público”.

Essa explicação, no entanto, só valeria se fossem dois empregos públicos diferentes. Pelo previsto na Constituição, conselheiros só podem acumular o cargo de professor. As funções como a de presidente, corregedor ou ouvidor estão implicitamente remuneradas quando se paga o subsídio de conselheiro. “Essas funções adicionais não são autônomas para justificar recebimentos extras”, explica o advogado Jacoby Fernandes.

No Distrito Federal, conselheiros do Tribunal de Contas recebem um bônus de 25% do subsídio por terem passado pelo menos um dia pela presidência da Casa – e a gratificação continua sendo paga mesmo na aposentadoria. Atualmente, o valor é de até R$ 8.865,56 (no somatório do salário, o que exceder os R$ 39 mil é cortado). Essa incorporação de verba temporária como permanente foi proibida em 2006 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A posição do CNJ, porém, não impediu os conselheiros de ratificarem a vantagem, em 2014. 

O fundamento da gratificação na capital é uma lei distrital de 1994. Os sete conselheiros recebem uma “remuneração temporária” de no mínimo R$ 7.617,77. A reportagem questionou como se chega a esse valor, mas o tribunal não detalhou.

‘Legal’ 

A Procuradoria-Geral da República apresentou uma ação ao Supremo pedindo a suspensão do benefício a quem não estiver na presidência, afirmando que o pagamento é inconstitucional e “afronta” a moralidade administrativa. Por meio de sua assessoria, o Tribunal de Contas do Distrito Federal informou que a gratificação de 25% é “decorrência de expressa previsão legal” contida na lei distrital que está em “pleno vigor”. 

No Tribunal de Contas de Goiás, a gratificação de 25% por exercício de mais de uma função faz, na prática, com que todos os conselheiros, auditores e procuradores recebam o salário de um ministro do Supremo. A reportagem constatou que um procurador novato, que ingressou em março no tribunal, com salário de R$ 31 9 mil, recebeu os 25% adicionais (R$ 7,9 mil) no primeiro salário, atingindo R$ 39,29 mil. Pagar a todos extras por funções temporárias é uma forma de elevar o piso para o teto. A prática em Goiás se repete em outros tribunais, que elevam os salários dos seus membros para o teto por meio dos “penduricalhos”. O órgão goiano informou que as gratificações estão previstas em lei. 

De natureza política, a indicação de conselheiros de tribunais de contas é distribuída entre o Legislativo e o Executivo. Nos Estados, são quatro membros indicados pelas Assembleias Legislativas e três indicados pelo governador, com aprovação dos deputados, sendo uma indicação de livre escolha, outra de um auditor de carreira e a terceira de um promotor. 

Supremo

Levantamento do cientista político Audálio Machado, feito para o mestrado na Universidade Federal de Pernambuco, em 2017, mostrou que 126 de 186 conselheiros de tribunais de contas tinham origem política e vinham de cargos eletivos ou de direção e assessoramento nos governos estaduais. Outros nove foram nomeados pelas relações de família.

A questão dos “penduricalhos” deve voltar à pauta de debate do Supremo. A Corte deverá julgar diversas ações que questionam pagamentos em tribunais de contas e de Justiça. Existe precedente da Corte obrigar a devolução de verbas consideradas inconstitucionais. Em 2017, o Supremo obrigou representantes do Tribunal de Justiça do Acre a devolver adicional de 40% concedido por terem ensino de nível superior. O recebimento do bônus foi considerado um ato de má-fé. 

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