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Justiça em Foco : Bares e restaurante cobram urgência do STF na liberação da MP dos Salários
Enviado por alexandre em 28/03/2020 14:06:28


Empresários do setor de bares e restaurantes cobram urgência do Supremo Tribunal Federal (STF) na análise da Medida Provisória (MP) dos Salários, que prevê a suspensão dos contratos de trabalho por dois meses, além da redução dos rendimentos dos trabalhadores, com parte compensada pelo governo. 

Segundo empresários do setor, essa MP é fundamental para atender as microempresas, que ficaram de fora das medidas anunciadas hoje pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O pacote liberado pelo BC prevê a liberação de R$ 40 bilhões para o pagamento de folha de salários de pequenas e médias empresas por dois anos. 

Na avaliação de Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, associação que reúne bares e restaurantes, as medidas anunciadas por Campos Neto são muito bem-vindas, mas beneficiam empresas mais elitizadas, que têm históricos de crédito que a microempresas não têm. Mais: por conta na demora na regulamentação, os benefícios às empresas só chegarão na segunda quinzena de abril, na melhor das hipóteses. 

Pelos cálculos da Abrasel, a cada hora de atraso na aprovação da MP encaminhada ao STF pela Advocacia-Geral da Unia (AGU), pelo menos 1 mil empregos são perdidos. “Bares e restaurantes estão sendo dizimados no país”, ressalta. A MP, que custará R$ 36 bilhões aos cofres públicos, está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes. 

Caso o STF liberasse ainda nesta sexta-feira (27), a MP proposta pelo governo, já na semana que vem bares e restaurantes que enfrentam dificuldades terão recursos para honrar seus compromissos, sobretudo os salários de seus funcionários. 

Justiça em Foco : Presidente da OAB: "Entre ignorância e ciência, não hesite"
Enviado por alexandre em 26/03/2020 10:22:39

Por Estadão Conteúdo

Após pronunciamento em que o presidente Jair Bolsonaro, em rede nacional, voltou a falar em histeria em torno da pandemia da covid-19 - que deixa mais de 16,3 mil mortos no mundo -, o presidente da Ordem dos Advogados (OAB) do Brasil, Felipe Santa Cruz, reforçou a orientação sobre o isolamento social para conter o novo coronavírus e criticou a atitude do presidente.

Entre a ignorância e a ciência, não hesite. Não quebre a quarentena por conta deste que será reconhecido como um dos pronunciamentos políticos mais desonestos da história", afirmou o chefe da maior entidade da advocacia no País em seu perfil no Twitter na noite de ontem.

O Brasil contava até a noite de terça com 48 mortes e 2.201 casos confirmados em todas as unidades federativas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o aumento do número de casos confirmados da covid-19 foi de 16,4% entre esta segunda, 23 e terça, 24.

Em meio a esse cenário, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento em que defendeu o fim do "confinamento em massa", afirmou que a imprensa "espalha a sensação de pavor" e disse que não há motivo para fechar escolas, uma vez que o grupo de risco é composto por, também, pessoas com mais de 60 anos. "São raros os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos", disse.

O discurso gerou diferentes críticas. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que a fala de Bolsonaro foi grave e cobrou uma liderança "séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população". O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), considerou "equivocado" o pronunciamento e criticou o fato de Bolsonaro usar a estrutura de transmissão para distribuir ataques.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes também se pronunciou após a fala de Bolsonaro e voltou a pedir que os brasileiros fiquem em casa. "As agruras da crise, por mais árduas que sejam, não sustentam o luxo da insensatez", afirmou o ministro.

Justiça em Foco : Justiça do Rio proíbe cultos de igreja de Malafaia
Enviado por alexandre em 24/03/2020 16:54:05


Por Reuters

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu proibir os cultos da igreja evangélica liderada pelo pastor Silas Malafaia, informou o MP fluminense. Essa é a segunda tentativa de proibir os cultos. Numa primeira tentativa, a Justiça não tinha autorizado a paralisação das celebrações.

Em meio ao avanço do coronavírus, Malafaia havia convocado fiéis a irem aos templos para rezar e fazer uma corrente de fé contra o Covid-19. A conclamação gerou uma enorme polêmica, uma vez que médicos e especialistas têm recomendado o isolamento social e que as pessoas evitem concentrações e aglomerações.

"O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), obteve decisão com a determinação para que a Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) e o pastor Silas Malafaia deixem de realizar cultos em suas respectivas igrejas," , disse o MP em nota.

Caso a medida seja descumprida, a pena prevista é de multa diária de 10 mil reais. A decisão judicial determina ainda que o Estado e o município do Rio fiscalizem o cumprimento da medida.

Desde a semana passada, a arquidiocese do Rio de Janeiro decidiu fechar as igrejas católicas do Estado e passou a realizar missa on line pela internet.

Outras correntes religiosas também têm adotado novas práticas no Rio de Janeiro diante do avanço do Covid-19.

O Estado já tem 4 mortes confirmadas por coronavírus e 233 casos confirmados da doença.

Justiça em Foco : Eleições periódicas são vitais para democracia’, diz ministro Barroso
Enviado por alexandre em 23/03/2020 16:07:21


O ministro Luís Roberto Barroso, do STF

O ministro Luís Roberto Barroso defendeu neste domingo (22), em nota, que a realização de eleições periódicas é “vital para a democracia”. Futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ele alegou que cabe ao Congresso Nacional avaliar sobre a necessidade de adiamento do pleito municipal, previsto para outubro, em razão da pandemia do novo coronavírus. 

“A saúde pública é o bem supremo a ser preservado no país. Tudo o que possa impactá-la deve ser adequadamente avaliado. A Constituição prevê a realização de eleições no primeiro domingo de outubro. A alteração dessa data depende de emenda constitucional. Portanto, não cabe a mim, como futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral, cogitar nada diferente nesse momento. É papel do Congresso Nacional deliberar acerca da necessidade de adiamento, inclusive decidindo sobre o momento adequado de fazer essa definição. Se o Poder Legislativo vier a alterar a data das eleições, trabalharemos com essa nova realidade”, disse Barroso. 

A fala veio após o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, defender, o adiamento das eleições municipais. A sugestão foi feita durante reunião por videoconferência com prefeitos de capitais.

Segundo Mandetta, a disputa eleitoral pode comprometer o foco dos gestores no combate à pandemia e causar uma “tragédia”. 

Para Barroso, se o pleito municipal for remarcado, ele deve acontecer no menor tempo possível. “Se o adiamento vier a ocorrer, penso que ele deva ser apenas pelo prazo necessário e inevitável para que as eleições sejam realizadas com segurança para a população. A realização de eleições periódicas é um rito vital para a democracia”, finalizou o ministro do Supremo Tribunal Federal.



Presidente da Câmara Rodrigo Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse neste domingo (22) que adiar as eleições municipais de outubro por conta do novo coronavírus é uma “discussão completamente equivocada”. O deputado fez o comentário ao rebater a sugestão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta , de que o pleito deveria ser adiado.

Na avaliação de Mandetta, o adiamento serviria para que ações “políticas” não prejudiquem as medidas que estão sendo adotadas para o enfrentamento da epidemia da Covid-19 .

Para Maia, no entanto, isso não deve acontecer porque o processo político-eleitoral não deve fazer parte dos debates para a construção de soluções para o enfrentamento da crise.

“A discussão de adiar as eleições é uma discussão completamente equivocada. Nestes próximos meses, o nosso foco deve e será, certamente, do Poder Executivo, do Parlamento e do Judiciário, o enfrentamento a essa crise, com os Três Poderes trabalhando de forma unida”, disse o presidente da Câmara.

Maia ainda defendeu que o debate deve girar em torno das questões de saúde, de proteção do emprego e dos mais vulneráveis.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso , que assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em maio, também se manifestou a respeito do assunto. Barroso lembrou que, para o adiamento ocorrer, será necessária uma alteração à Constituição.

Justiça em Foco : TSE não mexe no calendário eleitoral
Enviado por alexandre em 20/03/2020 08:38:47


Aos políticos que imaginavam mudança no prazo para filiação partidária: o Tribunal Superior Eleitoral manteve, hoje, a data limite de 4 de abril. Candidato a prefeito ou vereador terá, portanto, que cair na real. A única alteração é que devido à extensão dos riscos do coronavirus o processo da documentação pode ser online.

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