Porto Velho, RO – O governador Confúcio Moura, do PMDB, abordou mais uma vez o assunto crise em seu blog particular. Novamente, munido das analogias que se assemelham às feitas pela presidente da República Dilma Rousseff (PT), o peemedebista tentou motivar a população na base das palavras a fim de que ela, por si só, resolva suas particularidades quanto a dificuldade de passar pelo atual momento de instabilidade econômica pelo qual passa o País.

“Chegou a hora de mostrar o seu poder de superação. É malhação das ideias, como se faz com o corpo numa academia. Sofrer para ficar bonito. Exercitar a mente e não ter vergonha de trabalhar em qualquer coisa que seja honrado e que possa elevar a moral e o sentimento positivo da vida”, raciocinou Confúcio.

Em outra passagem, fez questão de ressaltar a importância de tirar as boas ideias do “fundo do baú”, apresentando questionamento metafórico ao final:

“Na hora da maior dificuldade, quando cai a ficha é que se tem de mexer. Surge do fundo do baú a força da sobrevivência que terá que puxar pra fora e colocar em prática. Não dá para viver de sonhos. E nem de planos mirabolantes. Nem de ganhar sozinho na Mega-Sena acumulada. Teremos que encarar a dura realidade que a vida se impõe. Boa ideia não pode ficar no fundo do baú, como se diz, o que vale um tesouro perdido no fundo do mar?", perguntou.

Por fim, como quem deu instruções fáticas para resoluções de problemas reais, o chefe do Executivo Estadual se despede de sua narração desejando:

“Boa sorte, companheiro”, concluiu.

Autor: Rondoniadinamica

Ministério Público e Polícias Civil e Militar deflagram Operação Cadente em Corumbiara


O Ministério Público do Estado de Rondônia, pela Promotoria de Justiça de Cerejeiras, em parceria com as Polícias Civil e Militar, deflagrou hoje, 13 de outubro, a Operação Cadente.

A investigação levou à descoberta de uma sólida associação criminosa instalada na Prefeitura de Corumbiara, que se destacou na prática de crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, fraude a licitação e peculato, a qual contava com a efetiva participação de empresário e agentes públicos.

Os trabalhos investigativos iniciaram em julho de 2015 e tiveram como foco a contratação da empresa E.F. FRANCO (nome fantasia PEKE PINTURAS), que deveria executar obras de cascalhamento e recuperação de vias na zona rural de Corumbiara. A empresa pertence a Edson Ferreira Franco. Descobriu-se que Evandro Luis Santos, chefiava a comissão de licitações da Prefeitura de Corumbiara e era representante da empresa em várias licitações que ela concorria no cone-sul. Evandro presidiu o processo licitatório em que fraudulentamente a E.F. FRANCO foi vencedora para prestar os serviços de cascalhamento. Edson e Evandro tiveram prisão decretada.

Também foi decretada a prisão de Antonio Alves de Macedo, ex-Secretário de Obras do Município, que atestou a existência e autorizou pagamentos de serviços inexistentes. Foi descoberto que alguns caminhões não prestaram os serviços contratados, porém, receberam integralmente pelas obras fictícias. O valor total da contratação foi de R$ 218.400,00.

As medidas de prisões, afastamento de função pública, buscas e apreensões e proibições de acesso a órgãos públicos foram emitidas pela 1ª Vara da Comarca de Cerejeiras. O nome da operação (Cadente) faz referência a algo que está em plena queda.



Ascom MPRO

Leilão Direito de Viver arrecada mais de R$600 mil em Ji-Paraná


O 7° Leilão Direito de Viver de Ji-Paraná em prol do Hospital de Câncer de Barretos foi realizado no último sábado (10) arrecadando mais de R$ 600 mil. O evento organizado pela Sociedade Organizada do Município, com o apoio do Grupo de Apoio aos Portadores de Câncer (GAPC), aconteceu no Tatersal de Leilões do Parque de Exposições Hermínio Victorelli. “No evento foram leiloadas aproximadamente 500 cabeças de gados e diversos brindes”, afirmou a coordenadora do HCB em Ji-Paraná, Silvia Cristina, que fez o discurso de abertura comentando que se sente feliz por fazer parte há quase 10 anos do HCB e agradecendo todas as pessoas que contribuíram para mais uma vez o evento ser um sucesso, ajudando Rondônia ser o maior doador voluntário do HCB.

O Leilão contou com a presença do vereador Anderson Exceller (PSD); presidente da Associação Rural de Rondônia (ARR), Sérgio Suganuma, que falou que o evento é o mais marcante no calendário da ARR e destacou a importância; entre outras autoridades. O presidente do Leilão, Sérgio Ferreira agradeceu a todos que contribuíram com o evento e apresentou um vídeo em homenagem ao presidente do leilão Beto Amaral, que faleceu este ano. Em seguida a voluntária do GAPC, Márcia Antunes, que faz o tratamento contra a doença, comentou sobre o excelente atendimento que vem recebendo no HCB. “Todas as pessoas devem visitar o local e conhecer este maravilhoso trabalho”, salientou.

HCB

O HCB recebe anualmente 11 mil novos casos de câncer por ano. No último ano, foram realizados 740.069 atendimentos a 129.550 pacientes, vindos de 1.756 municípios de todo o Brasil.Segundo Silvia Cristina, em 2014 foram atendidos 2.176 novos pacientes de Rondônia, perfazendo um total de 27.228 atendimentos. Na filial de Porto Velho, no ano passado foram atendidos 1.607 casos novos de câncer, 7.656 retornos, 5.100 atendimentos no Centro de Intercorrência Ambulatorial (CIA), 1.203 procedimentos no Centro Cirúrgico, entre outros. Todo o tratamento realizado no HCB é gratuito. “Não conhecemos quem receberá a ajuda, mas sabemos que os recursos captados com o Leilão Direito de Viver salvarão vidas, que além das necessidades destes recursos, precisam de amor incondicional, amor este que foi doado por todos nós que nos dedicamos a este evento”, afirmou Silvia Cristina.

CARRETA ONCOLÓGICA

A coordenadora do HCB em Ji-Paraná, Silvia Cristina informou que nesta quinta-feira (15), às 10 horas, acontecerá a entrega oficial da Unidade Móvel de Prevenção de Ji-Paraná, no pátio da UBS L1-Maringá. “Convido toda população para prestigiar a entrega, que será feita pelo presidente do HCB, Henrique Prata, junto com o diretor do Instituto Avon, Lírio Cipriani”, finalizou a coordenadora.

ASCOM

Assessoria
Aconteceu no município de Vale do Paraíso, o Dia de Campo em Bovinocultura de Leite e Cafeicultura. O evento foi organizado pelo escritório local da Emater/RO e foi realizado na propriedade rural do produtor Geraldo Efrem dos Reis, Sitio Vista Alegre, localizado na Linha 202, lote 105, gleba 28 e reuniu diversas autoridades ligadas ao setor produtivo e produtores rurais de toda região.

O deputado estadual Laerte Gomes (PEN), esteve participando durante todo o transcurso do Dia de Campo que teve quatro estações demonstrativas abordando a pecuária leiteira e a cafeicultura. O foco principal do evento foi levar aos participantes palestras temáticas dentro da realidadee necessidade do momento pelo qual atravessa a pecuária leiteira, orientando os produtores sobre técnicas de manejo e gestão que contribuirão para redução do custo de produção da atividade leiteira.

Através do Gerenciamento da propriedade e do Balanceamento de precisão na nutrição animal, aumento da produtividade com o uso de variedades produtivas e o manejo correto das pastagens de inverno além da garantia da reprodução dos animais através do bom manejo reprodutivo e sanitário dos animais. O mesmo foco foi à temática na lavoura da cafeicultura que na região é propicia para investimentos principalmente por parte do Governo do Estado.

Para Laerte Gomes, a crise em que passa o país é uma realidade, mas não é motivo para desânimo e sim para alavancar novos projetos direcionados ao setor produtivo. O parlamentar disse que o Estado de Rondônia tem um potencial enorme no seu setor produtivo, mas para que isso vem tornar uma realidade é preciso que o Governo do Estado tenha políticas públicas capaz de fortalecer e aperfeiçoar meios para que o homem do campo seja valorizado.

“Temos que ter projetos capaz de direcionar os recursos para cada região que tem suas particularidades no que diz respeito a cada agricultura. Temos aqui um exemplo de que uma propriedade relativamente pequena (4 alqueires), mas que com uma diversidade que nos faz pensar que Rondônia é um Estado de oportunidade e que com projetos bem elaborados num prazo médio de 02 a 03 anos vamos colher os resultados”, disse o deputado que participou ainda da entrega do cartão Mais Calcário feito pelo secretario Estadual da Agricultura Evandro Padovani ao prefeito do município de Vale do Paraíso Luiz do Hotel.

O Brasil anda mesmo para trás feito caranguejo na era da moribunda Dilma Rousseff. Ficou de fora, pasmem, da Parceria Transpacífica, celebrada por 12 países, que reduz tarifas comerciais e unifica padrões para exportação, estabelece regras para investimentos e cria exigências ambientais, além de normas trabalhistas. Seus signatários reúnem um mercado de 800 milhões de almas vivas.

Na prática, são 10% da população mundial que juntos somam quase 40% do PIB global. Ao abrirem suas fronteiras para os produtos dos demais membros e diversificarem os destinos para seus produtos, aumentam as chances de progredir e ficam menos vulneráveis a turbulências externas. Quando o tratado entrar em vigor, ainda sem previsão, 18 mil tarifas externas americanas poderão ser eliminadas.

Para os países em desenvolvimento que ficaram de fora, como é o caso do Brasil, haverá um desvio do comércio e uma perda de futuros negócios. A consequência para o Brasil será claramente negativa. Um quarto de tudo que o País exporta hoje vai para os países que estão no tratado, todos com litoral no Oceano Pacífico. Um dos setores brasileiros mais afetados será o de carnes.

“Em vez de concretizarem acordos com os Estados Unidos e a União Europeia, nossos governantes só têm fechado tratado com países de pouca população e baixo poder de consumo”, lamenta o presidente da empresa alimentícia catarinense Aurora, Mário Lanznaster, que emprega 26 mil pessoas. Em dois anos com a Transpacífica em operação, o Brasil, segundo ele, terá dificuldades até de exportar frango.

O maior impacto do tratado não virá da eliminação de tarifas, mas da simplificação dos negócios. É que a parceria estabelece novas regras para o comércio entre os países, como a diminuição da burocracia portuária e as padronizações nos trâmites de importação e exportação. Segundo pesquisa feita Fundação Getúlio Vargas, haverá uma retração de 2,9% nas exportações de industrializados e de 5% nas de produtos de agronegócios brasileiros.

Em 25 anos, o único acordo de livre-comércio firmado pelo Brasil foi o Mercosul. O Brasil ficou de fora do Transpacífica porque, hoje, o que orienta a política comercial brasileira é a aproximação ideológica com governos bolivarianos. Inicialmente, formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, o Mercosul atraiu a Venezuela e a Bolívia.

E aí é onde mora o perigo. Na semana passada, o vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia Linera, cuja família é investigada por narcotráfico nos Estados Unidos, anunciou que bloqueará qualquer tentativa de integração entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, formada por China, Peru, Colômbia e México, enquanto seu país não tiver uma saída para o mar.

O caso mostra que, para os caudilhistas latino-americanos, a economia está a serviço da política. “O Mercosul parou no tempo e tornou-se um bloco puramente político”, avalia a coordenadora de relações internacionais da Confederação Nacional da Agricultura, Alinne Betânia Oliveira.

REFÉM DA CHINA – Ainda em relação ao tratado Transpacífica, o que se constata é que enquanto não se livrar das amarras ideológicas, o Brasil ficará limitado a ter como principal parceiro comercial a China, que se manteve alheia ao novo acordo comercial, mas pode se integrar um dia. Sem resolver problemas estruturais e com medo de se aventurar em mercados competitivos, o Brasil assiste suas exportações de bens industrializados perder espaço e foca suas exportações em commodities (mercadoria em inglês) para a China.

Jarbas só entra na hora certa– Visto como a melhor alternativa para moralizar o parlamento, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) topa disputar a Presidência da Câmara dos Deputados, mas evita tratar do assunto. Aos mais próximos, diz que só pretende colocar seu nome à disposição do colegiado de oposição depois que o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) for cassado ou renunciar. As novas contas de Cunha descobertas na Suíça podem acelerar o processo do seu afastamento.



Estratégia contra impeachment – Dilma se reuniu, ontem, na residência oficial da Presidência, com os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), além do assessor especial Giles Azevedo. O encontro não estava previsto na agenda e o tema não foi informado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência. A reunião foi convocada para discutir a possibilidade de reação a pedidos de impeachment contra a presidente que podem entrar em discussão na Câmara nesta semana.

Pai e filho ricos– Líderes da oposição classificam como muito graves as denúncias de que o filho do ex-presidente Lula teria recebido R$ 2 milhões do lobista Fernando Baiano, tido como operador do PMDB no esquema da Petrobras. Para os parlamentares, as denúncias podem colocar Lula no centro das investigações da Operação Lava Jato. “Se Lula, que é o pai, fez o que fez, agora com os filhos enriquecendo, abusando da influência dele, não seria diferente. O fato vem a agregar aos desmandos das pessoas que integram esse esquema criminoso”, diz o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).

CURTAS

VAI ACATAR– O Palácio do Planalto já trabalha com o cenário em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai acolher, hoje, o pedido de impeachment protocolado pelo jurista Hélio Bicudo, ex-PT. A avaliação foi feita em reunião de emergência no Palácio da Alvorada entre a presidente Dilma Rousseff e os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça) e o assessor especial Giles Azevedo.



Perguntar não ofende: O PMDB vai boicotar, mais uma vez, esta semana, as sessões do Congresso para votação dos vetos de Dilma à pauta bomba?