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Regionais : Iara Ferreira mostra corpo torneado e planeja virar fisiculturista
Enviado por alexandre em 11/12/2016 20:20:33


Famosa por suas curvas, a modelo Iara Ferreira estrelou um ensaio pra lá de sensual usando apelas um body azul. Nos bastidores, ela revelou planos de entrar para a carreira fitness em 2017.

“Meu personal trainer sempre cobra que eu me profissionalize, e no próximo ano resolvi investir no fisiculturismo. Eu sempre gostei de malhar, aprecio o resultado dos treinos no meu corpo e sou disciplinada com a dieta, então não será um grande esforço. Agora serei obrigada a esquecer as fugidinhas que dou da dieta, foco total”, declarou a loira.

Entre uma foto e outra, a modelotambém falou das suas influências no mundo fitness. “Acompanho o trabalho do Felipe Franco, da Gracyanne Barbosa mas a minha preferida é a atleta Roberta Zuniga. O corpo dela é lindo, não é tão grande e ela não deixou a sensualidade de lado para subir nos palcos das competições. A sensualidade é uma arma importante para toda mulher, não quero perdê-la”, contou.



Regionais : IMAGENS FORTES! HOMEM É ENCONTRADO MORTO COM MÃOS AMARRADAS E A BOCA AMORDAÇADA
Enviado por alexandre em 11/12/2016 20:00:00


Um homem de 45 anos aproximadamente foi encontrado morto com as mãos amarradas para trás e a boca amordaçada, dentro de seu apartamento na Rua 3, Comunidade Alfredo Nascimento, bairro da Cidade de Deus, Zona Leste de Manaus, por volta das 23h deste sábado.

A perícia identificou em um primeiro exame no local do crime que o homem foi espancado e sua morte teria sido por meio de estrangulamento.

Os assassinos teriam usado um pedaço de corda que estava ao lado da cama onde o corpo estava quando vizinhos o encontraram.

A primeira hipótese é de latrocínio, segundo os policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que encontraram o apartamento da vítima todo revirado “certamente pelos assassinos”, disse um dos investigadores.

Não havia sinal de arrombamento de porta ou janela, o que leva a crer que quem matou o homem teve acesso ao apartamento sem uso de força, o que também levanta a suposição de que a vítima conhecia quem praticou o crime.

Vizinhos do homem confirmaram que ele morava sozinho e que não era de receber muitas visitas de pessoas estranhas, no entanto um dos moradores do local disse que viu o homem chegando à noite com duas pessoas.

Os autores do cirme podem ter levado a carteira porta-cédulas da vítima com todos os seus documentos, já que não foram encontados pela polícia no apartamento.

ATENÇÃO! IMAGENS FORTES!

Regionais : Philip Alston: “PEC 55 é ação radical e ideológica”
Enviado por alexandre em 11/12/2016 03:14:51

Philip Alston: “PEC 55 é ação radical e ideológica”


PEC que congela gastos é ação 'radical' e 'ideológica' que vai pesar sobre os mais pobres, diz representante da ONU

BBC Brasil - Marina Wentzel

Caso aprovada definitivamente, a PEC 55, que limita o crescimento dos gastos públicos nos próximos 20 anos, pode pesar sobre os mais pobres e levar a prejuízos na competitividade do Brasil no mercado global por causa do corte de investimentos - o que não seria uma medida inteligente para o país no longo prazo.

Essa é a avaliação de Philip Alston, relator especial de Direitos Humanos das Nações Unidas. Ele conversou com a BBC Brasil após a ONU divulgar um comunicado no qual critica a proposta e afirma que o plano do governo Michel Temer para tentar recuperar a economia violará os direitos humanos e obrigações assumidas internacionalmente pelo país.

Para Alston, a medida é "um retrocesso que teria impacto negativo para as gerações futuras" e não seria uma solução inteligente para a economia do país.

"Atualmente o Brasil já não está investindo dinheiro suficiente em educação e, se ficar preso em um ciclo de diminuição de investimento, isso significará um revés não apenas às crianças brasileiras, mas também para a competitividade global do país."

Questionado pela BBC Brasil após a publicação do relatório, o governo rebateu as críticas da ONU e do relator e afirma que a PEC é "necessária para conter o agravamento da crise".

Como se trata de uma alteração na Constituição, a medida precisa ser aprovada em quatro votações - duas vezes na Câmara dos Deputados e duas vezes no Senado. Falta apenas o último aval dos senadores para que a medida possa ser sancionada por Temer. Essa votação está prevista para a próxima terça-feira.

Regionais : Só um maremoto resolveria
Enviado por alexandre em 11/12/2016 03:12:41

Só um maremoto resolveria


Carlos Chagas

Apesar de escandaloso, o primeiro vazamento da lista de delatores da Odbrecht não despertou tempestades de indignação nas ruas. O mais que telejornais e outros meios de comunicação ensejaram foi um comentário generalizado na opinião pública: “eu já sabia”. Realmente, nenhuma surpresa a lista causou. Os nomes divulgados e publicados formam a linha de frente dos acusados de corrupção. Caberá ao Supremo Tribunal Federal provar se houve recebimento de dinheiro podre ou doações legais para candidaturas recentes, assim como quais as compensações promovidas pelos montes de políticos envolvidos nas tramoias.

Do presidente da República a líderes de todos os partidos, ministros, governadores e parlamentares, saem todos enlameados, apesar das negativas.

Muito tempo transcorrerá até que sejam julgados e talvez condenados os integrantes dessa quadrilha variada que em momento algum surpreendeu o país. Para muita gente nem valeria à pena ficar comparando um por um os nomes dos denunciados. Que tal reunir as listas de presença da Câmara e do Senado, mais a relação dos ministros e altos funcionários, para selecionar apenas os que não estão implicados na roubalheira? Muito tempo e fartos recursos seriam poupados.

Para limpar as cavalariças do rei Áugias, Hércules precisou desviar o curso de um rio. Aqui, dada a extensão do território nacional, seria necessário um maremoto.

POR ENQUANTO, ESCAPOU

Até prova em contrário, o nome do Lula não apareceu na primeira versão da lista da Odbrecht. É verdade que já se tornou réu num processo de corrupção, tornando-se candidato a mais três. Mesmo assim, o Ministério Público do Distrito Federal gostaria de ver o ex-presidente arrolado na lista da empreiteira.

“Primo”, “Caju”, “Babel” e “Boca Mole”; veja como Odebrecht listava políticos


Folha de S.Paulo

Ao lidar com o repasse de propina a políticos, a empreiteira Odebrecht elaborou codinomes para referir-se aos beneficiários dos pagamentos. Em seu documento de delação premiada, Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, explica a quem cada apelido se refere.

Eliseu Padilha (PMDB-RS), o ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer, por exemplo, é o "Primo". O senador (PMDB-RR), que se licenciou do cargo de ministro do Planejamento após a divulgação de gravações em que ele falava em um pacto para deter avanço da Operação Lava Jato, é o "Caju". Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que deixou a Secretaria de Governo após ser acusado de pressionar pela liberação de um empreendimento imobiliário onde teria um apartamento, é o "Babel".

Os três codinomes são mais lisonjeadores que os apelidos usados para referir-se aos deputados Heráclito Fortes (PSB-PI) e Paes Landim (PTB-PI) e ao ex-deputado Inaldo Leitão (PB): "Boca Mole", "Decrépito" e "Todo Feio", respectivamente.

Os nomes e o quanto cada um recebeu de propina está em um arquivo preliminar de Melo Filho, ao qual a Folha teve acesso, com o conteúdo do que o ex-executivo vai dizer em depoimento às autoridades da Lava Jato.

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POLÍTICOS NA MIRA DA ODEBRECHT

Alguns dos citados em delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-executivo da empreiteira

· MICHEL TEMER Ex-executivo disse que parte de valor prometido ao PMDB em 2014 foi entregue em dinheiro no escritório de José Yunes, amigo do presidente

· RENAN CALHEIROS (PMDB-AL) O presidente do Senado recebeu o apelido de 'Justiça' na lista de codinomes da empreiteira

· RODRIGO MAIA (DEM-RJ) Presidente da Câmara dos Deputados teria recebido R$ 100 mil; seu codinome era 'Botafogo'

· ELISEU PADILHA (PMDB-RS) O ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer seria o 'Primo' na lista da empreiteira baiana

· MOREIRA FRANCO (PMDB-RJ) Secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos, seria o 'Angorá' das planilhas

· ROMERO JUCÁ (PMDB-RR) Senador e ex-ministro, seria o 'Caju'

· EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE) Senador, apelidado de 'Índio'

· GEDDEL VIEIRA LIMA (PMDB-BA) Ex-ministro da Secretaria de Governo, apelidado de 'Babel'

· EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ) Ex-presidente da Câmara e ex-deputado, seria 'Caranguejo'

· JAQUES WAGNER (PT-BA) Ex-ministro-chefe da Casa Civil de Dilma, seria o 'Polo'*

· DELCÍDIO DO AMARAL (ex-PT-MS) O ex-senador aparecia nas planilhas como 'Ferrari'

· INALDO LEITÃO (PB) Ex-deputado, o 'Todo Feio' teria recebido R$ 100 mil

· AGRIPINO MAIA (DEM-RN) Empresa teria destinado ao senador R$ 1 milhão

· DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP) 'Corredor' aparece como beneficiário de R$ 350 mil

· LÚCIO VIEIRA LIMA (PMDB-BA) Deputado, seria o 'Bitelo'

· FRANCISCO DORNELLES (PP-RJ) Vice-governador do Rio, seria o 'Velhinho' nas planilhas

· ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB) Prefeito de Manaus teria recebido R$ 300 mil

· CIRO NOGUEIRA (PP-PI) Senador seria o 'Cerrado'

· HERÁCLITO FORTES (PSB-PI) Deputado, seria o 'Boca Mole' e teria recebido R$ 200 mil

· GIM ARGELLO (DF) Ex-senador é o 'Campari'; teria faturado R$ 1,5 mi

· PAES LANDIM (PTB-PI) Deputado, seria o 'Decrépito', teria levado R$ 100 mil

· ANDERSON DORNELLES Ex-braço direito de Dilma, seria o 'Las Vegas'

· LÍDICE DA MATA (PSB-BA) Senadora, seria a 'Feia'; teria recebido R$ 200 mil

· JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM-BA) Deputado teria recebido R$ 300 mil e seria o 'Missa'

Aécio era ‘mineirinho’, e Kassab ‘kafta’, diz delator


Claudio Melo Filho revela em sua proposta de delação os políticos por trás dos apelidos do departamento da propina da Odebrecht; PF já encontrou planilhas compagamentos de R$ 15 milhões a 'mineirinho' e R$ 2,5 milhões para 'kafta'

O Estado de S.Paulo - Fábio Serapião e Beatriz Bulla, de Brasília, e Mateus Coutinho

O cruzamento das informações da proposta de delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho com as planilhas angariadas pela Operação Lava Jato na investigação contra a empresa sugere pagamento para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao menos para o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD-SP).

De acordo com o anexo encaminhado pelo ex-executivo Claudio Melo Filho à Procuradoria-Geral da República, “segundo informado pela empresa”, Aécio seria identificado no sistema interno de pagamentos indevidos como “Mineirinho” e Kassab como “Kafta”.

No pedido de busca e apreensão da Polícia Federal da 26.ª fase da Lava Jato, a Xepa, Mineirinho é apontado como destinatário entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. As entregas, registradas nas planilhas da secretária Maria Lúcia Tavares, do Setor de Operações Estruturadas – conhecido como o “departamento de propina” da Odebrecht – teriam sido feitas em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

A quantia foi solicitada pelo diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura para Minas Gerais, Espírito Santo e Região Norte, Sérgio Neves, a Maria Lúcia, que fez delação e admitiu operar a “contabilidade paralela” da empresa a mando de seus superiores. O pedido foi intermediado por Fernando Migliaccio, ex-executivo da empreiteira que fazia o contato com Maria Lúcia e que foi preso na Suíça.

Segundo Melo Filho, Aécio ainda teria intermediado um pagamento para o senador José Agripino Maia (DEM-RN), que ganhou os apelidos de “gripado” e “pino”.

Leia na íntegra clicando aí: Aécio era 'mineirinho', e Kassab 'kafta', diz delator da Odebrecht


Delatores citam Pezão, Paes e Garotinho por caixa 2


Ex-executivos da Odebrecht ainda citaram os senadores Romário e Lindbergh Farias, Rodrigo Maia e Rosinha na delação. Pezão, Paes e Garotinho negam as acusações.

Por G1 Rio

Dois depoimentos de ex-executivos da Odebrecht, dados em primeira pessoa, no acordo de delação premiada da operação Lava Jato, envolvem políticos do Rio: o governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito Eduardo Paes, o senador Lindbergh Farias, o senador Romário, o presidente da câmara dos deputados, Rodrigo Maia, e os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho.

Uma reportagem da revista Veja destacou que o diretor de infraestrutura da Odebrecht, Leandro Andrade Azevedo, disse na delação que abasteceu o caixa dois da campanha de Eduardo Paes em 2012 com R$ 30 milhões.

O delator afirma que Odebrecht abasteceu caixa 2 de Eduardo Paes com R$ 30 milhões em dinheiro e no exterior. Azevedo também detalhou como a companhia abasteceu o Caixa 2 da campanha de Paes à reeleição, em 2012.

De acordo com a revista, parte do dinheiro foi entregue em espécie na agência Prole - responsável pela campanha na época- e o restante em contas no exterior. A reportagem diz que a negociação era feita pelo deputado federal Pedro Paulo, considerado homem de confiança de Paes, candidato derrotado à prefeitura carioca na última eleição, e que o dinheiro foi enviado para fora do país em contas nas Bahamas e na Suíça.

Já o governador Pezão teria recebido R$ 23,6 milhões em espécie e 800 mil euros no exterior durante a campanha de 2014. Em troca, Pezão ajudaria na liberação de verbas para a empreiteira. As transferências foram feitas para o banco Banif, nas Bahamas, paraíso fiscal. O diretor conta que as doações ilegais garantiam a ele acesso direto a Pezão para tratar dos interesses da companhia. Reuniram-se, inclusive, mais de uma vez, na casa de Pezão, no Leblon, Zona Sul do Rio. Leandro diz ainda que os pagamentos foram realizados com recursos de Caixa 2, mediante entregas de dinheiro em espécie, tal qual determinado por Hudson Braga, diretamente para Ricardo Pereira, no escritório da Agência Prole.

O delator Leandro Azevedo contou que Garotinho e Rosinha teriam recebido R$ 9,5 milhões em três eleições e que esses teriam sido feitos no escritório do ex-governador. O delator disse que mantinha uma relação próxima ao ex-governador e que, por isso, tratava das negociações sem burocracia. "Presenciei, algumas vezes, Garotinho telefonando para os secretários da Fazenda do Município durante a gestão de Rosinha em Campos (...) e pedindo que tivéssemos preferência na regularização dos pagamentos em atraso", diz um trecho da delação de Azevedo.

Também citado na delação, o senador Lindbergh Farias teria se beneficiado com R$ 3,2 milhões na forma de caixa dois em suas campanhas. A entrega do dinheiro era feita em seu escritório, no Rio.

A TV Globo teve acesso à delação de outro executivo da Odebrecht, Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da companhia, que fala do atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O delator conta que em 2013 pediu que Rodrigo Maia acompanhasse a tramitação de uma medida provisória (MP) que interessava a empreiteira, essa MP dava incentivo a produtores de Etanol. "Durante esse meu pedido, Rodrigo disse que havia pendências na campanha de prefeito do Rio de Janeiro em 2012. Solicitou-me uma contribuição e decidi contribuir com um valor aproximado de R$ 100 mil, que foi pago no início de outubro de 2013.

Claudio disse ainda que Rodrigo era visto por ele como um ponto de interlocução dentro da Câmara dos Deputados na defesa dos interesses da empresa. Também esclarece que Rodrigo Maia já havia recebido um pagamento em 2010. "Sei que o pagamento no valor de R$ 500 mil foi atendido", disse na delação. Nas planilhas da Odebrecht, Rodrigo aparecia com o codinome de Botafogo.

Políticos negam acusações
O prefeito Eduardo Paes diz que não vai comentar informações baseadas em vazamentos de supostas delações não homologadas. De qualquer maneira, nega que tenha praticado ou autorizado qualquer ato ilegal para arrecadação de fundos da sua campanha à reeleição em 2012. Paes reforça que todas as doações foram oficiais, feitas dentro da lei e suas contas de campanha foram aprovadas pela justiça eleitoral.

O governador Pezão não quis comentar informações que ele considera "vazadas e declarações seletivas". Disse ainda que todas as doações de campanha foram aprovadas pela Justiça eleitoral e que não praticou ou autorizou ações fora da legalidade.

Em nota, Lindbergh Farias diz que tomou conhecimento neste sábado (10) de uma suposta delação envolvendo o seu nome. "Desconheço a delação citada; não tenho, portanto, como responder algo que não é de meu conhecimento. Reforço que todas as minhas campanhas tiveram suas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral e que, recentemente, a Polícia Federal solicitou o arquivamento da investigação aberta após citação semelhante. Tenho a consciência tranquila. Não tenho o que temer".

Já o ex-governador Garotinho se posicionou através de seu blog. O ex-governador Anthony Garotinho publicou que sempre manteve com os diretores da Odebrecht uma relação amistosa e disse que gostaria que o delator Leandro Azevedo informasse o país, o banco e número da conta que teria depositado dinheiro no nome dele ou de rosinha. Anthony Garotinho disse ainda que delação premiada não pode, nem deve servir para cobranças de faturas de obras onde existam divergência entre as partes, muito menos para vingança e que para isso existem esferas competentes.

O RJTV entrou em contato com a assessoria de imprensa do senador Romário, mas ainda não obteve resposta.

Delação: Wagner ganhou relógio de 25 000 dólares


VEJA.com

Segundo Melo Filho, o ex-­ministro da Casa Civil de Dilma recebeu 3 milhões de reais, “de forma oficial e via caixa dois”

A delação do lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho ajuda a elucidar a relação próxima entre o esquema petrolão e os governos petistas.

Um dos aliados mais fiéis da ex-presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, teve um grande espaço no depoimento dado à força-tarefa da Lava Jato, que VEJA publica na edição atual.

Segundo o delator, os agrados ao politico baiano foram de propinas a relógios caríssimos.

Segundo Melo Filho, o ex-­ministro da Casa Civil de Dilma recebeu 3 milhões de reais, “de forma oficial e via caixa dois”, em 2006, quando venceu a disputa pelo governo da Bahia.

Entre agosto de 2010 e março de 2011, o departamento de propina da Odebrecht repassou 7,5 milhões de reais ao petista, em dez parcelas.

Janot quer apurar vazamento da delação de ex-diretor da Odebrecht


Vazamento do documento que constituiria objeto de colaboração, além de ilegal, não auxilia os trabalhos sérios que são desenvolvidos, avaliou MPF.

Por G1, Brasília

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou na noite deste sábado (10), por meio de nota à imprensa, que solicitará abertura de investigação para apurar o vazamento, para a imprensa, de "documento sigiloso" que seria relativo à colaboração premiada de um dos executivos da Odebrecht, o ex-diretor da empresa, Cláudio Melo Filho.

"O vazamento do documento que constituiria objeto de colaboração, além de ilegal, não auxilia os trabalhos sérios que são desenvolvidos e é causa de grave preocupação para o Ministério Público Federal, que segue com a determinação de apurar todos os fatos com responsabilidade e profissionalismo", informou o Ministério Público.

Segundo a nota, o Ministério Público Federal "volta a expressar que todo documento de colaboração, para que possa ser usado como prova e para que tenha cláusulas produzindo efeitos jurídicos para o colaborador, somente possui validade jurídica após regular homologação pelo Supremo Tribunal Federal".

No acordo de delação premiada, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrechet, Cláudio Melo Filho, afirma que o presidente Michel Temer atuava de forma muito mais indireta, não sendo seu papel, em regra, pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido "de maneira relevante" no ano de 2014. Segundo ele, Temer, ainda vice-presidente naquele momento, teria pedido R$ 10 milhões em reunião no Palácio do Jaburu.

A delação do ex-diretor da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, deu mais detalhes de como a propina da construtora era repassada a senadores do PMDB. Em troca do dinheiro, a empresa seria beneficiada em renovações de contratos e propostas de legislação que interessassem à Odebrecht.

No depoimento dado a investigadores da operação Lava Jato, o ex-diretor afirma que o senador Romero Jucá (RR), que recebeu o codinome "caju", era o principal interlocutor da empresa no Senado. O senador tinha o papel de receber e distribuir o dinheiro para o grupo do PMDB na casa.

O ex-diretor também citou políticos de 11 partidos ao explicar o esquema que a construtora usava para ter seus interesses atendidos junto aos governos, entre eles o ex-governador da Bahia e ministro do governo Dilma Jaques Wagner, o atual presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM), o deputado federal Marco Maia, do PT, e do senador José Agripino (DEM), entre outros.

Delação: nome de Temer é citado 43 vezes


Nome de Temer é citado 43 vezes em delação de executivo da Odebrecht

Folha de S. Paulo - Letícia Casado, Rubens Valente Camila Mattoso e Débora Álvares

O nome do presidente Michel Temer aparece 43 vezes no documento do acordo de delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, é mencionado 45 vezes e Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, 35.

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que pediu demissão recentemente, surge em 67 trechos.

O líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), apontado como o "homem de frente" das negociações da empreiteira no Congresso, tem 105 menções no relato, um arquivo preliminar, ao qual a Folha teve acesso, do que o ex-executivo vai dizer em depoimento às autoridades da Lava Jato.

Leia mais aqui: Nome de Temer é citado 43 vezes em delação de executivo da Odebrecht - 10/12/2016 - Poder - Folha de S.Paulo


Regionais : MP: Lula enriqueceu com tráfico de influência no governo Dilma
Enviado por alexandre em 11/12/2016 03:05:14

MP: Lula enriqueceu com tráfico de influência no governo Dilma


Teor da mais recente denúncia contra Lula, obtida por VEJA, mostra como o petista 'vendia facilidades' no governo Dilma Rousseff

Veja - Rodrigo Rangel, Laryssa Borges, Hugo Marques

O ex-presidente Lula, réu na Operação Lava-Jato e alvo de sucessivas denúncias de tráfico de influência, corrupção e lavagem de dinheiro, terá um novo encontro com a Justiça. As suspeitas, fortes, são de enriquecimento próprio e de seus familiares a partir da venda de supostas facilidades a grandes empresas e lobistas no governo Dilma Rousseff. Este é o teor da mais recente denúnciaapresentada pelo Ministério Público Federal nesta sexta-feira e obtida por VEJA. Nela, segundo a acusação, Lula atuou em benefício da empresa sueca Saab, fabricante dos caças Gripen, e das montadoras MMC e CAOA a partir da intermediação do casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, alvos da Operação Zelotes. No esquema, Lula se vendia como o homem que mandava e desmandava no governo Dilma. Em troca, recebia repasses por meio de seu filho caçula, Luís Cláudio Lula da Silva. E-mails, atas de reuniões e agendas do Instituto Lula foram juntados à investigação como prova. Veja as principais descobertas do Ministério Público para encaminhar mais uma acusação criminal contra Lula na Justiça:

Luís Cláudio, o intermediário: O Ministério Público aponta que Luís Cláudio atuou como intermediário de Lula para receber dinheiro do tráfico de influência praticado pelo ex-presidente. De junho de 2014 a março de 2015, o filho caçula do petista aumentou o patrimônio em 770%, sem explicação lícita. Os investigadores mapearam, por exemplo, que Luís Cláudio receberia 4,3 milhões de reais, via LFT Marketing Esportivo, e repassaria parte ao pai político. A deflagração da Operação Zelotes, no entanto, impediu que todos os repasses fossem feitos. Ao final, Luís Cláudio recebeu 2,55 milhões de reais das montadoras Caoa e MMC e da empresa Saab, fabricante dos caças Gripen, clientes da empresa Marcondes&Mautoni (M&M), dos lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni.

A influência sob o governo Dilma: A acusação imputa a Lula o papel de vender sua influência para tentar “convencer” a então presidente Dilma Rousseff a fechar contrato com a empresa sueca Saab, fabricante dos caças Gripen. “[As montadoras] MMC, CAOA e a SAAB, fraudulentamente, foram levadas a crer que Dilma Rousseff cederia à vendida influência de Lula, favorecendo-as, e bem por isso pagaram milhões de reais à M&M”, diz o MP. A partir de agosto de 2013, Lula vendeu supostas facilidades e “aderiu à divulgação que faziam de que poderia influenciar Dilma Rousseff”. Em um trecho, o ex-presidente é apontado como o único capaz de sobrepor as resistências dos técnicos do Ministério da Fazenda quanto à prorrogação de benefícios fiscais para as montadoras: “Fazenda não quer. Só vai fazer se o Lula mandar fazer”, diz trecho de documento apreendido.

Reuniões no Instituto Lula: Para comprovar o tráfico de influência do ex-presidente Lula, o Ministério Público destaca que Luís Cláudio Lula da Silva acompanhou o lobista Mauro Marcondes em reunião com o petista. O encontro foi na sede do Instituto Lula. Houve outras reuniões de Luís Cláudio e do lobista Mauro Marcondes com o ex-presidente. Uma delas, em 12 de maio do ano passado, se deu enquanto o filho do ex-presidente ainda recebia pagamentos da empresa do lobista. No final de agosto de 2015, Mauro Marcondes encontra Lula novamente, na sede do Instituto, dias depois de ter sido convocado para depois à CPI do Carf, aberta no Congresso Nacional. Em depoimento à Polícia Federal, Lula havia negado peremptoriamente ter se reunido com Marcondes. Os documentos reunidos pela Procuradoria desconstroem a negativa do ex-presidente. Os procuradores sustentam que Lula esteve o tempo todo por trás da relação entre o lobista e Luís Cláudio.

Prorrogação de benefícios fiscais: Além do tráfico de influência na compra dos caças militares, Lula e Luís Cláudio atuaram em benefício das montadoras MMC e CAOA por meio de alterações em uma medida provisória em tramitação no Congresso. A MP 627 prorrogava benefícios fiscais concedidos por outra MP também, segundo o Ministério Público, moldada a partir de propina. Para garantir a aprovação da medida provisória nos moldes dos interesses das empresas, Lula, tratado em mensagens eletrônicas como “LL”, se reuniu com os lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, mesmo que as alterações fossem alvo de resistência no governo e, em especial, na equipe econômica. “Mais uma vez a credibilidade da Administração Pública e a seriedade do governo Dilma foram relegadas a um balcão de negócios”, diz a acusação. Trocas de e-mails em poder dos investigadores mostram que, na transação, ficou acordado repasses mensais de propina à empresa Touchdown, de Luís Cláudio. Nas conversas, o tema é tratado como dinheiro ao “futebol americano”. Outro trecho da denúncia, traz uma anotação que mostra a cobrança de Lula fez para que a CAOA transferisse 300.000 reais que estaria devendo para a Touchdown – o repasse foi feito pela empresa de Mauro Marcondes.

Documentos falsos: Conforme a denúncia, uma série de documentos produzidos pelos investigados para justificar as atividades e os pagamentos é falsa. Tanto a empresa de consultoria de Mauro Marcondes e Cristina Mautoni produziu relatórios para a sueca SAAB no ano de 2014, sobre fatos supostamente ocorridos entre 2010 e 2013, quanto o filho de Lula fez uma colagem de informações da internet e da Wikipedia a título de consultoria sobre projetos esportivos. Nas palavras do Ministério Público, “tudo pós-fabricado”.

Dinheiro no exterior: O casal de lobistas amigo de Lula manteve por seis anos uma conta ativa no Citibank, omitida por seis anos das autoridades fiscais brasileiras. A Receita Federal descobriu que, em 2014, eles tinham 56.898,40 dólares numa conta que deveria estar fechada. Eles também enviaram ao exterior, em 2013, duas remessas de dinheiro (546.750 reais e 120.000 reais). Eles compraram um imóvel na região de luxo de Boca Raton, na Flórida, registrado no nome de um filho – e não declarado no Brasil.

Em causa própria


Ricardo Boechat – IstoÉ

Ironia do destino, um dos últimos atos de Sérgio Cabral (foto) no governo do Rio de Janeiro foi subir de três para seis as refeições servidas nos presídios do estado. Agora, ele e a esposa se beneficiam disso. A ex-primeira-dama fluminense Adriana Ancelmo, que ocupa cela de 6m2 no Complexo Penitenciário de Bangu, Zona Oeste carioca, fez na quarta-feira 7 sua primeira refeição. O cardápio foi repetido no jantar: arroz, feijão, farinha, carne branca, legumes, salada, sobremesa e refresco. Cabral, com quem é casada, está no presídio por igual motivo: acusado de receber propinas de empreiteiras.

Comprar jóias caras para lavar dinheiro oriundo da corrupção parece não ter ficado restrita ao casal Sérgio Cabral. A Operação Calicute, que já encarcerou a quadrilha comandada pelo ex-governador investiga semelhantes, sempre com pagamento em espécie, envolvendo outros 15 políticos – oito deles atuais ou ex-deputados estaduais no Rio de Janeiro. A joalheria preferida da turma era a H.Stern.

Assessor de Dilma recebia mesada da Odebrecht

Anderson Braga Dornelles, ex-assessor da Presidente Dilma Rousseff (Joel Silva/Folhapress)

Veja.com.br

Anderson Dornelles, o “Las Vegas”, ex-secretário particular da ex-presidente, teria recebido sete parcelas de 50 000 reais

A ligação do governo petista de Dilma Rousseff com o esquema de corrupção do qual participava a empreiteira Odebrecht está cada vez mais próxima.

De acordo com a delação do lobista Claudio Melo Filho à Lava Jato, que VEJA traz na edição desta semana, o departamento de propinas da empresa pagou sete mesadas, de 50 000 reais cada uma, a Anderson Dornelles, o “Las Vegas”, ex-secretário particular da ex-presidente da República.

“Marcelo Odebrecht se reuniu com Anderson Dornelles, que trabalhava com a senhora presidente Dilma Rousseff e era responsável pela agenda de trabalho da mesma. Marcelo recebeu um pedido de apoio financeiro a Anderson, autorizando que se realizassem os pagamentos de 50 000 reais”, relatou o ex-executivo da empreitera.

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