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Mais Notícias : Michel Temer e o mar vermelho
Enviado por alexandre em 25/04/2016 08:37:56

Michel Temer e o mar vermelho

Postado por Magno Martins

O bicho-grilo Adalbertovsky afirma que o futuro presidente Michel Temer está levando a vida que pediu a Zeus ao lado de sua costela Marcela, a bela, recatada e dor lar, mas terá que enfrentar muitas tormentas no mar vermelho de Brasília. “O oceano não pacífico de Brasília está infestado de cobras criadas e malcriadas, jararacas, cascavéis, sapos barbados, caboclos mamadores, escorpiões, carcarás, sanguessugas.

“Além dos encantos de Marcela, a bela, Michel Temer terá diante de si um mar vermelho de recessão, dívidas públicas de 2,7 trilhões, 10 milhões de desempregados, gatunagem nas estatais e nos fundos de previdência, assaltos aos trens pagadores da Petrobras, a bagaceira herdada da camarilha do cordão encarnado.

“Um dia, se Zeus quiser, eu serei eleito imortal da Academia Brasileira de Letras para fazer uma revolução na língua brasileira. Também quero ser eleito imortal da Academia Pernambucana de Letras. Mas, só aceito se for por unanimidade, inclusive com o voto do Doutor Fox e daquele menino subversivo da república do Boi Pintado, missionário do paraíso comunista. Também reivindico que os imortais tenham direito a isenção do IPTU e vaga exclusiva nos estacionamentos da cidade. Do contrário, muito obrigado, não quero ser eleito imortal, nem morto.

“O imortal subversivo, aliás, me chamou de reaça, lacaio do imperialismo e me desafiou para um duelo de foice na Praça Vermelha do Marco Zero. O bicho ficou irado porque eu disse que não acredito no paraíso comunista. Ele jurou que eu serei fuzilado quando houver uma revolução bolchevique no Brazil. Fiquei tremendo de medo. Ainda hoje estou tremendo. ” A crônica do Marquês da Ribeirolândia “Michel Temer e o mar vermelho” está postada na íntegra no Menu Opinião. Meta os peitos!

Mais Notícias : SAC: Dilma e Lula caíram na armadilha de Temer
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:20:58

SAC: Dilma e Lula caíram na armadilha de Temer

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Alvorada

A presidente Dilma e o ministro extraoficial Lula caíram como patos no plano de voo do vice-presidente Michel Temer e Mauro Lopes (PMDB-MG).

O deputado assumiu a Aviação Civil (SAC) com o consentimento de Temer, e o PMDB lançou o discurso de desobediência.

Deste modo, Temer segurou a SAC para Dilma não negociá-la com outros partidos. A Aviação é reduto de apadrinhados do vice, do primeiro ao quarto escalão, e ele ainda controla a pasta – basta lembrar que por lá passaram Moreira Franco e Eliseu Padilha, da tropa de Temer.

Mauro cumpriu o acordo até a última hora, manteve o grupo na pasta e partiu para o abraço para o chefe.

Prova do acordo é que não há nenhum processo no PMDB de expulsão de Mauro Lopes por ter 'contrariado' a ordem do comandante do partido.

A salvação já começou

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Os petistas ainda não limparam as gavetas, mas o novo regime já começou a implantar sua doutrina de salvação nacional. O primeiro na fila de resgate é o deputado Eduardo Cunha. Depois de seis meses de manobras, ele está prestes a se livrar de vez do processo por quebra de decoro parlamentar.

A nova fase da Operação Salva Cunha foi deflagrada no domingo. Enquanto o país assistia ao show do impeachment, aliados negociavam um ponto final às investigações contra o peemedebista. A ideia é premiá-lo com uma "anistia" pelo empenho para derrubar Dilma Rousseff. "Todo mundo sabe que sem Eduardo Cunha não teria impeachment", disse o deputado Paulinho da Força. "Ele merece ser anistiado", defendeu.

Horas depois de ser chamado de "gângster", "bandido", "canalha" e "ladrão" em rede nacional, o presidente da Câmara acordou fortalecido na segunda-feira. Ontem seu aliado Waldir Maranhão levou a pizza ao forno.

Com o Congresso esvaziado, escalou um colega para anunciar novas amarras ao Conselho de Ética. Mesmo que o processo vá adiante, Cunha já tem maioria para trocar a cassação por uma pena mais branda.

Para isso, conta com a cumplicidade da oposição, que parou de atacá-lo, e do velho aliado Michel Temer, prestes a se tornar usufrutuário da faixa presidencial. O Supremo continua a lavar as mãos. O pedido para afastar Cunha está na corte desde dezembro, sem data para ser julgado.

Em outra frente, os salvacionistas articulam um enterro para o processo de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE. No dia 13, o ministro Gilmar Mendes ressuscitou a ideia de separar as contas da presidente e do vice. "Inicialmente o tribunal tem uma posição contra a divisibilidade da ação, mas certamente agora podemos ter um quadro novo", afirmou.

O quadro novo é o PMDB no comando, sem intermediários. Como disse o correntista suíço, ao votar a favor do impeachment: "Que Deus tenha misericórdia desta nação".


O hipotético ministério de Temer

Postado por Magno Martins

Elio Gaspari - Folha de S.Paulo

O início da tramitação do impedimento de Dilma Rousseff ainda não completou uma semana e o entorno do vice-presidente Michel Temer conseguiu adicionar um problema a um país que tem duas epidemias, recessão, desemprego e governos estaduais quebrados. O problema novo é um ministério virtual posto em circulação. Serve como instrumento de propaganda, mas agrava uma confusão que poderá se arrastar até outubro.

Já são mais de 20 os nomes que rolam na praça, alguns deles saídos de conversas no Jaburu, que de palácio não tem nada –é, quando muito, um esbanjamento de dinheiro público. (A casa é uma flor da gastança da ditadura). Trata-se de uma lista malandra, destinada a criar expectativas individuais (no caso de quem espera ser ministro) ou esperanças coletivas (nos poucos casos de gente que se espera ver no ministério). Por isso, aqui só será mencionado um deles.

Armínio Fraga tem competência e biografia para ser ministro da Fazenda. Há um mês, a repórter Erica Fraga perguntou-lhe: "O senhor aceita participar de um governo de transição?" Sua resposta, numa entrevista concedida por email, foi curta: "Não."

Colocá-lo como conselheiro ou avalista de outra escolha é o pior caminho para começar uma administração num país quebrado que já passou pela experiência de Joaquim Levy, indicado por Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco.

Em qualquer governo, em qualquer época, quando um presidente termina de armar um ministério descobre que só um terço dos escolhidos estava em sua primeira lista. O segundo terço ficava entre os prováveis e os demais não eram cogitados quando as conversas começaram. Já houve presidente que, ao ser eleito, pensou nomear um cidadão sucessivamente para três ministérios. Não conseguiu colocá-lo em qualquer um deles. Ministério não é como boleto de Mega-Sena, onde o dono pode escrever o que quiser, parece-se mais com um quebra-cabeças que adquire fisionomia na medida em que se vai formando. Temer ainda não sabe sequer quantos ministros terá.

Se isso fosse pouco, formar equipe é uma coisa. Governar com ela é outra e depende do estilo e da decisão do presidente. Ser ministro de Dilma é uma coisa. Ter sido de Lula, bem outra. De Temer, a ver.

Nas listas postas em circulação há nomes que cheiram a simples especulações, outros parecem balões de ensaio e há ainda uns poucos capazes de alimentar esperanças. À primeira vista, tudo isso é coisa de jornalistas sem assunto. Falso. Mesmo quando os assuntos faltam (e não têm faltado), por trás de quase todas essas listas há sempre alguém que merece crédito pela proximidade que desfruta junto ao astro-rei.

É óbvio que se Dilma Rousseff for afastada, Temer deverá ter um ministério pronto. Outro dia o vice-presidente disse que o país precisa de governabilidade e governança. Associou a governabilidade à harmonização dos conflitos políticos e partidários. Nisso ele é um mestre. Um dos primeiros testes de uma boa governança está na capacidade de um chefe de apontar prioridades, formar uma equipe e, sobretudo, não criar confusões.

Mais Notícias : Um monstro à espera de Temer
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:18:59

Um monstro à espera de Temer

Postado por Magno Martins

Vinicius Torres Freire - Folha de S.Paulo

O tempo de Michel Temer está acabando, mesmo antes de ocupar a cadeira de presidente que talvez seja sua, em maio, como já se escreveu aqui.

O primeiro e principal problema econômico de seu governo ainda piora de maneira assustadora. A pindaíba federal é crescente, viu-se ontem pela arrecadação de impostos do primeiro trimestre do ano.

Os cofres do governo sangram cada vez mais.

A receita federal de impostos e contribuições, INSS inclusive, cai ao ritmo de 7,2% ao ano, quase o dobro da velocidade de contração da economia, da queda do PIB, que encolheu 3,8% em 2015.

O governo perde receita cada vez mais rápido. Em março de 2015, a arrecadação anual baixava ao ritmo de 2,8% ao ano (em termos reais). Quando Dilma e seus economistas tomaram a decisão final de arruinar as contas públicas, no fim de 2013, a receita crescia a 4% ao ano, por aí.

Considerada a arrecadação em 12 meses, a receita em março deste ano foi R$ 99 bilhões menor que a de março de 2015 (considerada a inflação).

Para usar uma comparação popular nos anos petistas, R$ 99 bilhões equivalem a três anos e meio de Bolsa Família. Equivalem a mais que o dobro do que o governo federal investiu em "obras" no ano passado.

Isto é, a receita caiu o equivalente a 1,66% do PIB estimado para o início deste ano. Trata-se de valor semelhante ao deficit primário estimado para 2016, na mediana das previsões colhidas semanalmente pelo Banco Central. Ou seja, mesmo que a receita de impostos ficasse toda nos cofres federais, no máximo não haveria deficit primário. A conta ficaria no zero a zero.

Note-se de passagem, porém, que o buraco fica ainda mais embaixo, pois cerca de 17% ou 18% da receita bruta federal vai para Estados e municípios.

Equilibrar receita e despesa, desconsiderados gastos com juros, é uma das tarefas mínimas do governo para 2017. Nos anos Lula, convém lembrar, o superavit primário andava pela casa dos 3% do PIB.

Logo, parece incontornável um aumento de impostos, dado o tamanho da encrenca, o estado crítico da economia, a necessidade de conter cortes ainda maiores no investimento federal e de evitar um esfolamento excessivo do povo (excessivo. Esfolamento haverá).

Alguém ainda se lembra da CPMF, anátema de parte do movimento "impichista", maldição das ruas que pedem a cabeça de Dilma e do Congresso, que recusou esse dinheiro à presidente ora no cadafalso?

Pois bem. Quando esse imposto foi cobrado com a alíquota de 0,38%, nos anos cheios de 2002 a 2007, rendia o equivalente a 1,35% do PIB, em média, uma arrecadação bem estável. Em termos do valor do PIB de hoje, poderia então render cerca de R$ 80 bilhões. Isto é, se nada mais mudou na estrutura da economia brasileira, deve render por aí.

Claro está que isso não resolve o problema. Trata-se de um remendão de emergência, que deve de resto ser acompanhado de cortes dolorosos de gastos em salários de servidores, gastos em saúde e educação e em benefícios do INSS. Apenas para tapar o presente rombo.

Um governo que fez sua "campanha eleitoral", o impeachment, com base em protestos contra o aumento dos impostos vai propor ao Congresso tal coisa, a paulada da CPMF ou equivalente?

Fazenda: após negativa de Arminio, Temer quer Meirelles

Postado por Magno Martins

A expectativa é que vice se encontre com ex-presidente do BC nos próximos dias

O Globo - Júnia Gama

Com a resistência de Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, em aceitar o Ministério da Fazenda em um eventual governo Temer, um nome que vem sendo fortemente cogitado é o do também ex-presidente do BC Henrique Meirelles. Ele é visto, assim como Arminio, como um nome que teria grande aceitação no exterior e ajudaria a recuperar a credibilidade do país para a retomada de investimentos, ponto considerado crucial no entorno de Temer. A expectativa é que Temer se encontre com Meirelles nos próximos dias.

— O que vemos como fundamental agora é ter nomes referendados por todo o mercado e que tenham projeção forte lá fora. Tanto o Arminio, quanto o Meirelles preenchem esses requisitos — afirma um auxiliar de Temer.

Está previsto ainda que, entre hoje e amanhã, Temer se encontre com o ex-ministro Delfim Netto. Aliados de Temer dizem que, a princípio, a ideia não é convidá-lo para comandar formalmente a economia, pois há uma avaliação de que sua saúde e idade não o permitiriam exercer tal função. Mas, Temer quer ouvir suas sugestões sobre a situação econômica e também sobre o melhor perfil para tirar o Brasil da crise.

Saiba mais: Após negativa de Arminio Fraga, Temer cogita Meirelles para a Fazenda

As armas de Dilma para escapar da degola

Postado por Magno Martins

Ricardo Noblat

Seria um exagero dizer que Dilma espera contar com duas armas poderosas para ajudá-la a derrotar a aceitação do impeachment pelo Senado. Mas, afinal, são duas armas nas quais ela põe fé. E são as únicas, no momento, que ela imagina dispor.

A primeira: Renan Calheiros (PMDB-AL), o todo-poderoso presidente do Senado. É fato que ele responde a sete inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), mais do que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) responde. No entanto... Ninguém liga para isso.

Quem sabe se Renan, que não gosta de Temer, que também não gosta dele; quem sabe se Renan não usa de toda a sua influência para salvar Dilma? O que ele ganharia? O que pedisse, ora. Resta saber se Renan não preferirá pedir a Temer a pedir a Dilma.

A segunda arma de Dilma: a ministra da Agricultura Kátia Abreu. Pois é, acredite. Kátia é também senadora. E Dilma pensa em despachá-la de volta ao Senado para, ali, costurar apoios contra o impeachment.

É fato que Kátia só conseguiu um voto para derrotar o impeachment na Câmara: o do seu filho Irajá Abreu (PSD- TO). Mas quem sabe no Senado ela não será mais bem-sucedida? Kátia é muito querida entre os senadores. No passado, já foi mais querida por Temer.

Em conversa, ontem, com amigos em São Paulo, Lula jogou a toalha. Não acredita nas chances de o Senado se recusar a julgar Dilma. E basta que não se recuse para que a sorte final de Dilma seja selada – a cassação dos direitos políticos e do mandato.

Se Renan não der um jeito, se Kátia não der, restará a Dilma uma última esperança: a inegável disposição, até aqui, do ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, em ajudá-la. Será ele que presidirá o julgamento no Senado como manda a lei.

Em socorro a Dilma, ele voltou a repetir, ontem, que se o governo entrar com um recurso no STF, caberá ao plenário decidir se analisará ou não o mérito do processo do impeachment contra ela. O governo pensa em entrar, sim.

Lewandowsk sente-se devedor de Lula e, principalmente, de dona Marisa, mulher de Lula. Foi por indicação dela que seu nome passou a ser examinado pelo então presidente da República como candidato a uma vaga de ministro no STF. Acabou emplacando.

No julgamento dos mensaleiros, Lewandowsk fez o que pôde para amenizar as penas de vários deles. Esbarrou no ministro Joaquim Barbosa, então presidente do STF. O que ele aspira agora é trocar o tribunal por outro bom emprego. Uma embaixada, talvez.

Se sobrevivesse no cargo, Dilma certamente levaria isso em conta.

Mais Notícias : Reeleger Dilma foi maior erro político de Lula
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:16:47

Reeleger Dilma foi maior erro político de Lula

Postado por Magno Martins

Impeachment como voto de desconfiança ameaçará futuros governos

Blog do Kennedy

A Câmara dos Deputados utilizou o instrumento do impeachment no presidencialismo brasileiro como uma espécie de voto de desconfiança do sistema de governo parlamentarista.

O voto de desconfiança é usado para destituir um primeiro-ministro no parlamentarismo e permitir a formação de um novo gabinete de governo, geralmente mediante a convocação de novas eleições. No caso do Brasil, o uso do mecanismo do impeachment feito pela Câmara contra Dilma Rousseff deverá ser uma ameaça a futuros presidentes.

Mais uma vez, valerá a lição: não perca o apoio do Congresso. Ainda mais de um Congresso com alta fragmentação partidária e que sairá mais forte desse processo politicamente. Dilma não está na iminência de cair por causa das pedaladas fiscais ou porque tenha cometido crime de responsabilidade. Nas justificativas de votos no domingo, poucos deputados falaram das pedaladas ou de crimes de responsabilidade.

Dilma está ameaçada de deposição por incompetência no exercício do poder, pelo conjunto da obra de um governo ruim. A presidente conseguiu a façanha de colocar 367 deputados contra ela tendo à mão todos os instrumentos de poder, com 32 ministérios, com cargos e verbas. Quem mais contribuiu para derrubá-la foi ela mesmo. Dilma critica muito a imprensa. Responsabiliza a oposição pelo agravamento da crise. Ela tem razão em alguns pontos. Mas sua provável saída da Presidência se deve a escolhas dela.

A jornalista Ana Tavares, que foi uma excelente secretária de Imprensa no governo FHC e que conhece os meandros do poder em Brasília como poucas pessoas, tem uma imagem muito boa que ajuda a explicar o que aconteceu.

No governo FHC, houve crises políticas, sobretudo com ACM, o então todo-poderoso cacique do PFL, partido que virou o DEM. Havia pressão para FHC demitir aliados de ACM, o que acabaria acontecendo. Mas Ana Tavares disse algo assim num momento de forte pressão para que FHC desse um murro na mesa: a cadeira de presidente da República é muito poderosa. Tem alguns botões que o presidente tem de pensar muito antes de apertar, porque corre o risco de explodir a cadeira e ir junto com ela pelos ares, ponderou Ana.

Foi o que aconteceu com Dilma. Apertou botões na política e na economia que não deveria ter apertado. Foi alertada dos riscos. Ignorou o desgaste que a Lava Jato causaria diretamente a ela. Em agosto de 2015, dizia que não cairia porque não havia uma Fiat Elba contra ela. Apesar da honestidade pessoal, a Câmara no domingo mostrou que ela subestimou todos os perigos e alertas.

Se o PT e Lula querem recuperar a maioria na sociedade, porque hoje a perderam, deveriam fazer um autocrítica em relação aos erros do governo Dilma, mas deveriam, sobretudo, entender os equívocos que o partido e o ex-presidente cometeram. Ter indicado Dilma para sucedê-lo foi um erro de Lula, mas ele não poderia prever o desempenho ruim que ela teria na Presidência. O maior erro de Lula e do PT, entretanto, foi terem apoiado a reeleição de Dilma sabendo o que já sabiam sobre o modo de governar dela e com o nível de crítica interna que já tinham à presidente.

Na época, Lula queria ser candidato. O PT queria que ele fosse candidato. Mas Dilma não abriu mão de concorrer, e Lula e o partido não a contestaram. Petistas próximos ao ex-presidente dizem que ele tem ciência de que reeleger Dilma foi o seu maior erro político.

Mais Notícias : Dilma vai a Nova York e fala à ONU sobre impeachment
Enviado por alexandre em 20/04/2016 09:16:07

Dilma vai a Nova York e fala à ONU sobre impeachment

Postado por Magno Martins

Viagem que havia sido cancelada voltou ao radar do Planalto; intuito seria denunciar o que a presidente tem chamado de 'golpe'

O Estado de.Paulo- Tânia Monteiro e Gustavo Porto

O governo dedicou parte da segunda-feira, 18, para desenhar estratégia de reação ao impeachment e tentar reverter a situação no Senado. Nesta terça-feira, 19, a presidente Dilma Rousseff teria discutido com auxiliares, inclusive, a possibilidade de ir a Nova York para participar da Cerimônia de Assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorrerá na próxima sexta-feira,22. Segundo interlocutores, a presidente pretende usar a tribuna internacional para denunciar o que chama de "golpe", com relação ao processo de impeachment em curso no Senado.

Na semana passada, a viagem dependia da não aprovação do processo de impeachment na Câmara no último domingo, 17. Com a derrota, a viagem foi suspensa, mas agora, com a estratégia de uma superexposição de Dilma para denunciar o que ela chama de "golpe", a presidente voltou a discutir o assunto com seus auxiliares, sem ainda uma decisão definitiva.

O chamado "escalão avançado" com seguranças e diplomatas, que prepara a visita da chefe de Estado, deve chegar a Nova York nesta quarta-feira, 20. A ida do séquito de Dilma, no entanto, não significa que a viagem está definida. A ideia é que a presidente embarque nesta quinta-feira, 21, e volte no sábado, 23.

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