Mais Notícias : Delegados avaliam que Aragão só jogou para a plateia
|
Enviado por alexandre em 02/05/2016 08:43:38 |
Delegados avaliam que Aragão só jogou para a plateia
Quem, eu?
A suposta autonomia e antecipação de orçamento que Eugênio Aragão fez foi um mero jogo para a plateia, segundo delegados da PF.
Eles entendem que, vá lá, o gesto de mostrar que a PF precisa de autonomia, até valeu, mas simplesmente permitir que o diretor-geral crie delegacias especializadas e haver a liberação de um ano de orçamento é um ato tímido e que não resolve o problema da corporação.
De acordo com a Associação Nacional do Delegados de Polícia Federal, é preciso que exista autonomia orçamentária para a instituição (dar um ano é bom para o ano, no ano seguinte, porém, voltam a ficar a mercê), escolha do diretor-geral a partir de lista tríplice indicada pela categoria e com mandato de três e anos e, por fim, que seja garantida a chamada “equipe mínima” de investigação.
Os delegados entendem que, cada um deles, precisa comandar um grupo com pelo menos um escrivão e quatro agentes.
Atualmente, quando precisam investigar algo, têm de pedir a equipe para um delegado regional que ocupa cargo por nomeação assinada pelo ministro da Justiça. Na prática, um cargo político.
|
|
Mais Notícias : Dilma insinuou que Marina poderia sofrer impeachment
|
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:49:53 |
Dilma insinuou que Marina poderia sofrer impeachment
Postado por Magno Martins
Da Folha de São Paulo
Uma das propagandas da campanha da petista Dilma Rousseff à Presidência em 2014 afirmou que a então candidata pelo PSB, Marina Silva, não tinha apoio no Congresso para aprovar medidas e insinuou que tal isolamento poderia levar ao impeachment.
Segundo o locutor da peça publicitária, que foi ao ar no programa eleitoral de 2 de setembro, a base de Marina na Câmara contava com 33 deputados. Em seguida, ele explica que eram necessários 129 votos para aprovar um projeto de lei e 308 para fazer com que uma emenda constitucional passasse.
"Como você acha que ela vai conseguir esse apoio sem fazer acordos? E será que ela quer? Tem jeito para negociar?", questiona o locutor.
"Duas vezes na nossa história o Brasil elegeu salvadores da pátria, chefes de partido do eu sozinho. E a gente sabe como isso acabou", continua a peça.
A propaganda, então, mostra as capas da Folha que noticiaram a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, e o impeachment de Fernando Collor, em 1992.
A capa de Collor, porém, é exposta parcialmente, de modo a não aparecer o nome e nem imagens do atual senador. Collor concorria ao Senado pelo PTB em Alagoas e tinha o apoio do PT.
Revoltados On Line acusa Dilma na Corte Interamericana
Postado por Magno Martins
O grupo Revoltados On Line, pró-impeachment, apresentou denúncia contra a presidente Dilma Rousseff na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Em petição de 24 páginas, a advogada Maristela Basso, que representa o grupo, afirma que Dilma mantém "conduta reiterada de violação dos direitos humanos garantidos pela Constituição e pelos tratados e convenções internacionais ratificados e em vigor no País".
"Esta conduta compromete o interesse nacional e altera drasticamente o quadro socioeconômico do País, gerando consequências internacionais indesejáveis a um Estado de direito, membro da comunidade das Nações", sustenta Maristela Basso.
Revoltados On Line pede à Corte Interamericana de Direitos Humanos que condene a presidente a "cumprir a promessa pública de respeitar os preceitos constitucionais e de direitos humanos". E, ainda, que "pague indenização compensatória a todos os brasileiros, o que poderá ser determinado e tornado exequível pelo Sistema Interamericano de Direitos Humanos de forma apenas simbólica, haja vista a impossibilidade material de se apurar valores diante da dramática situação econômico-financeiras na qual os brasileiros se encontram".
A petição é acompanhada de catorze documentos, entre eles os intitulados "Regras de Distribuição de Obras para empreiteiras-Lava Jato", "Esquema de distribuição de obras como registro de bingo-Lava Jato", "Notícias sobre Decretos sem aval do Congresso", "Notícias sobre a situação econômica", "Decreto número 8367, ampliando gastos da máquina pública", "Notícias sobre a nova liberação de capital para emendas individuais de parlamentares", "Dívida líquida do setor público e indicadores de investimento do Banco Central", "Pesquisa Mensal de Desemprego - fevereiro/2016".
A advogada cita no pedido o artigo 170 da Constituição - "a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna conforme os ditames da justiça social, observando a redução das desigualdades regionais e sociais.
"Os atos e fatos são de conhecimento público, nos níveis nacional e internacional. A situação econômica do Brasil foi dramaticamente alterada no segundo mandato da Presidente Dilma Rousseff, com consequências irreversíveis no custo da produção, gerando reflexos nos preços praticados para o consumidor final, inclusive nos produtos integrantes da cesta básica. Ademais daqueles relacionados à saúde, educação e segurança pública", assinala Maristela.
Ela cita ainda que, no "espaço de um ano, todas as regiões sofreram o aumento do desemprego, sem falar na diminuição de pessoas sem carteira de trabalho assinada, o que só confirma a situação de precarização do trabalho”. A reportagem entrou em contato com a Advocacia-Geral da União na noite desta quarta, mas ainda não obteve retorno.
Temer tenta emparedar Lula
Postado por Magno Martins
Por Fernando Canzian / Folha de São Paulo
As manifestações de hoje pró moradia e contra o impeachment da presidente Dilma e as previstas pela CUT no domingo, Dia do Trabalho, antecipam tempos ainda muito difíceis à frente dos trabalhadores no Brasil.
A única boa notícia no horizonte para quem trabalha e para as pessoas mais pobres é a queda da inflação, que pode perder mais de três pontos percentuais em 2016 e fechar o ano abaixo de 7%.
De resto, o desemprego (hoje em 10,2%) pode ultrapassar os 12% até o fim do ano, impondo perdas cada vez maiores à renda do trabalho. Nos últimos 12 meses, o rendimento médio real caiu 4%, ficando em R$ 1.934 (era R$ 2.012 há um ano).
O novo governo Temer terá de conviver com esse cenário, que tende a se deteriorar ainda mais antes de começar a melhorar.
Se o peemedebista escolher mesmo Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda ele não só agradará o mercado como tentará restringir eventuais críticas à sua política econômica de um Lula potencial candidato em 2018 e na oposição a partir do afastamento de Dilma Rousseff.
O novo ministro deverá tomar medidas que darão munição à oposição que sairá do pós-impeachment, com PT à frente de movimentos de trabalhadores que serão prejudicados.
Meirelles foi presidente do Banco Central sob Lula entre 2003 e 2010. O mais longevo no cargo, entregou em quase todos os anos a inflação dentro da meta, o que foi fundamental para o longo período de crescimento sob o petista.
Até poucos meses, era Lula quem queria Meirelles na Fazenda do governo Dilma Rousseff. A presidente rejeitou o nome, dizem, porque o provável futuro ministro de Temer demandou independência para agir.
Além de tentar conter o desemprego, o novo governo terá o enorme desafio de segurar o incontrolável crescimento dos gastos públicos, especialmente na área social, sem que seu governo passe a ser identificado rapidamente como responsável por aprofundar a crise.
O quadro abaixo mostra como os gastos sociais cresceram como proporção do PIB nos últimos anos.
Em pouco mais de uma década, houve um aumento de quase 3 pontos percentuais nas despesas sociais, enquanto os investimentos estatais ficaram estagnados.
O gasto social cresceu especialmente por conta da política de reajuste real do salário mínimo, que indexa benefícios previdenciários e alguns assistenciais.
Mexer nisso a fim de liberar recursos públicos para outras áreas e conter o atual rombo será um dos maiores vespeiros de Temer.
E uma grande bandeira para as críticas da nova oposição que começa a sair para as ruas.
Picciani tenta se reaproximar de bancada e do vice
Postado por Magno Martins
Ciente de que perdeu força com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em andamento no Congresso Nacional, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), líder do partido na Câmara, tenta, agora, se reaproximar da maioria da bancada da legenda na Casa e do vice-presidente da República, Michel Temer.
Num dos acenos ao grupo majoritário do partido na Casa, Picciani abriu mão de indicar o deputado Rodrigo Pacheco (MG) e aceitou um acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para indicar Osmar Serraglio (PR) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
Até então um dos principais aliados da presidente Dilma Rousseff na Câmara, Picciani também aconselhou o então ministro Marcelo Castro (PMDB-PI) a deixar o comando do Ministério da Saúde. Castro reassumirá sua vaga na Câmara.
O gesto agradou a Temer e à maioria da bancada, que reclamava do fato de peemedebistas permanecerem no governo mesmo após a legenda ter anunciado o rompimento com a gestão petista. Marcelo Castro entregou seu cargo na quarta-feira, 27. Também na quarta-feira, Picciani foi ao encontro de Temer no Palácio do Jaburu. O líder peemedebista queria ouvir do correligionário como a bancada da sigla na Câmara será contemplada em eventual governo do vice, em caso de afastamento de Dilma Rousseff. No encontro, o deputado disse ao vice que a bancada deseja manter o Ministério da Saúde, o que ficou de ser avaliado por Temer, segundo interlocutores de Picciani. A pasta também é cobiçada pelo PP.
Liderança
Picciani sabe que perdeu força com o processo de impeachment da petista e que isso pode ameaçar sua permanência na liderança do PMDB.
Em dezembro, o peemedebista foi destituído do posto de líder do partido por deputados da ala pró-impeachment. Em seu lugar, assumiu o mineiro Leonardo Quintão. No entanto, cerca de uma semana depois, Picciani foi reconduzido à liderança do PMDB na Câmara ao apresentar lista de assinaturas com apoio ao nome dele para o cargo.
Nesta nova fase, o deputado recalcula rotas para concretizar a vontade de se tornar presidente da Casa. |
|
Mais Notícias : FBC quer restringir Governo ameaçado de impeachment
|
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:46:39 |
FBC quer restringir Governo ameaçado de impeachment
Postado por Magno Martins
Preocupado com a gestão e os rumos do país durante o período do processo de impeachment que vai do acatamento do pedido pela Câmara dos Deputados até o julgamento, pelo Senado, do afastamento do chefe do Executivo, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) sugeriu ao Plenário da Casa, na tarde de hoje, que procedimentos relativos ao impeachment sejam aperfeiçoados no Brasil. “Para se evitar que a administração que porventura estiver saindo contamine a que estiver chegando”, alertou Fernando Bezerra.
A proposta do senador foi motivada também pelo noticiário recente. De acordo com a imprensa, o governo federal estaria antecipando medidas e o lançamento de programas em virtude da possibilidade de afastamento da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação de Bezerra Coelho, é preciso que o parlamento discuta quais atos podem ou não ser praticados por um presidente ameaçado de impedimento. “Ações atropeladas correm o risco de serem interrompidas ou dificultarem um eventual novo governo, resultando em sérios prejuízos à população, ao país”, observou.
Na análise feita hoje ao Plenário, o senador lembrou que o processo de afastamento do presidente Collor de Mello da Presidência da República, em 1992, durou aproximadamente 48 horas. E que o atual processo contra Dilma Rousseff levará, só no Senado, cerca de três semanas. “Esta situação é delicada e pode resultar em reflexos negativos para o país”, ressaltou o socialista pernambucano.
Fernando Bezerra lembrou, ainda, que a diferença de tempo de tramitação dos dois processos de afastamento deve-se, principalmente, ao atual ambiente político e à preocupação de se garantir maior segurança jurídica às etapas do impeachment. “A conjuntura econômica nos dois momentos (1992 e este ano) é bastante parecida”, disse. “Porém, em 1992, havia uma unidade política ainda maior pela aprovação do impedimento”, completou o senador.
Fernando Bezerra Coelho participa, neste momento, do terceiro dia de reuniões da Comissão Especial do Impeachment no Senado. Hoje, a comissão ouve dois dos três autores do pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff: os juristas Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. Pelo Partido Socialista Brasileiro, são membros titulares da comissão especial os senadores Fernando Bezerra e Romário (RJ). |
|
Mais Notícias : Teori levará ao STF pedido de afastamento de Cunha
|
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:45:06 |
Teori levará ao STF pedido de afastamento de Cunha
Postado por Magno Martins
O minstro Teori Zavasck, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, anunciou nesta quinta-feira que levará ao plenário da corte o pedido de afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O motivo: como presidente da Câmara, ele se encontra na linha sucessória e seria, na prática, o vice de Michel Temer.
A lei, no entanto, diz que o presidente da República não pode exercer o cargo caso seja alvo de denúncia no STF.
"Esse assunto precisa ser examinado. Eu vou levar ao plenário", disse Teori.
Responsável principal pelo golpe parlamentar cometido contra a presidente Dilma Rousseff, Cunha já apareceu como beneficiário de diversas contas no exterior.
Além disso, dias atrás, o lobista Fernando Soares afirmou ter pago R$ 4 milhões em espécie a ele.
O STF, por sua vez, vinha sendo criticado por sua omissão em relação a Cunha, especialmente depois da sessão de 17 de abril, que envergonhou o Brasil diante do mundo.
Numa das acusações, relacionada à Carioca Engenharia, Cunha foi acusado de receber propinas de mais de R$ 50 milhões. |
|
Mais Notícias : Temer na caverna dos horrores
|
Enviado por alexandre em 29/04/2016 08:43:26 |
Temer na caverna dos horrores
Postado por Magno Martins
Carlos Chagas
Enganou-se quem quis. Ao lançar a tal ponte para o futuro, meses atrás, o PMDB aderiu à conspiração não propriamente contra a presidente Dilma, apesar dela constituir-se no alvo ostensivo. A trama visava substituí-la por Michel Temer, mas se fosse o João da Silva seria a mesma coisa.
O que os conspiradores planejaram e estão conseguindo é desmoralizar e demolir a política social que vem dos tempos de Getúlio Vargas, João Goulart, um pouco o Lula e até um pouquinho a Dilma. Pretendiam, e agora comprovam, restabelecer o regime de prevalência do capital e suas benesses, revogando as conquistas do trabalho e suas necessidades.
Da caverna do Jaburu começam a surgir as evidências, tanto pelos nomes sugeridos para o ministério quanto pelas já anunciadas iniciativas do novo governo.
O que pretendem os conspiradores? Impor uma fajuta reforma trabalhista para revogar a Consolidação das Leis do Trabalho e substituí-la pela livre negociação entre patrões e empregados, ou seja, entre a guilhotina e o pescoço. Vão desaparecer montes de direitos trabalhistas, em nome da modernidade ou que outro nome tenha essa patifaria. Também querem a reforma da Previdência Social para reduzir as aposentadorias e pensões, logo limitando-as ao salário mínimo, além de ampliar para 65 anos o limite mínimo para gozá-las, tanto homens como mulheres.
Já anunciam, também, a desvinculação do salário mínimo. Assim como a diminuição dos encargos e tributos das empresas, sem estender o benefício aos assalariados.
Tem mais horrores na caverna, sendo revelados à medida em que são conhecidos os novos ministros, todos oriundos do neoliberalismo. Michel será apenas o porta-estandarte, obediente à política que domina nossas elites. Faltava o Brasil, até agora aferrado a princípios sociais. Hoje não falta mais, quando se aproxima a data do impeachment.
A vitória parece do retrocesso, ao tempo em que a derrota sabemos onde vai cair. O governo do PT não percebeu a arapuca para onde estava sendo empurrado. Certamente por ignorância, característica da qual não se livrou a presidente Dilma, com um pouquinho de responsabilidade para o Lula.
Esse esbulho não pode mais ser evitado, até por omissão das centrais sindicais e dos raros partidos ditos de esquerda. Basta reler a chamada ponte para o futuro, na verdade uma pinguela para a caverna do Juburu.
Cunha já faz indicações para governo Temer
Postado por Magno Martins
Gustavo Rocha, nome de Eduardo Cunha para o Conselho Nacional do Ministério Público, foi indicado para a Subsecretaria de Assuntos Jurídicos, cargo estratégico da Casa Civil. Sob Dilma, o posto é de Jorge Messias, o “Bessias”. Rocha é advogado do PMDB em várias ações eleitorais e já defendeu o vice-presidente Michel Temer. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.
Já a Justiça paulista determinou nesta quarta-feira (27/4) que uma empresa de propriedade da mulher do deputado federal Eli Corrêa Filho (DEM-SP) devolva, em 48 horas, R$ 30 milhões que havia obtido em um processo de desapropriação relativo a obras do trecho norte do Rodoanel. A Dersa e o DER questionam os valores de perícia judicial de um terreno de propriedade da Empreendimentos Imobiliários Quadra de Ás, que tem entre seus sócios Francislene Assis de Almeida Corrêa.
|
|
|