Nesta segunda-feira (1º), o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) suspendeu a análise de duas ações que pedem a cassação do mandato e a inelegibilidade do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). As informações são do Poder360 e da CBN.
O julgamento foi suspenso depois que o juiz José Rodrigo Sade pediu mais tempo para análise no processo. A votação será retomada na próxima quarta-feira (3).
O pedido do juiz ocorreu depois que o desembargador eleitoral Luciano Carrasco Falavinha Souza, relator do caso, votou contra a cassação de Moro.
O julgamento teve início nesta segunda-feira, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em Curitiba (PR).
ENTENDA O TRE-PR iniciou o julgamento de Moro por abuso de poder econômico. O processo, liderado pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (formada por PCdoB, PV e PT), pode resultar na cassação do mandato e na inelegibilidade do senador por oito anos.
As ações se concentram nos gastos pré-eleitorais de Moro entre 2021 e 2022, quando era pré-candidato à Presidência pelo Podemos. Após mudar para o União Brasil, tentou a deputação federal por São Paulo, mas acabou eleito senador pelo Paraná.
Em dezembro, o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação e inelegibilidade de Moro até 2030. O julgamento no TRE-PR terá forte impacto, mas uma eventual decisão desfavorável ainda passará pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fernanda Melchionna fez uma série de ataques à família Bolsonaro
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), enviou uma representação de autoria do Partido Liberal (PL) ao Conselho de Ética contra a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL). Ela é acusada de quebra de decoro parlamentar por chamar a família Bolsonaro de “familícia” e os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro de “bandidos”.
Na última quarta-feira (27), Lira enviou ao Conselho de Ética o documento assinado pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. O colegiado julgará pelo prosseguimento da denúncia ou o arquivamento.
Em uma sessão da Comissão de Segurança Pública da Casa, ocorrida em 5 de dezembro do ano passado, a psolista foi contra o projeto de incluir o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na lista de organizações terroristas.
Visivelmente irritada, Melchionna disse se tratar de uma lista “escandalosa”, que excluía “os escritórios do crime” e “matadores de aluguel”. Na ocasião, a parlamentar fez uma associação de amizade entre criminosos e Jair Bolsonaro e disse que o ex-presidente homenageou “um dos maiores bandidos da escritório do crime”, sem apresentar qualquer elemento comprobatório.
Petista exibiu uma camisa polo da grife Hermès em gravação
O presidente Lula (PT) usou suas redes sociais, no último sábado (30), para divulgar um vídeo de Páscoa, onde abordou a demora “absurda” na fila de atendimento do Sistema Única do Saúde (SUS). Mas algo chamou mais a atenção do que o mero discurso do petista, sua camisa polo que custa cerca de R$ 2.650.
A economista Renata Barreto, através de seu perfil no Instagram, comentou que o petista estava vestindo uma camisa polo Hermès, que custa 530 dólares (cerca de R$ 2.650). Com o atual salário mínimo em R$ 1.412, um trabalhador comum terá de abrir mão de quase dois meses de trabalho para adquirir a peça ostentada por Lula.
– Mas, lembrem-se, quem ostenta é a classe média que tem mais que uma TV em casa – criticou Renata.
A economista relembrou uma colocação feita por Lula, onde ele disse que a classe médio do Brasil “ostenta demais”.
– Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida, sabe?, que não tem na Europa, que não tem em muitos lugares; as pessoas são mais humildes. Aqui a classe média ostenta um padrão de vida acima do necessário – disse o petista.
Barreto criticou a hipocrisia do casal Lula:
– Parece que essa marca está entre as favoritas do casal Lula e Janja, que amam reclamar da riqueza dos outros, mas adoram se regozijar no luxo que só o capitalismo proporciona.
O voto do relator Luciano Falavinha no processo que pode resultar na cassação de Sergio Moro possui aproximadamente 200 páginas, conforme fontes próximas ao julgamento que terá início na próxima segunda-feira no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná.
Embora Falavinha não tenha compartilhado oficialmente seu voto com os outros seis desembargadores que participarão da sessão, há uma tendência de que sua decisão seja pela cassação do mandato do senador Moro, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.
A divisão no plenário indica um cenário apertado, com projeções sugerindo um resultado de 4 a 3 contra Moro. Os desembargadores Sigurd Bengtsson, Rodrigo Sade e Julio Jacob são considerados votos certos contra Moro, enquanto Luiz Panza, Guilherme Denz e o próprio relator estariam inclinados a favor da manutenção de Moro no Senado.
Moro é réu no processo movido desde o início de 2023 pelo PL e pelo PT, sendo acusado de abuso de poder econômico, caixa 2, contratos ilegais e uso indevido de meios de comunicação. Mesmo em caso de cassação, o ex-juiz não perderá imediatamente o mandato, pois ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
ISAU CONTRATA, JOAQUIM DEMITE. JOAQUIM NOMEIA, ISAU MANDA PARA O OLHO DA RUA. É A ALTA ROTATIVIDADE EM JI-PARANÁ
O efeito colateral de sucessivas decisões judiciais que afastam e depois reintegram políticos em seus cargos tem um exemplo prático, mas certamente lamentável, em Ji-Paraná. Senão vejamos: Há pouco mais de um ano e meio, o prefeito Isau Fonseca foi afastado e assumiu o vice Joaquim Teixeira. Ambos estão rompidos, ao ponto de Joaquim ser impedido de entrar na prefeitura e só conseguiu fazê-lo através de decisão em seu favor dada pela Justiça. Primeiro ato de Joaquim: demitir mais de 700 portariados de Isau e substituiu por gente escolhida por ele. Um ano e pouco depois, Isau voltou ao cargo, por decisão judicial. Primeiro ato: demitiu mais de 750 nomeados por seu desafeto político. Agora, nova decisão da Justiça afastou novamente o Prefeito titular. Horas depois de entrar na Prefeitura e sentar na cadeira de Prefeito interino, onde permanecerá por pelo menos quatro meses, Joaquim assinou decreto demitindo 832 pessoas nomeadas por Isau Fonseca. A rotatividade do funcionalismo em Ji-Paraná deve ser uma das mais altas, senão a mais alta do país. Caso volte para sua função, o que é improvável, mas não impossível, Isau vai fazer o que já se sabe: mandar para o olho da rua toda a equipe nomeada por Joaquim. Os grandes brigam, os pequenos é que se ferram!
JESUALDO, LARTE E JOAQUIM: O TRIO TRAZ OS PRINCIPAIS NOMES PARA DISPUTAR E PREFEITURA DE JI-PARANÁ NESTE ANO
Por falar em Ji-Paraná, a cara da sucessão municipal agora mudou completamente. Nos bastidores da política local, nove em dez apostas davam como certa a reeleição de Isau Fonseca. As chances de ele concorrer, em outubro, são muito perto do zero, depois do segundo afastamento por suspeitas de corrupção. Só voltaria a ter apoio da população caso consiga comprovar que está sendo vítima de uma imensa, brutal e irracional injustiça. Coisa que ninguém acredita. Afora, os nomes mais quentes que andam de boca em boca na cidade são dois, principalmente: os de Jesualdo Pires, do PSB e de Laerte Gomes, do PSD. Surge, ainda, uma terceira opção. O próprio Joaquim Teixeira, que é do MDB, pode fazer acordos com vários partidos, como o PL de Marcos Rogério, por exemplo. Aliás, o senador que é presidente regional do PL, acompanhou Joaquim na sua volta ao cargo de Prefeito interino de Ji-Paraná, nesta semana, como mostram as fotos divulgadas pela mídia, sobre o evento. Jesualdo tem uma história política vitoriosa. Sua última incursão, quando praticamente sozinhi disputou já cadeira ao Senado, somou mais de quase 200 mil votos, em 2018, enfrentando nomes poderosos como os eleitos Marcos Rogério e Confúcio Moura e o terceiro colocado, Jaime Bagattoli. Laerte Gomes foi o deputado estadual reeleito, quando teve a maior votação no Estado, superando os 25.600 votos. Joaquim Teixeira ainda é uma incógnita, em relação a uma candidatura própria. Afora os três, poucas outras opções estão sendo aventadas para a sucessão na segunda maior cidade do Estado.