Política : JESUALDO, LARTE E JOAQUIM: O TRIO TRAZ OS PRINCIPAIS NOMES PARA DISPUTAR E PREFEITURA DE JI-PARANÁ NESTE ANO
Enviado por alexandre em 30/03/2024 11:00:00


ISAU CONTRATA, JOAQUIM DEMITE. JOAQUIM NOMEIA, ISAU MANDA PARA O OLHO DA RUA. É A ALTA ROTATIVIDADE EM JI-PARANÁ

O efeito colateral de sucessivas decisões judiciais que afastam e depois reintegram políticos em seus cargos tem um exemplo prático, mas certamente lamentável, em Ji-Paraná. Senão vejamos: Há pouco mais de um ano e meio, o prefeito Isau Fonseca foi afastado e assumiu o vice Joaquim Teixeira. Ambos estão rompidos, ao ponto de Joaquim ser impedido de entrar na prefeitura e só conseguiu fazê-lo através de decisão em seu favor dada pela Justiça. Primeiro ato de Joaquim: demitir mais de 700 portariados de Isau e substituiu por gente escolhida por ele. Um ano e pouco depois, Isau voltou ao cargo, por decisão judicial. Primeiro ato: demitiu mais de 750 nomeados por seu desafeto político. Agora, nova decisão da Justiça afastou novamente o Prefeito titular. Horas depois de entrar na Prefeitura e sentar na cadeira de Prefeito interino, onde permanecerá por pelo menos quatro meses, Joaquim assinou decreto demitindo 832 pessoas nomeadas por Isau Fonseca. A rotatividade do funcionalismo em Ji-Paraná deve ser uma das mais altas, senão a mais alta do país. Caso volte para sua função, o que é improvável, mas não impossível, Isau vai fazer o que já se sabe: mandar para o olho da rua toda a equipe nomeada por Joaquim. Os grandes brigam, os pequenos é que se ferram!

JESUALDO, LARTE E JOAQUIM: O TRIO TRAZ OS PRINCIPAIS NOMES PARA DISPUTAR E PREFEITURA DE JI-PARANÁ NESTE ANO

Por falar em Ji-Paraná, a cara da sucessão municipal agora mudou completamente. Nos bastidores da política local, nove em dez apostas davam como certa a reeleição de Isau Fonseca. As chances de ele concorrer, em outubro, são muito perto do zero, depois do segundo afastamento por suspeitas de corrupção. Só voltaria a ter apoio da população caso consiga comprovar que está sendo vítima de uma imensa, brutal e irracional injustiça. Coisa que ninguém acredita. Afora, os nomes mais quentes que andam de boca em boca na cidade são dois, principalmente: os de Jesualdo Pires, do PSB e de Laerte Gomes, do PSD. Surge, ainda, uma terceira opção. O próprio Joaquim Teixeira, que é do MDB, pode fazer acordos com vários partidos, como o PL de Marcos Rogério, por exemplo. Aliás, o senador que é presidente regional do PL, acompanhou Joaquim na sua volta ao cargo de Prefeito interino de Ji-Paraná, nesta semana, como mostram as fotos divulgadas pela mídia, sobre o evento. Jesualdo tem uma história política vitoriosa. Sua última incursão, quando praticamente sozinhi disputou já cadeira ao Senado, somou mais de quase 200 mil votos, em 2018, enfrentando nomes poderosos como os eleitos Marcos Rogério e Confúcio Moura e o terceiro colocado, Jaime Bagattoli. Laerte Gomes foi o deputado estadual reeleito, quando teve a maior votação no Estado, superando os 25.600 votos. Joaquim Teixeira ainda é uma incógnita, em relação a uma candidatura própria. Afora os três, poucas outras opções estão sendo aventadas para a sucessão na segunda maior cidade do Estado.   


Por Sérgio Pires

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