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Política : CONFIABILIDADE
Enviado por alexandre em 05/07/2019 08:13:17

Moro vazou para Bolsonaro

Presidente disse que ministro lhe deu cópia de investigação da PF, mas ela está em segredo

Rubens Valente – Folha de S.Paulo

Que o presidente da República tenha revelado isso e nenhuma reação provocado é um sinal preocupante de debilidade das instituições. Em entrevista coletiva no Japão, no dia 28, Jair Bolsonaro disse que o ministro Sergio Moro lhe deu acesso privilegiado a dados do inquérito sobre os laranjas do PSL: "Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler".

Ocorre que a investigação tramita sob segredo na 26ª Zona Eleitoral de Minas Gerais. Surgem aqui dúvidas éticas e legais. Bolsonaro foi além. Revelou que "determinou" a Moro, que por sua vez iria "determinar" à PF, que "investigue todos os partidos" com problemas semelhantes. "Tem que valer para todo mundo, não ficar fazendo pressão em cima do PSL para tentar me atingir."

As declarações devem assustar policiais das diversas carreiras da PF —alguns dos quais hoje em cargos de direção, reconheça-se— que nos últimos 30 anos trabalharam para que o órgão evoluísse para uma instituição "de Estado, não de governo", como cansaram de repetir. Uma PF que não esteja à mercê dos rancores do presidente e do ministro de plantão. Um órgão que investigue fatos e não pessoas.

Bolsonaro se elegeu agitando a bandeira "da lei e da ordem", o que pressupõe pelo menos respeito aos órgãos investigativos. Agora faz o contrário: acessa e fala sobre um caso sob segredo e humilha investigadores em praça pública ao ditar como devem se comportar, como se eles não soubessem seu papel. Ele também tem seguidamente atacado a PF por discordar, sem provas, das conclusões do caso Adélio.

Os órgãos de controle da União ou não ouviram o que Bolsonaro disse no Japão ou ouviram e silenciaram. Nos dois modos temos instituições cegas para o Alex Jones que ora ocupa a Presidência. Ele exerce abertamente a ousadia dos impunes a fim de obter dados sigilosos e determinar o que deve ser investigado no país. Isso é que é Estado policial.


Derrota de policiais: atrito entre Bolsonaro e Guedes

...que vira alvo de aliados do Planalto

20guedes-U2038700300723tC-1200x800@GP-Web.jpg" style="float:left; height:267px; width:400px" />Daniela Lima - Painel - Folha de S.Paulo

Crise conjugal -  Além de expor a desarticulação no Congresso, a tentativa de Jair Bolsonaro de aliviar as regras de aposentadoria de agentes de segurança mantidos pela União expôs de maneira indefectível divergências entre o presidente e sua equipe econômica.

Na manhã desta quinta (4), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) fez apelo para que policiais federais fossem retirados da reforma da Previdência e inseridos em novo projeto de lei complementar. Paulo Guedes (Economia) mandou recado na direção oposta.

Guedes sinalizou sua opinião por meio de interlocutores. Ele não se envolveu pessoalmente na operação que contrariava a vontade do chefe.

O entendimento da equipe econômica é semelhante ao do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que abrir precedente aos policiais pode ampliar o lobby de outras categorias.

Política : A MAROLA
Enviado por alexandre em 05/07/2019 08:08:41

Delação sobre Lula e o tríplex: efeito nulo no STF

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

carta em que Léo Pinheiro reafirma acusações que fez a Lula no caso do tríplex teve efeito nulo sobre magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal). A corte deve julgar no segundo semestre se Moro foi ou não parcial ao conduzir o processo e condenar o ex-presidente.

Para ministros que analisam o tema, a carta reforça, mas não traz novidades ao que já havia sido dito por Pinheiro sobre Lula em depoimento judicial nem prova que Moro foi imparcial. Ele nem sequer é citado no texto.

Na correspondência, Pinheiro diz que não sofreu pressão de procuradores da Lava Jato para incriminar o ex-presidente. “Não menti nem fui coagido”, afirma.

Pinheiro, no início da Lava Jato, optou por permanecer em silêncio e nada falou sobre Lula. Depois de condenado, ele começou a negociar delação premiada. Num depoimento a Moro, afirmou que a reforma do tríplex atribuído ao petista foi paga com recursos de propina de contratos da OAS com a Petrobras.

defesa de Lula sustenta que ele foi pressionado e mudou repentinamente a versão, envolvendo o ex-presidente para obter benefícios judiciais. Pinheiro diz que suas declarações foram espontâneas.



MP quer saber se o Coaf investiga Glenn Greenwald

Polícia Federal teria pedido ao conselho que vasculhasse contas bancárias do jornalista

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

O Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) apresentou requerimento para que o órgão apure se o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) está analisando as movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil.

A Polícia Federal teria pedido ao Coaf que vasculhasse as contas de Greenwald depois que ele começou a publicar o escândalo das mensagens entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato. A PF, subordinada a Moro, não confirma a informação.

O procurador Lucas Furtado afirma, no requerimento, que qualquer iniciativa do Coaf seria uma “retaliação à divulgação das mensagens” e, portanto, um “flagrante desvio de finalidade pública”. E pede que o TCU apure a “ocorrência de ilegalidades”.

Política : BOCA DE LIXO
Enviado por alexandre em 04/07/2019 08:39:50

PSL vai denunciar deputado que chamou Moro de "juiz ladrão"
Época

O PSL vai entrar com uma representação (denúncia) no Conselho de Ética contra o deputado Glauber Braga, do PSOL do Rio de Janeiro, devido às agressões verbais ao ministro da Justiça, Sergio Moro, na audiência desta terça-feira.

“Não pode ficar impune um desrespeito sem precedentes com uma autoridade do governo”, afirma Carlos Jordy, do PSL do Rio de Janeiro, e um dos vice-líderes do governo.

Braga afirmou que "a história não absolverá” Moro, que, segundo ele, será lembrado “como o juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão”.


Oposição tenta blindar jornalista: abuso de autoridade

Em reposta à investida da Polícia Federal contra Glenn Greenwald, partidos de oposição preparam representação à Procuradoria-Geral da República.

Na peça, vão pedir que o órgão “garanta a liberdade de imprensa” e evite que jornalista seja “vítima de abuso de autoridade”, diz Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

O texto é assinado por PDT, PSOL, PT, PC do B e PSB e deve ser protocolado na quinta (4).

Os partidos não descartam outras medidas para tentar blindar o jornalista. Uma opção em estudo é o ingresso de ação no STF.  (Daniela Lima – FSP)


Tocaia: no aguardo dos passos em falso do governo

A oposição conta com os passos em falso do governo para tentar jogar a votação da reforma para o segundo semestre, o que teria impacto negativo no mercado financeiro.

Os investidores atrelaram o timing da reforma à expectativa de queda de juros.

Os integrantes de PT e PC do B, por exemplo, consideram principalmente a insatisfação de deputados de centro com a capacidade do governo de liberar as emendas prometidas.(Folha)

Política : GOVERNO
Enviado por alexandre em 04/07/2019 08:35:17

Arestas e munição à oposição

Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo

Fala, mas não escreve - A operação protagonizada por Jair Bolsonaro para tentar contemplar policiais mantidos pela União com regras mais amenas de aposentadoria deixou muitas arestas no Congresso. Deputados dizem que, além de abrir brecha para pressão de outras categorias, o presidente derrubou um dos pilares do discurso pró-reforma da Previdência, o de que ela acabaria com privilégios, dando munição à oposição. Na noite desta quarta (3), a aposta majoritária era de votação no plenário só em agosto.

Deputados de partidos de centro-direita lembraram que o ministro Paulo Guedes (Economia) criticou fortemente a primeira versão de texto apresentado pelo relator da reforma na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), dizendo que a o Congresso havia sucumbido a lobbies.

Mas diante da ação do chefe, avaliaram, Guedes preferiu recolher os flancos.



O Bolsonaro "solidário" com os aliados e amigos

Carlos Brickmann

No caso do ataque ao general Augusto Heleno, dizem que, conversando com jornalistas, Bolsonaro se disse solidário com ele. Como diria o próprio Bolsonaro, “talkey”. Mas ficar impassível diante de ofensas públicas e só se manifestar em particular é a mesma coisa que participar das ofensas. E, no caso, as ofensas buscaram atingir a boa reputação do general, já que puseram no Gabinete de Segurança Institucional, que ele dirige, a culpa do caso do sargento que traficava cocaína. Carluxo disse também que anda sem seguranças oficiais porque são “subordinados a algo em que não acreditam”.

Bolsonaro se recusou a responder a perguntas sobre o tema, mas apareceu em companhia do general, uma forma de mostrar que tem prestígio. E nada falou em defesa do amigo e ministro: limitou-se a dizer aos repórteres que deveriam procurar o 02 – como se até agora as opiniões do filho 02 não tenham se confirmado com as decisões do papai.


Governo pode fazer novo contingenciamento em julho

O governo poderá fazer um novo contingenciamento no Orçamento da União em julho. O assunto foi discutido durante reunião do conselho do governo.

Na reunião, realizada ontem, integrantes da equipe econômica fizeram uma explanação sobre a situação orçamentária do governo aos ministros presentes. O presidente Jair Bolsonaro também participou do encontro.

Segundo o blog da Andréia Sadi apurou, a possibilidade de um novo contingenciamento no Orçamento pode ser definida na próxima reunião da junta orçamentária em julho. Se ocorrer, será o terceiro bloqueio do ano no Orçamento.

O contingenciamento ocorre quando o governo bloqueia a execução de parte do Orçamento por causa da previsão de não ter receita suficiente. Normalmente, atinge as despesas que não são obrigatórias por lei, como investimentos e custeio em geral. O bloqueio pode ser revertido caso a previsão de receita melhore.

Nas palavras de um integrante da equipe econômica, tudo passa pela votação da reforma da Previdência. Se a proposta for aprovada antes do recesso parlamentar, na avaliação de auxiliares do presidente, o ambiente melhora e o contingenciamento pode não ocorrer agora.

O governo não trabalha com adiamentos na votação. Nas contas da equipe econômica, a proposta estará aprovada nas duas Casas até outubro.

Política : OREMOS
Enviado por alexandre em 04/07/2019 08:31:12

General evangélico ministro do governo: fé nos fiéis
O general Luiz Eduardo Ramos, que assume como ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, repetiu, em mensagem aos evangélicos, que tem “orado muito para que Deus me dê a sabedoria de Salomão e a capacidade de administração de Josué” em sua nova missão no governo Bolsonaro.

Ele vai cuidar da articulação política.

A fala foi gravada pelo deputado Pastor Marco Feliciano (Pode-SP) durante cerimônia na quarta (3) que marcou a passagem do Comando Militar do Sudeste das mãos de Ramos para o general Marcos Antonio Amaro dos Santos.

Segundo o parlamentar, o general Ramos é evangélico e tem apoio “em massa” desse segmento.  (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

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