Política : A MAROLA
Enviado por alexandre em 05/07/2019 08:08:41

Delação sobre Lula e o tríplex: efeito nulo no STF

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

carta em que Léo Pinheiro reafirma acusações que fez a Lula no caso do tríplex teve efeito nulo sobre magistrados do STF (Supremo Tribunal Federal). A corte deve julgar no segundo semestre se Moro foi ou não parcial ao conduzir o processo e condenar o ex-presidente.

Para ministros que analisam o tema, a carta reforça, mas não traz novidades ao que já havia sido dito por Pinheiro sobre Lula em depoimento judicial nem prova que Moro foi imparcial. Ele nem sequer é citado no texto.

Na correspondência, Pinheiro diz que não sofreu pressão de procuradores da Lava Jato para incriminar o ex-presidente. “Não menti nem fui coagido”, afirma.

Pinheiro, no início da Lava Jato, optou por permanecer em silêncio e nada falou sobre Lula. Depois de condenado, ele começou a negociar delação premiada. Num depoimento a Moro, afirmou que a reforma do tríplex atribuído ao petista foi paga com recursos de propina de contratos da OAS com a Petrobras.

defesa de Lula sustenta que ele foi pressionado e mudou repentinamente a versão, envolvendo o ex-presidente para obter benefícios judiciais. Pinheiro diz que suas declarações foram espontâneas.



MP quer saber se o Coaf investiga Glenn Greenwald

Polícia Federal teria pedido ao conselho que vasculhasse contas bancárias do jornalista

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

O Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) apresentou requerimento para que o órgão apure se o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) está analisando as movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil.

A Polícia Federal teria pedido ao Coaf que vasculhasse as contas de Greenwald depois que ele começou a publicar o escândalo das mensagens entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato. A PF, subordinada a Moro, não confirma a informação.

O procurador Lucas Furtado afirma, no requerimento, que qualquer iniciativa do Coaf seria uma “retaliação à divulgação das mensagens” e, portanto, um “flagrante desvio de finalidade pública”. E pede que o TCU apure a “ocorrência de ilegalidades”.

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