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Política : OXENTE BICHIM
Enviado por alexandre em 22/07/2019 09:06:07

Bolsonaro, por que não te calas?

Helena Chagas - Blog Os Divergentes

Quem diz o que quer, ouve o que não quer – e isso, no caso de um presidente da República, pode ser desastroso. Nos últimos três dias, Jair Bolsonaro comprou brigas que vão da Bruna Surfistinha – com a turma do audiovisual – aos governadores do Nordeste (chamados de “paraíbas”), passando por cerca de 5 milhões de brasileiros de cuja fome ele duvidou. Quem age assim, sobretudo no cargo de primeiro mandatário do país, cria grandes problemas políticos – como a perda da interlocução com os governadores nordestinos, que reagiram de pronto com uma dura carta, e o inevitável desgaste de imagem junto à população mais pobre do país.

Além de dizer que é mentira que haja gente com fome no Brasil porque não enxerga ninguém “esquelético” nas ruas, Bolsonaro criticou as bolsas que sustentam milhões de famílias brasileiras. A questão da fome, aliás, foi abordada pelo presidente em café com jornalistas estrangeiros poucas horas depois de ele ter dito, numa live no Facebook, que ia, sim, beneficiar seu filho e dar a ele um “filé mignon”. No caso, a embaixada do Brasil em Washington. Mas negou estar cometendo “o crime” do nepotismo.

Pior do que virar piada e meme por causa do ridículo de suas afirmações, porém, será para Bolsonaro o risco da desmoralização quando, dentro do próprio governo, resolverem peitá-lo. Parece que isso já começa a acontecer. Em entrevista ao Estadão, neste sábado, o diretor do Inpe – que segundo Bolsonaro estava “mentindo”sobre os dados do desmatamento da Amazônia – bateu duro de volta em seu superior hierárquico.

Ricardo Osório Galvão, hierarquicamente inferior a Bolsonaro, e por ele demissível, considerou as atitude do presidente “pusilânime e covarde”, e ensinou: “ Um presidente da República não pode falar em público, principalmente numa entrevista para a imprensa, como se estivesse em uma conversa de botequim”. Galvão disse também que, embora pareça ser esta a intenção de Bolsonaro, não pedirá demissão. Virá a Brasília explicar e justificar os dados do instituto que mostram a aceleração do desmatamento da Amazonia e foram, considerados “mentira”. Se a moda pega, Bolsonaro está perdido. Atitudes corajosas como a de Galvão costumam minar a autoridade e deixar expostos líderes levianos e fanfarrões. Acima de tudo, estimulam outros a fazer o mesmo.


E a festa continua

"Presidente está errado, mas PT diz que Lula e Dilma acabaram com fome"

A turma bolsonarista de Twitters e redes sociais decidiu criticar outros embaixadores, para mostrar que em comparação o filho 03 é muito bom. Mas o tipo das críticas é curioso: diz que um ex-embaixador é corno e outro é veado. Aceitemos, para argumentar, que isso seja verdade. Mas será defeito? Durante a Segunda Guerra Mundial, foi Alan Turing que decifrou o código dos nazistas, o Enigma. Isso permitiu aos ingleses, menos equipados, ganhar a superioridade aérea, já que sabiam onde os alemães iriam atacar e com quantos aviões. Turing, alguns anos depois, foi vítima de campanha por ser homossexual, o que era proibido por lei, e foi para a prisão. Nesta semana, o Governo inglês o homenageou: escolheu sua foto para a nota de 50 libras.

Esperemos que a oposição petista não ataque Bolsonaro por ter dito que no Brasil não há fome. O presidente está errado, mas o PT não pode esquecer que os governos Lula e Dilma proclamaram ter acabado com a fome no país.

O ex-presidente peruano Alejandro Toledo foi preso nos Estados Unidos, acusado de receber propina da Odebrecht. A globalização é uma realidade: uma empresa brasileira pagando um político peruano que, foragido, com ordem internacional de prisão, acaba sendo capturado pelos americanos.  (Carlos Brickmann)



Vai à Bahia sem constrangimento, diz Bolsonaro

Presidente diz que não há constrangimento em visitar a Bahia

Portal Terra

"Eu ando em qualquer lugar do território brasileiro", disse o presidente, que irá à cidade baiana de Vitória da Conquista, na próxima terça

O presidente Jair Bolsonaro disse, neste domingo (21), que não existe constrangimento em sua visita à Bahia, marcada para esta semana, após criticar alguns governadores do Nordeste. Em conversa com os jornalistas, na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que o Nordeste é "sua terra".

"Bahia é Brasil, não tem problema", disse. Está programada uma visita à cidade baiana de Vitória da Conquista, na próxima terça-feira (23), para inaugurar o Aeroporto Glauber Rocha. "Nordeste é Brasil, é minha terra. Eu ando em qualquer lugar do território brasileiro", completou.

Questionado se deixaria de ir ao Maranhão, Bolsonaro disse que não deixaria de ir se tivesse algum evento marcado no estado. "Se tiver um evento [no Maranhão] eu vou, por que não?".

Ancine

O presidente voltou a reforçar suas críticas ao financiamento de filmes classificado por ele como "pornográficos". "O poder publico não tem que ficar se metendo em tudo. E outra coisa, dinheiro público para fazer filme pornô, não. Não existe censura da minha parte. O que eu falei foi o seguinte: com dinheiro público não pode fazer esse tipo de filme."

O presidente se referiu especificamente ao filme Bruna Surfistinha, lançado em 2011, e que conta a história de uma prostituta. Ele também disse que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) irá para Brasília ou será privatizada.

Política : ANCINE
Enviado por alexandre em 22/07/2019 08:54:57

Um senhor abacaxi para Bolsonaro descascar

Mudança da Ancine custará caro aos cofres públicos

Cada servidor deslocado de cidade terá direito a receber até três salários de indenização

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

A mudança da Ancine (Agência Nacional do Cinema) do Rio para Brasília, anunciada por Jair Bolsonaro, custará caro para os cofres públicos. Cada servidor deslocado de cidade terá direito a receber, por exemplo, até três salários de indenização para arcar com os custos da mudança.

O órgão tem hoje 345 servidores de carreira. A média salarial varia de R$ 9 mil, para os que têm ensino médio, a R$ 18 mil, pagos aos que têm ensino superior.

Funcionários em cargos como os de superintendentes, diretores e secretários e que não têm casa em Brasília receberão auxílio-moradia. O valor varia de R$ 1.800 a até 25% do salário da pessoa.

Um outro problema deve surgir: a grande maioria dos servidores fez concurso para trabalhar no Rio de Janeiro. É provável que haja resistência à mudança de cidade.

Os trabalhadores podem invocar questões familiares ou de saúde para permanecerem onde estão. Eles ficariam, assim, à disposição para serem deslocados para outros lugares do governo –que teria que fazer novas contratações para, se for o caso, substituí-los.

Como a coluna antecipou na quinta (18), Bolsonaro estava contrariado com a área do cinema e planejava extinguir ou pelo menos mudar o desenho da Ancine.



Uma briga atrás da outra no PFL do presidente em SP

Se aprovada, a indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada nos EUA vai abrir nova disputa pela presidência do PSL em São Paulo, que hoje ele ocupa. Uma sucessão natural, a do vice, o deputado estadual Gil Diniz, é vetada por parte da cúpula nacional do partido.

Para superar o impasse, dirigentes sonham com a filiação do apresentador José Luiz Datena —ele poderia assumir a presidência da legenda e ainda se candidataria à prefeitura da capital. Caso ele não entre no PSL, a cúpula do partido cogita nomear uma liderança nacional para chefiar o diretório paulista.

Lideranças do PSL anteveem confronto de alas divergentes. Aliados de Eduardo não aceitam que a presidência seja ocupada pelo grupo que contesta o comando do filho do presidente, encabeçado pelos deputados Júnior Bozella e Alexandre Frota. O rechaço é recíproco. (Painel – FSP)

Política : O QUE VIRÁ?
Enviado por alexandre em 19/07/2019 09:57:36

O inesperado silêncio de Bolsonaro sobre o encerramento do caso Adélio

Adélio Bispo deixa prisão em Juiz de Fora.

Por Beatriz Jucá/El País

Era plena campanha de uma das eleições mais polarizadas do Brasil. Há pouco mais de dez meses, o presidente Jair Bolsonaro caminhava pelas ruas da cidade mineira de Juiz de Fora, acompanhado por centenas de apoiadores aos gritos de “mito!”, quando sofreu um ataque que quase lhe custou a vida. Adélio Bispo de Oliveira cravou uma faca no abdômen do então candidato, segundo ele mesmo justificou as autoridades policiais, por motivos políticos e religiosos. Acreditava que Bolsonaro fazia parte de uma conspiração maçônica que incluía “o extermínio dos militantes dos partidos de esquerda e minorias” e que ele havia sido escolhido por Deus para salvar o país, conforme consta em documentos anexados ao processo. Laudos médicos particulares e judiciais apontam que o responsável pelo crime tinha problemas psicológicos, uma versão que o presidente nunca comprou. “Sabe por que a jogadinha de ser maluco? É que daqui para frente, se ele resolver fazer delação premiada, não vale mais porque ele é maluco”, disse em ao vivo, no Facebook.

Desde o ataque, Bolsonaro passou a defender veementemente a tese de que Adélio seria apenas um instrumento de uma suposta tentativa de assassinato planejada por opositores políticos. Chegou a se irritar com as investigações sobre o crime — praticado durante um ato de campanha e, por isso, amplamente documentado em vídeos e fotografias — e até acusou a Polícia Federal de tentar “abafar o caso”. “Parece que a PF age em parte como uma defesa do criminoso. Não quero que inventem o responsável, mas quero que apurem o caso”, afirmou em uma entrevista semanas depois do atentado. Em fevereiro, a PF apontou que Adélio teria agido só. Meses depois, Bolsonaro mandou reforçar as investigações.

No último mês de junho, a Justiça considerou Adélio inimputável por apresentar problemas psicológicos. Bolsonaro não gostou da decisão. Indignado, prometeu que iria “até as últimas consequências” para que o grave ataque contra ele não ficasse impune. Também chegou a dizer que seria importante evitar que o caso transitasse em julgado para que Adélio tivesse a “oportunidade de falar” quem encomendou sua morte. Nesta semana, porém, a 3ª Vara Federal de Juiz de Fora encerrou o caso porque não recebeu recursos nem do Ministério Público Federal (MPF) nem dos advogados do presidente, que atuavam como assistentes de acusação.

Apesar de ter feito duras críticas às investigações e de ter endossado uma narrativa de conspiração em torno do caso ao longo dos últimos meses, Bolsonaro decidiu silenciar sobre o fim do processo e não explicar por que não recorreu, mesmo tendo criticado o reconhecimento da insanidade mental de seu agressor pela Justiça. No Twitter, onde o presidente costuma ser bastante atuante, a última manifestação sobre o caso aconteceu no dia 11 de junho. Bolsonaro postou um vídeo em que o advogado de Adélio, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, se recusa a revelar quem o contratou. Continue reading


Presidente Jair Bolsonaro em Brasília Foto: Jorge William / Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro deve assinar nesta quinta-feira um decreto para ampliar a exigência de que indicados a cargos em comissão estejam enquadrados na Lei da Ficha Limpa e tenham formação acadêmica compatível com a função. Em março, o governo já havia editado decreto prevendo essas exigências para apenas parte dos comissionados. Com a ampliação, mais 100 mil cargos passarão a ser submetidos às novas regras. A medida faz parte das ações que marcam os 200 dias do mandato de Bolsonaro.

O decreto de março afetou principalmente os chamados cargos de Direção e Assessoramento Superiores (DAS), de nomeação livre e cujas remunerações chegam a quase R$ 17 mil. Também foram enquadradas nas novas regras as Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE), que só podem ser ocupadas por servidores de carreira e pagam até R$ 10 mil, aproximadamente. A medida abrangeu 24,3 mil cargos.

Com o novo decreto, entram nessa lista sete tipos de cargos, incluindo cargos de confiança em universidades, indicações para agências reguladoras, funções gratificadas (apenas para servidores) e até ministros. Ao todo, são mais 76,1 mil cargos — totalizando 100.498 sob as regras mais rígidas. Só não entram na lista as chamadas gratificações, pagamento extra a servidores, porque essas funções são reguladas por leis específicas, que não podem ser alteradas por decreto.

Exigências valem a partir de agosto

As exigências passam a valer a partir de 1º de agosto. Até lá, ocupantes dos novos cargos terão que comprovar que se enquadram nas exigências. Além de serem Ficha Limpa, os indicados têm que comprovar perfil profissional e formação acadêmica compatível com a função. Por exemplo, para cargos que exijam pós-graduação, é necessário apresentar o diploma.

A medida foi desenhada pela Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. As novas regras não terão efeito sobre as contas públicas, já que nenhum cargo será cortado. Mas a equipe econômica espera que, caso haja substituição de um indicado por outro mais adequado para o cargo, haverá ganho de eficiência na máquina pública. A pasta ainda não contabilizou quantos DAS e FCPE foram substituídos após a edição do primeiro decreto.

Política : FILHÃO
Enviado por alexandre em 19/07/2019 09:53:10

Vou sim beneficiar um filho diz, Bolsonaro sobre o filho embaixador

Sobre Eduardo embaixador

Em live, presidente disse que não pode fazer nada se perder votos por indicação

Gustavo Uribe – Folha de S.Paulo

O presidente Jair Bolsonaro rebateu na noite desta quinta-feira (18) as críticas de eleitores à indicação de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador nos Estados Unidos. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, ele disse que pretende beneficiar seu filho, que não pode fazer nada se as pessoas deixarem de votar nele pela indicação.

"Lógico que é filho meu. Pretendo beneficiar um filho meu, sim. Pretendo, está certo. Se puder dar um filé mignon ao meu filho, eu dou. Mas não tem nada a ver com filé mignon essa história aí. É aprofundar um relacionamento com um país que é a maior potência econômica e militar do mundo", disse. Bolsonaro disse ainda que não entende o que chamou de "crítica pela crítica", porque não considera que o deputado federal será premiado caso aprovado para o posto diplomático. "Pretendo encaminhá-lo, sim. Quem diz que não vai votar mais em mim, paciência", ressaltou. "Em algumas coisas vou desagradar a vocês", acrescentou.

O presidente afirmou que seu filho é preparado para a função e que se fosse uma pessoa sem princípios, ele o indicaria para um cargo ministerial com um grande orçamento.  "Eu vou defender meu filho. Ah, o cara é fritador de hambúrguer. Além de fritar hambúrguer, ele entregou pizza também, pode colocar ai na matéria", ressaltou.

Mais cedo, em cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro deu como garantida a aprovação do parlamentar pela Comissão de Relações Exteriores do Senado. Em defesa do filho, ele citou que, se o nome não fosse aprovado, poderia inclusive indicar o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para a embaixada nos Estados Unidos e colocar Eduardo no ministério.


Bolsonaro cita ex-embaixador nomeado por Lula

O presidente Jair Bolsonaro mencionou a nomeação de um ex-deputado federal do PT pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a Embaixada do Brasil em Cuba, em 2003, ao justificar a intenção de indicar seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para chefiar a missão diplomática brasileira nos Estados Unidos.

“Olha só, o que você tem que ver na questão da indicação... Por exemplo, olha só: o Tilden Santiago não foi reeleito em 2002, foi ser embaixador em Cuba. Ninguém falou nada”, declarou o presidente, na manhã de hoje, na saída do Palácio da Alvorada, sua residência oficial.

Um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, pelo qual foi deputado federal entre 1995 e 2002, Santiago se candidatou ao Senado naquele ano, mas ficou em terceiro lugar, sendo indicado por Lula para a embaixada em Havana no ano seguinte. Desde sua saída do posto, em 2007, apenas diplomatas de carreira se tornaram embaixadores do Brasil. Em 2010, o ex-parlamentar foi eleito segundo suplente na chapa de Aécio Neves (PSDB-MG) ao Senado.

Política : LIMPANDO
Enviado por alexandre em 19/07/2019 09:50:19

Renovação e cara nova a partidos

Movimentos de renovação política preparam reação a partidos após caso Tabata

FolhaPress - Joelmir Tavares

Sob ataque desde que partidos abriram processos para punir deputados desobedientes na reforma da Previdência, movimentos que pregam renovação política articulam uma ofensiva para defender sua atuação e forçar a modernização de legendas. O estopim para a reação foram declarações de Ciro Gomes, o principal líder do PDT, que ao apoiar a saída da correligionária Tabata Amaral passou a dizer que ela faz dupla militância e pertence a um "partido clandestino", em alusão ao Acredito, organização que a jovem ajudou a fundar.

A deputada federal por São Paulo se tornou símbolo do imbróglio que eclodiu durante a votação da Previdência, quando ela e outros parlamentares descumpriram a orientação das siglas de rejeitar o projeto. O PDT registrou 8 defecções em uma bancada de 27.

Outro partido que protagoniza a crise é o PSB, onde 11 dos 32 deputados votaram a favor do texto, em dissonância com a determinação da legenda. Felipe Rigoni (ES), também participante do Acredito, foi um deles. O presidente da sigla, Carlos Siqueira, já se referiu aos infiéis como traidores.

Puxada pelo Acredito e pelo Transparência Partidária, a mobilização dos grupos independentes envolve também os movimentos Agora! (que tem entre os membros o apresentador Luciano Huck, quase presidenciável em 2018) e Livres (de defesa da causa liberal).


Jucá vira réu na Lava Jato por propina de R$ 1 milhão

Jucá teria recebido pagamentos ilícitos em 2010 por quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro

Estadão Conteúdo

O juiz federal Luiz Antonio Bonat abriu ação penal contra o ex-senador Romero Jucá (MDB) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no âmbito da Operação Lava Jato, por supostos esquemas de corrupção na subsidiária da Petrobras.

Segundo a denúncia, Jucá recebeu pagamentos ilícitos de pelo menos R$ 1 milhão em 2010 em razão de quatro contratos e sete aditivos celebrados entre a Galvão Engenharia e a Transpetro.

De acordo com a força-tarefa, a Galvão Engenharia — em razão de contratos e aditivos mantidos na Transpetro e “com o objetivo de continuar recebendo convites para participar das licitações da estatal” — efetuava o pagamento de propinas de 5% do valor de todos os contratos com a subsidiária da Petrobras “a integrantes do MDB que compunham o núcleo de sustentação de Sérgio Machado”, então presidente da estatal.

A denúncia aponta que Machado foi indicado e mantido no cargo por Romero Jucá e integrantes do MDB e tinha “a função de arrecadar propinas para seus padrinhos políticos”.

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