Política : ANCINE
Enviado por alexandre em 22/07/2019 08:54:57

Um senhor abacaxi para Bolsonaro descascar

Mudança da Ancine custará caro aos cofres públicos

Cada servidor deslocado de cidade terá direito a receber até três salários de indenização

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

A mudança da Ancine (Agência Nacional do Cinema) do Rio para Brasília, anunciada por Jair Bolsonaro, custará caro para os cofres públicos. Cada servidor deslocado de cidade terá direito a receber, por exemplo, até três salários de indenização para arcar com os custos da mudança.

O órgão tem hoje 345 servidores de carreira. A média salarial varia de R$ 9 mil, para os que têm ensino médio, a R$ 18 mil, pagos aos que têm ensino superior.

Funcionários em cargos como os de superintendentes, diretores e secretários e que não têm casa em Brasília receberão auxílio-moradia. O valor varia de R$ 1.800 a até 25% do salário da pessoa.

Um outro problema deve surgir: a grande maioria dos servidores fez concurso para trabalhar no Rio de Janeiro. É provável que haja resistência à mudança de cidade.

Os trabalhadores podem invocar questões familiares ou de saúde para permanecerem onde estão. Eles ficariam, assim, à disposição para serem deslocados para outros lugares do governo –que teria que fazer novas contratações para, se for o caso, substituí-los.

Como a coluna antecipou na quinta (18), Bolsonaro estava contrariado com a área do cinema e planejava extinguir ou pelo menos mudar o desenho da Ancine.



Uma briga atrás da outra no PFL do presidente em SP

Se aprovada, a indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada nos EUA vai abrir nova disputa pela presidência do PSL em São Paulo, que hoje ele ocupa. Uma sucessão natural, a do vice, o deputado estadual Gil Diniz, é vetada por parte da cúpula nacional do partido.

Para superar o impasse, dirigentes sonham com a filiação do apresentador José Luiz Datena —ele poderia assumir a presidência da legenda e ainda se candidataria à prefeitura da capital. Caso ele não entre no PSL, a cúpula do partido cogita nomear uma liderança nacional para chefiar o diretório paulista.

Lideranças do PSL anteveem confronto de alas divergentes. Aliados de Eduardo não aceitam que a presidência seja ocupada pelo grupo que contesta o comando do filho do presidente, encabeçado pelos deputados Júnior Bozella e Alexandre Frota. O rechaço é recíproco. (Painel – FSP)

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