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Política : QUER VOLTAR!!
Enviado por alexandre em 19/12/2019 08:46:35

Lula diz que vai voltar e conta com os partidos de esquerda para seu desejo ser concretizado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (18), em evento em apoio à cultura no Rio, que vai voltar em 2022 e que a prisão de 580 dias em Curitiba não o deixou mais radical, e sim mais consciente das mazelas brasileiras.

Em discurso de cerca de 20 minutos, Lula disse que conta com partidos como PCdoB, PSOL e “uma parte do PDT”, para formar o que ele classificou de força unificada para combater “esse fascismo instalado no governo brasileiro”.

De acordo com o ex-presidente, a decisão de ir à Polícia Federal e não buscar o exílio em outro País foi uma forma de afirmar sua inocência, que no caso do mensalão já foi comprovada.

“Eu não fugi porque tinha que provar que o Moro não era juiz, era mentiroso com compromissos políticos”, disparou.

Lula também ironizou a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o educador e filósofo Paulo Freire. Segundo o petista, Bolsonaro não deve saber o que quer dizer energúmeno.

“Vou mandar uma mensagem para Bolsonaro explicando o que é energúmeno, ele não sabe o significado”, disse, levando a plateia do Circo Voador às gargalhadas.

Lula afirmou que o brasileiro não merece passar o que está passando, e principalmente a cultura tem sofrido muito, não apenas com a falta de recursos, mas de respeito. “Ele e seus ministros atacaram em menos de um ano Paulo Freire, Fernanda Montenegro, Caetano, Chico Buarque e tantos outros, eles querem acabar com a cultura, vamos resistir”, afirmou.


Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro

Após ser alvo da operação do Ministério Público nesta quarta-feira, o senador Flávio Bolsonaro foi ao Palácio da Alvorada para se reunir com o pai, o presidente Jair Bolsonaro. O encontro não constou na agenda oficial.

Flávio cruzou o portão do Alvorada com o carro oficial Senado por volta das 17h30. Vinte minutos depois, às 17h50, o presidente Bolsonaro chegou e desceu na frente da residência oficial, onde o filho o aguardava.

O MP cumpriu um mandado de busca e apreensão na loja da franquia Kopenhagen da qual o senador é sócio, no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca. Na ação, foram apreendidos documentos contábeis do estabelecimento.

Flávio e a mulher, Fernanda, são proprietários da empresa Bolsotini Chocolates e Café Ltda, que teve o sigilo quebrado pela Justiça em maio.

Política : CHECAGEM
Enviado por alexandre em 19/12/2019 08:35:34

Candidatos deverão checar informações antes de divulgá-las

TSE aprova resolução que impõe a candidatos checar informações que veiculam.

Foto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil

Do Estadão Conteúdo

 

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou uma resolução que impõe a candidatos o dever de checar informações antes de divulgá-las por meio de propaganda eleitoral. Pela nova regra, fica assegurado o direito de resposta ao ofendido por fake news, sem prejuízo de eventual responsabilidade penal. A medida tem por objetivo evitar que candidatos propaguem desinformação em eleições.

Essa é uma das regras contidas na resolução para as eleições municipais de 2020 aprovada na noite desta quarta-feira, 18, envolvendo também a utilização e a geração do horário gratuito e as condutas ilícitas em campanha eleitoral. Nas regras que valeram para as eleições de 2018, não havia a previsão do direito de resposta por fake news. A própria Justiça Eleitoral foi alvo de ataques por meio de fake news naquele ano.

A nova resolução estabelece que “a utilização, na propaganda eleitoral, de qualquer modalidade de conteúdo, inclusive veiculado por terceiros, pressupõe que o candidato, o partido ou a coligação tenha verificado a presença de elementos que permitam concluir, com razoável segurança, pela fidedignidade da informação, sujeitando-se os responsáveis ao disposto no art. 58 da Lei nº 9.504/1997 (direito de resposta), sem prejuízo de eventual responsabilidade penal”.

Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, relator da resolução, a proposta “representa uma contribuição possível dentro dos limites do poder normativo dessa Corte na solução de um problema global de enorme complexidade e que demanda soluções multidisciplinares e multissetoriais”.

A nova norma não altera em nada eventual responsabilidade criminal do candidato em relação ao que era antes. O Código Eleitoral já prevê detenção de seis meses a dois anos mais multa para quem caluniar alguém, na propaganda eleitoral ou para fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. Nas mesmas penas incorre quem divulga informação caluniadora sabendo que é falsa.

Apesar da inovação, Barroso afirmou que não se deve esperar, do Poder Judiciário, o controle das fake news. Segundo ele, não é possível correr atrás dessas informações que se proliferam com grande velocidade. “Não é por via judicial que vamos conter fake news.”

A principal esperança de autoridades da cúpula do Judiciário é que as plataformas de mídias sociais e de serviço de mensagens, como Google, Facebook, Twitter e WhatsApp, possam agir contra a disseminação de conteúdos falsos. As quatro gigantes aderiram ao Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, em cerimônia conduzida pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, em outubro.

“Precisamos das empresas de tecnologia nos ajudando nesse processo e é preciso saudar a boa disposição que elas demonstraram ao firmar parcerias junto com várias entidades públicas e privadas, numa iniciativa importante do tribunal em parceria com a presidente Rosa Weber.

Se alguém achar que fake news vai ser enfrentada com decisões de Tribunais Regionais Eleitorais, está engando. Não é assim que vai funcionar. Precisamos de ajuda dessas empresas”, disse Luís Roberto Barroso.

A ministra Rosa Weber complementou a fala do colega. “Essas empresas são nossas parceiras”, disse a presidente do Tribunal Superior Eleitoral. “Temos sentido essa colaboração, não só dessas plataformas, mas de instituições públicas”, disse.

Após uma das reuniões com as empresas, em outubro, a ministra do TSE definiu como “nefasto” o efeito causado pela desinformação à democracia, ao processo eleitoral e à sociedade de forma geral. O principal foco do Tribunal, segundo a ministra, é provocar o envolvimento de todas as esferas sociais no combate à disseminação de informações enganosas na internet.



Campanha para divulgar ações do governo custa R$ 40 milhões

Presidente Jair Bolsonaro durante lançamento de campanha publicitária no Palácio do Planalto. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Estadão Conteúdo

 

O presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quarta-feira, 18, campanha publicitária, destinada aos Estados, para mostrar ações de seu governo. Chamada “Agenda Positiva Regional”, a campanha de R$ 40 milhões é composta por 49 vídeos, sendo que apenas quatro serão divulgados em mídias nacionais.

O secretário de Comunicação do Palácio do Planalto, Fabio Wajngarten, disse que a ideia é descentralizar verba publicitária. Será destinada à mídia regional 64% do valor da campanha.

As peças abordam ações do governo em áreas sociais, econômicas, de infraestrutura, segurança pública. A propaganda será exibida de 18 a 30 de dezembro em televisão aberta, rádio, cinema, internet e jornal.

No dia em que o Ministério Público do Rio realizou operação de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e de seus ex-assessores, entre eles Fabrício Queiroz, o secretário de Comunicação afirmou que Bolsonaro é alvo de “uma verdadeira guerra de versões”.

Essa guerra, segundo o secretário, atinge também o governo, ministros e a família Bolsonaro. “Numa insana e abominável perseguição pessoal, sem limites e sem escrúpulos”, disse.

Wajngarten disse que foi “técnica” a escolha de veículos que receberão os recursos da campanha. “Aqui não alimentamos, como ocorria nos governos anteriores, blogs e sites inexpressivos de jornalistas de esquerda sem credibilidade”, afirmou.

Para o secretário, ações do governo são “minimizadas” por polêmicas criadas pela imprensa. “Conquistas do seu governo são minimizadas com discussões etéreas, estéreis e histéricas a respeito de uma ou de outra frase mal compreendida ou descontextualizada. Mas tudo isso, presidente, só nos fortalece”, disse.

O presidente Bolsonaro não discursou no evento. O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmou na cerimônia que Bolsonaro “está arrebentando, fazendo um governo de sucesso”. “Queiram ou não queiram, vão ter de engolir a gente”, declarou.

Política : VAZAMENTO
Enviado por alexandre em 19/12/2019 08:31:43

STF rejeita inquérito contra Moro e Bolsonaro

Suposto vazamento

Ação foi solicitada por parlamentares após o presidente declarar que teve acesso à investigação sobre os laranjas do PSL, que corre em siglo.

Jair Bolsonaro e Sergio Moro José Cruz/Agência Brasil

Da Redação da Veja

 

Seguindo o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou, na noite desta quarta-feira 18, pedido de abertura de inquérito contra o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, por supostamente ter compartilhado informações da investigação sobre candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais com o presidente Jair Bolsonaro.

O caso veio á tona após Bolsonaro ter declarado, em junho, que teve acesso ao inquérito, que envolve Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo de seu governo. Com a fala do presidente, parlamentares da oposição entraram com um pedido no STF para que fosse investigado se houve vazamento.

“Ele (Moro) mandou cópia do que foi investigado pela Polícia Federal para mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler”, disse Bolsonaro na época, durante visita à cúpula do 20.

Lewandowski entendeu que a ação ‘não vem acompanhada de indícios mínimos da materialidade dos ilícitos criminais e administrativos imputados aos agentes políticos’. Segundo o ministro, a fala de Bolsonaro na época iIsoladamente, não permite a ilação de que o Ministro Sérgio Moro tenha efetivamente violado sigilo funcional, nem tampouco que tenha retirado autonomia da Polícia Federal em relação à apuração dos crimes investigados”.



MP: ex-assessores de Flávio deram R$ 2 milhões a Queiroz

Promotores afirmam que senador nomeava assessores orientados a devolver parte de seus salários para o grupo.

Flávio Bolsonaro, à direita, posa com Fabrício Queiroz na inauguração de sua loja Foto: Reprodução

O Globo - Por Miguel Caballero, Camila Zarur, Bernardo Mello, Juliana Dal Piva, Juliana Castro e Thiago Prado

 

No pedido à Justiça para fazer as 24 ações de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e a ex-assessores seus na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), feitas na manhã desta quarta-feira, o Ministério Público do Rio (MP-RJ) elaborou o mais completo resumo das investigações sobre a prática de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual entre os anos de 2007 e 2018. Os promotores afirmam que Flávio nomeava assessores orientados a devolver parte de seus salários para o grupo; que o ex-policial militar Fabrício Queiroz fazia toda a operação de recolhimento da remuneração dos funcionários; e que a loja de chocolates de Flávio num shopping da Barra da Tijuca e negócios imobiliários do senador serviam para lavar o dinheiro ilegalmente.

Entre as provas apresentadas para sustentar os pedidos de busca da operação de ontem, os promotores do MP identificaram 483 depósitos de pelo menos 13 ex-assessores na conta bancária de Queiroz, por transferência, cheque ou dinheiro em espécie, num total de R$ 2 milhões; outro grupo de ex-assessores que sacavam quase que integralmente o salário recebido; e conversas em aplicativos de mensagem obtidas no celular de uma ex-assessora. Também aparecem como indícios que completam o esquema, segundo o MP, depósitos em dinheiro na conta da loja de chocolates de Flávio Bolsonaro e a “grande desproporção” de lucro obtidos entre o senador e seu sócio na loja, embora o contrato previsse 50% de cotas para cada um. O advogado de Flávio Bolsonaro nega as acusações.

Ao deferir os pedidos do MP, o juiz Flávio Itabaiana da Costa, da 27ª Vara Criminal da Comarca do Rio, afirma que “há indícios de que houve a formação de uma organização com alto grau de permanência e estabilidade, composta por dezenas de assessores da Alerj, nomeados por Flávio Bolsonaro, para a prática de crimes de peculato e lavagem de dinheiro”. Além da busca de documentos e aparelhos eletrônicos, o juiz autorizou também a quebra de sigilo bancário e fiscal de vários dos envolvidos. 

A investigação do MP-RJ teve início em julho do ano passado, depois que o Coaf enviou relatório sobre a movimentação atípica nas contas de Queiroz, e esteve interrompida entre julho e novembro deste ano, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) paralisou os casos iniciados a partir de dados do Coaf. Ao apresentar os argumentos à Justiça, os promotores dividiram a apuração em duas etapas: os assessores e as provas de que eles devolviam parte de seus salários, via Fabrício Queiroz; e como Flávio Bolsonaro supostamente lavava o dinheiro retornado.

Os assessores

São 23 os ex-assessores citados no pedido de buscas assinado pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaeco) do MP-RJ. Eles são divididos em dois grupos. O primeiro, composto por 13 ex-funcionários, é o núcleo ligado a Queiroz, formado por familiares (como sua filha e sua mulher), além de vizinhos e amigos indicados por ele para o gabinete, segundo os promotores. Esses 13 ex-asessores depositaram ao longo dos 11 anos R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Duas ex-funcionárias deste grupo, Flavia Thompson Silva e Graziella Robles Faria, chegaram a sacar 99,21% e 99,90% do salário recebido enquanto estiveram na Alerj, outro indicativo para o MP de que devolviam parte dos vencimentos.

O segundo grupo são dez ex-assessores residentes em Resende, a cidade onde os Bolsonaro viveram, no Sul fluminense. Nove deles têm parentesco com Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher e mãe do filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro. Dos dez ex-funcionários do núcleo de Resende, seis sacaram em espécie mais de 90% dos salários recebidos, e outros três acima de 70%. O MP também dá indícios de que alguns desses funcionários não davam expediente no gabinete de Flávio. Para isso, cita reportagem do GLOBO, de junho deste ano, que mostra que um desses funcinários, Francisco Siqueira Diniz, cursava faculdade em tempo integral em Barra Mansa, e jamais teve crachá da Alerj.

Disparidade de lucro

A segunda parte do pedido de medidas cautelares ao juiz se dedica a mostrar como seria feita a lavagem do dinheiro devolvido pelos funcionários. Os promotores do Gaeco afirmam que Flávio Bolsonaro usou dois artifícios: a contabilidade da sua empresa Bolsotini Chocolates e Café LTDA e negócios imobiliários.

Flávio declarou em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral, em 2018, ser dono de 50% da loja de chocolates, uma franquia da Kopenhagen no Shopping Via Parque, na Barra. A outra metade pertence a Alexandre Santini. O MP mostrou que, entre 2015 a 2018, Flávio Bolsonaro aferiu cerca de R$ 978 mil como lucros da empresa, quase o dobro dos R$ 506 mil retirados por Santini. O documento afirma ainda que os créditos em contas bancárias da Bolsotini entre 2015 e 2018, no valor de R$ 6,5 milhões, diferem em cerca de 25% do faturamento da empresa auditado pela administração do Shopping Via Parque (R$ 4,8 milhões). O MP também aponta que cerca de 45% dos recursos que ingressaram em contas da Bolsotini no seu primeiro ano de atividade vieram através de dinheiro em espécie.

Outro artifício usado para esconder a origem do dinheiro seria a negocação de dois apartamentos em Copacabana. De acordo com o MP, o intermediário americano Glenn Howard Dillard revendeu os dois imóveis para Flávio e sua mulher “com inexplicável deságio de cerca de 30%” em relação ao seu valor de mercado à época (nomvebro de 2012). Segundo dados obtidos a partir da quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro e de Dillard, o americano recebeu R$ 310 mil em cheques de Flávio e de Fernanda Bolsonaro, em novembro de 2012, pela venda dos dois imóveis. No mesmo dia, a conta bancária de Dillard recebeu R$ 638,4 mil em depósitos de dinheiro em espécie. O MP suspeita que este valor seria um complemento “por fora” para chegar ao valor real.

Leia mais aqui: Ex-assessores de Flávio Bolsonaro deram R2 milhões a ...

Política : NOVOS ARES
Enviado por alexandre em 18/12/2019 08:36:28

Bolsonaro quer transferir embaixada do Brasil em Israel para Jesusalém
Da Agência Brasil

 

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (17) que vem conversando com líderes árabes para explicar o objetivo de transferir a representação diplomática do Brasil em Israel para Jerusalém. Atualmente, a embaixada do Brasil no país fica em Telaviv.

“Inauguramos o nosso escritório de negócios em Jerusalém. Venho conversando com líderes do mundo árabe, estamos trabalhando para atingir o nosso objetivo. Não basta um compromisso apenas de campanha, devemos fazê-lo de modo que todos entendam o seu real objetivo. O meu é lealdade a Deus”, disse o presidente durante culto de ação de graças no Palácio do Planalto. Participaram da cerimônia diversos ministros, além de parlamentares e pastores evangélicos de várias denominações evangélicas. O evento contou com a participação de coral, orquestra e banda de música que se revezaram com canções gospel e orações.

A transferência da embaixada é uma promessa de campanha do presidente, mas esbarra em resistência de países islâmicos, que ocupam a 3ª posição entre os principais importadores de produtos agrícolas brasileiros. Em 2018, as exportações para essas nações somaram US$ 16,4 bilhões em 2018. A cidade de Jerusalém está no centro de confrontos e disputas entre palestinos (islâmicos) e israelenses (judeus), pois ambos reivindicam o local como sagrado. Além disso, a região de Jerusalém Oriental é considerada como capital de um futuro estado palestino.

Para evitar o agravamento da situação, os países consideram Tel Aviv como a capital administrativa de Israel, onde ficam as representações diplomáticas internacionais. Mesmo assim, em dezembro de 2017 o governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou a decisão de transferir a embaixada do país de Tel Aviv para Jerusalém.

Esta semana, o governo brasileiro inaugurou um escritório em Jerusalém para fortalecer a parceria com o país nos temas de inovação, tecnologia e investimentos. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, além do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, estiveram no evento. Em uma postagem no Twitter, Eduardo disse que a inauguração do escritório seria o primeiro passo para a transferência da embaixada brasileira para a cidade.



Aprovada pensão para criança com microcefalia

Câmara do Deputados  aprova pensão para criança com microcefalia provocada por zika.

Deputados aprovaram pensão mensal de um salário mínimo para crianças com microcefalia/Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Estadão Conteúdo

 

O plenário da Câmara dos Deputados acelerou os trabalhos na tarde desta terça-feira, 17, para aprovar uma série de projetos antes do recesso parlamentar, que começa na próxima semana. Entre as medidas, os deputados aprovaram o pagamento de pensão mensal vitalícia para crianças com microcefalia causada pelo vírus zika.

A Medida Provisória 894 determina o pagamento de um salário mínimo por mês para crianças com microcefalia nascidas entre o dia 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro deste ano. Agora, a matéria segue para o Senado.

Aprovado por unanimidade pela comissão mista, o período compreendeu um ano a mais do que o previsto originalmente. Antes, a MP concederia o benefício aos nascidos até dezembro de 2018.

“Essas crianças exigem de suas mães a necessidade de elas abandonarem o emprego para criar e cuidar de seus filhos”, disse a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC). Para ter acesso à pensão, a família deve fazer requerimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Uma perícia médica do INSS será feita para apontar se, de fato, existe relação entre a microcefalia e o vírus zika em cada caso.

Também foi aprovado projeto de lei que aumenta a pena de quem abusa, fere ou mutila cães e gatos. O texto aprovado é o substitutivo da comissão especial do deputado Fred Costa (Patriota-MG).

O plenário deu aval ainda à proposta que autoriza a União a transferir recursos, a título de contribuição de capital, em favor de Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) para a realização de investimentos em presídios.

Antes disso, os deputados aprovaram uma moção de aplauso ao educador Paulo Freire, morto em 1997. Ele foi criticado na segunda-feira, 16, pelo presidente Jair Bolsonaro. (Com informações da Agência Brasil)

Política : OS PERSEGUIDOS?
Enviado por alexandre em 18/12/2019 08:31:58

Deputados do PSL querem sair do partido sem perder o mandato

Deputados dissidentes do PSL pedem ao TSE para sair do partido sem perder mandato.

Bolsonaro quado se reuniu com grupo de deputados para anunciar saída do PSL
e criação do partido "Aliança Pelo Brasil". Foto Carolina Antunes/Divulgação/via O Globo

Da Agência Brasil

 

Um grupo de 26 deputados federais do PSL entrou nesta terça-feira (17) com ação no Tribunal Superior Eleitoral  (TSE) para declarar justa causa para se desfiliar do partido. Os parlamentares alegam são “perseguidos politicamente” e querem sair da legenda sem perder o mandato. Pela lei eleitoral, o parlamentar perde o mandato se sair do partido pelo qual foi eleito, exceto se apresentar uma justificativa, como desvio no programa partidário ou discriminação pessoal.

Se conseguirem autorização do ministro Edson Fachin, relator do caso, os parlamentares devem se filiar ao Aliança pelo Brasil, partido criado pelo presidente Jair Bolsonaro, que saiu do PSL. No caso do presidente, a justa causa não é necessária para justificar a saída da legenda por não se tratar de cargo com eleição proporcional.

Na petição protocolada no TSE, os deputados afirmam que a direção do partido está preterindo e segregando apoiadores de Bolsonaro em relação aos demais deputados do PSL. Eles também citaram a decisão da Executiva do PSL que puniu os parlamentares, mas que foi revista pela Justiça do Distrito Federal.

“Não há argumento que corrobore com as atitudes tomadas contra o grupo que desagrada o partido, a não ser pelo fato de não terem estes permanecido inertes e omissos aos desvios da agremiação ao programa partidário e também com o defendido pelo partido durante o pleito eleitoral de 2018, demonstrando a atitude incongruente entre as bandeiras defendidas pelo PSL e a forma a qual administra a instituição”, afirmam os deputados.

Não há prazo para a questão ser decidida pelo TSE. 



Bolsonaristas consolidam dissidência dentro do PSL

Eduardo Bolsonaro - Retoma liderança na Câmara. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Do Estadão Conteúdo

 

O grupo de deputados do PSL que apoia o presidente Jair Bolsonaro consolidou uma dissidência dentro da sigla nesta terça-feira, 17, ao anunciar a criação da Frente Brasil Acima de Tudo.

Segundo o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o grupo é “um movimento intrapartidário” e reúne 28 dos 53 parlamentares do PSL na Câmara – justamente os nomes que assinaram a lista para o filho do presidente Jair Bolsonaro voltar a ser líder da legenda na segunda-feira, 16.

O movimento é uma tentativa do grupo, que pretende migrar para o Aliança pelo Brasil – partido que Jair Bolsonaro está criando -, já se destacar dos demais colegas do PSL. Os deputados entraram hoje com uma ação declaratória de justa causa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a saída do partido sem a perda dos mandatos.

“Não podemos dizer com todas essas palavras, que estaria tudo certo para isso, mas de certa forma, é um grupo unido”, disse Eduardo.

A frente deve reafirmar os valores conservadores da campanha de Bolsonaro. “Aquelas pautas que nos elegeram em 2018. Isso era uma ideia que já vinha sendo construída, mas se tornou mais necessária em virtude dos últimos acontecimentos, notoriamente a guerra pela liderança”, disse Eduardo.

Ainda de acordo com o atual líder da bancada do PSL na Câmara, a ideia é que os parlamentares envolvidos na frente não dependam de partidos. “Para qualquer lugar que nós formos, vamos levar esse carimbo”, disse. “Pretendemos rodar o País inteiro, um dando força para o outro”, disse Eduardo.

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