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Política : ESCOLHA O SEU
Enviado por alexandre em 20/05/2020 08:54:27

Quem é da direita toma cloroquina e quem é da esquerda toma tubaína, diz Bolsonaro

Leia na íntegra a live de Bolsonaro ao blog

Durante a entrevista que concedeu a este blog, a Rede Nordeste de Rádio e ao jornal O Poder, ontem, em uma live pelo Instagram, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, com exclusividade, que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, irá assinar, hoje, o novo protocolo da pasta a respeito do uso da cloroquina no combate ao coronavírus.

Ainda sobre o uso da cloroquina, Bolsonaro aconselhou que o governador Paulo Câmara (PSB), diagnosticado com a Covid-19, usasse a medicação, apesar de não achar necessário pela idade do gestor. “Ele é jovem, não vai precisar. Se ele achar que vai fazer bem, que tome, se achar que é veneno, não tome”, disse o presidente para completar: “Quem é de direita toma cloroquina e quem é de esquerda toma tubaína”, afirmou, entre risos.

Segundo Bolsonaro, o uso do medicamento trata-se de "democracia", porque só irá tomar quem quiser. “O que é democracia? Você não quer, você não faz. Quem quiser tomar, que tome”. O presidente também disse que manterá Pazuello interinamente no cargo, mesmo ele não sendo um profissional da área de Saúde.

“Por enquanto, deixa lá o general Pazuello, está indo muito bem. É um gestor de primeira linha. É um tremendo de um gestor, está fazendo um excepcional trabalho lá”.

Bolsonaro também comentou sobre a atuação da Polícia Federal na fiscalização do dinheiro enviado aos municípios no combate ao coronavírus. Segundo o presidente, no Rio de Janeiro pessoas já foram presas por desvio de verba e a fiscalização vai aumentar. Confira abaixo a entrevista com o presidente na íntegra:

Blog do Magno – Ex-presidentes como Lula, FHC e Collor reclamaram da imprensa, da mídia. O senhor sente que a oposição da mídia é mais forte no seu governo?

Bolsonaro – Eu nunca tentei controlar a mídia. Lula, por exemplo, tentou. E até hoje tem peso pesado do PT que diz que eles erraram em não controlar a mídia. Eu, como deputado, só estourei graças ao efeito das redes sociais. A oposição da mídia comigo é muito mais forte. Resolvemos fazer um governo de austeridade. Se gastava um bilhão por ano com mídia, hoje é 10%. Aí o pessoal acusou. O fato de eu ser militar e meu vice também, pesa. A maioria da imprensa é de esquerda e não conseguem entender história. O filho da Miriam Leitão, que está fazendo um livro sobre ditadura, veio me entrevistar e não sabia nem a data do golpe. Não sabia que Ranieri Mazzili foi o presidente depois de João Goulart. Então, você pode até criticar o regime militar, mas vamos começar a dar o primeiro passo certo. Teve coisa errada? Teve. Mas até em casa a gente comete erros. Não queremos repetir. Vamos fazer a coisa certa.

Magno – O senhor tem participado de manifestações, principalmente aos domingos. Lá, aparecem pessoas pedindo intervenção militar. O senhor não poderia evitar participar?

Bolsonaro – Veja só, eu estou dentro da minha casa, dentro do Palácio e eu não convoquei ninguém, foi espontânea. O pessoal vai na rua, pedindo apoio. Não teve AI-5, ou "fecha isso" ou "fecha aquilo. O pessoal está amadurecendo, estão favoráveis a mim.  Não teve nenhuma faixa que atentasse à Constituição. Em outras manifestações tinham faixas, que não concordo com elas. Eu perguntei a um sujeito que estava com a faixa de intervenção militar: "Quem é o militar que vai entrar no meu lugar?". Os atos existiam no passado, agora não existe. Nós chegamos aqui pra dizer que respeitamos os poderes e que eles são independentes. Não indico ninguém pra ser chefe de gabinete de parlamentar. Assim como não é justo chegar ninguém indicando meus ministros. E nossa relação com o parlamento agora está boa. O que eu quero que parlamentares façam? É cobrar eficiência do governo, aplicação dos recursos que existam. E nós temos maioria dentro do parlamento.

Você pode ver o caso dessa pandemia... o Supremo decidiu dar liberdade aos governos. A minha liberdade é escolher dentro do total de atividades, quais são as essenciais, por decreto. Fora isso, cabe aos governadores e prefeitos. Nós só temos aumentado o número de atividades essenciais. Foi primeiro a construção civil e indústria. Na semana passada, foi academia e salão de beleza. O governador que não queira cumprir meu decreto, tudo bem. Ele tem dois caminhos: pega um parlamentar do seu Estado e entra com um projeto na Câmara no Senado. Se eu perder, perdi. Ou entra na justiça.  Agora, quando o governador fala que não vai cumprir, está agindo como ditador. Tem artigo da Constituição que eu detesto, mas o que eu posso fazer?

Magno – Dói muito no Senhor tomar uma decisão e o Supremo contraria sua decisão?

Bolsonaro – Dói, mas eu tenho que me curvar ao Supremo. Mas não pode haver abuso. Algumas pessoas acham que devo tomar medidas extremadas. Mas a gente vai partir pra onde dessa forma? Vamos ter problemas internacionais, vai ser uma brigalhada muito grande. O pessoal quer que eu chegue sozinho e levante a espada lá e esteja tudo resolvido. Calma lá, muita coisa boa está vindo... de preservar valores, de crianças terem conteúdo de sala de aula que os pais concordem. A questão do armamento, eu mudei a portaria por decreto. Aumentamos o limite da compra de cartuchos por ano. O povo de bem armado, é um povo que nunca será escravizado. Sem falar nos abusos que estão acontecendo. Prendendo senhora na praça, Polícia Militar correndo atrás de surfista, não tem necessidade. Surfista é até bom pro Estado, porque dessa forma ele vai ter uma saúde boa. Por isso que eu abri as academias. A mídia me coloca como ditador, mas não sou eu que estou prendendo surfista e idosa na rua.

Magno – O senhor vai convidar os governadores para uma reunião. Não seria a oportunidade de pacificar, criar uma trégua?

 

Bolsonaro – Eu nunca provoquei nenhum Governador. Tem um de um Estado aqui do Sudeste que está sempre falando abobrinha. É o "tranca tudo", e o Estado dele está sofrendo problemas. O que vai ser discutido é um projeto de lei de 60 bilhões para os Estados. É pra compensar a não-arrecadação de ICMS. Estamos nos endividando. Nós conseguimos baixar a taxa de juros Selic 3%. Juros a longo prazo também caiu. Nós vamos pagar esse ano menos 120 bilhões de juros em relação ao ano anterior. Pra onde vai o dinheiro? Nós queremos jogar mais pra Estados e Municípios. Melhor até pros Municípios. Por isso que eu discuto o isolamento. Eu estou com 65 anos de idade e sei que 70% das pessoas vão contrair. Precisamos tomar medidas para evitar, mas o isolamento tem que ser mais pra idosos e quem tem doenças. Está aumentando violência no brasil. Violência doméstica cresceu 30%. E ainda vão querer botar na minha conta. O efeito colateral das medidas restritivas vai ser muito pior. Nós reconhecemos que o vírus vai trazer um mal muito grande, mas o que vira manchete é quando eu falo "E daí?".

Magno – O senhor liberou muitos recursos pros Estados e alguns estão sendo usados de forma indevida, pois não tem licitação. Nós estamos vivendo no Recife, onde compraram respiradores numa empresa veterinária, não tem controle.

Bolsonaro – É, mas no Rio de Janeiro já tem gente presa. As investigações estão a todo vapor. Eu não tenho informações privilegiadas, nunca pedi, mas a PF vai pra cima desses caras. Não é porque não tem licitação que vai poder fazer coisa errada. Falei até com o chefe da PF, Rolando Alexandre, indicado por mim e pedi pra ele agilizar e abrir a Academia da Polícia Federal. São 500 jovens que vão estar na rua para nos ajudar. 600 policiais rodoviários federais também. Eles são o nosso exército no combate à corrupção. A gente está atento, por que se você bobear tudo que foi de ruim, volta.

Essa história do auxílio emergencial, por exemplo, de 600 reais. Está muito acima do previsto. Já vai em 51 milhões. Entra a mãe solteira, outras pessoas e aí extrapola. E ainda querem prorrogar. Podem até prorrogar, agora paguem a conta depois. Subam de 600 para 10 mil reais e aí ninguém trabalha. Querem rodar dinheiro, mas aí depois vem a inflação.

Magno – Tenho falado com microempresários que reclamaram das dificuldades de crédito na caixa, que o banco não libera. Há muita burocracia. O que o senhor tem a dizer? 

Bolsonaro – Pedro Guimarães, presidente da Caixa explica isso muito bem, mas realmente existe uma burocratização. Mas uma parte desses pequenos conseguiram recursos, uma parte dos salários está sendo paga pela Caixa. E isso evitou 7 milhões de demissões. Nos Estados Unidos são 300 milhões de habitantes e lá foram 26 milhões de demissões. Nós aqui, 1 milhão. Mas a grande pancada quem levou foi o trabalhador informal. Eu sei que é pouco, 600 reais, mas é o que o governo pode. Agora em relação à Caixa, também tem o pessoal que preenche errado, aí não dá pra aprovar, além dos golpista também. Eu tenho que seguir as normas do programa da Caixa. Temos que lembrar que o Brasil estava decolando. Crescimento de quase 2%. Mas aí veio a pandemia e o pânico gerado pela grande mídia.

Magno – O senhor acha que errou em andar pelas ruas?

Bolsonaro – Eu sou um general e fui ver como o povo estava. Eu tenho que estar no meio do povo. Ou devo só usar o povo para me eleger e depois me afastar? Não é certo. Não é porque estou no Palácio que vou entrar numa redoma. Inclusive já convidei a imprensa. Vamos em casas mais humildes e quero falarem de isolamento social para uma família com 8 pessoas dentro da casa.

Magno – O Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, testou positivo para a COVID. Você indicaria que ele tomasse a Cloroquina?

Bolsonaro – Ele é jovem, tem só 47 anos, mas no lugar dele eu tomaria (risos). Vamos assinar amanhã (quarta) o novo protocolo. Antes era só de casos graves, agora já pode ser usada nos primeiros sintomas. Agora, se você não quer, não faz o uso. Tem médico conhecido que falou que já tomou, Donald Trump disse que está tomando de forma preventiva... é a mesma coisa de você pular de paraquedas e não usar só porque ele ainda não foi aprovado pelo Inmetro. No que depender de mim, minha mãe se precisar vai tomar. Vai esperar sem entubada?

Magno – Quando o Ministro da Saúde vai ser nomeado?

Bolsonaro – Por enquanto deixa lá. O general Pazuello é um gestor de primeira linha. Graças a ele tivemos Olimpíadas, ele acolheu o pessoal da Venezuela e é um grande nome. O que saiu (Teich) continua meu amigo, não vou entrar em detalhes. Estou quase apaixonado por ele. Ele teve muita dignidade. Pazuello tem falado com ele (Teich), inclusive. Foi um cara que agiu discretamente, sem aparecer, diferente do anterior (Mandetta), que está criticando. Não vou polemizar, que ele continue sua carreira, vai ser feliz, mas a saúde é uma coisa grave. Parece que no brasil só tem problema de vírus. A pessoa está sentindo dor no peito, não vai pro hospital.

Magno – Acusaram o senhor de interferir na Polícia Federal. Aqui em Pernambuco, pelo que me consta, a Superintendência tem segurado alguns processos em relação ao PSB. Lava Jato, Casa de Farinha, entre outros. O senhor pretende mudar por aqui?

Bolsonaro – Eu indiquei o Superintendente, Rolando Alexandre, e ele tem carta branca pra fazer qualquer troca. O que eu falei é que tinha que ter liberdade. Mas sei que há problema de produtividade em alguns estados. No Rio de Janeiro já tem gente sendo presa.

Agora você veja... o Ministro Celso de Mello assistiu ontem a fita da reunião ministerial. Eu não tinha obrigação de entregar, mas entreguei. Eu costumo filmar e depois destruir. Só não destruí porque Sérgio Moro foi dar um depoimento e disse que existiam provas naquela fita. Então não destruí pois depois todos iam dizer que destruí porque continha prova. Só pedi que partes sensíveis não fossem divulgadas. Foram dois pedaços, um que falei sobre política internacional, outro que falei um palavrão. Às vezes a gente fala um palavrão, chama um ministro pelo apelido, nos expressamos de maneira informal. Eu só pedi que não divulgassem isso, o resto pode mostrar.

Magno – Sérgio Moro é um Judas para você?

Bolsonaro – Não vou polemizar. Só lamento que o final da carreira dele seja dessa forma. Ele não pediu demissão. Se demitiu numa coletiva e logo depois foi na Globo entregar o telefone para William Bonner. E ele não tem nada contra mim.

Magno – Mandetta também tem relação com a Globo, não é?

Bolsonaro – (Risos). Ele passou os últimos quinze dias descendo a lenha em mim. No Fantástico ele disse que o povo ia ter que escolher se ia ouvir ele ou a mim. Ali ele criou um clima para não ter mais clima. Mas eu não me considero inimigo do Mandetta.

Magno – A relação com a Globo é de ódio?

Bolsonaro – É porque o que eles querem não vou dar, que é dinheiro público. Não gostam de mim porque sou militar. E lá são esquerda. Agora, quando eu fui lá e perguntei se Roberto Marinho era um democrata ou um ditador por ter apoiado o Regime Militar em um editorial publicado, os filhos negam.

Magno – O senhor sente que há conspiração de setores da mídia e do Congresso para provocar um processo de Impeachment?

Bolsonaro – Olha, o ser humano quer sempre mandar. Quer o poder. Uns usam pela regra, outros não interessa como. Alguns pensam em eleição em 22, outros pensam em tirar agora. Está na cabeça do ser humano. Não vou falar que tem conspiração contra mim, mas tem gente que grita "Fora Bolsonaro", que quer que o vírus me pegue, que quer que eu morra.  É que hoje em dia não se tem liberdade para se discutir as coisas. O politicamente correto envenenou a cabeça das pessoas. Por exemplo, pode ser que lá na frente a Cloroquina seja placebo. Mas pode ser que resolva. Quem for de direita toma cloroquina. Quem for de esquerda toma tubaína.

Magno – Para encerrar, como o Brasil vai sair dessa?

Bolsonaro – Politicamente, da minha parte, está resolvido. Na saúde, estamos fazendo o possível. Poucos locais faltaram respiradores ou leito de UTI. É sinal de que se a pessoa não tem uma boa saúde, vai ter problema. Agora, a grande crise, é de economia, mas o Paulo Guedes já apresentou um plano que passa pelo Parlamento brasileiro. Agora, os governadores têm que ouvir todo mundo. Aqui o povo está fazendo carreata que quer trabalhar. Tem que ouvir a maioria. Se a economia continuar afundando, não sai mais do buraco.


Bolsonaro: De direita toma cloroquina, de esquerda, Tubaína

Correio Brasiliense

O presidente Jair Bolsonaro falou, na noite de hoje, sobre o uso da cloroquina para os pacientes que apresentarem sintomas leves de coronavírus. Ele afirmou em entrevista ao Blog do Magno que "toma o remédio quem quer".

“Pode ser que lá na frente digam que foi placebo. Mas pode ser que digam que curava. Na minha consciência, não vai ter isso. Toma quem quiser. Quem não quiser, não toma”, afirmou.

"Quem for de direita toma cloroquina, quem for de esquerda toma Tubaína", completou o presidente.

Política : R$ 300 de multa
Enviado por alexandre em 19/05/2020 23:54:19

Câmara aprova o uso obrigatório de máscara em todo país

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (19), o texto-base de um projeto que obriga o uso de máscaras de proteção individual em todo o país durante a pandemia. A regra deverá ser observada em espaços públicos, transporte coletivo e locais privados acessíveis ao público.

Deputados ainda votam destaques ao texto. Para virar lei, o projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente da República. Desde que o surto do coronavírus chegou ao país, alguns municípios e estados já legislaram sobre o assunto.    

De acordo com a redação aprovada pela Câmara, quem for flagrado descumprindo a regra poderá ser multado em até R$ 300, “sendo aplicada o dobro em caso de reincidência”, ou seja, R$ 600.

A proposta registra ainda que estados e municípios podem fornecer o equipamento de proteção à população vulnerável. Nos locais em que não haja a distribuição, a multa não será cobrada. A nova legislação, entretanto, mantém a autonomia dos entes da federação para legislarem sobre a multa. O valor estabelecido pela lei federal só valerá em caso de ausência de normas locais sobre o assunto.

A proposta determina ainda que o montante arrecadado com as multas deve ser usado no combate à pandemia. Continue lendo


Movimentação de pessoas em vagão da Linha 4 Amarela do metrô de São Paulo na manhã desta segunda-feira (18) Foto: Fotoarena / Agência O Globo

O Globo

O “número básico de reprodução” da Covid-19 — parâmetro que indica quantas pessoas um indivíduo infectado contagia — caiu no Brasil desde o início da pandemia, mas ainda é alto.

Quando o novo coronavírus chegou ao país, em 26 de fevereiro, cada pessoa que o contraía passava a doença para outras 3,5, em média. Depois das primeiras medidas de isolamento social, em 23 de março, o número caiu para 1,9. Agora, com mais estados promovendo quarentena, está em 1,4. Ou seja, cada dois brasileiros infectados transmitem o Sars-CoV-2 para outros três.

O valor é menor, mas ainda preocupante, porque alimenta um crescimento exponencial da pandemia, que dobra de tamanho a cada 9 ou 10 dias, um patamar temerário num momento em que o Brasil já tem mais de 260 mil casos.

Os pesquisadores responsáveis pela estimativa são o físico nuclear Rubens Lichtenthäler Filho, professor da Universidade de São Paulo (USP), e seu filho, Daniel, médico do Hospital Israelita Albert Einstein.

Para chegar aos números, os dois trabalharam essencialmente com dados oficiais. Eles afirmam que as datas-chaves identificadas na análise coincidem com momentos em que estados implementaram medidas mais duras de isolamento. Continue lendo

Política : PARCERIA
Enviado por alexandre em 19/05/2020 08:58:21

Bolsonaro marca reunião com governadores para debater ajuda aos estados

O presidente Jair Bolsonaro marcou para as 10h de quinta-feira (21) uma reunião virtual com todos os governadores do país para debater o projeto de lei de socorro a estados.

O presidente afirmou na semana passada que vai ouvir os representantes estaduais para decidir se vai vetar ou não o trecho que abre exceções para o congelamento de salários no serviço público.

Bolsonaro tem até o dia 21, data da reunião, para decidir sobre os vetos, se não sancionar até esta data, a matéria passa a valer automaticamente do jeito como foi aprovada pelo Poder Legislativo.

A informação do encontro foi confirmada com os governadores Wellington Dias (PT-PI), Camilo Santana (PT-CE), Eduardo Leite (PSDB-RS) e João Doria (PSDB-SP), que receberam nesta segunda-feira (18) o convite.

Wellington Dias afirmou que ouviu a possibilidade dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, participarem. No entanto, disse que não há informação sobre isso no convite.

A reunião já conta com uma baixa, a do governador Paulo Câmara, de Pernambuco, que anunciou, nesta segunda-feira, em suas redes sociais que atestou positivo para Covid-19.

A matéria foi aprovada no último dia 6 pelo Congresso e dá para as unidades da federação um pacote de R$ 60 bilhões. Em troca, as autoridades locais terão que congelar os salários no serviço público por um ano e meio. No entanto, diversas categorias, com o apoio do governo, foram excluídas da suspensão de promoções pelo Congresso.

Pela proposta, R$ 30 bilhões serão destinados a estados e  R$ 20 bilhões a municípios. Os outros R$ 10 bilhões serão repassados diretamente para o enfrentamento ao coronavírus, nas áreas da saúde da assistência social.


O Ministério da Cidadania suspendeu as atualizações cadastrais de beneficiários Bolsa Família enquanto o auxílio emergencial de R$ 600 estiver sendo pago. A portaria (nº 387) já está em vigor. Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (18), pelo ministro da pasta Onyx Lorenzoni.

Eis íntegra da portaria.

Segundo o documento, também estão paralisadas ações de bloqueio ou suspensão do pagamento do benefício.

O motivo: a pandemia de Covid-19. O governo alega que a medida visa a evitar aglomerações de pessoas em unidades de cadastramento. Com a crise sanitária, a operação do programa e do Cadastro Único para Programas Sociais, sobretudo nos municípios, encontra-se prejudicada pela suspensão de aulas e o fechamento de diversos postos de cadastramento.

O governo não fixa na portaria uma data para o fim da suspensão. Diz apenas que as mudanças valerão enquanto o auxílio emergencial estiver sendo pago. Ou seja, ao menos até o final de junho, quando acaba a 3ª parcela do auxílio.

Política : ADIAMENTO
Enviado por alexandre em 18/05/2020 08:50:00

Maioria dos brasileiros é a favor do adiamento das eleições para novembro ou dezembro deste ano

Eleição mantida – A eventual necessidade de se adiar as eleições deste ano é um cenário monitorado de perto por um grupo de trabalho instituído em abril pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar da pandemia do novo coronavírus, o tribunal afirma que, por enquanto, tem dado conta de manter o seu cronograma de providências materiais e testes para que o calendário eleitoral não sofra alterações. Como a constituição prevê que a eleição deve ser realizada "no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder", qualquer mudança de data, por menor que seja, requer aprovação de uma proposta de emenda constitucional. Ou seja, precisa de duas votações na Câmara - com aprovação de ao menos 308 dos 513 deputados - e outras duas no Senado, com o aval de 49 dos 81 senadores.

Maioria quer adiar – Pesquisa DataPoder360 indica que 60% dos brasileiros são favoráveis ao adiamento das eleições municipais de outubro para novembro ou dezembro por causa da pandemia de coronavírus. Outros 24% querem que a data seja mantida. Há também 12% que dizem apoiar a extensão dos mandatos atuais de prefeitos e de vereadores, cancelando assim o pleito de 2020. O 1º turno das eleições municipais está marcado para 4 de outubro. O 2º turno, em 25 de outubro. A pesquisa foi realizada de 11 a 13 de maio pelo DataPoder360, divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 512 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

CURTAS

IMPEACHMENT – Um dos mais de 30 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF). Na sexta-feira passada, o ministro Celso de Mello, despachou comunicado ao Palácio do Planalto para informar o presidente de um processo em tramitação na Corte que envolve um pedido de impeachment apresentado contra o mandatário. A determinação do decano também abre espaço para Bolsonaro se manifestar e contestar a ação, caso queira. O processo foi apresentado pelos advogados José Rossini Campos e Thiago Santos Aguiar com o objetivo de cobrar, pela Justiça, que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), analise um pedido de afastamento protocolado por eles em março.

O SUBSTITUTO – Com a saída de Sikêra Jr. do comando do ‘Alerta Nacional’, na Rede TV!, por ter contraído o novo coronavírus, o escolhido para substituir o polêmico apresentador foi o repórter acreano, Bruno Fonseca, o Brunoso. Ao lado de Mayara Rocha, a dupla tem conseguido chamar a atenção do público e manter bons índices na audiência. Brunoso estreou no comando do programa no dia 04 de maio e ficará até que Sikêra possa voltar ao trabalho. Sikêra, que sempre foi contrário ao isolamento social, saiu do programa no fim de abril ao testar positivo para o vírus e mostrar sinais da Covid-19. “Não subestimem a doença como eu fiz”, disse ele ao se despedir do público.

E O CARNAVAL? – Um dos grupos mais tradicionais do carnaval de Rua do Rio de Janeiro, a Banda de Ipanema pode ficar fora do Carnaval 2021. O fundador e presidente da banda, Claudio Pinheiro, explicou que só haverá desfile caso apareça uma vacina contra a Covid-19. Na Bahia, o governador Rui Costa (PT) já se antecipou, cancelando o carnaval do ano que vem. O rei Roberto Carlos comunicou que seus shows nos cruzeiros marítimos só voltam em 2022. E Em Pernambuco, que faz um dos maiores carnavais do País, terceiro Estado em vítimas do coronavírus no País, até o momento o governador não deu um pio sobre o assunto. O Estado passou a ficar a reboque dos outros, sempre no copia e cola.

Perguntar não ofende: O presidente Bolsonaro anuncia hoje o novo ministro da Saúde?



https://midias.agazeta.com.br/2020/04/16/ministro-do-supremo-tribunal-federal-luis-roberto-barroso-229551.jpg

O ministro Luís Roberto Barroso, prestes a assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu ao futuro assessor internacional do Supremo, José Gilberto Scandiucci, informações sobre como outros países têm lidado com suas eleições durante a pandemia.

De acordo com a Coluna do Estadão desta segunda-feira, ele tem especial interesse no exemplo da Coreia do Sul. O país asiático é um “case” de sucesso no enfrentamento da Covid-19 e realizou eleições com um protocolo sanitário: determinou o uso de máscaras, luvas e distanciamento. A palavra final sobre as eleições, porém, será do Congresso.

O TSE já instituiu um grupo de trabalho para analisar o impacto da pandemia. No seu último relatório, divulgado semana passada, a conclusão foi: “a Justiça Eleitoral, até o presente momento, tem condições materiais para a implementação das eleições no corrente ano”.


Eleições municipais podem ser adiadas para dezembro

Uma proposta do líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), prevê que as eleições municipais deste ano ocorram em 06 de dezembro. Na última sexta (15), o senador apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que adia em dois meses o pleito devido às medidas de enfrentamento à pandemia.

Conforme a proposição, o segundo turno, caso ocorra nas cidades com mais de 200 mil habitantes, estaria reservado para 20 de dezembro.

No calendário eleitoral traçado pelo TSE, o primeiro turno está marcado para 04 de outubro e o segundo turno acontece no dia 25 do mesmo mês.

Política : VANGUARDA
Enviado por alexandre em 18/05/2020 00:20:00

PROS realiza primeira convenção partidária virtual em Rondônia
O Partido Republicano da Ordem Social em Rondônia – PROS/RO, lançou-se com pioneiro em um processo de inovação, transformação, modernização do jeito de fazer política. Neste sábado, o PROS/RO promoveu a Primeira Convenção Partidária Estadual Virtual. Por meio dos recursos tecnológicos, o PROS/RO atingiu a plenitude democrática em sua Convenção; organizou de forma clara e transparente junto a todos seus dirigentes municipais, e demais filiados ao partido, o direito aos mesmos de escolher os representantes partidários.

Na primeira Convenção Virtual do Partido, Rosária Helena foi reconduzida a função de presidente. “Fico imensamente feliz por fazer parte da história da política no Estado de Rondônia, eu que já presenciei tantos momentos de nossa vida política, agora tenho a honra de ser a primeira Dirigente Partidária eleita através de uma Convenção mediada por Tecnologias de Informação e Comunicação. Agradeço a todos que participaram, ao Deputado Anderson que deu grande contribuição, nossa assessoria técnica na pessoa do Wirlei Alves, nossa assessoria Política e de Comunicação no Estado na pessoa do Professor Ms. Alois Andrade e as contribuições do Dr. Cairo Tavares, Cientista Político do PROS Nacional. Estamos fazendo a história da evolução da política no Estado.”

O PROS/RO ao pensar sua convenção, antes de mais nada, pensou na saúde de todos, por este motivo, assegurou-se das orientações do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, dos encaminhamentos das autoridades sanitárias e determinações decretadas por partes do poder executivo em seus diversos níveis. Por este motivo, o respeito irrestrito à saúde e a vida de nossos colegas de partido, conseguimos não apenas escrever esta página na história; nós promovemos um evento inovador, democrático e que garantiu a segurança sanitária de todos que participaram.

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ROSÁRIA HELENA
Presidente Estadual do PROS/RO

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