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Política : DATAFOLHA
Enviado por alexandre em 26/09/2020 01:00:00

Bolsonaro tem a melhor avaliação desde o início do mandato

O presidente Jair Bolsonaro tem a melhor avaliação desde que começou o mandato, com um crescimento da aprovação e uma queda na rejeição, mostra pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira. O índice dos que consideram seu governo ótimo ou bom subiu de 32%, no levantamento de junho, para 37%, número de agosto. Já os que avaliam a gestão como ruim ou péssima caíram de 44% para 34% no mesmo período. O presidente faz um administração regular para 27% (eram 23% em junho).

Em toda a série no governo Bolsonaro, a melhor marca que o presidente havia atingido foi de 33% de ótimo ou bom, registrada duas vezes, em abril e maio de 2020. Por causa da pandemia, o Datafolha fez as entrevistas por telefone, ouvindo 2.065 pessoas nos dias 11 e 12 de agosto. As informações foram publicadas no site do jornal “Folha de S.Paulo”.

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A melhora na avaliação de Bolsonaro coincide com a moderação do discurso do presidente nos últimos meses. Desde a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj, o presidente abandonou a confrontação pública com outras instituições. O mesmo período marca a consolidação do auxílio emergencial de R$ 600 recebidos por trabalhadores informais durante o período da pandemia.

Analítico: Mais do que Queiroz, maior risco para Bolsonaros é Márcia na prisão

No corte por regiões, seu melhor desempenho relativo foi no Nordeste, justamente a região que concentra mais pessoas que recebem o auxílio. Lá, a rejeição ao presidente caiu de 52% para 35%. A avaliação positiva subiu de 27% para 33%, mas ainda é a mais baixa entre as regiões do país.

No Sudeste, sua aprovação cresceu de 29% para 36%, enquanto a avaliação negativa foi de 47% para 39%.

O Datafolha também mediu a confiança no presidente. Disseram nunca confiar em Bolsonaro 41% dos entrevistados, enquanto 22% sempre confiam e 35% disseram confiar “às vezes”.

Pesquisa Datafolha de agosto:

Avaliação do governo

Ótimo ou bom — 37% (32% em junho)

Regular — 27% (23% em junho)

Ruim ou péssimo — 34% (44% em junho)

Confiança em Bolsonaro

Sempre confiam — 22% (20% em junho)

Confiam às vezes — 35% (32% em junho)

Nunca confiam — 41% (46% em junho)

Detalhes da avaliação do governo

Avaliaram como ótimo ou bom, entre os entrevistados:

42% entre homens

45% entre pessoas de 35 a 44 anos

42% entre moradores do Sul

42% entre moradores do Centro-Oeste/Norte

36% entre moradores do Sudeste

33% entre moradores do Nordeste

42% entre aqueles que pediram e/ou receberam o auxílio emergencial

36% entre aqueles que não pediram o auxílio emergencial

58% dos empresários

Avaliaram como ruim ou péssimo, entre os entrevistados:

39% entre as mulheres

39% entre moradores do Sudeste

35% entre moradores do Nordeste

47% entre quem tem ensino superior

47% entre quem ganha mais de dez salários mínimos

47% entre pretos

56% entre estudantes

Detalhes da confiança em Bolsonaro

Responderam que “sempre confiam” no presidente:

25% entre brancos

26% entre quem tem de 35 a 44 anos

26% entre moradores do Centro-Oeste/Norte

30% entre quem ganha mais de dez salários mínimos

33% entre empresários

Responderam que “nunca confiam” no presidente:

43% entre quem ganha mais de dez salários mínimos

44% entre funcionários públicos

45% entre quem tem ensino superior

50% entre pretos

55% entre estudantes


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VEJA

O cabelo repicado e na altura do ombro foi substituído por um long bob mais curto, ornado com um franjão lateral e pontas desfiadas. As luzes deram um ar mais jovial, mais moderno. Aos 38 anos, Michelle Bolsonaro também se submeteu a uma harmonização facial e contratou um assessor para melhorar sua performance durante as cerimônias de trabalho — muito tímida, ela ainda patina nos quesitos postura e oratória. Em eventos oficiais, as roupas mais justas começaram a ceder lugar a blazers bem cortados, assinados pelo estilista Ricardo Almeida, saias lápis acompanhadas de blusas de seda e vestidos longos e esvoaçantes. Para os comuns, cada peça dessas pode custar até 3.500 reais. Para a primeira-dama, nenhum centavo. O costureiro, que já foi responsável pelos ternos do ex-presidente Lula, diz que presentear autoridades com modelitos de sua coleção funciona como um senhor cartão de visita. “A Michelle é educada, bonita e elegante”, diz Almeida. “Não vejo a oferta das peças como cortesia, e sim como uma troca”, ressalta. A transformação da primeira-­dama vai além da visual.

Recentemente, Michelle apareceu como personagem lateral do barulhento inquérito que investiga um suposto esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do presidente. Ao quebrar o sigilo bancário do ex-policial Fabrício Queiroz, apontado como o operador dos desvios, o Ministério Público encontrou depósitos feitos por ele e a esposa na conta da primeira-dama que somaram 89 000 reais. O episódio deixou Michelle indignada. A repercussão, especialmente nas redes sociais, provocou uma radical mudança de postura. A esposa passou a estrelar memes, foi alvo de xingamentos, recebeu ameaças e começou a ser chamada de “Micheque”. De acordo com um levantamento feito pela consultoria Quaest, o apelido foi replicado quase 9 milhões de vezes no Facebook, Twitter e Instagram entre os dias 22 de agosto e 21 de setembro. “A grande fragilidade de imagem do governo está associada à sua família. A campanha do ‘Micheque’ pegou e funcionou porque é produzida para a linguagem de internet, que é mais leve, simples e sarcástica”, afirma Felipe Nunes, cientista político e diretor do instituto.

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Antes silenciosa, Michelle, desta vez, se prepara para uma guerra que pretende travar contra seus detratores virtuais. Assessores da família presidencial têm passado um pente-fino nas redes sociais montando um enorme acervo com todos os ataques que a primeira-dama sofreu nas últimas semanas. A ideia é gerar uma onda de processos. Até uma banda de rock está na mira. Logo depois da divulgação dos depósitos, o grupo Detonautas gravou uma sátira que já teve quase 700.000 visualizações no YouTube. Diz a canção: “Hey, Michelle, conta aqui para nós. A grana que entrou na sua conta é do Queiroz?”, enquanto o clipe mostra imagens de gado (como são chamados nas redes os apoiadores de Bolsonaro) e de laranjas. Os assessores da primeira-dama veem crime de injúria e difamação. Continue lendo

Política : TROPEIRA
Enviado por alexandre em 23/09/2020 09:10:44

Deputado aliado de Bolsonaro bate pesado na Justiça Brasileira
Eleito com mais de 120 mil votos, o deputado federal Otoni de Paula Júnior (PSC) foi o sétimo mais votado do Rio de Janeiro, em 2018, para ocupar uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília. Desde então, tem se mantido fiel ao projeto político do presidente Jair Bolsonaro, a quem se declara “aliado”.

E, assim como muitos apoiadores do presidente, Otoni foi mais um dos parlamentares que entraram na mira de inquéritos polêmicos, por exemplo o que investiga supostas manifestações antidemocráticas que pediam o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Recentemente, o deputado foi convidado pela Polícia Federal para que prestasse esclarecimentos.

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Em conversa com o Pleno.News, Otoni de Paula comentou sobre a Justiça brasileira, a delicada situação política do Rio de Janeiro, cujo governador, Wilson Witzel, enfrenta um processo de impeachment, e o prefeito, Marcelo Crivella, pode ficar inelegível, além dos problemas internos de seu partido, o PSC, que tem em seu quadro o próprio Witzel e o pastor Everaldo, que está preso e se licenciou da presidência da sigla.

Recentemente o senhor foi intimado pela Polícia Federal a prestar depoimento sobre atos supostamente antidemocráticos a favor do governo e contra instituições como o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Como o senhor recebe essa intimação?

Na verdade não houve uma intimação. Houve um convite para que eu possa contribuir com essa ação de investigação movida pelo STF. Eu, na verdade, vou esperar que eu seja realmente intimado, já que eu sou convidado e vou se eu quiser contribuir para o inquérito. Como eu não quero contribuir, eu acho que esse inquérito é desproposital. Eu cheguei à conclusão, com os meus advogados, que se a Polícia Federal realmente quer meu depoimento, ela vai me intimar, e ao me intimar, eu vou, obviamente, comparecer.

O senhor tem sido uma das vozes mais ativas a denunciar arbitrariedades da Justiça brasileira, sobretudo as praticadas pelo STF. Não teme mais represálias, além do próprio inquérito citado acima?

Quando eu vim para a vida pública, eu vim disposto a manter minha vida pautada pela verdade. E se algum tipo de represália, que eu creio que não existirá, for o preço que eu tenha que pagar por falar a verdade, então, estou disposto a enfrentar qualquer tipo de represália por denunciar aquilo que eu chamo de ditadura da toga, que é o que vivemos hoje, infelizmente, no Brasil.

O senhor se sente, de alguma maneira, intimidado ou censurado com este tipo investigação?

Não, de maneira nenhuma eu me sinto intimidado ou me senti censurado, embora a intimidação e a censura façam parte deste inquérito. Mas, eu não permito que esses sentimentos dominem a minha mente e nem que amordacem a minha coragem.

Acredita que inquéritos como o das fake News e das manifestações são tentativas “frear” o movimento de apoio ao presidente ou são atos legítimos da Justiça?

Sem dúvida alguma, há uma tentativa sim de frear as vozes da rua. Principalmente quando você quebra sigilos telefônicos de parlamentares que estão amparados e protegidos pela lei. Isto é um aviso que está se dando para as ruas, dizendo “olha, se a gente consegue fazer isso com um deputado federal, que tem as suas prerrogativas legais, o que nós não podemos fazer com quem está nas ruas, com o cidadão comum?”. Só que o que ninguém compreendeu ainda é que esse caminho não tem mais volta. O povo já se assenhoreou do seu direito de criticar qualquer servidor. Seja ele um político ou seja ele um ministro da alta corte.

Com o processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel, de seu partido, em andamento e as recentes denúncias contra o prefeito Marcelo Crivella, o que os cariocas e fluminenses devem esperar do futuro a médio prazo?

Infelizmente, hoje o Rio de Janeiro é, politicamente, uma terra arrasada. Tanto no Governo do estado, quanto na Prefeitura do Rio, fluminenses e cariocas se sentem desolados com os desmandos. A nossa esperança é que venha um novo ciclo para o estado e para a cidade do Rio de Janeiro, a fim de que o estado e a cidade voltem a sorrir.

Como o senhor encara a recente “devassa” no seu partido, o PSC? Que providências tomou em resposta à sociedade?

Eu solicitei ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] um pedido de investigações nas contas do meu partido. E fiz isso quando eu descobri que meu partido estava sendo usado por uma organização criminosa. Portanto, ao pedir essa investigação, nada tenho contra os membros do partido, mas, precisamos entender que o fundo partidário trata-se de dinheiro público e precisamos ter transparência ao usá-lo. Se o presidente do partido, Everaldo, que está preso por corrupção, desvios de dinheiro público, conseguiu fazer isso no tempo em que ele agia dentro do governo do estado, porque não dentro do partido o mesmo comportamento? Por isso eu pedi essa investigação interna ao TSE.

Política : INFLUENTE
Enviado por alexandre em 23/09/2020 09:00:35

Bolsonaro é eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo
O presidente Jair Bolsonaro entrou para a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2020, segundo a revista norte-americana Time. A publicação entrará em circulação nesta sexta-feira (25).

Este é o segundo ano consecutivo que Bolsonaro entra para a lista dos 100 mais influentes da Times.

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– O número que realmente importa é 37: a porcentagem da sociedade brasileira que aprovou Jair Bolsonaro em uma pesquisa no final de agosto, a maior aprovação desde que assumiu a presidência em 2019 – escreveu Dan Stewart, editor internacional da revista.

Bolsonaro foi eleito na categoria de líderes da Time. Ao lado dele, personalidades como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

O presidente é o 11º brasileiro a entrar para o seleto grupo. Antes dele vieram Lula, Dilma, Neymar Jr e Jorge Paulo Lemann, entre outros. O youtuber Felipe Neto também foi selecionado neste ano, na categoria Ícones de 2020.

Política : ONU ESCUTA
Enviado por alexandre em 22/09/2020 14:34:06

Somos vítimas de campanha brutal de desinformação diz Bolsonaro, leia discurso

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (22), no discurso virtual durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que a Covid-19 ganhou o centro de todas as atenções neste ano, e lamentou "cada morte ocorrida". Ele também destacou as queimadas no Pantanal e na Amazônia, e disse que o país é "vítima de campanha brutal de desinformação".

Ele declarou que, apesar da crise mundial, a produção rural não parou no Brasil. "Nosso agronegócio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta. Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal", disse ele.

Segundo Bolsonaro, a floresta amazônica é úmida e não permite propagação do fogo. "Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas."

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Bolsonaro discursa na Assembleia Geral da ONU

Bolsonaro discursa na Assembleia Geral da ONU

Foto: Reprodução - 22.set.2020 / CNN

Ele afirmou que desde o começo da pandemia disse que o Brasil tinha dois problemas para resolver. "O vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade", lembrou.

"Por decisão judicial, todas as medidas de isolamento e restrições de liberdade foram delegadas a cada um dos 27 governadores das unidades da federação", destacou Bolsonaro.

Ele falou ainda que "parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população". "Sob o lema 'fique em casa' e 'a economia a gente vê depois', quase trouxeram o caos social ao país", declarou.

Íntegra do discurso de Bolsonaro na ONU

Senhor presidente, da Assembleia Geral, Volkan Bozkir;

Senhor secretário-geral da ONU, António Guterres, a quem tenho a satisfação de cumprimentar em nossa língua-mãe;

Chefes de Estado, de governo e de delegação;

Senhoras e senhores,

É uma honra abrir esta assembleia com os representantes de nações soberanas, num momento em que o mundo necessita da verdade para superar seus desafios.

A Covid-19 ganhou o centro de todas as atenções ao longo deste ano e, em primeiro lugar, quero lamentar cada morte ocorrida.

Desde o princípio, alertei, em meu País, que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade.

Por decisão judicial, todas as medidas de isolamento e restrições de liberdade foram delegadas a cada um dos 27 governadores das unidades da Federação. Ao Presidente, coube o envio de recursos e meios a todo o país.

Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população. Sob o lema “fique em casa” e “a economia a gente vê depois”, quase trouxeram o caos social ao país.

Nosso governo, de forma arrojada, implementou várias medidas econômicas que evitaram o mal maior:

- Concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente 1000 dólares para 65 milhões de pessoas, o maior programa de assistência aos mais pobres no Brasil e talvez um dos maiores do mundo;

- Destinou mais de 100 bilhões de dólares para ações de saúde, socorro a pequenas e microempresas, assim como compensou a perda de arrecadação dos estados e municípios;

- Assistiu a mais de 200 mil famílias indígenas com produtos alimentícios e prevenção à Covid;

- Estimulou, ouvindo profissionais de saúde, o tratamento precoce da doença;

- Destinou 400 milhões de dólares para pesquisa, desenvolvimento e produção da vacina de Oxford no Brasil.

Não faltaram, nos hospitais, os meios para atender aos pacientes de Covid.

A pandemia deixa a grande lição de que não podemos depender apenas de umas poucas nações para produção de insumos e meios essenciais para nossa sobrevivência. Somente o insumo da produção de hidroxicloroquina sofreu um reajuste de 500% no início da pandemia. Nesta linha, o Brasil está aberto para o desenvolvimento de tecnologia de ponta e inovação, a exemplo da indústria 4.0, da inteligência artificial, nanotecnologia e da tecnologia 5G, com quaisquer parceiros que respeitem nossa soberania, prezem pela liberdade e pela proteção de dados.

No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas.

O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado.

Nossos caminhoneiros, marítimos, portuários e aeroviários mantiveram ativo todo o fluxo logístico para distribuição interna e exportação.

Nosso agronegócio continua pujante e, acima de tudo, possuindo e respeitando a melhor legislação ambiental do planeta.

Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.

A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil.

Somos líderes em conservação de florestas tropicais. Temos a matriz energética mais limpa e diversificada do mundo.

Mesmo sendo uma das 10 maiores economias do mundo, somos responsáveis por apenas 3% da emissão de carbono.

Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial, mesmo preservando 66% de nossa vegetação nativa e usando apenas 27% do nosso território para a pecuária e agricultura, números que nenhum outro país possui.

O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos.

E, por isso, há tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente.

Estamos abertos para o mundo naquilo que melhor temos para oferecer, nossos produtos do campo. Nunca exportamos tanto. O mundo cada vez mais depende do Brasil para se alimentar.

Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas.

Os focos criminosos são combatidos com rigor e determinação. Mantenho minha política de tolerância zero com o crime ambiental. Juntamente com o Congresso Nacional, buscamos a regularização fundiária, visando identificar os autores desses crimes.

Lembro que a Região Amazônica é maior que toda a Europa Ocidental. Daí, a dificuldade em combater, não só os focos de incêndio, mas também, a extração ilegal de madeira e a biopirataria. Por isso, estamos ampliando e aperfeiçoando o emprego de tecnologias e aprimorando as operações interagências, contando, inclusive, com a participação das Forças Armadas.

O nosso Pantanal, com área maior que muitos países europeus, assim como a Califórnia, sofre dos mesmos problemas. As grandes queimadas são consequências inevitáveis da alta temperatura local, somada ao acúmulo de massa orgânica em decomposição.

A nossa preocupação com o meio ambiente vai além das nossas florestas. Nosso Programa Nacional do Combate ao Lixo no Mar, um dos primeiros a serem lançados no mundo, cria uma estratégia para os nossos 8.500 km de costa.

Nessa linha, o Brasil se esforçou na COP25 em Madri para regulamentar os artigos do Acordo de Paris que permitiriam o estabelecimento efetivo do mercado de carbono internacional. Infelizmente fomos vencidos pelo protecionismo.

Em 2019, o Brasil foi vítima de um criminoso derramamento de óleo venezuelano, vendido sem controle, acarretando severos danos ao meio ambiente e sérios prejuízos nas atividades de pesca e turismo.

O Brasil considera importante respeitar a liberdade de navegação estabelecida na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

Entretanto, as regras de proteção ambiental devem ser respeitadas e os crimes devem ser apurados com agilidade, para que agressões como a ocorrida contra o Brasil não venham a atingir outros países.

Não é só na preservação ambiental que o país se destaca. No campo humanitário e dos direitos humanos, o Brasil vem sendo referência internacional pelo compromisso e pela dedicação no apoio prestado aos refugiados venezuelanos, que chegam ao Brasil a partir da fronteira no estado de Roraima.

A Operação Acolhida, encabeçada pelo Ministério da Defesa, recebeu quase 400 mil venezuelanos deslocados devido a grave crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana.

Com a participação de mais de 4 mil militares, a Força Tarefa Logística-Humanitária busca acolher, abrigar e interiorizar as famílias que chegam à fronteira.

Como um membro fundador da ONU, o Brasil está comprometido com os princípios basilares da Carta das Nações Unidas: paz e segurança internacional, cooperação entre as nações, respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais de todos. Neste momento em que a organização completa 75 anos temos a oportunidade de renovar nosso compromisso e fidelidade a esses ideais. A paz não pode estar dissociada da segurança.

A cooperação entre os povos não pode estar dissociada da liberdade. O Brasil tem os princípios da paz, cooperação e prevalência dos direitos humanos inscritos em sua própria Constituição, e tradicionalmente contribui, na prática, para a consecução desses objetivos.

O Brasil já participou de mais de 50 operações de paz e missões similares, tendo contribuído com mais de 55 mil militares, policiais e civis, com participação marcante em Suez, Angola, Timor Leste, Haiti, Líbano e Congo.

O Brasil teve duas militares premiadas pela ONU na Missão da República Centro-Africana pelo trabalho contra violência sexual.

Seguimos comprometidos com a conclusão dos acordos comerciais firmados entre o Mercosul e a União Europeia e com a Associação Europeia de Livre Comércio. Esses acordos possuem importantes cláusulas que reforçam nossos compromissos com a proteção ambiental.

Em meu governo, o Brasil, finalmente, abandona uma tradição protecionista e passa a ter na abertura comercial a ferramenta indispensável de crescimento e transformação.

Reafirmo nosso apoio à reforma da Organização Mundial do Comércio que deve prover disciplinas adaptadas às novas realidades internacionais.

Estamos igualmente próximos do início do processo oficial de acessão do Brasil à OCDE. Por isso, já adotamos as práticas mundiais mais elevadas em todas as áreas, desde a regulação financeira até os domínios da segurança digital e da proteção ambiental.

No meu primeiro ano de governo, concluímos a reforma da previdência e, recentemente, apresentamos ao Congresso Nacional duas novas reformas: a do sistema tributário e a administrativa.

Novos marcos regulatórios em setores-chave, como o saneamento e o gás natural, também estão sendo implementados. Eles atrairão novos investimentos, estimularão a economia e gerarão renda e emprego.

O Brasil foi, em 2019, o quarto maior destino de investimentos diretos em todo o mundo. E, no primeiro semestre de 2020, apesar da pandemia, verificamos um aumento do ingresso de investimentos, em comparação com o mesmo período do ano passado. Isso comprova a confiança do mundo em nosso governo.

O Brasil tem trabalhado para, em coordenação com seus parceiros sul-atlânticos, revitalizar a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul.

O Brasil está preocupado e repudia o terrorismo em todo o mundo.

Na América Latina, continuamos trabalhando pela preservação e promoção da ordem democrática como base de sustentação indispensável para o progresso econômico que desejamos.

A LIBERDADE É O BEM MAIOR DA HUMANIDADE.

Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia.

Também quero reafirmar minha solidariedade e apoio ao povo do Líbano pelas recentes adversidades sofridas.

Cremos que o momento é propício para trabalharmos pela abertura de novos horizontes, muito mais otimistas para o futuro do Oriente Médio.

Os acordos de paz entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, e entre Israel e o Bahrein, três países amigos do Brasil, com os quais ampliamos imensamente nossas relações durante o meu governo, constitui excelente notícia.

O Brasil saúda também o Plano de Paz e Prosperidade lançado pelo Presidente Donald Trump, com uma visão promissora para, após mais de sete décadas de esforços, retomar o caminho da tão desejada solução do conflito israelense-palestino.

A nova política do Brasil de aproximação simultânea a Israel e aos países árabes converge com essas iniciativas, que finalmente acendem uma luz de esperança para aquela região.

O Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base.

Deus abençoe a todos!

E o meu muito obrigado!

Secretário-geral critica líderes mundiais

Antes de Bolsonaro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, deu início aos discursos. Ele afirmou que, "pela primeira vez em 30 anos, a pobreza está aumentando". "Os indicadores de desenvolvimento humano estão diminuindo." Ele também criticou líderes mundiais, destacando que "o populismo e o nacionalismo falharam".

Guterres falou ainda sobre os problemas causados pela pandemia global do novo coronavírus, e condenou os países que estão agindo para obter acordos paralelos e conseguir vacinas para suas próprias populações primeiro. "Nenhum de nós está seguro até que todos nós estejamos seguros."

Em seguida, o presidente da 75ª Assembleia Geral da ONU, Volkan Bozkir, falou sobre multilateralismo e os perigos da pandemia de Covid-19.

O evento deste ano tem como tema "O futuro que queremos, as Nações Unidas que precisamos: reafirmar nosso compromisso coletivo com o multilateralismo – enfrentando a Covid-19 por meio de uma ação multilateral efetiva". Ele teve início na quinta-feira (17), mas os discursos de chefes de estado começaram hoje, na Assembleia Geral.


Mourão evita comentar fala de Bolsonaro que atribuiu queimadas a indígenas

O vice-presidente general Hamilton Mourão afirmou que o discurso do presidente Jair Bolsonaro, na 75ª Assembleia Geral da ONU, nesta manhã, seguiu “toada” de outros chefes de estado, tratando de questões como pandemia, organização mundial do comércio e relações internacionais.

“E, no nosso caso, a questão ambiental também”, acrescentou. Sobre esse ponto, Mourão não quis comentar a responsabilidade dos incêndios na Amazônia, que o presidente colocou como sendo dos indígenas e “caboclos”.

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“É questão do presidente, que tem os dados dele. Eu não comento isso aí”, afirmou, na saída do Palácio do Planalto, pouco depois do discurso. A próxima agenda do vice é um sobrevoo pelo Acre e por Rondônia, na região Norte.

Ele também comentou a fala do presidente Bolsonaro sobre uma possível “campanha de desinformação”. Para Mourão, é papel do governo combatê-la. “Que existe uma campanha de desinformação, existe. Isso aí, eu já comentei isso aqui com vocês. E compete a nós, nos contrapormos. Agora, eu sempre deixo claro que a contraposição tem que se dar por duas vertentes. Uma é de uma informação qualificada e a outra é de que irregulares não ocorram pra não dar margem a esse tipo de pressão”, concluiu.

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), fala a jornalistas

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), fala a jornalistas

Política : FUTEBOL
Enviado por alexandre em 22/09/2020 14:29:18

Ministério da Saúde aprova protocolo para  volta de 30% de público aos estádios

O Ministério da Saúde aprovou o retorno parcial do público aos jogos de futebol em território nacional. Segundo ofício da pasta, o plano apresentado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi aceito. Assim, a abertura dos estádios poderá contar com até 30% da capacidade, a partir de outubro, para os jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro e para a Copa do Brasil.

A colunista da CNN Basília Rodigues obteve com exclusividade o ofício do Ministério da Saúde.

“A abertura, em um primeiro momento, ocorrerá para até 30% da capacidade dos estádios para os torcedores (podendo ser aumentado esse percentual, em momentos posteriores), conforme decisão do gestor local, que, dentre outros aspectos, levará em consideração a variação da curva epidemiológica, a taxa de ocupação de leitos clínicos e leitos de UTI e a capacidade de resposta da rede de atenção à saúde local e regional”, mencionou o Ministério da Saúde através do ofício.

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Maracanã

Estádio do Maracanã durante live feita pelo Flamengo, em meio à pandemia de novo coronavírus

Foto: Alexandre Vidal / CRF & Marcelo Cortes / CRF (14.jun.2020)

Ainda segundo o ministério, os clubes deverão estabelecer protocolos com as autoridades locais “envolvendo os setores de segurança pública, saúde e outros necessários para sua implementação e fiscalização”. “O principal objetivo é zelar pela saúde física e mental, assim como pelo bem-estar de todos os envolvidos no espetáculo, mediante o cumprimento de diretrizes das autoridades competentes”, determinou.

Veja os pontos estabelecidos pelo protocolo da CBF para o retorno:

Abertura inicial de até 30% da capacidade;

Campanha de conscientização durante o jogo e divulgação de vídeos informativos do Ministério da Saúde;

Venda de ingresso preferencialmente online;

Uso de máscara obrigatório dentro do estádio, antes, durante e por todo o transcurso após o jogo;

Disponibilização de álcool em gel;

Permissão apenas para a presença da torcida mandante, com distanciamento de uma cadeira vazia entre dois torcedores;

Sanitários com disponibilização de álcool em gel e sabão;

Na entrada, observação e fiscalização quanto ao distanciamento mínimo recomendado, uso de máscara e aferição de temperatura, podendo retirar ou somar outras medidas conforme normas sanitárias locais;

Contratação de seguranças pelo time mandante para observação das medidas sanitárias;

Lojas, restaurantes e lanchonetes abertas com o restrito cumprimento de orientações sanitárias;

Contratação de equipe para higienização dos corrimãos, assentos e locais de circulação.

(Edição: André Rigue)


Pesquisadores dizem que liberar público em estádios é ‘contra o bom senso’

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) são contrários ao retorno do público aos estádios de futebol, e classificam a medida como “contrária a qualquer norma sanitária de bom senso”.

“Estádio de futebol é um ambiente fora de controle. Por mais vigilância que se faça, não tem como garantir que todos usarão máscaras, que irão respeitar 1,5 metro de distância, e que se locomoverão dentro do estádio seguindo esse distanciamento. Permitir torcida é uma grande falta de bom senso por parte das autoridades. No lugar de medidas sanitárias, estamos vivendo um paradoxo entre o que o que a ciência diz e as medidas adotadas pelo poder público”, avaliou Margareth Dalcolmo, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz.

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A Sociedade Brasileira de Infectologia avaliou, através de nota, que a Prefeitura do Rio "dá sinais invertidos” ao autorizar o funcionamento de setores não essenciais da economia, e “depois responsabiliza a população pelo aumento de casos de Covid-19”.

A Prefeitura do Rio já anunciou o retorno das torcidas aos estádios de futebol, e a primeira partida com público será no dia 4 de outubro, no Maracanã, considerado o “estádio piloto” da volta do público.

A partida entre Flamengo e Atlético Paranaense, válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, terá venda de ingressos pela internet e ocupação de 30% em cada setor do Maracanã.

Em entrevista coletiva na última semana, o pefeito Marcelo Crivella culpou a população pelo aumento de casos de Covid-19 na cidade, citando aglomerações nos bares e nas praias, e anunciou o endurecimento da punição a estabelecimentos que descumprirem as regras de ouro.

Falta de consenso

O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, informou que só vai liberar a volta das torcidas aos estádios se o Ministério da Saúde autorizar.

Castro prorrogou as medidas restritivas de prevenção à Covid-19 até o dia 6 de outubro, mantendo suspensos eventos com público, incluindo competições esportivas.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reúne nesta semana com os governos do estado e do município do Rio de Janeiro para discutir a questão.

A expectativa é de que a reunião aconteça nesta terça-feira (22).

O que dizem os clubes

A proposta de alguns clubes é de que autoridades de saúde sejam ouvidas e aprovem um protocolo específico de retornada.

Tanto os grandes times do Rio quanto a Federação de Futebol do Estado adotam medidas mais cautelosas com relação ao assunto.

O Flamengo informou que não vai se posicionar neste momento.

O Fluminense vai aguardar o posicionamento da CBF.

O Botafogo defendeu o princípio da isonomia, “uma premissa básica quando se fala em competição”, segundo nota emitida pelo clube. “É uma discussão que precisa contemplar o coletivo, ou seja, todos os clubes e cenários vivenciados em todo o país, sob os mesmos critérios. É imprescindível que haja o respaldo dos órgãos de saúde, e que ocorra sem açodamentos”.

O Vasco, até o fechamento desta matéria, não se pronunciou.

A CNN procurou, também, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, que informou que o Grupo Técnico Multidisciplinar para o Enfrentamento da Covid-19 não irá emitir nota técnica.

No entanto, o professor Roberto Medronho - que coordena o grupo - tem uma opinião pessoal contrária ao retorno das torcidas.

Já a Fiocruz informou que até este momento não deve se posicionar.


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