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Política : O PRESIDENTE
Enviado por alexandre em 22/03/2021 09:28:22


Bolsonaro "Só Deus me tira"

Bolsonaro: Só Deus me tira

O Globo

Em meio à queda de popularidade e a inúmeros pedidos de abertura de uma comissão parlamentar de inquérito para apurar a atuação do governo no combate à Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo que “só Deus” o tira do cargo. A declaração foi dada diante de uma pequena multidão que se aglomerou em frente ao Palácio da Alvorada para lhe homenagear por seu aniversário. Bolsonaro faz 66 anos de idade neste domingo.

"Enquanto eu for presidente, só Deus me tira daqui", afirmou o presidente.

Ao contrário do que ocorreu em diversas outras aparições públicas do presidente, Bolsonaro foi ao encontro dos seus apoiadores usando máscara. Durante um breve discurso, o presidente fez menções a “tiranos” que estariam tentando tolher o direito de ir e vir do povo. Ele não disse a quem se referia, mas na semana passada, o governo federal ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter toques de recolher impostos pelos governos da Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

"Se alguém acha que, um dia, nós abriremos mão da nossa liberdade, estão enganados. Alguns tiranetes, ou tiranos, tolhem a liberdade de muitos de vocês. Podem ter certeza que o nosso Exército é o verde-oliva e é o de vocês também", afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro insinuou que estariam “esticando a corda”, mas que seus apoiadores poderiam contar com as Forças Armadas. "Contem com as Forças Armadas pela democracia e pela liberdade. Estão esticando a corda. Faço qualquer coisa pelo meu povo e esse qualquer coisa é o que está na nossa Constituição, é a nossa democracia e o nosso direito de ir e vir", disse o presidente.

Em outro ponto do discurso, Bolsonaro defendeu sua atuação no combate à Covid-19: "Fizemos, até o momento no combate ao vírus, não só compra de vacinas desde o ano passado, bem como o maior projeto social do mundo, que foi o auxílio emergencial. O povo precisou e nós atendemos. Agora, o povo mais pede pra mim é: eu quero trabalhar."

O discurso acontece na semana seguinte à divulgação de uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha que revelou que 54% da população rejeita a condução da epidemia de Covid-19 feita por Bolsonaro. Pesquisa realizada em janeiro indicavam que esse percentual era de 48%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Além disso, há diversos pedidos para a instauração de uma CPI para investigar a atuação do governo no combate à epidemia. Entretanto, nem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e nem o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), dão indicações de que podem acatar os pedidos.


O que temos é um ao outro

Por Ana Dubeux*

No meio do caos, do redemoinho de desinformações, do desgoverno, temos poucas escolhas a serem feitas. O caminho é o outro. Quando nosso ego está impregnado de confusões e a mente entorpecida pela falta de rumo, saia de si e foque no próximo. Esticar a mão, aprimorar a escuta e ter uma voz de conforto a soprar no ouvido de quem precisa de um pouco de alento pode nos tirar do escuro. Há uma luz adiante e ela ilumina a necessidade de alguém muito próximo. Olhe, observe com atenção e escolha o alvo.

Pessoalmente, há alguns dias me sinto leve. Convenci três amigas a tomar vacina. Para que a gente serve, afinal? O que devemos fazer é ajudar. Portanto, saia do seu desconforto, do seu desespero e ajude alguém a enfrentar esse caos. Você pode fazer isso com atos políticos, você pode protestar, continuar na linha de frente de trabalhos essenciais, arrecadar e distribuir alimentos, comprar daquele pequeno comerciante da quadra. Você pode ligar para um amigo e ouvir como ele está. Você pode ser uma mão esticada, um ombro amigo, um cafuné virtual, uma palavra que consola.

A arte de acolher é bonita que só. Tira a gente do individualismo e nos joga naquele bote salva-vidas com um remo potente para levar as pessoas até a margem. É de uma ingenuidade ímpar pensar que, apenas focando no próprio bem-estar, estaremos prontos para sobreviver à tempestade. Não vivemos sós; não estamos sós. Neste momento, em que o sofrimento é mood de cada dia e o isolamento se impõe como a medida sanitária mais efetiva, é importante saber e reconhecer que somos apenas uma partezinha do todo.

Sentimentos ruins são hoje como mercadorias a granel. Para dar e vender. Podem abastecer o universo inteiro com palavras mesquinhas, egoísmo exacerbado, falta de empatia, pessimismo. Nossa saúde mental exige outro tipo de colheita. A solidariedade pode te ajudar a sair dessa sensação de abandono e de solidão. Pode te levar direto a um lugar de genuíno bem-estar.

Hoje, quando beiramos os 3 mil mortos por dia, quando assistimos a uma luta inglória entre vírus matador X vacina escassa, temos pouco a nosso lado: a esperança que resiste; a solidariedade que persiste; a vida que insiste apesar de tudo e de todos os que agem em desfavor dela. Você está vivo — olha que loteria! Então, seja grato e ajude alguém.

Faça o que pedem as autoridades sanitárias, os cientistas de todo o mundo. Tenha ouvidos moucos para a bestialidade dos maus políticos e de seus pérfidos seguidores. Aguce os sentidos, abra o coração e olhe adiante. E, acima de tudo, leve alguém consigo pela mão. Acredite: a recompensa é imediata.

*Jornalista

Política : NOVAS REGRAS
Enviado por alexandre em 21/03/2021 01:40:54

Saiba quem tem direito a receber o Auxílio Emergencial

Veja quanto você pode receber do auxílio emergencial 2021


O governo federal apresentou, na última quinta-feira (18), as regras para o pagamento do novo auxílio emergencial em 2021 para cerca de 45,6 milhões de beneficiários.

A versão de 2021 do auxílio será paga pela Caixa Econômica Federal a partir de abril em quatro parcelas com valor médio de R$ 250 e será limitada a uma pessoa por família.

Dos R$ 44 bilhões destinados a esta rodada do programa, R$ 23,4 bilhões serão pagos ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa; R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único; e R$ 12,7 bilhões para beneficiários do Bolsa Família.

A operação para pagamento das parcelas do auxílio seguirá o mesmo modelo utilizado em 2020, assim como o processamento e análise dos pedidos, diz o Ministério da Cidadania.

VALORES DAS PARCELAS 
Mulheres chefes de famílias monoparentais R$ 375

Famílias que não são monoparentais femininas R$ 250

Pessoa de família unipessoal (que mora sozinha) R$ 150

QUEM PODE RECEBER

Os critérios de elegibilidade para auxílio em 2021 foram mais restritivos.
O auxílio será pago a famílias com renda, por pessoa, de até meio salário mínimo (R$ 550) e renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.300).

Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra: recebe-se o benefício com maior parcela, ou o próprio valor do Bolsa Família ou o auxílio.

Trabalhadores formais (com carteira assinada) continuam impedidos de solicitar o auxílio emergencial.


Além disso, cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família e PIS/Pasep, não fazem parte do público que receberá as parcelas de R$ 250.

Estão excluídos ainda contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019, ou tinham, em 31 de dezembro daquele ano, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.

Ficam também impedidos de receber o benefício cidadãos que tenham recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte com valor acima de R$ 40 mil.

A exclusão do auxílio ainda será aplicada a menores de 18 anos, exceto mães adolescentes, a quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão.

O governo ainda avisou que vai barrar o benefício se o CPF constar com indicativo de óbito nas bases de dados federais ou estiver vinculado como gerador de pensão por morte.

Residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares também ficarão fora do programa.

As pessoas que não movimentaram os valores do auxílio emergencial e sua extensão, disponibilizados na poupança digital em 2020, não terão direito ao novo benefício, assim como quem estiver com o auxílio emergencial de 2020 cancelado no momento da avaliação de elegibilidade para 2021.


ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO NO CAIXA TEM.

A Caixa divulgou, na quarta-feira (17), um vídeo com explicações sobre como atualizar o aplicativo Caixa Tem, por meio do qual trabalhadores sem renda devido à pandemia da Covid-19 terão acesso às novas parcelas do auxílio emergencial.

Segundo o banco, porém, a atualização não é obrigatória, mas oferece mais segurança, vantagens e praticidade aos usuários.

A Caixa informa ainda que a renovação dos dados é feita totalmente pelo celular, sem a necessidade de ir até uma agência bancária.

Os usuários, porém, não serão liberados ao mesmo tempo para realizar o recadastramento. É preciso seguir um calendário organizado conforme o mês de nascimento.


Fonte:Folhapress


Auxílio Emergencial 2021: Governo divulga novas regras para o benefício

Previdenciarista

Governo divulga novas regras para auxílio emergencial em 2021

O governo encaminhou ao Congresso Nacional nesta quinta-feira, dia 18 de março, a Medida Provisória nº 1.039/2021 que regula as regras para o recebimento da nova rodada do auxílio emergencial em 2021.

De acordo com o texto da MP, deverão ser pagas quatro parcelas do auxílio, entre os meses de abril e julho.

Nesse sentido, os valores irão variar de R$ 150 a R$ 375, dependendo das características abaixo:

  • Pessoas que moram sozinhas: R$ 150,00;
  • Famílias com mais de uma pessoa e que não tem mulheres como chefes: R$ 250,00;
  • Famílias chefiadas por mulheres: R$ 375,00.

Para quem recebe o Bolsa Família, valerá o benefício de maior valor.

Quais as regras para conseguir o benefício?

Com base na MP, somente uma pessoa por família terá direito à nova rodada do auxílio emergencial.

Assim, poderão recebê-lo:

  • Famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos.

Por outro lado, estão impedidos de receber o auxílio emergencial as pessoas que:

  • Possuem emprego com carteira assinada;
  • Recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Programa Bolsa Família e do PIS/PASEP;
  • Aufiram renda familiar mensal per capita acima de meio salário-mínimo;
  • Sejam membro de família que aufira renda mensal total acima de três salários mínimos;
  • Resida no exterior, na forma definida em regulamento;
  • No ano de 2019, tenham recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
  • Tinham, em 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive a terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00;
  • No ano de 2019, tenham recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40.000,00;
  • Tenham sido incluído, no ano de 2019, como dependente de declarante do Imposto sobre a Renda de Pessoa Física;
  • Estejam no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão;
  • Tenham menos de 18 anos, exceto mães adolescentes;
  • Possuam indicativo de óbito nas bases de dados ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte de qualquer natureza;
  • Não movimentou os valores do auxílio emergencial disponibilizados na poupança digital em 2020;
  • Sejam residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares;
  • Tiveram o auxílio emergencial 2020 cancelado;

O orçamento

Por fim, também foi aprovada outra medida provisória prevendo o orçamento para o auxílio emergencial. Dessa forma, o orçamento foi definido através da abertura de crédito extraordinário, em favor do Ministério da Cidadania, no valor de R$ 42,5 milhões.

Política : O SAPÃO
Enviado por alexandre em 21/03/2021 01:32:30

O sapo, o príncipe e o Dragão

O sapo, o príncipe e o dragão

Por Marcelo Tognozzi*

Paulo Markun acertou na mão quando decidiu chamar de “O Sapo e o Príncipe” o livro em que conta como o destino atou, desatou e voltou a atar as vidas de Lula e FHC. Dia 16 de março os destinos dos dois voltaram se cruzar durante uma entrevista de FHC ao repórter Tales Faria do UOL. O ex-presidente declarou o voto em Lula e justificou: “Ele é o menos pior”. O príncipe que votar no sapo, porque acha que só assim consegue derrotar o dragão Bolsonaro.

Escolha infeliz. Não apenas pelo Lula em si, mas pela mentalidade nela contida. Há 40 anos estamos votando nos menos piores. Antes não havia “menos pior” nem “mais pior”, porque tínhamos a ditadura militar mandando em tudo e em todos, fazendo valer o lema do “Brasil, ame-o ou deixe-o”. E de menos pior em menos pior chegamos até aqui.

Escolher alguém para governar o Brasil porque ele é menos ruim que o outro é nos submetermos à uma eterna mediocridade, entregar nossos destinos nas mãos dos menos incompetentes, contentarmo-nos com uma política meia-boca, um governo de segunda linha, governadores de terceira e prefeitos de quinta. Por que temos de ser prisioneiros do menos pior? Por que aceitarmos este destino torto, como se não fosse possível nada além disso?

Não quero votar no menos pior. Me recuso. Quero votar no melhor. E quanto melhor, mais quero. A mediocridade é antes de tudo um estado de espírito emoldurado pela grossa baba elástica bovina dos idiotas de Nelson Rodrigues.

Depois que Eugenio Gudin fez 90 anos, em 1976, todo dia 12 de junho, seu aniversário, um bando de jornalistas aparecia na porta do seu apartamento em Copacabana, em busca da última entrevista do mestre. Numa destas entrevistas perguntei como era ter 95 anos. Gudin, afundado numa poltrona Berger, olhou para aquele moleque de 20 anos e não conteve a sinceridade: “Uma merda. O que a cabeça quer o corpo não faz”.

O príncipe FHC completará 90 anos dia 18 de junho, corpicho de 70, mas a cabeça, quanta diferença… Depois de comandar o primeiro governo a dar certo na era pós-redemocratização e passar o bastão para o sapo Lula, sobrevive mantido por uma gorda aposentadoria, não se preocupa com as contas que chegam, nem com o dinheiro que entra ou sai. Vive numa redoma e ainda assim quer escolher o menos pior.

Quanto tempo ele viverá? Mais 5 ou 10 anos? O tempo de FHC definitivamente não é mais o nosso tempo, é um tempo pessoal, individual, menos pior que o nosso certamente. Está na fase da contagem regressiva, na qual o sujeito tende a olhar muito mais para si mesmo do que para os outros. Ele está acabando em si mesmo.

A pandemia tem ensinado muitas coisas, cambiado pontos de vista, relações, aspirações e, principalmente, reforçado que o caminho para um novo normal passa essencialmente por soluções coletivas. Quanto maior o individualismo de uma sociedade, menor será sua capacidade de se refazer. O Japão nos mostrou este caminho há 10 anos, quando foi capaz de reconstruir em tempo recorde a devastação causada pelo tsunami. Me lembro de uma estrada refeita em coisa de 1 mês.

Em 2018, parte de um viaduto desabou no centro de Brasília por pura e descabida falta de manutenção. O ex e o governador menos pior eleito naquele ano levaram 800 dias para botar o viaduto novamente de pé. Numa cidade com IPTU dos mais caros do Brasil, patrimônio da Humanidade decretado pela Unesco, aquele buraco ficou exposto como uma chaga, atrapalhando o trânsito, a estética e o humor dos cidadãos. Não teve manifestação, protesto, nada. Como se o problema fosse única e exclusivamente do governo. As pessoas olhavam aquilo, a baba espessa escorrendo, a placidez aceitando a fatalidade como divindade. Quanto mais vira-latas, mais amor pelo menos pior.

Este menos pior não mandou prender os donos de postos de gasolina que, em maio de 2018, tiveram a ousadia de vender o combustível a R$ 10 durante a greve dos caminhoneiros. Naquela época o dólar valia R$ 3,5. E teve gente que pagou quase 3 dólares por um litro de gasolina, preocupado apenas em resolver o seu problema, porque dane-se quem não tiver dinheiro para pagar esta extorsão.

Nós vamos cometer o desatino de aceitar os conselhos nonagenários de FHC e votar novamente no menos pior? Será que vamos passar o resto da vida no labirinto desta opção sinistra? Alguma democracia resiste a uma hegemonia de menos piores? Os Estados Unidos ficaram nesta sinuca no ano passado, entre Trump e Biden. Trump não vale um dime furado, mas Biden também não é exatamente the best. A França vai escolher entre o menos pior no ano que vem, com Macron de um lado e Marine Le Pen do outro? Mon Dieu, je ne crois pas!

O sapo e o príncipe estão juntos novamente e tiraram o dragão para dançar. Enquanto bailam, o Brasil desmorona. Sempre é bom lembrar que os chineses inventaram o sismógrafo há mais de 2 mil anos. Passaram a prever terremotos usando uma peça de bronze com um mecanismo no qual 8 sapos interagiam com 8 dragões. Quando sapos e dragões se mexiam era um salva-se quem puder, sinal de que o terremoto estava chegando.

*Jornalista. Texto publicado originalmente no site Poder 360.



Coluna do sabadão

A chapa da ciência 

Os índices de aprovação do Governo do presidente americano Joe Biden, o sereno e discreto homem público que destruiu o sonho da reeleição de Donald Trump, cresceram fortemente desde janeiro, de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada ontem. O fenômeno foi impulsionado por medidas concretas para enfrentar a crise econômica e sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus, em especial pela campanha de vacinação.

O que acontece no Brasil, entretanto, em relação a maior potência do Planeta se dá justamente na vertente contrária. O presidente Jair Bolsonaro enfrenta um dos momentos mais dramáticos do seu Governo: reprovação ascendente na gestão e no campo político notícias de pesquisas que, faltando um ano e oito meses para as eleições presidenciais, sofre uma real ameaça de perder para dois dos seus principais adversários – o ex-presidente Lula e o ex-ministro Ciro Gomes, do PT e PDT, respectivamente, numa disputa em segundo turno.

Bolsonaro perde votos, segundo as mesmas pesquisas, pela performance desastrosa no enfrentamento à pandemia, a falta de liturgia inerente ao cargo e a natural desarrumação na economia. Seu eleitorado está sendo resumido aos que, historicamente, simpatizam pelas bandeiras por ele defendidas, percentual insuficiente para chegar ao segundo turno e ganhar a eleição. Numa leitura mais apurada das pesquisas há, também, um sentimento de que Lula ou Ciro seriam o escape do eleitor diante de alternativas mais seguras e confiáveis que não apareceram no horizonte.

Não seria o caso de concluir que o Brasil está à procura do seu Biden, ou seja, um candidato com as feições e virtudes do presidente americano? Há quem diga que sim e já existe até quem esteja construindo entre os partidos de centro e na esquerda moderada um nome que incorpore todas essas qualidades: o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cuja marca mais expressiva está justamente na serenidade e na marca de bom gestor.

Médico com formação humanista, Alckmin foi o político que por mais tempo comandou o Governo paulista desde a redemocratização do Brasil, de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018. Diferente de muitos que fizeram fortuna, o tucano, logo após perder a eleição presidencial, voltou ao seu consultório médico e a exercer, também, a função de professor universitário.

O blog apurou que em torno de uma nova e provável candidatura de Alckmin já foi desencadeado um movimento para apresentar ao Brasil a alternativa de uma chapa de médicos, a chamada chapa da ciência, completada na vice com a escolha do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Num momento em que o País clama por mais saúde e para se livrar da morte provocada pelo coronavírus, uma alternativa ao Planalto fazendo o casamento da experiência exitosa de um médico em São Paulo com outro médico com bom desempenho à frente da pandemia, no Ministério da Saúde, poderia, segundo analistas, ter presença segura no segundo turno, seja com Bolsonaro, Lula ou Ciro. E ganhar a eleição.

Temer absolvido – O juiz Marcus Vinicius Bastos, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, absolveu o ex-presidente Michel Temer (MDB) e outras 5 pessoas de acusação de corrupção no setor de portos. A denúncia foi apresentada no fim de 2018 pela Procuradoria Geral da República. Depois de Temer deixar a Presidência, o caso passou a tramitar na 1ª Instância, e agora teve uma sentença de absolvição sumária. Com isso, a ação por corrupção e lavagem de dinheiro foi encerrada. Também foram absolvidos o ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures, o coronel João Baptista Lima Filho (conhecido como coronel Lima), e os empresários Antônio Celso Grecco, Carlos Alberto Costa e Ricardo Conrado Mesquita.

Bolsonaro reage – O presidente Jair Bolsonaro perguntou, ontem, a apoiadores se a população estaria preparada para uma ação do governo federal contra as medidas restritivas de Estados e municípios. “Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação do governo federal dura tocante a isso? Que que é dura? É para dar liberdade para o povo. É para dar o direito de o povo trabalhar, não é ditadura não. Uns hipócritas falam aí em ditadura o dia todo, uns imbecis”, desabafou.

Buscando saída – O presidente decidiu, por outro lado, convidar os presidentes da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas da União, alguns governadores e também o procurador-geral da República para uma reunião na próxima quarta-feira, em Brasília. Bolsonaro foi convencido de que sua estratégia precisa ser ajustada, pois todas as pesquisas indicam grande deterioração na sua taxa de aprovação –segundo o PoderData, 52% acham que o trabalho pessoal de Bolsonaro é “ruim” ou “péssimo”. A metodologia do PoderData, com ligações telefônicas para linhas fixas e celulares, foi usada em 2018 e conseguiu detectar com antecedência o favoritismo de Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto. Agora, esse mesmo tipo de estudo indica um dos piores momentos para o presidente desde a sua eleição.

MALUCO – Um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12 foram apreendidos pela Polícia Civil de São Paulo na casa do empresário José Sabatini, na cidade de Artur Nogueira (SP). O homem, de 70 anos, passou a ser investigado após postar um vídeo com ameaças ao ex-presidente Lula. Sabatini, que tinha o porte das armas, disse à polícia que não tem a intenção de matar o petista. De acordo com ele, a fala se deu em um momento de inconformismo. A gravação foi divulgada após a decisão do STF de anular condenações de Lula.

Perguntar não ofende: Quando o Brasil vai começar a ter recuo nessa chamada segunda onda da Covid-19?


Animalismo

Por Arnaldo Santos*

O panorama de horror que se observa na realidade em curso no Brasil, com quase três mil pessoas morrendo todos os dias, revela a maneira brutal e o abandono como o povo é tratado. A população é vítima da incúria de um governo descompromissado e irresponsável, que não deu a mínima, desde o começo, para a gravidade da pandemia, estando agora os cadáveres sendo empilhados em caminhões frigoríficos, em razão de os necrotérios, assim como o sistema de saúde, já se encontrarem colapsados. Deploravelmente, não demora e também as funerárias já não disporão de tantos esquifes para atender a demanda crescente.

O embrutecimento dos que desgovernam o País remete ao livro A revolução dos bichos, de George Orwell, cujo título tomei por empréstimo para a reflexão de hoje, a respeito da formação de um sistema político-econômico, espécie de socialismo entre os animais, para que vivessem livremente nas terras férteis da Inglaterra, no final da primeira metade do século XX, período em que viviam aprisionados por um carrasco chamado Jones, proprietário da Granja do Solar (esse era o nome da fazenda), onde eram confinados e sofriam todo o tipo de maus-tratos, até serem mortos.

  Esse movimento, a que os bichos deram o nome de animalismo, foi formulado e estruturado pelo porco, apelidado de Major, que, pela inteligência e ações estratégicas, somadas as suas ideias revolucionárias, se destacava entre todos os animais da fazenda, razão por que lhe coube a tarefa de organizar a bicharia para combater o tal Jones e seus vassalos e perversos peões.

Depois de extensas reflexões no interior de sua pocilga e muitas reuniões com a comunidade alimária, a fórmula escolhida pelo Major, aceita por todos, foi organizar uma rebelião para expulsá-los das terras e libertar todos os animais do jugo de seus carrascos dominadores.

A perversidade e o descaso praticados pelo celerado Jones e seus peões, contra a bicharada, eram de tal gravidade que, transpondo para os dias atuais, se assemelham ao menosprezo pela vida humana, demonstrado pelo atual ocupante da Granja do Torto (põe torto nisso!) e de alguns dos seus áulicos, cuja ação orientada pela desídia que predomina no governo deixa um rastro de cadáveres que já somam quase 300 mil, e as previsões dos cientistas da saúde são de que, até o final do ano, chegaremos à dolorosa e tétrica marca de 500 mil óbitos.

Além de todas as atrocidades que praticava contra os animais, inclusive os deixando à míngua de ração e de vacinas (sabe-se que, também, os irracionais têm de ser vacinados para se manterem saudáveis), o tal Jones, personagem da obra do mencionado intelectual bengali, ainda os submetia a extenuantes jornadas de trabalho, sem direito a nenhum dia de descanso, impondo-lhes uma vida de miséria e escravidão, mais ou menos como ora sucede com o trabalhador brasileiro nesses tempos obscuros. Se o leitor percebe alguma semelhança com a miséria, as desigualdades sociais e a falta de vacinas na atual realidade, isto não constitui simples coincidência.

Examinando a realidade pandêmica e os resultados em números de infectados e mortos, além dos milhões de miseráveis entregues à própria sorte, melhor exprimindo, ao vírus, é possível inferir que temos à frente do governo uma espécie piorada de Jones dos trópicos como aquele da trama de A revolução dos bichos, só que ainda mais perverso do que o da Granja do Solar, igualmente rodeado de seus Moisés (nome do mascote espião do personagem Jones), para espionar, mentir e agredir aqueles que ousem discordar do viés do governo, como ocorreu esta semana com a Dra. Ludmila Hajjar, como meio de ameaçá-la e intimidá-la, para que não aceitasse o convite para ser Ministra da Saúde.

Nessa contextura de desprezo pela vida na fase mais grave da pandemia, quando faltam leitos, medicamentos, respiradores, vacinas - e até oxigênio - o ar que respiramos está impregnado pelo fartum da morte, ao passo que sobram incompetência, politicagem e o toma-lá-dá-cá, com o Centrão; só não falta a dedicação diuturna dos profissionais da saúde, que, num esforço super-humano, se doam para salvar vidas, em meio às trevas do negacionismo.

Em tais circunstâncias, impõe-se o registro de que, nas últimas duas semanas, pelo menos para uma significativa parcela da população, surgiu uma fresta de esperança, com suporte na qual é passível de ser constituído um movimento para promover o fim do descaso pela vida, aos maus tratos e à miséria dos milhões de brasileiros deixados à míngua pela pandemia.

 Como na obra do escritor de Bengala, George Orwell, após um extenso período de isolamento em local assemelhado a uma pocilga, por determinação de seus algozes igualmente carrascos, como o velho Jones da Solar Farm, finalmente, o Major está de volta, e, ao que parece, ainda mais amadurecido e eloquente, motivado a organizar os bichos espalhados pelas granjas dessa vastidão territorial, não importando a raça nem os matizes; sua disposição é de mobilizá-los e prepará-los para outra rebelião dos bichos, não na Inglaterra, como na obra referida, mas por essas terras situadas, na sua maior parte abaixo da linha do Equador.

Desde a volta do Major, é notório um alvoroço muito intenso, não só na Granja do Torto, mas por todos os palácios por onde o carrasco dos trópicos transita e costuma despachar seus comandos, os mais cruéis, aos seus vassalos peões, reafirmando a continuidade dos maus tratos e o seu desprezo pelo rebanho infectado, grande parte abandonado nas filas pelos corredores das emergências da rede hospitalar, agonizando à espera de atendimento, enquanto os demais esperam por uma vacina que só existe no diz e desdiz do agora ex- ministro da Saúde, Eduardo desespero.

Como se desconfiasse de que o outro Major, com todo o seu carisma, capacidade de comunicação e convencimento dos bichos, não apenas entre os vulneráveis, mas também com os mais articulados nos meios pensantes, o Jones (imediatamente menos do que major – e da reserva), predador e negacionista, que desde o início da pandemia se manteve contra o uso de máscara, desqualificou e sabotou a compra de vacinas, agora não só faz questão de aparecer usando-a, como prometendo vacinar toda a bicharia, tentando conter os efeitos provocados pela volta do Major.

Numa tentativa desesperada de reduzir os danos decorrentes da sua ação predatória, até trocou o ministro da Saúde, e concordou em conceder o auxílio emergencial, tamanho é o pavor provocado pelo dito retorno, e que é perfeitamente suscetível de atrapalhar seu obcecado intento de continuar aboletado na Granja do Torto e na grande fazenda no planalto central, que pensa serem suas propriedades, mas que, na verdade, pelo regime e por direito, pertencem àqueles desde há muito tratados como animais.

Na Inglaterra, o carrasco Jones, em uma ação intimidatória contra os bichos, armou seus peões com espingardas, foices, machados e bastões, para combatê-los durante a rebelião. O assemelhado brasileiro dos trópicos, a seu turno, de tão apavorado com a volta e as articulações que o Major ora promove junto aos bichos, reuniu sua peãozada de ministros e, de uma canetada, autorizou - sem impostos e em grandes quantidades - a compra de pistolas, rifles, revólveres e farta munição, na insalubre imaginação de que, armando seus seguidores, impedirá a rebelião dos bichos liderados pelo Major, em 2022.

*Jornalista, sociólogo e doutor em Ciências Políticas. Comentários e críticas para: arnaldosantos13@live.com.


A chapa da ciência

Na coluna deste blog, postada à meia-noite, trago, em primeira mão, as articulações de bastidores envolvendo uma chapa alternativa às candidaturas de Bolsonaro e Lula, com chances de quebrar a polarização em 22 entre o atual presidente e o petista. Em Brasília, já está sendo chamada de chapa da ciência, por ser formada por dois médicos notáveis: Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, pelo PSDB, na cabeça, e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, na vice.


Política : AMAZÔNIA
Enviado por alexandre em 21/03/2021 01:12:20

Fundo pode chegar a R$ 5,5 bilhões, diz Mourão

De acordo com o vice-presidente, uma das metas é reduzir em 30% o desmatamento


Hamilton Mourão, durante gravação do programa “Por dentro da Amazônia” Foto: Romério Cunha/VPR

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta sexta-feira (19), que o fundo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para Amazônia pode chegar a US$ 1 bilhão em recursos para a região. Presidente do Conselho Nacional da Amazônia, Mourão disse que a criação do fundo foi proposta em 2019.

– Inicialmente acho que vão começar a trabalhar com recursos do próprio banco e vão buscar doações. O dado que eu tenho aí é que poderia chegar a US$ 1 bilhão, (cerca de) R$ 5,5 bilhões – disse em conversa com jornalistas.

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Mourão ressaltou que o novo fundo é similar ao Fundo da Amazônia, que reunia doações da Noruega e Alemanha, mas foi paralisado após declarações do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que questionaram a iniciativa.

Sobre o novo fundo do BID para a região, Mourão destacou que ainda é preciso “construir a arquitetura” de funcionamento da iniciativa, como quem será responsável por gerenciar os projetos em que os recursos serão aplicados. Segundo ele, a área econômica do governo é responsável por definir isso.

– É similar ao fundo Amazônia, não vejo grandes diferenças entre um e outro. O que acontecesse é o seguinte: os Estados que têm que ter os projetos porque projetos de parte do governo federal impactam no teto de gastos aí nós teríamos que buscar uma solução junto à Economia, junto ao Congresso para que recursos de doações não impactassem o teto de gastos. Essa solução hoje não tem – observou.

Mourão também comentou sobre a reunião que teve na quinta-feira com embaixadores e representantes da Alemanha, Noruega, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido.

– Nós vamos entregar o Plano Amazônia 2021/2022, já aprovado pelo presidente Bolsonaro, para os representantes das nações amigas para que eles tenham conhecimento, que é uma coisa que eles cobram sempre, do que nós estamos fazendo – mencionou.

Uma nova reunião com os representantes estrangeiros deve ocorrer na semana que vem para a apresentação dos dados mais recentes de combate ao desmatamento e queimadas, informou o vice-presidente. Ele também disse que o retorno do Fundo Amazônia está condicionado ao governo “conseguir índices realmente substanciais na queda do desmatamento”.

Uma das metas é reduzir em 30% o desmatamento no período de 1º de agosto de 2020 a 31 de julho deste ano. Mourão citou que esse período corresponde ao ciclo de medição do Prodes, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

*Estadão

Política : O AUXÍLIO
Enviado por alexandre em 19/03/2021 09:24:32

MP do Auxílio Emergencial não permitirá prorrogação além dos quatro meses

O ministro da Cidadania, João Roma, disse que a medida provisória que foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro  nesta quinta-feira (18), não deixará margem para o Planalto prorrogar o auxílio emergencial para além dos quatro meses previstos. O presidente Jair Bolsonaro entregará pessoalmente duas MPs sobre o assunto aos presidentes da Câmara e do Senado.

“Teria que ter outra PEC. Apontar outra fonte de recursos para que o governo pudesse fazer isso. Os R$ 44 bilhões serão executados em quatro meses”, declarou o ministro.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que abre caminho fiscal para o auxílio, foi promulgada na última segunda-feira (15). A matéria permite ao governo retomar o pagamento do auxílio emergencial , com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos.

O benefício será de R$ 250 e pago de abril até julho. Para quem mora sozinho o benefício será de R$ 175 e para mães solteiras, o valor será de R$ 375.

Após os quatro meses do auxílio, o governo planeja pôr em prática uma reformulação do Bolsa Família. Com um valor um pouco maior do que os R$ 190 pago em média hoje e com mais contrapartidas, como realização de cursos profissionalizantes.

Confira uma relação dos requisitos para o recebimento do auxílio. As informações são do governo federal.

Condições para receber o benefício:

  • Será pago somente a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e renda mensal total de até três salários mínimos.
  • Para o público do Bolsa Família, segue valendo a regra quanto ao valor mais vantajoso a ser recebido entre o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial 2021.

Não recebem o auxílio:

  • Trabalhadores formais.
  • Cidadãos que recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, com exceção do Programa Bolsa Família e do PIS/PASEP, não fazem parte do público que receberá as parcelas de R$ 250.
  • Estão excluídos os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares.
  • Quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019, ou tinha em 31 de dezembro daquele ano a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil, ou tenha recebido em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil não poderá solicitar o novo benefício.
  • Não terão direito a receber o Auxílio Emergencial 2021 pessoas com menos de 18 anos – exceto mães adolescentes –, quem estiver no sistema carcerário em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão, quem tiver indicativo de óbito nas bases de dados do Governo Federal ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte.


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