Política : O SAPÃO
Enviado por alexandre em 21/03/2021 01:32:30

O sapo, o príncipe e o Dragão

O sapo, o príncipe e o dragão

Por Marcelo Tognozzi*

Paulo Markun acertou na mão quando decidiu chamar de “O Sapo e o Príncipe” o livro em que conta como o destino atou, desatou e voltou a atar as vidas de Lula e FHC. Dia 16 de março os destinos dos dois voltaram se cruzar durante uma entrevista de FHC ao repórter Tales Faria do UOL. O ex-presidente declarou o voto em Lula e justificou: “Ele é o menos pior”. O príncipe que votar no sapo, porque acha que só assim consegue derrotar o dragão Bolsonaro.

Escolha infeliz. Não apenas pelo Lula em si, mas pela mentalidade nela contida. Há 40 anos estamos votando nos menos piores. Antes não havia “menos pior” nem “mais pior”, porque tínhamos a ditadura militar mandando em tudo e em todos, fazendo valer o lema do “Brasil, ame-o ou deixe-o”. E de menos pior em menos pior chegamos até aqui.

Escolher alguém para governar o Brasil porque ele é menos ruim que o outro é nos submetermos à uma eterna mediocridade, entregar nossos destinos nas mãos dos menos incompetentes, contentarmo-nos com uma política meia-boca, um governo de segunda linha, governadores de terceira e prefeitos de quinta. Por que temos de ser prisioneiros do menos pior? Por que aceitarmos este destino torto, como se não fosse possível nada além disso?

Não quero votar no menos pior. Me recuso. Quero votar no melhor. E quanto melhor, mais quero. A mediocridade é antes de tudo um estado de espírito emoldurado pela grossa baba elástica bovina dos idiotas de Nelson Rodrigues.

Depois que Eugenio Gudin fez 90 anos, em 1976, todo dia 12 de junho, seu aniversário, um bando de jornalistas aparecia na porta do seu apartamento em Copacabana, em busca da última entrevista do mestre. Numa destas entrevistas perguntei como era ter 95 anos. Gudin, afundado numa poltrona Berger, olhou para aquele moleque de 20 anos e não conteve a sinceridade: “Uma merda. O que a cabeça quer o corpo não faz”.

O príncipe FHC completará 90 anos dia 18 de junho, corpicho de 70, mas a cabeça, quanta diferença… Depois de comandar o primeiro governo a dar certo na era pós-redemocratização e passar o bastão para o sapo Lula, sobrevive mantido por uma gorda aposentadoria, não se preocupa com as contas que chegam, nem com o dinheiro que entra ou sai. Vive numa redoma e ainda assim quer escolher o menos pior.

Quanto tempo ele viverá? Mais 5 ou 10 anos? O tempo de FHC definitivamente não é mais o nosso tempo, é um tempo pessoal, individual, menos pior que o nosso certamente. Está na fase da contagem regressiva, na qual o sujeito tende a olhar muito mais para si mesmo do que para os outros. Ele está acabando em si mesmo.

A pandemia tem ensinado muitas coisas, cambiado pontos de vista, relações, aspirações e, principalmente, reforçado que o caminho para um novo normal passa essencialmente por soluções coletivas. Quanto maior o individualismo de uma sociedade, menor será sua capacidade de se refazer. O Japão nos mostrou este caminho há 10 anos, quando foi capaz de reconstruir em tempo recorde a devastação causada pelo tsunami. Me lembro de uma estrada refeita em coisa de 1 mês.

Em 2018, parte de um viaduto desabou no centro de Brasília por pura e descabida falta de manutenção. O ex e o governador menos pior eleito naquele ano levaram 800 dias para botar o viaduto novamente de pé. Numa cidade com IPTU dos mais caros do Brasil, patrimônio da Humanidade decretado pela Unesco, aquele buraco ficou exposto como uma chaga, atrapalhando o trânsito, a estética e o humor dos cidadãos. Não teve manifestação, protesto, nada. Como se o problema fosse única e exclusivamente do governo. As pessoas olhavam aquilo, a baba espessa escorrendo, a placidez aceitando a fatalidade como divindade. Quanto mais vira-latas, mais amor pelo menos pior.

Este menos pior não mandou prender os donos de postos de gasolina que, em maio de 2018, tiveram a ousadia de vender o combustível a R$ 10 durante a greve dos caminhoneiros. Naquela época o dólar valia R$ 3,5. E teve gente que pagou quase 3 dólares por um litro de gasolina, preocupado apenas em resolver o seu problema, porque dane-se quem não tiver dinheiro para pagar esta extorsão.

Nós vamos cometer o desatino de aceitar os conselhos nonagenários de FHC e votar novamente no menos pior? Será que vamos passar o resto da vida no labirinto desta opção sinistra? Alguma democracia resiste a uma hegemonia de menos piores? Os Estados Unidos ficaram nesta sinuca no ano passado, entre Trump e Biden. Trump não vale um dime furado, mas Biden também não é exatamente the best. A França vai escolher entre o menos pior no ano que vem, com Macron de um lado e Marine Le Pen do outro? Mon Dieu, je ne crois pas!

O sapo e o príncipe estão juntos novamente e tiraram o dragão para dançar. Enquanto bailam, o Brasil desmorona. Sempre é bom lembrar que os chineses inventaram o sismógrafo há mais de 2 mil anos. Passaram a prever terremotos usando uma peça de bronze com um mecanismo no qual 8 sapos interagiam com 8 dragões. Quando sapos e dragões se mexiam era um salva-se quem puder, sinal de que o terremoto estava chegando.

*Jornalista. Texto publicado originalmente no site Poder 360.



Coluna do sabadão

A chapa da ciência 

Os índices de aprovação do Governo do presidente americano Joe Biden, o sereno e discreto homem público que destruiu o sonho da reeleição de Donald Trump, cresceram fortemente desde janeiro, de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada ontem. O fenômeno foi impulsionado por medidas concretas para enfrentar a crise econômica e sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus, em especial pela campanha de vacinação.

O que acontece no Brasil, entretanto, em relação a maior potência do Planeta se dá justamente na vertente contrária. O presidente Jair Bolsonaro enfrenta um dos momentos mais dramáticos do seu Governo: reprovação ascendente na gestão e no campo político notícias de pesquisas que, faltando um ano e oito meses para as eleições presidenciais, sofre uma real ameaça de perder para dois dos seus principais adversários – o ex-presidente Lula e o ex-ministro Ciro Gomes, do PT e PDT, respectivamente, numa disputa em segundo turno.

Bolsonaro perde votos, segundo as mesmas pesquisas, pela performance desastrosa no enfrentamento à pandemia, a falta de liturgia inerente ao cargo e a natural desarrumação na economia. Seu eleitorado está sendo resumido aos que, historicamente, simpatizam pelas bandeiras por ele defendidas, percentual insuficiente para chegar ao segundo turno e ganhar a eleição. Numa leitura mais apurada das pesquisas há, também, um sentimento de que Lula ou Ciro seriam o escape do eleitor diante de alternativas mais seguras e confiáveis que não apareceram no horizonte.

Não seria o caso de concluir que o Brasil está à procura do seu Biden, ou seja, um candidato com as feições e virtudes do presidente americano? Há quem diga que sim e já existe até quem esteja construindo entre os partidos de centro e na esquerda moderada um nome que incorpore todas essas qualidades: o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cuja marca mais expressiva está justamente na serenidade e na marca de bom gestor.

Médico com formação humanista, Alckmin foi o político que por mais tempo comandou o Governo paulista desde a redemocratização do Brasil, de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018. Diferente de muitos que fizeram fortuna, o tucano, logo após perder a eleição presidencial, voltou ao seu consultório médico e a exercer, também, a função de professor universitário.

O blog apurou que em torno de uma nova e provável candidatura de Alckmin já foi desencadeado um movimento para apresentar ao Brasil a alternativa de uma chapa de médicos, a chamada chapa da ciência, completada na vice com a escolha do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Num momento em que o País clama por mais saúde e para se livrar da morte provocada pelo coronavírus, uma alternativa ao Planalto fazendo o casamento da experiência exitosa de um médico em São Paulo com outro médico com bom desempenho à frente da pandemia, no Ministério da Saúde, poderia, segundo analistas, ter presença segura no segundo turno, seja com Bolsonaro, Lula ou Ciro. E ganhar a eleição.

Temer absolvido – O juiz Marcus Vinicius Bastos, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, absolveu o ex-presidente Michel Temer (MDB) e outras 5 pessoas de acusação de corrupção no setor de portos. A denúncia foi apresentada no fim de 2018 pela Procuradoria Geral da República. Depois de Temer deixar a Presidência, o caso passou a tramitar na 1ª Instância, e agora teve uma sentença de absolvição sumária. Com isso, a ação por corrupção e lavagem de dinheiro foi encerrada. Também foram absolvidos o ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures, o coronel João Baptista Lima Filho (conhecido como coronel Lima), e os empresários Antônio Celso Grecco, Carlos Alberto Costa e Ricardo Conrado Mesquita.

Bolsonaro reage – O presidente Jair Bolsonaro perguntou, ontem, a apoiadores se a população estaria preparada para uma ação do governo federal contra as medidas restritivas de Estados e municípios. “Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação do governo federal dura tocante a isso? Que que é dura? É para dar liberdade para o povo. É para dar o direito de o povo trabalhar, não é ditadura não. Uns hipócritas falam aí em ditadura o dia todo, uns imbecis”, desabafou.

Buscando saída – O presidente decidiu, por outro lado, convidar os presidentes da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas da União, alguns governadores e também o procurador-geral da República para uma reunião na próxima quarta-feira, em Brasília. Bolsonaro foi convencido de que sua estratégia precisa ser ajustada, pois todas as pesquisas indicam grande deterioração na sua taxa de aprovação –segundo o PoderData, 52% acham que o trabalho pessoal de Bolsonaro é “ruim” ou “péssimo”. A metodologia do PoderData, com ligações telefônicas para linhas fixas e celulares, foi usada em 2018 e conseguiu detectar com antecedência o favoritismo de Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto. Agora, esse mesmo tipo de estudo indica um dos piores momentos para o presidente desde a sua eleição.

MALUCO – Um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 12 foram apreendidos pela Polícia Civil de São Paulo na casa do empresário José Sabatini, na cidade de Artur Nogueira (SP). O homem, de 70 anos, passou a ser investigado após postar um vídeo com ameaças ao ex-presidente Lula. Sabatini, que tinha o porte das armas, disse à polícia que não tem a intenção de matar o petista. De acordo com ele, a fala se deu em um momento de inconformismo. A gravação foi divulgada após a decisão do STF de anular condenações de Lula.

Perguntar não ofende: Quando o Brasil vai começar a ter recuo nessa chamada segunda onda da Covid-19?


Animalismo

Por Arnaldo Santos*

O panorama de horror que se observa na realidade em curso no Brasil, com quase três mil pessoas morrendo todos os dias, revela a maneira brutal e o abandono como o povo é tratado. A população é vítima da incúria de um governo descompromissado e irresponsável, que não deu a mínima, desde o começo, para a gravidade da pandemia, estando agora os cadáveres sendo empilhados em caminhões frigoríficos, em razão de os necrotérios, assim como o sistema de saúde, já se encontrarem colapsados. Deploravelmente, não demora e também as funerárias já não disporão de tantos esquifes para atender a demanda crescente.

O embrutecimento dos que desgovernam o País remete ao livro A revolução dos bichos, de George Orwell, cujo título tomei por empréstimo para a reflexão de hoje, a respeito da formação de um sistema político-econômico, espécie de socialismo entre os animais, para que vivessem livremente nas terras férteis da Inglaterra, no final da primeira metade do século XX, período em que viviam aprisionados por um carrasco chamado Jones, proprietário da Granja do Solar (esse era o nome da fazenda), onde eram confinados e sofriam todo o tipo de maus-tratos, até serem mortos.

  Esse movimento, a que os bichos deram o nome de animalismo, foi formulado e estruturado pelo porco, apelidado de Major, que, pela inteligência e ações estratégicas, somadas as suas ideias revolucionárias, se destacava entre todos os animais da fazenda, razão por que lhe coube a tarefa de organizar a bicharia para combater o tal Jones e seus vassalos e perversos peões.

Depois de extensas reflexões no interior de sua pocilga e muitas reuniões com a comunidade alimária, a fórmula escolhida pelo Major, aceita por todos, foi organizar uma rebelião para expulsá-los das terras e libertar todos os animais do jugo de seus carrascos dominadores.

A perversidade e o descaso praticados pelo celerado Jones e seus peões, contra a bicharada, eram de tal gravidade que, transpondo para os dias atuais, se assemelham ao menosprezo pela vida humana, demonstrado pelo atual ocupante da Granja do Torto (põe torto nisso!) e de alguns dos seus áulicos, cuja ação orientada pela desídia que predomina no governo deixa um rastro de cadáveres que já somam quase 300 mil, e as previsões dos cientistas da saúde são de que, até o final do ano, chegaremos à dolorosa e tétrica marca de 500 mil óbitos.

Além de todas as atrocidades que praticava contra os animais, inclusive os deixando à míngua de ração e de vacinas (sabe-se que, também, os irracionais têm de ser vacinados para se manterem saudáveis), o tal Jones, personagem da obra do mencionado intelectual bengali, ainda os submetia a extenuantes jornadas de trabalho, sem direito a nenhum dia de descanso, impondo-lhes uma vida de miséria e escravidão, mais ou menos como ora sucede com o trabalhador brasileiro nesses tempos obscuros. Se o leitor percebe alguma semelhança com a miséria, as desigualdades sociais e a falta de vacinas na atual realidade, isto não constitui simples coincidência.

Examinando a realidade pandêmica e os resultados em números de infectados e mortos, além dos milhões de miseráveis entregues à própria sorte, melhor exprimindo, ao vírus, é possível inferir que temos à frente do governo uma espécie piorada de Jones dos trópicos como aquele da trama de A revolução dos bichos, só que ainda mais perverso do que o da Granja do Solar, igualmente rodeado de seus Moisés (nome do mascote espião do personagem Jones), para espionar, mentir e agredir aqueles que ousem discordar do viés do governo, como ocorreu esta semana com a Dra. Ludmila Hajjar, como meio de ameaçá-la e intimidá-la, para que não aceitasse o convite para ser Ministra da Saúde.

Nessa contextura de desprezo pela vida na fase mais grave da pandemia, quando faltam leitos, medicamentos, respiradores, vacinas - e até oxigênio - o ar que respiramos está impregnado pelo fartum da morte, ao passo que sobram incompetência, politicagem e o toma-lá-dá-cá, com o Centrão; só não falta a dedicação diuturna dos profissionais da saúde, que, num esforço super-humano, se doam para salvar vidas, em meio às trevas do negacionismo.

Em tais circunstâncias, impõe-se o registro de que, nas últimas duas semanas, pelo menos para uma significativa parcela da população, surgiu uma fresta de esperança, com suporte na qual é passível de ser constituído um movimento para promover o fim do descaso pela vida, aos maus tratos e à miséria dos milhões de brasileiros deixados à míngua pela pandemia.

 Como na obra do escritor de Bengala, George Orwell, após um extenso período de isolamento em local assemelhado a uma pocilga, por determinação de seus algozes igualmente carrascos, como o velho Jones da Solar Farm, finalmente, o Major está de volta, e, ao que parece, ainda mais amadurecido e eloquente, motivado a organizar os bichos espalhados pelas granjas dessa vastidão territorial, não importando a raça nem os matizes; sua disposição é de mobilizá-los e prepará-los para outra rebelião dos bichos, não na Inglaterra, como na obra referida, mas por essas terras situadas, na sua maior parte abaixo da linha do Equador.

Desde a volta do Major, é notório um alvoroço muito intenso, não só na Granja do Torto, mas por todos os palácios por onde o carrasco dos trópicos transita e costuma despachar seus comandos, os mais cruéis, aos seus vassalos peões, reafirmando a continuidade dos maus tratos e o seu desprezo pelo rebanho infectado, grande parte abandonado nas filas pelos corredores das emergências da rede hospitalar, agonizando à espera de atendimento, enquanto os demais esperam por uma vacina que só existe no diz e desdiz do agora ex- ministro da Saúde, Eduardo desespero.

Como se desconfiasse de que o outro Major, com todo o seu carisma, capacidade de comunicação e convencimento dos bichos, não apenas entre os vulneráveis, mas também com os mais articulados nos meios pensantes, o Jones (imediatamente menos do que major – e da reserva), predador e negacionista, que desde o início da pandemia se manteve contra o uso de máscara, desqualificou e sabotou a compra de vacinas, agora não só faz questão de aparecer usando-a, como prometendo vacinar toda a bicharia, tentando conter os efeitos provocados pela volta do Major.

Numa tentativa desesperada de reduzir os danos decorrentes da sua ação predatória, até trocou o ministro da Saúde, e concordou em conceder o auxílio emergencial, tamanho é o pavor provocado pelo dito retorno, e que é perfeitamente suscetível de atrapalhar seu obcecado intento de continuar aboletado na Granja do Torto e na grande fazenda no planalto central, que pensa serem suas propriedades, mas que, na verdade, pelo regime e por direito, pertencem àqueles desde há muito tratados como animais.

Na Inglaterra, o carrasco Jones, em uma ação intimidatória contra os bichos, armou seus peões com espingardas, foices, machados e bastões, para combatê-los durante a rebelião. O assemelhado brasileiro dos trópicos, a seu turno, de tão apavorado com a volta e as articulações que o Major ora promove junto aos bichos, reuniu sua peãozada de ministros e, de uma canetada, autorizou - sem impostos e em grandes quantidades - a compra de pistolas, rifles, revólveres e farta munição, na insalubre imaginação de que, armando seus seguidores, impedirá a rebelião dos bichos liderados pelo Major, em 2022.

*Jornalista, sociólogo e doutor em Ciências Políticas. Comentários e críticas para: arnaldosantos13@live.com.


A chapa da ciência

Na coluna deste blog, postada à meia-noite, trago, em primeira mão, as articulações de bastidores envolvendo uma chapa alternativa às candidaturas de Bolsonaro e Lula, com chances de quebrar a polarização em 22 entre o atual presidente e o petista. Em Brasília, já está sendo chamada de chapa da ciência, por ser formada por dois médicos notáveis: Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo, pelo PSDB, na cabeça, e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, na vice.


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