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Política : O POVO BANCA
Enviado por alexandre em 18/08/2021 08:23:11

Governador do PTB dá banquete de luxo a Lula com o dinheiro do povo
O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PSC) encaminhou ontem um Pedido de Informações ao governador do estado, Paulo Câmara (PSB) a respeito do encontro com o ex-presidiário Lula e sua comitiva, ocorrido no dia 15 de agosto de 2021 no Palácio do Campo das Princesas, em pleno domingo à noite.

“É um absurdo e muito grave a atitude do governador Paulo Câmara em oferecer um jantar/banquete ao ex-presidiário Lula, acusado de diversos crimes de corrupção que somam mais de R$ 40 bilhões de reais e ainda bancar essa festa com os recursos dos nossos impostos, ou seja, com o dinheiro do povo pernambucano. Tudo isso em plena pandemia, com milhares de pessoas em situação de rua. Um exemplo é na Rua do Imperador, bem próximo ao Palácio, coisa que ele e João Campos, como governador e prefeito, deveriam saber” pontua Feitosa.

O parlamentar publicou um vídeo em suas redes sociais no domingo (15), em frente ao Palácio, denunciando a festa que seria ofertada pelo governador para o ex-presidente com fins políticos eleitorais e sem a menor relevância para os interesses do povo pernambucano.


Sérgio Reis é alvo de representação de subprocuradores do MPF

Por Ancelmo Gois*

O cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis é alvo em representação criminal assinada por 29 subprocuradores federais do MPF e entregue ao coordenador criminal da Procuradoria da República no DF.

O documento cita manifestações de Reis convocando manifestações a contrárias e poderes da República. Segundo os subprocuradores, no último domingo, dia 15, o cantor viralizou ao divulgar vídeo convocando uma greve nacional dos caminhoneiros para protestar contra os ministros do STF e a favor do voto impresso.

Os procuradores também citam outro vídeo em que Reis reafirmar a intenção de greve, e que "o Brasil inteiro vai parar". Na visão do inscritos na representação, o ex-deputado pode ter cometido dois crimes: incitação à subversão da ordem política ou social e incitação ao crime.

"Diante dos graves acontecimentos que têm marcado a história recente do país, em particular as frequentes ameaças de ruptura institucional e de desrespeito à independência dos Poderes e de seus integrantes, solicitamos a Vossa Excelência a distribuição desta representação a um dos membros oficiantes na área criminal, com vistas à adoção das providências que forem entendidas cabíveis", dizem os subprocuradores.

*Jornalista e colunista do jornal O Globo

Política : FEITO ÁGUA DE POÇO
Enviado por alexandre em 18/08/2021 08:20:00


Prioridades de Bolsonaro estão paradas no Congresso

Do total, 27 ficaram nas gavetas ou ainda não têm votação definitiva encaminhada nas duas Casas. Dentre estes, 16 foram aprovados em um dos dois plenários. Da lista de prioridades, no fim das contas, só oito matérias foram promulgadas ou sancionadas, entre as quais algumas que vinham em estágio avançado de maturação, como a autonomia do Banco Central e a que estabeleceu regras para informatização de órgãos públicos. Também já viraram lei o texto que estimulava a criação de startups e o que reforçava a prevenção ao superendividamento de idosos, ambos sem altos índices de dissenso. 

Enquanto as prioridades seguiam em “banho-maria”, Bolsonaro mobilizou sua base para tentar aprovar a PEC do voto impresso. A iniciativa foi rejeitada não sem que o presidente tenha liberado R$ 1 bilhão em emendas individuais às vésperas da votação, colocado blindados nas cercanias do Congresso e dedicado “lives” à defesa da proposta.  Temas centrais destacados na lista não ganharam a mesma campanha.

Pouco depois de enviar a PEC ao arquivo, Arthur Lira deu o recado: “espero que esse assunto esteja definitivamente enterrado”. No dia seguinte, Bolsonaro voltou à carga lançando suspeitas sem provas contra a urna eletrônica. 

Na lista de Bolsonaro, por exemplo, estava o polêmico projeto da regularização fundiária — chamado por críticos de “PL da Grilagem”. De autoria do deputado ruralista Zé Silva (PSD-MG), o projeto enfrentou resistência por parte de governistas, que ameaçaram um substitutivo para tornar mais permissivo o texto original e aprofundar a flexibilização do registro de terras ocupadas por meio da autodeclaração. O texto final foi aprovado no início do mês pela Câmara e ainda depende do Senado.

“O substitutivo chegava a ser pior que a própria MP da Grilagem (criticada por ser demasiadamente permissiva)”, afirmou Zé Silva, crítico da falta de foco da base. “Essa coisa de discutir voto auditável, voto impresso… Temos de tratar dos temas fundamentais, reforma tributária, estruturação do Estado brasileiro. Às vezes, perdemos tempo com coisas menos importantes". Até entre aliados, a escolha das prioridades é vista com ressalvas. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) é relator na Comissão Constituição e Justiça do projeto que regulamenta a atividade de caçador. Aprovado na Câmara em 2019, está parado desde o ano passado no Senado. Ele afirma que tem conversado com entidades para fugir de polêmicas e propor um texto equilibrado, mas espera que a matéria não seja votada neste ano.

“Eu torço para que não (seja votada em 2021). Temos que finalizar as prioridades enquanto estiver morrendo brasileiro com covid. Aí, depois vem reforma tributária, administrativa. Estranhei quando esse projeto veio na lista, e eu disse isso. Veio fora de hora”, afirmou.

Outro projeto elencado pelo presidente foi apresentado ainda em 2019 pelo deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS), para a instituição de um documento único de transporte para autorização de transportes de carga. O texto ficou à espera de parecer na Comissão de Viação e Transportes. A saída foi recorrer a um atalho.

“Estávamos vendo que tramitar nas comissões, e tudo aquilo, ia se arrastar. E achamos que ia ser mais rápido a edição de uma medida provisória”, frisou Goergen. A MP foi aprovada pela Câmara e ainda precisa ser apreciada pelo Senado para ter validade.

A edição de medida provisória também foi o caminho encontrado pelo governo Bolsonaro para tentar viabilizar a venda da Eletrobras. A intenção estava em um projeto de lei do Executivo, ainda de 2019, que adormeceu na Câmara. A MP foi aprovada pelos congressistas em junho. Com a edição do texto que tem vigência imediata, o governo abrevia etapas e coloca sobre o Congresso a pressão para manter ou não a validade da medida.

A PEC da reforma administrativa também foi relacionada por Bolsonaro como prioritária. O texto é de 2020. Foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça em maio e ainda aguarda parecer em uma comissão especial. Sem consenso, não há previsão para que a proposta seja votada no colegiado ao menos neste mês, muito menos para que seja promulgada.

Na Câmara, também existe o interesse do governo de transformar em lei o projeto que muda a Lei de Gestão de Florestas Públicas e flexibiliza o modelo de licitação e os contratos para concessão dessas áreas à iniciativa privada. Hoje, a lei atual de concessões florestais é considerada muito burocrática.

O texto, do deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), é de 2020, mas ainda está na fase inicial de tramitação, na Comissão de Meio Ambiente da Câmara. A expectativa do autor é a de que um acordo leve a matéria diretamente ao plenário. “É normal demorar, mas estou bem animado, está andando”, disse. “Não vimos nenhum ato do governo no sentido de agilizar a tramitação dessa proposta. Por outro lado, entrou na lista (de prioridades).”

Aliados mais próximos ao governo minimizam as demoras. Dizem que a pandemia tem atrapalhado o ritmo dos trabalhos, assim como a energia dedicada pelos congressistas à CPI do Senado, que apura erros do governo federal na gestão da crise sanitária.

“As energias e atenções se voltam para isso (CPI), e você acaba deixando de lado outras pautas. Esse é um argumento forte de quem é contra essa CPI”, comentou o senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Ele é relator do projeto da chamada BR do Mar, que visa melhorar a qualidade do transporte de cabotagem. O projeto ainda aguarda a marcação de uma audiência pública no Senado.

Outro indício da falta de respaldo da base que construiu está nas matérias em que o governo saiu vencido. Como mostrou o Estadão, Bolsonaro teve 70 medidas provisórias que acabaram caducando por falta de aprovação pelo Congresso em tempo hábil. Os reveses se acumulam mesmo com o capitão sendo o presidente que mais paga emendas parlamentares a congressistas, comparando períodos semelhantes. Foram R$ 41,1 bilhões, contra R$ 22,6 bilhões no primeiro governo Lula, a cifra mais alta até então.

Apesar de as prioridades patinarem, Bolsonaro tem a garantia do Centrão sobre a sua permanência no cargo. Ele é alvo de mais de 130 denúncias de crimes de responsabilidade. Ao empoderar líderes desse grupo de parlamentares, o presidente afasta riscos de perder o cargo. O ato mais recente foi a nomeação do presidente do Progressistas, Ciro Nogueira (Progressistas-PI), para a Casa Civil. O senador substituiu o general Luiz Eduardo Ramos. O presidente justificou a mudança dizendo que o militar era "nota 9" porque "falta a ele um pouco de conhecimento de como conversar com o parlamentar".

Cobrado a tomar providências sobre erros do governo na gestão da pandemia, Arthur Lira diz ter apertado o “botão amarelo”, mas poupa Bolsonaro. “Não é sinal de impeachment (o botão amarelo), mas é um sinal para todas as instituições que ultrapassam seus limites.”

Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou.


Senado

Do Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - O Senado decidiu “segurar” a indicação do ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF) diante das ameaças do presidente Jair Bolsonaro à Corte. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), havia planejado dar início à tramitação do nome de Mendonça ainda neste mês, mas adiou a decisão.

Bolsonaro elevou a temperatura da crise entre os Poderes no fim de semana, quando anunciou que pedirá ao Senado o impeachment dos ministros do Supremo Luis Roberto Barroso, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e Alexandre de Moraes. Alega, para tanto, que os dois magistrados “extrapolam” os limites da Constituição.

A pressão do presidente, porém, fez a cúpula do Senado reagir. Pacheco já avisou que não dará andamento a nenhum processo de impeachment contra magistrados do Supremo e líderes da Casa também descartaram essa possibilidade. Agora, porém, Pacheco também resolveu atrasar a tramitação da escolha de Mendonça, enviada ao Senado por Bolsonaro em 13 de julho. Mendonça é o segundo nome que ele indica para o Supremo. Em outubro do ano passado, ele conseguiu nomear o ministro Kassio Nunes Marques.

Em reação à ofensiva do presidente, que continua questionando a lisura das eleições de 2022 sem voto impresso, ataca o Judiciário e agora quer transferir o problema para o Senado, o senador decidiu se posicionar no jogo político. Pré-candidato ao Palácio do Planalto -- e com intenção de trocar o DEM pelo PSD --, Pacheco tem procurado marcar diferenças com o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que comanda o Centrão e é aliado de Bolsonaro.

“O diálogo entre os Poderes é fundamental e não podemos abrir mão dele, jamais. Fechar portas, derrubar pontes, exercer arbitrariamente suas próprias razões são um desserviço ao país”, escreveu o presidente do Senado no Twitter, em recado para Bolsonaro. “Portanto, é recomendável, nesse momento de crise, mais do que nunca, a busca de consensos e o respeito às diferenças. Patriotas são aqueles que unem o Brasil, e não os que querem dividi-lo. E os avanços democráticos conquistados têm a vigorosa vigilância do Congresso, que não permitirá retrocessos”.

Pacheco precisa ler no plenário a mensagem de Bolsonaro com a indicação de Mendonça para uma cadeira no Supremo. Somente após esse ato formal é que a votação poderá ser marcada. O senador resiste a ler a mensagem imediatamente, o que é visto nos bastidores como um recado contra os últimos movimentos de Bolsonaro.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), também levantou obstáculos à escolha de Mendonça desde o início e não tem respondido nem a colegas sobre quando será a sabatina do ex-advogado-geral da União. A comissão é uma das únicas que ainda não se reuniu para votar projetos neste ano.

Para assumir uma cadeira no Supremo, Mendonça precisa passar por uma sabatina na CCJ e ter o nome aprovado por pelo menos 41 dos 81 senadores. Como mostrou o Estadão, ele ainda não possui os votos necessários. O alinhamento com Bolsonaro e o perfil “terrivelmente evangélico”, citado pelo próprio presidente, aumentam as resistências no Senado. Mendonça é o segundo nome indicado por Bolsonaro para o Supremo. Em outubro do ano passado, ele conseguiu nomear o ministro Kassio Nunes Marques.

O quadro não está definido e governos costumam aprovar suas indicações. Mas as ameaças do presidente dirigidas ao Supremo e a pressão exercida por ele ao pedir apoio do  Senado para afastar Barroso e Moraes devem criar um caminho mais complicado para a tramitação da escolha de Mendonça.

“O presidente tem a visão dele. Ele considera que esses ministros estão passando dos limites em algumas decisões que têm sido tomadas, e uma das saídas dentro da nossa Constituição seria o impeachment. Acho difícil o Senado aceitar”, afirmou nesta segunda-feira, 16 o vice-presidente Hamilton Mourão.

A decisão de Bolsonaro de partir para o confronto contra ministros do Supremo foi tomada logo após ele ser informado que Barroso convidou o vice para uma reunião reservada em sua casa, no último dia 10, como revelou o Estadão. Aquele também foi o dia do desfile de blindados pela Praça dos Três Poderes e da derrubada da proposta do voto impresso pela Câmara, horas mais tarde.

O Estadão apurou que Bolsonaro ficou muito irritado com o encontro entre Barroso e Mourão. Avaliou que o vice está fazendo “dobradinha” com o Supremo, participando de uma “conspiração” para derrubá-lo. 

O ministro chamou Mourão para uma conversa, porém, porque queria saber se as Forças Armadas embarcariam numa aventura golpista. O general assegurou que não havia risco de ruptura institucional no País.

Outro motivo do inconformismo de Bolsonaro com o STF foi a série de inquéritos contra ele e a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, determinada por Alexandre de Moraes. Aliado do presidente, Jefferson é acusado de participar de uma milícia digital para atacar as instituições e a democracia. Ainda na segunda-feira, o corregedor do TSE, Luis Felipe Salomão, determinou o bloqueio de verba de redes sociais para páginas bolsonaristas acusadas de disseminar fake news sobre eleições.

Na tentativa de diminuir as resistências, André Mendonça tem participado de encontros com senadores em busca de votos, fazendo o tradicional “beija-mão” no Senado. No último dia 3, o ex-advogado-geral da União se reuniu com senadores e outras autoridades na casa de Wellington Fagundes (PL-MT), em Brasília. O jantar contou com a presença do ministro do STF Gilmar Mendes e da titular da Secretaria de Governo, Flávia Arruda e de um integrante da oposição, o senador Jean Paul Prates (PT-RN). 

Para lembrar - Placar: apoio de 26 senadores
Levantamento feito pelo Estadão mostrou, em julho, que o apoio declarado à indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal era de 26 dos 81 senadores. Esse pode ser considerado o núcleo duro a favor da candidatura de Mendonça. O índice (32%) significa o apoio prévio de três em cada dez senadores. O segundo indicado ao STF pelo presidente Jair Bolsonaro tem de obter ao menos 41 votos para ser aprovado em votação secreta.

O placar mostrou ainda que 54 senadores se disseram indecisos (36) ou não responderam como devem votar (18). A reportagem apurou que, entre os que se disseram indecisos ou que não responderam, pelos menos três pretendem votar a favor de Mendonça e outros três estão dispostos a rejeitar a indicação. Um único parlamentar – Jorge Kajuru (Podemos-GO) – afirmou previamente que votará contra o advogado-geral.


Política : TRAÍRÃO!
Enviado por alexandre em 17/08/2021 08:51:47

Mourão confirma que esteve reunido com o ministro Barroso

Mourão descarta impeachment de ministros do STF

Do Estado de S. Paulo

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, confirmou hoje que esteve com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso na semana passada, para conversar sobre “temas da atualidade”. O encontro, que foi revelado pelo Estadão, ocorreu no dia 10, quando veículos blindados militares fizeram um desfile na Praça dos Três Poderes.

A conversa ocorreu na casa de Barroso. Foi ele quem teve a iniciativa de convidar o general para o encontro. Preocupado com o risco de ruptura institucional, o ministro queria saber se as Forças Armadas embarcariam em uma aventura golpista promovida pelo presidente Jair Bolsonaro. Após a divulgação do encontro, Bolsonaro declarou que pedirá ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o impeachment de Barroso e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

"Conversamos sobre temas da atualidade. O ministro está criando uma comissão externa para a melhorar auditoria (das urnas eletrônicas), então acho que foi um passo importante", afirmou Mourão.

Após a derrota do voto impresso na Câmara dos Deputados, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por Barroso, decidiu ampliar procedimentos de auditagem do sistema eleitoral, em uma tentativa de dar respostas à parcela da população e da classe política que acusam, sem apresentar provas, que há fraudes no atual sistema de votação.

Perguntado sobre a ameaça que Bolsonaro fez aos ministros do Supremo, por supostos crimes de responsabilidade, Mourão disse que vê com ceticismo a possibilidade de o Congresso Nacional dar andamento a pedidos de impeachment contra os membros da corte. "Acho difícil o Senado aceitar", afirmou o vice a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.

"O presidente tem a visão dele. Ele considera que esses ministros estão passando dos limites em algumas decisões que têm sido tomadas, e uma das saídas dentro da nossa Constituição seria o impeachment", declarou Mourão, sem se posicionar, contudo, de maneira favorável ou contrária aos impedimentos.

O vice-presidente limitou-se a reiterar críticas à prisão do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, autorizada pelo Supremo na semana passada. "Não considero que Roberto Jefferson seja uma ameaça à democracia", disse. "Acho que Alexandre de Moraes poderia ter tomado outra decisão sem mandar prender por opinião".

Ainda na contramão do presidente Bolsonaro, Mourão disse novamente que confia nas urnas eletrônicas. "Até que me provem o contrário, vou confiando". Ele ponderou, contudo, que, "mesmo com todas as proteções, pode ocorrer algum ataque". O TSE e vários especialistas, no entanto, descartam a possibilidade de fraude nas urnas.



Política : VAI VETAR
Enviado por alexandre em 17/08/2021 08:48:31

Bolsonaro diz que vai vetar projeto que cria federação partidária
Da Folha de S. Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou a auxiliares que vetará o projeto que permite a partidos políticos se organizarem em federação por ao menos quatro anos, o que representaria uma sobrevida a legendas pequenas, que correm risco de serem extintas por não alcançarem um percentual mínimo de votos nas eleições.

Acordo que está sendo costurado prevê que o Congresso mantenha o veto. O projeto fez parte de um acordo para votar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma eleitoral, que derrubou o distritão e retomou as coligações partidárias.

A expectativa é que o Senado barre a volta das coligações, a principal mudança do texto.

O projeto de federação partidária busca dar sobrevida a partidos nanicos que podem ser afetados pela cláusula de barreira (ou cláusula de desempenho), que entrou em vigor em 2018.

O dispositivo retira dos partidos com baixíssima votação mecanismos essenciais à sua sobrevivência, como os recursos do fundo partidário, acesso a propaganda gratuita na TV e no rádio, além de acesso a estruturas nos Legislativos.

Em 2018, 14 partidos não conseguiram atingir a cláusula, que vai crescer em 2022. Alguns só mantiveram seus recursos porque incorporaram outras legendas, como foi o caso do PC do B, que se fundiu ao antigo PPL.

Naquele ano, os partidos teriam que obter ao menos 1,5% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados, entre outras regras, para cumprir a cláusula e não perder recursos.

Em 2022 esse índice sobe para 2%. Na eleição de 2026, aumenta para 2,5% dos votos válidos, até chegar a 3% em 2030, distribuídos em pelo menos um terço dos estados —há ainda regras envolvendo uma exigência de número de deputados eleitos.

Das 33 legendas do país, 15 tiveram menos de 2% dos votos totais nas eleições para vereador no pleito de 2020, de acordo com levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).

Se repetirem esse desempenho em 2022 na eleição para a Câmara dos Deputados —que contará para os efeitos da cláusula—, agremiações como PC do B, Rede, PV, PSOL, Pros, PTC e Novo podem entrar em uma situação delicada, abrindo caminho até para a extinção.

Dessas sete, nenhuma diz cogitar fusão. O discurso em geral repetido pelos dirigentes é de otimismo, na linha de que os candidatos ao Parlamento trarão resultado suficiente para superar a linha de corte.

A proposta da federação é a de que dois ou mais partidos possam se unir para cumprir a cláusula sem precisar se fundir ou haver incorporação —processo mais demorado e difícil. Eles teriam que ficar unidos durante toda a legislatura, ou seja, no mínimo quatro anos.

Se um ou mais partidos se desligarem, a federação continuaria funcionando até a eleição seguinte, desde que tenha dois ou mais partidos.

A medida vai na contramão das regras da cláusula de desempenho e do fim das coligações, que pretendem enxugar o quadro partidário brasileiro.

Segundo o texto, os partidos poderão ter programa, estatuto e direção comuns, e não têm o funcionamento encerrado após o fim de uma eleição. Somente podem participar de uma federação partidos com registro definitivo.


Jair Bolsonaro irá a Manaus para entregar casas populares

Presidente estará na capital do Amazonas na quarta-feira


Presidente Jair Bolsonaro Foto: Isac Nóbrega/PR

Na próxima quarta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro irá participar de uma entrega de 500 moradias a famílias de baixa renda de Manaus, no Amazonas. O Residencial Cidadão Manauara II é uma das principais obras do governo federal na capital amazonense, segundo informações do site O Antagonista.

Em seu site, a Prefeitura de Manaus explicou que os 500 apartamentos do residencial “serão inaugurados pelo prefeito David Almeida e pelo presidente da República, Jair Bolsonaro”. A inauguração será restrita, para evitar aglomerações durante a pandemia da Covid-19, com os cuidados de distanciamento e uso de máscara.

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4 Sérgio Reis é investigado pela polícia após áudio contra o STF
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– Entregar moradias dignas à população mostra respeito com o dinheiro público e o resgate da cidadania dessas famílias. Somos muito gratos por realizar esse sonho para centenas de pessoas em Manaus – destacou o prefeito David Almeida.

Com 23.981,39 metros quadrados de área construída, o conjunto multifamiliar segue o padrão moderno de edificações de imóveis econômicos, com padrão de qualidade, tendo 25 blocos, com 20 apartamentos cada. O local tem área de lazer, três playgrounds, quadra poliesportiva, quadra de areia, centro social e áreas comuns, de acordo com informações da prefeitura.

– Esse é um empreendimento contratado com recursos federais e financiamento da Caixa Econômica. As etapas foram todas cumpridas com transparência, e o sorteio realizado pela Caixa, com coordenação e banco de dados da Prefeitura de Manaus – ressaltou David Almeida.

Os apartamentos fazem parte do programa habitacional da Prefeitura de Manaus e integram o programa federal Casa Verde e Amarela. O Ministério do Desenvolvimento Regional liberou, no primeiro semestre, R$ 607,5 milhões para garantir ações ligadas à habitação dentro do programa e entregou 191,7 mil unidades habitacionais nos seis primeiros meses de 2021.

Política : LULA O ARROTO
Enviado por alexandre em 17/08/2021 08:45:13

Lula diz em Pernambuco que quem dorme não ganha eleição
Do Blog da Folha

Durante visita ao assentamento do Movimento Sem Terra (MST), na cidade de Moreno, Lula recebeu de presente uma rede, objeto popularmente usado para descanso, porém, ao agradecer pelo presente, o petista afirmou que a rede não será usada pelos próximos 14 meses, fazendo referência ao trabalho de campanha que realizará para as eleições do próximo ano. Essa é, talvez, uma das primeiras vezes em que o ex-presidente faz menção clara ao projeto de disputar as eleições presidenciais de 2022.

“Eu quero agradecer a rede que os companheiros me deram, mas eu quero dizer que, nos próximos 14 meses, eu não vou poder me deitar nela, porque quem está dormindo não ganha eleição”, afirmou.

“O Brasil não merece sofrer o que está sofrendo. Esse país, em 2008, foi considerado a sexta economia do mundo, esse país era considerado do povo mais feliz do mundo, que tinha mais esperança, com a quebra do sistema financeiro em 2008, esse país teve um presidente dizendo que aquela crise era uma marolinha e que ia resolver o problema do Brasil, e nós fomos os primeiros a entrar na crise e o primeiro a sair dela, porque a gente tinha uma politica de investimento público, e não há nenhum país que vá para a frente se não tiver um Estado forte, se não tiver capacidade de induzir o desenvolvimento, é para isso que serve o Estado, não se pode achar que o capitalismo vai resolver tudo, que o mercado vai resolver tudo”, destacou.

A lição que Bolsonaro terá é que o povo vai receber auxílio e votar contra ele, diz Lula













Do JC Online

De passagem por Pernambuco em um giro que iniciou no último domingo (15) pelo Nordeste, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou as mudanças promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no programa Bolsa Família, que passará a se chamar Auxílio Brasil. Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (16) o petista afirmou que ficará feliz se a população pobre do País puder receber mais dinheiro, mas disse que apenas mudar o nome de um programa social é "uma coisa pequena".

"Eu fico feliz se, de verdade, o povo possa receber um pouco mais de dinheiro. Mudar (o programa) de nome é uma coisa pequena. Se você não está bem com o seu marido, não é mudando de nome que você vai resolver o seu problema. Se o Bolsonaro não está bem na sua relação social, não é tentando mudar o nome de um programa social que vai melhorar. Eu jamais vou falar contra qualquer aumento que signifique melhoria na qualidade de vida do povo. O que vai acontecer e a grande lição que ele vai aprender é que o povo vai receber e vai votar contra ele", disparou Lula.

No último dia 9, Bolsonaro entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), a medida provisória que reformula o Bolsa Família, transformando-o em Auxílio Brasil. Na prática, a MP unifica em uma só iniciativa políticas públicas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda, tendo como foco apoiar famílias no pós-Auxílio Emergencial. A mobilização do governo federal se dá em um cenário de quedas recorrentes na popularidade do presidente da República, sobretudo por conta da sua condução das ações relacionadas à pandemia de covid-19 no País.

Na entrevista de hoje, Lula chamou atenção para o fato de que o militar da reserva poderia ter feito essas modificações há mais tempo e relembrou que, já durante a pandemia, o governo tentou distribuir um valor muito menor do Auxílio Emergencial do que o que, de fato, chegou às mãos dos brasileiros. "Não é possível brincar com a pobreza. Esse País brinca com a pobreza há 500 anos. (...) O Bolsonaro poderia ter feito isso há um bom tempo atrás. É importante lembrar que o PT está reivindicando através da nossa bancada um Bolsa Família de R$ 600. É importante lembrar que o Bolsonaro queria dar um auxílio emergencial de R$ 200, nós brigamos para que fosse R$ 500 e ele deu R$ 600. Mas a briga foi da oposição no Congresso Nacional. Ele que tenha juízo e ajude esse povo a comer para o povo poder ter força para ir na urna e digitar o nome contra ele", cravou o petista.

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FHC fez história – Lula, o ex-presidiário da Lava Jato, já está cantando de galo antes do tempo. Arrotando beicinho de eleito sem o teste das urnas, disse, ontem, na coletiva no Recife, que vai pegar em 2023, ano da posse do novo chefe da Nação, um Brasil pior do que deixou em 2012. “Tenho clareza de que pegaremos o Brasil em 2022 muito pior do que eu peguei em 2003”, afirmou. Em política, cantar vitória antes da hora dá um azar terrível. Que diga FHC, que chegou a sentar na cadeira de prefeito e o escolhido pelo povo foi Jânio Quadros.

“Pegaremos o Brasil muito pior do que em 2003”, diz Lula













Do Poder 360

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “tem clareza” de que o próximo presidente pegará o Brasil em 2022 “muito pior” do que ele pegou em 2003. Deu a declaração durante conversa com a imprensa hoje. O petista está em Pernambuco em visita como parte da peregrinação pelo Nordeste em busca de alianças para as eleições do ano que vem.

Lula visitou o Assentamento Che Guevara do MST, no município de Moreno, e depois conversou com a imprensa. “Tenho clareza de que pegaremos o Brasil em 2022 muito pior do que eu peguei em 2003”, afirmou a jornalistas.

O petista esteve acompanhado da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; do senador Humberto Costa (PT-PE), dos deputados federais José Guimarães (PT-CE) e Marília Arraes (PT-PE) e do vice-presidente do PT, Marcio Macedo, entre outros líderes.

Ele chegou ao Recife no domingo (15.ago) e iniciou uma intensa agenda de encontros e reuniões. Conversou com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); o prefeito de Recife, João Campos (PSB) e congressistas e lideranças de PT, PC do B, Psol e PSB. O petista visitará nos próximos dias Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

“Eu nunca imaginei que depois da constituinte de 1988, nós fôssemos voltar a viver o que estamos vivendo”, disse. Afirmou que o Brasil de Bolsonaro “é uma vergonha” e que o país está “desacreditado”. Também falou sobre a discussão sobre o voto impresso e as ameaças de Jair Bolsonaro de que não haverá eleição.“A certeza que eu tenho da lisura das eleições são as minhas eleições”, disse.

O ex-presidente disse que apesar das ameaças, Jair Bolsonaro “vai perder as eleições” e irá acatar o resultado. “E talvez o próximo presidente não queira receber a faixa dele, queira receber do povo brasileiro”.

O petista comentou a relação do governo Jair Bolsonaro com os militares. “A democracia não comporta um Estado civil governado por quase 6 mil militares em postos de confiança no governo”, afirmou. Disse que o que o presidente fez com a imagem das Forças Armadas é um “desserviço”.

“Eu não tenho conversas com os militares, nem com o Ministério Público. Eles são instituições do Estado, têm funções a cumprir”, disse. “Quando eu ganhar, eu converso.”

“As Forças Armadas têm seu papel definido na constituição. E elas existem para proteger a soberania nacional contra possíveis inimigos externos. É isso que ela tem que fazer e não se meter em política”, disse.

De Pernambuco, Lula segue para o Piauí, onde fica até quarta (18).

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