Política : LULA O ARROTO
Enviado por alexandre em 17/08/2021 08:45:13

Lula diz em Pernambuco que quem dorme não ganha eleição
Do Blog da Folha

Durante visita ao assentamento do Movimento Sem Terra (MST), na cidade de Moreno, Lula recebeu de presente uma rede, objeto popularmente usado para descanso, porém, ao agradecer pelo presente, o petista afirmou que a rede não será usada pelos próximos 14 meses, fazendo referência ao trabalho de campanha que realizará para as eleições do próximo ano. Essa é, talvez, uma das primeiras vezes em que o ex-presidente faz menção clara ao projeto de disputar as eleições presidenciais de 2022.

“Eu quero agradecer a rede que os companheiros me deram, mas eu quero dizer que, nos próximos 14 meses, eu não vou poder me deitar nela, porque quem está dormindo não ganha eleição”, afirmou.

“O Brasil não merece sofrer o que está sofrendo. Esse país, em 2008, foi considerado a sexta economia do mundo, esse país era considerado do povo mais feliz do mundo, que tinha mais esperança, com a quebra do sistema financeiro em 2008, esse país teve um presidente dizendo que aquela crise era uma marolinha e que ia resolver o problema do Brasil, e nós fomos os primeiros a entrar na crise e o primeiro a sair dela, porque a gente tinha uma politica de investimento público, e não há nenhum país que vá para a frente se não tiver um Estado forte, se não tiver capacidade de induzir o desenvolvimento, é para isso que serve o Estado, não se pode achar que o capitalismo vai resolver tudo, que o mercado vai resolver tudo”, destacou.

A lição que Bolsonaro terá é que o povo vai receber auxílio e votar contra ele, diz Lula













Do JC Online

De passagem por Pernambuco em um giro que iniciou no último domingo (15) pelo Nordeste, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou as mudanças promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no programa Bolsa Família, que passará a se chamar Auxílio Brasil. Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (16) o petista afirmou que ficará feliz se a população pobre do País puder receber mais dinheiro, mas disse que apenas mudar o nome de um programa social é "uma coisa pequena".

"Eu fico feliz se, de verdade, o povo possa receber um pouco mais de dinheiro. Mudar (o programa) de nome é uma coisa pequena. Se você não está bem com o seu marido, não é mudando de nome que você vai resolver o seu problema. Se o Bolsonaro não está bem na sua relação social, não é tentando mudar o nome de um programa social que vai melhorar. Eu jamais vou falar contra qualquer aumento que signifique melhoria na qualidade de vida do povo. O que vai acontecer e a grande lição que ele vai aprender é que o povo vai receber e vai votar contra ele", disparou Lula.

No último dia 9, Bolsonaro entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), a medida provisória que reformula o Bolsa Família, transformando-o em Auxílio Brasil. Na prática, a MP unifica em uma só iniciativa políticas públicas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda, tendo como foco apoiar famílias no pós-Auxílio Emergencial. A mobilização do governo federal se dá em um cenário de quedas recorrentes na popularidade do presidente da República, sobretudo por conta da sua condução das ações relacionadas à pandemia de covid-19 no País.

Na entrevista de hoje, Lula chamou atenção para o fato de que o militar da reserva poderia ter feito essas modificações há mais tempo e relembrou que, já durante a pandemia, o governo tentou distribuir um valor muito menor do Auxílio Emergencial do que o que, de fato, chegou às mãos dos brasileiros. "Não é possível brincar com a pobreza. Esse País brinca com a pobreza há 500 anos. (...) O Bolsonaro poderia ter feito isso há um bom tempo atrás. É importante lembrar que o PT está reivindicando através da nossa bancada um Bolsa Família de R$ 600. É importante lembrar que o Bolsonaro queria dar um auxílio emergencial de R$ 200, nós brigamos para que fosse R$ 500 e ele deu R$ 600. Mas a briga foi da oposição no Congresso Nacional. Ele que tenha juízo e ajude esse povo a comer para o povo poder ter força para ir na urna e digitar o nome contra ele", cravou o petista.

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FHC fez história – Lula, o ex-presidiário da Lava Jato, já está cantando de galo antes do tempo. Arrotando beicinho de eleito sem o teste das urnas, disse, ontem, na coletiva no Recife, que vai pegar em 2023, ano da posse do novo chefe da Nação, um Brasil pior do que deixou em 2012. “Tenho clareza de que pegaremos o Brasil em 2022 muito pior do que eu peguei em 2003”, afirmou. Em política, cantar vitória antes da hora dá um azar terrível. Que diga FHC, que chegou a sentar na cadeira de prefeito e o escolhido pelo povo foi Jânio Quadros.

“Pegaremos o Brasil muito pior do que em 2003”, diz Lula













Do Poder 360

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “tem clareza” de que o próximo presidente pegará o Brasil em 2022 “muito pior” do que ele pegou em 2003. Deu a declaração durante conversa com a imprensa hoje. O petista está em Pernambuco em visita como parte da peregrinação pelo Nordeste em busca de alianças para as eleições do ano que vem.

Lula visitou o Assentamento Che Guevara do MST, no município de Moreno, e depois conversou com a imprensa. “Tenho clareza de que pegaremos o Brasil em 2022 muito pior do que eu peguei em 2003”, afirmou a jornalistas.

O petista esteve acompanhado da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; do senador Humberto Costa (PT-PE), dos deputados federais José Guimarães (PT-CE) e Marília Arraes (PT-PE) e do vice-presidente do PT, Marcio Macedo, entre outros líderes.

Ele chegou ao Recife no domingo (15.ago) e iniciou uma intensa agenda de encontros e reuniões. Conversou com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); o prefeito de Recife, João Campos (PSB) e congressistas e lideranças de PT, PC do B, Psol e PSB. O petista visitará nos próximos dias Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

“Eu nunca imaginei que depois da constituinte de 1988, nós fôssemos voltar a viver o que estamos vivendo”, disse. Afirmou que o Brasil de Bolsonaro “é uma vergonha” e que o país está “desacreditado”. Também falou sobre a discussão sobre o voto impresso e as ameaças de Jair Bolsonaro de que não haverá eleição.“A certeza que eu tenho da lisura das eleições são as minhas eleições”, disse.

O ex-presidente disse que apesar das ameaças, Jair Bolsonaro “vai perder as eleições” e irá acatar o resultado. “E talvez o próximo presidente não queira receber a faixa dele, queira receber do povo brasileiro”.

O petista comentou a relação do governo Jair Bolsonaro com os militares. “A democracia não comporta um Estado civil governado por quase 6 mil militares em postos de confiança no governo”, afirmou. Disse que o que o presidente fez com a imagem das Forças Armadas é um “desserviço”.

“Eu não tenho conversas com os militares, nem com o Ministério Público. Eles são instituições do Estado, têm funções a cumprir”, disse. “Quando eu ganhar, eu converso.”

“As Forças Armadas têm seu papel definido na constituição. E elas existem para proteger a soberania nacional contra possíveis inimigos externos. É isso que ela tem que fazer e não se meter em política”, disse.

De Pernambuco, Lula segue para o Piauí, onde fica até quarta (18).

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