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Política : RECUOU
Enviado por alexandre em 10/09/2021 09:23:04

Câmara recua e tira quarentena de PMs e Juízes
A Câmara aprovou nesta quinta-feira (9), o polêmico projeto do novo Código Eleitoral. Entre os itens da proposta de mais de 370 páginas, há regras que enfraquecem a Lei da Ficha Limpa e proíbem a divulgação de pesquisas eleitorais na véspera dos pleitos.

O texto principal também criava uma quarentena obrigatória de cinco anos para militares das Forças Armadas, policiais militares, promotores de Justiça e juízes que desejassem disputar as eleições, a partir de 2026. A regra, no entanto, foi derrubada em um segundo momento, quando os deputados analisaram pontos específicos do projeto, os chamados destaques.

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Aprovado por 378 votos a 80, com o aval da maioria dos partidos, o texto principal também flexibiliza regras de prestação de contas pelos partidos e, ainda, amplia as finalidades possíveis do fundo partidário.

A quarenta para juízes foi um dos temas mais debatidos.

– É incoerente que ex-presidiários possam concorrer sem quarentena nenhuma e o policial, o promotor e o juiz que colocou esse presidiário na cadeia não possam concorrer. É um absurdo – disse Marcel Van Hattem (Novo-RS).

Já o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que, sem uma quarentena, há “contaminação”.

– O Poder Judiciário tem que cumprir uma quarentena, se não há uma contaminação. As carreiras típicas de Estado também. Gostaríamos que tivessem mais carreiras dentro do texto – apontou.

Um novo Código Eleitoral era uma promessa de Arthur Lira (Progressistas-AL) feita na campanha à presidência da Câmara. A matéria teve a relatoria da deputada Margarete Coelho (Progressistas-PI).

O texto aprovado reúne uma série de normas eleitorais que, hoje, estão dispersas em leis específicas e, ainda, traz mudanças ao processo de eleições que interessam aos parlamentares.

Em seus mais de 900 artigos, o texto é repleto de pontos polêmicos. Ele proíbe a divulgação de pesquisas eleitorais na véspera e no dia das eleições. O argumento é o do que isso influencia o eleitor no momento em que ele precisa decidir. Os críticos desse ponto consideram que a medida tira o direito de o eleitor se informar para decidir.

No relatório aprovado, também foi reduzido o prazo da Justiça Eleitoral para a análise da prestação de contas dos partidos de cinco para dois anos, “sob pena de extinção do processo”. Assim, se a Justiça Eleitoral não concluir a análise dos processos em até dois anos, a fiscalização sobre o uso da verba poderá ficar impossibilitada.

O texto aprovado trata também sobre o fundo partidário e libera a verba para a compra de bens móveis e imóveis, bem como para “outros gastos de interesse partidário, conforme deliberação da executiva do partido político”. Na prática, amplia a finalidade do recurso. Hoje, além de financiar campanhas, o fundo serve para despesas rotineiras dos partidos, como água, luz e aluguel

Com relação à Ficha Limpa, o prazo de inelegibilidade ficou mantido em oito anos. Contudo, um detalhe aprovado acaba por enfraquecer a lei. É que o prazo passará a ser contado a partir da condenação, e não mais após o cumprimento da pena.

Além disso, o texto-base acabava com o dispositivo que torna inelegível por anos o mandatário que renunciar para não ter o mandato cassado. O relatório foi aprovado dessa forma, mas um destaque acabou por incluir esse item ao novo Código.

Para os críticos, o texto aprovado pela Câmara limita a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), diminui a transparência e fiscalização de partidos no uso dos recursos públicos, entre outros pontos.

A maioria dos partidos, governistas e de oposição, foi a favor do texto principal.

– Ele foi concebido através do grupo de trabalho. Foi a única maneira que encontramos de estar votando esse tema neste momento, porque é uma compilação de 900 artigos e obviamente não existirá jamais unanimidade em todos, mas nós precisamos estabelecer essa nova legislação – afirmou o líder do Cidadania, Alex Manente (Cidadania-SP).

A tramitação do projeto na Câmara chegou a ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). A ação apresentada pelos partidos Novo, PSB e do Podemos foi rejeitada pela maioria dos ministros.

Após a aprovação pelos deputados, a matéria vai ao Senado. Contudo, não deve ser apreciada em tempo hábil para que seja válida já para as eleições de 2022.

– Dificilmente será aprovado no Senado para valer para o ano que vem. Na Câmara, foi amplamente debatido. Reconhecemos a importância do trabalho da deputada Margarete, mas é difícil ter um posicionamento sobre 900 artigos em oito ou dez dias – afirmou o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), um dos relatores da reforma eleitoral no Senado.

*AE

Política : TUDO NORMAL!
Enviado por alexandre em 10/09/2021 09:20:07

Temer: Ataques de Bolsonaro a Moraes estão no passado
Temer, o pacificador

Nas gigantescas crises de Governo, especialmente as que abalam a República, os bombeiros são muito bem-vindos. Na era Fernando Henrique, Marco Maciel apagou muitos incêndios. Até então, Bolsonaro e Supremo Tribunal travaram uma batalha que parecia sem fim. Era preciso alguém ceder, mas não aparecia um Marco Maciel.

Finalmente, Michel Temer, ex-presidente da República, político talhado pela sabedoria, discernimento, inteligência e bom senso, deu uma de Maciel, foi ao Palácio do Planalto e convenceu Bolsonaro a estender a bandeira branca. Na nota que emitiu à Imprensa, no final da tarde de ontem, logo após ser aconselhado por Temer, Bolsonaro deu um tom mais conciliador do que se esperava dele, autêntico pavio curto.

Na chamada "Declaração à Nação", sua nota foi entendida como um "manifesto de pacificação". No texto, o presidente credita a crise institucional a "discordâncias" em relação a decisões de Alexandre de Moraes e afirma que essas questões "devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art. 5º da Constituição Federal".

Integrante da corte máxima da justiça do País, o ministro Luis Roberto Barroso, ainda na condição de presidente do Tribunal Superior Eleitoral, antes de tomar conhecimento da nota do presidente, jogou lenha na fogueira da crise institucional. Em pronunciamento, disse que o presidente Jair Bolsonaro descumpre a palavra dada ao manter o que chamou de "campanha insidiosa" contra o sistema eletrônico de votação após a derrota da proposta do voto impresso no Congresso.

Barroso rebateu os ataques feitos por Bolsonaro nas manifestações do 7 de setembro e disse que o presidente "com o vocabulário e a sintaxe que consegue manejar" fez imputações infundadas à Justiça Eleitoral. Barroso afirmou ainda que a democracia vive um momento delicado em várias partes do mundo e que o Brasil não quer entrar no clube de países que vivem uma erosão democrática, citando como exemplos Turquia, Hungria, Venezuela, Polônia, Nicarágua e El Salvador.

No quartel – O presidente Jair Bolsonaro intensificou os compromissos públicos com militares nos dias que antecederam as manifestações pró-governo de 7 de setembro. Levantamento feito pelo Poder360, site do jornalista Fernando Rodrigues, baseado na agenda pública divulgada pelo Palácio do Planalto, mostra que o chefe do Executivo foi a nove cerimônias militares em agosto, maior número num mês até agora. E mais dois eventos em setembro. A intensificação dos compromissos militares na agenda do presidente acontece depois de um período de afastamento. Em 2020, Bolsonaro havia reduzido suas participações nessas solenidades: 21 no ano inteiro. Até o começo de setembro de 2021, já são 30.

Tensão pelo celular – Em plena turbulência de Brasília, o líder do PSB na Câmara, Danilo Cabral, foi obrigado a se ausentar esta semana para atender compromissos em bases políticas, de sua Surubim, que vive as festividades da sua emancipação política, ao Sertão do Pajeú. Pelo celular, entretanto, em vídeos conferências, teve presença assídua em vários encontros dos líderes no Congresso de avaliação da crise institucional reinante no País, sem a menor previsão de ter uma luz no final do túnel.

Fora do protesto – A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), disse que o partido não foi convidado para se unir às manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro programadas para o próximo domingo e por isso não participará dos protestos. Os atos foram convocados pelo MBL (Movimento Brasil Livre). Segundo Gleisi, só será possível realizar uma grande mobilização contra o governo quando houver uma união de siglas de um chamado “campo democrático”, que engloba partidos de esquerda, centro-esquerda, direita e centro-direita. A deputada diz que essa união é uma das sugestões.

Vacinação avança – O Brasil chegou a 66% da população vacinada com ao menos uma dose de um imunizante contra a covid. O número representa 140.813.041 pessoas vacinadas com a 1ª dose ou dose única até ontem. O número de habitantes totalmente vacinados já ultrapassa 69 milhões, chegando a 69.118.352, ou 31,9%. É o total de pessoas que completaram o ciclo da imunização. Ao todo, 205.248.008 doses foram administradas no País. Os dados são da plataforma coronavirusbra1, que compila registros das secretarias estaduais de Saúde. As vacinas aplicadas no Brasil com duas doses são a CoronaVac, o imunizante da AstraZeneca e o da Pfizer. Também está em uso a vacina da Janssen.

Rands de volta? – Soube que o ex-deputado Maurício Rands está inclinado a voltar a disputar uma vaga na Câmara Federal. Sondado, ele confirmou que existem convites de vários partidos, mas não está convencido ainda, porque está muito bem e obrigado no exercício da advocacia. Se resolver e for eleito, certamente tende a fazer um belíssimo mandato. Conhece a Casa e seus meandros como ninguém, tendo sido incluído no tempo que passou por lá entre as 100 cabeças mais influentes, segundo o Diap.

CURTAS

SENADOR CARIOCA – Soube, igualmente, que o ex-ministro Raul Jungmann está propenso a disputar uma vaga de senador nas eleições do ano que vem, mas não por Pernambuco. Como seu slogan no passado era “Pense alto”, quer ser eleito senador pelo Rio de Janeiro. Agamenon Magalhães já dizia que a ilusão da política é pior do que a do amor. 

BR-104 – O prefeito de Toritama, Edilson Tavares, está liderando um movimento no Agreste Setentrional pela conclusão da duplicação da BR-104, que vai de Caruaru a Santa Cruz do Capibaribe. Há 13 ano a obra está parada. Falta apenas um trecho de apenas 4 km e a construção de uma ponte. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, já acenou que fará, mas ninguém está acreditando.

Perguntar não ofende: Para onde, afinal, o Brasil caminha?

Bolsonaro e Alexandre de Moraes marcam encontro

Por Lauro Jardim

Na conversa telefônica que tiveram na tarde de hoje, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro do STF Alexandre de Moraes acertaram um encontro entre os dois.

A combinação é que a reunião tenha mais participantes, até para que nada desande. Não foi marcada uma data. Assim, estarão no encontro também Michel Temer, Ciro Nogueira e Fabio Faria – um trio de amortecedores.










Bolsonaro diz que não teve intenção de agredir poderes

O presidente Jair Bolsonaro divulgou, hoje, um texto intitulado "Declaração à Nação" no qual afirma que nunca teve "intenção de agredir quaisquer dos poderes". Segundo o texto, "as pessoas que exercem o poder não têm o direito de 'esticar a corda', a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia".

Em ato político, na última terça-feira, em São Paulo, Bolsonaro afirmou que não mais cumpriria decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. "Dizer a vocês que, qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, este presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais", declarou Bolsonaro a um público de apoiadores. O presidente da República chegou a fazer uma ameaça ao presidente do STF, ministro Luiz Fux: "Ou o chefe desse poder enquadra o seu [Alexandre de Moraes] ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos".

A divulgação da "Declaração à Nação" foi um conselho a Bolsonaro do ex-presidente Michel Temer. Na manhã desta quinta, Bolsonaro mandou um avião para São Paulo, a fim de buscar o ex-presidente para um almoço no qual discutiram a crise institucional. Temer orientou Bolsonaro a divulgar um "manifesto de pacificação".

No texto, o presidente credita a crise institucional a "discordâncias" em relação a decisões de Alexandre de Moraes e afirma que essas questões "devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal".

Leia abaixo a íntegra do texto divulgado por Bolsonaro.

Declaração à Nação

No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como Presidente da República, vir a público para dizer:

1. Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar.

2. Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news.

3. Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de “esticar a corda”, a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia.

4. Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum.

5. Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do Ministro Alexandre de Moraes.

6. Sendo assim, essas questões devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal.

7. Reitero meu respeito pelas instituições da República, forças motoras que ajudam a governar o país.

8. Democracia é isso: Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a Constituição.

9. Sempre estive disposto a manter diálogo permanente com os demais Poderes pela manutenção da harmonia e independência entre eles.

10. Finalmente, quero registrar e agradecer o extraordinário apoio do povo brasileiro, com quem alinho meus princípios e valores, e conduzo os destinos do nosso Brasil.

DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA

Jair Bolsonaro – presidente da República federativa do Brasil

Temer: Ataques de Bolsonaro a Poderes estão no passado

O ex-presidente Michel Temer (MDB) disse acreditar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixará de atacar os Poderes. Segundo ele, o chefe do Executivo vai se guiar pela “declaração à nação” divulgada ontem, em que afirmou ter “respeito pelas instituições da República”.

Temer auxiliou na elaboração do texto e promoveu ligação entre o presidente e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal.

“Aquelas frases no estilo ‘não vou cumprir decisão judicial’, eu acho que a partir de hoje, (…) eu sinto que isto é coisa do passado”, disse Temer em entrevista à CNN Brasil, ontem. “Ele [Bolsonaro] vai pautar-se por esse documento, por essa declaração que lançou”.

Segundo Temer, o documento mostra comprometimento de Bolsonaro com a Constituição e com a harmonia entre os Poderes. “Faz até uma referência ao ministro Alexandre de Moares, em face de fala que ele [Bolsonaro] teve durante aquele encontro na Paulista”, disse o ex-presidente.

Política : MEXER COMIGO!
Enviado por alexandre em 09/09/2021 08:56:51

Bolsonaro diz que a política do fecha tudo era para derrubar o seu governo
Um dia após encontrar o povo nas ruas de Brasília e de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro conversou com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. Ele voltou a criticar prefeitos e governadores que adotaram medidas de restrição em função da pandemia da Covid-19.

Segundo o presidente, a intenção dos governantes era “mexer na economia” para prejudicar o governo federal.

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– O ano passado, com a política do “feche tudo” eu até pensei, desconfiei – não vou afirmar – que era uma maneira de mexer na economia para tentar derrubar a gente – iniciou o presidente em vídeo divulgado no YouTube.

Em seguida, Bolsonaro retomou declarações de que, em sua visão, era necessário conciliar a economia e a saúde e, na medida do possível, “enfrentar” a pandemia.

– O que acontece? Como disse durante a pandemia: tem que enfrentar os problemas. Não adianta ficar aí chorando embaixo da cama, lamentando. Tem que tentar resolver – prosseguiu.

No ano passado e nos primeiros meses deste ano, Bolsonaro confrontou governadores e prefeitos que, com o aval do Supremo Tribunal Federal, adotaram políticas próprias de restrição de locomoção, comércio e lockdown.

ASSISTA ÀS DECLARAÇÕES DE JAIR BOLSONAROhttps://pleno.news/brasil/politica-nacional/politica-do-fecha-tudo-era-pra-me-derrubar-denuncia-bolsonaro.html


Web questiona Mourão por broche com bandeira da China

Foto escolhida para acompanhar publicação sobre o 7 de setembro desagradou apoiadores do governo


Vice-presidente Hamilton Mourão Foto: VPR/Adnilton Farias

Nas redes sociais, apoiadores do governo Bolsonaro estão questionando o vice-presidente, Hamilton Mourão, por conta de uma foto que ele compartilhou nesta terça-feira (7). Na imagem, Mourão aparece usando um broche com as bandeiras do Brasil e da China.

A foto de Mourão com o broche foi tirada em uma entrevista dada ao canal de notícias chinês CGTN na época de sua visita, em maio de 2019. Porém, a escolha da imagem para uma publicação sobre o dia 7 de setembro, data que marca a Independência do Brasil, parece não ter sido a escolha ideal.

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– Em 7 Set 1822, o Brasil declarou sua Independência e cresce a cada dia, cuidando do seu bem maior: o brasileiro. Somos um país jovem e uma democracia plena, fruto das lutas dos nossos antepassados. Sigamos em frente, honrando o legado de liberdade e respeitando nosso povo – escreveu Mourão, na terça-feira.

Confira, na galeria abaixo, a publicação do vice-presidente e sua repercussão negativa:https://pleno.news/brasil/politica-nacional/web-questiona-broche-com-bandeira-da-china-usado-por-mourao.html


Política : O CARNICEIRO
Enviado por alexandre em 09/09/2021 08:52:38

Lula quer a sangria do governo Bolsonaro

Se o impeachment do presidente Bolsonaro já estava na ordem do dia da oposição, especialmente na CPI da Covid no Senado, com o argumento de que o chefe da Nação passou dos limites nos ataques ao STF nos discursos das manifestações de 7 de setembro em Brasília e São Paulo, deve partir para o tudo ou nada na tentativa de abrir o processo de afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Num eventual impeachment de Bolsonaro, o que não vai ocorrer, sobretudo pela força que demonstrou ter no seio da população com as gigantescas manifestações de terça-feira passada, quem herdaria os votos do bolsonarismo? Supostamente um candidato de centro, indicado pelo próprio Bolsonaro, nunca da esquerda, o que não interessaria ao principal adversário do presidente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Teoricamente, o PT acha que Bolsonaro está morto, politicamente e eleitoralmente. Deixá-lo sangrar seria mais inteligente e estrategicamente correto, daí não interessa a Lula um adversário de cara nova, despontado no vácuo do atual presidente, que julga muito fácil de ser derrotado num pleito polarizado. Impeachment, para o PT, soa como discurso sem consistência, apenas para fazer coro aos demais partidos de oposição.

Estes, por sua vez, ganham com o impedimento de Bolsonaro, diferente do PT, quer faz planos de retomar o poder, com Lula, em cima do sangramento político do presidente. Ganham, supostamente, o PSDB e Ciro Gomes, que tenderiam a se fortalecer. A suposição se sustenta até o momento em que não surja o candidato de Bolsonaro, caso viesse a ser deletado da disputa da sua reeleição.

Pela demonstração de força nos atos de 7 de setembro, Bolsonaro nunca será afastado nem tampouco entrará na reeleição como presa fácil de ser batida. Nuances eleitorais à parte, o fato é que a crise institucional está longe de ser superada. Numa briga de dois, quando um não quer entrar, não existe ringue, mas os dois querem – Bolsonaro e parte do Supremo Tribunal Federal. Assim, só com bola de cristal para saber o que de fato ocorrerá no País enquanto perdurar o conflito institucional.

Tom elevado – No 7 de setembro nas ruas, estimulado pela multidão chamando-o de mito, Bolsonaro voltou a elevar o tom contra o Supremo. Em Brasília, disse que os ministros do STF não têm “mais condições mínimas de continuar dentro daquele Tribunal”. Depois, o presidente foi para São Paulo e desferiu ofensas contra Alexandre de Moraes, relator de inquéritos que miram grupos bolsonaristas. O ministro foi chamado de “canalha” pelo presidente. “Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas, turve a nossa democracia e ameace nossa liberdade. Dizer a esse ministro que ele tem tempo ainda para se redimir. Tem tempo ainda de arquivar seus inquéritos. Ou melhor, acabou o tempo dele”, disse o presidente.

Apareceu a Margarida! – Na surdina, até porque seu tempo já passou como fato novo na cena nacional, Marina Silva, que disputou e perdeu a eleição presidencial em duas tentativas, ressurgiu pegando carona na crise. “Bolsonaro sempre demonstrou não ter limites, mas o Brasil o limitará. Não vamos abrir mão da democracia por um delírio ditatorial”, disse, ao comentar os discursos do presidente jogando mais lenha ainda na fogueira da crise institucional.

No muro – Na ação política, quando a opção é o muro cria-se uma comissão. Foi o que fez o PSD, para tentar encontrar um caminho em resposta às manifestações do presidente nos atos do Dia da Independência, após ser pressionado a apoiar um pedido de impeachment. O grupo será composto pelo presidente da legenda, Gilberto Kassab, e os líderes do partido na Câmara, Antonio Brito (BA), e no Senado, Nelsinho Trad (MS). A comissão surge depois de o presidente Jair Bolsonaro declarar que não cumprirá decisões tomadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

Reação negativa – A avaliação de economistas tarimbados em mercado é de que o 7 de setembro deu um saldo pior para o cenário político, devido à tensão criada com o acirramento da crise institucional. As manifestações elevaram ainda mais a tensão entre os Três Poderes e afetarão os preços dos ativos financeiros. O mercado depende do STF e do Congresso para destravar as reformas econômicas e achar uma saída para o “meteoro” de precatórios que pressiona o Orçamento de 2022 e inviabiliza a ampliação de programas sociais como o Bolsa Família no ano que vem. Por isso, está na expectativa das reações do Judiciário e do Legislativo às declarações de Bolsonaro.

Coisas da Globo – Além de um editorial contundente contra as manifestações pró-Bolsonaro, as organizações Globo mostraram a cara de oposição ao Governo. Repórteres e apresentadores da Globonews cobriram o 7 de setembro com uma tarja preta. Em Pernambuco, o G1, portal de notícias da poderosa, ignorou a grande manifestação em Boa Viagem. Deu apenas uma postagem discreta, mas quando o governador se manifestou pelas redes abriu um manchetão. Aprendi na faculdade que o fato é sagrado, a versão livre.

CURTAS

EM CAMPANHA – "Infelizmente, ele está em campanha permanente e não governa o país", reagiu o governador Paulo Câmara em publicações no Twitter ao se manifestar sobre as declarações do presidente Bolsonaro nos atos de 7 de setembro em Brasília e São Paulo, quando disse que não ia mais acatar decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

VOZ DA JUSTIÇA – O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, o juiz federal Eduardo André Brandão, declarou que o presidente Jair Bolsonaro “agiu de forma irresponsável e deu um péssimo exemplo ao pregar desobediência às determinações judiciais e, mais uma vez, lançar ataques pessoais” a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Perguntar não ofende: E se fosse a oposição que tivesse feito a maior manifestação de rua dos últimos anos no Brasil, como seria o tratamento da Globo?


PSDB anuncia oposição a Bolsonaro

O PSDB anunciou oposição ao governo Jair Bolsonaro. Por unanimidade, a decisão foi tomada, hoje, em reunião da Executiva Nacional.

De acordo com os tucanos, as declarações dadas pelo presidente Bolsonaro, ontem, ao falar para apoiadores em Brasília e São Paulo, foram o estopim para essa medida. A sigla emitiu uma nota sobre o assunto: 

"O partido repudia as atitudes antidemocráticas, truculentas e irresponsáveis adotadas pelo presidente da República em manifestações pelo Dia da Independência. O PSDB se alinha a todas as forças da sociedade brasileira que têm na democracia, na defesa das instituições e no respeito à liberdade o seu maior compromisso. 

Com a participação da Executiva e das bancadas na Câmara e Senado iniciamos o processo interno de discussão sobre crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República. O primeiro passo foi o debate aberto ocorrido hoje e agora será aprofundado pelas bancadas do Congresso Nacional.   

Conclamamos todas as forças do centro democrático a formar uma frente de oposição ao governo de Jair Bolsonaro. É da união dessas forças que virá a derrota definitiva do projeto autoritário de poder que o atual ocupante do Palácio do Planalto encarna e a volta do modelo político e econômico petista também responsável pela profunda crise que enfrentamos. 

Basta de insensatez. Os brasileiros esperam de seu governante soluções para a pandemia, que beira 600 mil mortos; para o desemprego, que vitima 14 milhões de pessoas; para a inflação, que beira os dois dígitos; para a paralisia econômica; para a desigualdade; para a crise hídrica e para o descalabro fiscal. Um presidente que saiba enfrentar a desestruturação social e econômica ao invés de buscar enfrentar a própria lei. 

A democracia brasileira permitiu que milhares fossem às ruas no dia de ontem defender suas ideias. Mas também defendemos os milhões que ficaram em casa e querem um Brasil que possa superar a crise."

Política : MOSQUINI/OURO PRETO
Enviado por alexandre em 09/09/2021 01:18:29

Vereador Jeferson Silva destaca apoio do deputado Lúcio Mosquini a Ouro Preto


O vereador Jeferson André da Silva (MDB), esteve em Brasília – DF, onde foi recebido pelo deputado federal Lúcio Mosquini, presidente regional do MDB, na pauta diversos assuntos foram tratados tendo como ênfase projetos para o município de Ouro Preto do Oeste. Segundo o vereador emedebista o deputado federal Lúcio Mosquini, a exemplo de outras ocasiões deixou o seu gabinete aberto para que as demandas do povo de Ouro Preto sejam apresentadas e que as soluções sejam viabilizadas por meio de emenda parlamentar e tratativas legais junto aos órgãos ou instituições envolvidos.

 

O vereador Jeferson Silva, destacou a parceria do deputado federal Lúcio Mosquini, com o município de Ouro Preto do Oeste através de um trabalho sério e transparente viabilizando emendas parlamentares que vem atendendo todos os setores da municipalidade. “O deputado Lúcio Mosquini tem sido de uma grandeza impar com o município de Ouro Preto o que certamente o maior responsável por este profícuo trabalho é o nosso prefeito Alex Testoni o qual sua administração vem tendo uma atenção por parte do nobre deputado. E obtivemos a garantia do próprio deputado Lucio Mosquini que o seu trabalho em prol da nossa gente terá continuidade ou seja são os compromissos que vem sendo honrados e quem ganha com isso somos nós ouro-pretenses que estamos sendo beneficiados com as inúmeras emendas parlamentares com a rubrica do deputado”, pontuou o vereador Jeferson Silva que faz parte da base de sustentação política do prefeito Alex Testoni na Câmara municipal.

 

Ascom

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