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Política : GORDOS SALÁRIOS
Enviado por alexandre em 13/09/2021 09:20:04

Militares que comandam estatais ganham até R$ 260 mil mensal
À frente de um terço das estatais com controle direto da União, militares de Exército, Marinha e Aeronáutica acumulam as remunerações recebidas por integrarem as Forças Armadas e os salários ou benefícios pagos pelas empresas. No governo de Jair Bolsonaro (sem partido), oficiais das três Forças ganharam cargos estratégicos e benefícios na administração pública federal, o que se estendeu às estatais, com salários altos e controle de orçamentos bilionários.

De 46 estatais com controle direto da União, 16 (34,8%) são presididas por oficiais de Exército, Marinha e Aeronáutica. A grande maioria deles está na reserva, e uma pequena parte está aposentada (reformada). Um levantamento feito pela Folha revela que em 15 das 16 estatais há acúmulos de remunerações. O oficial recebe tanto o valor equivalente ao exercício militar quanto a remuneração paga pela estatal.

Esses militares, assim, estão recebendo remunerações brutas que variam de R$ 43 mil a R$ 260 mil. Todos esses valores excedem o teto do funcionalismo público federal, de R$ 39,3 mil, que é o salário de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). No levantamento feito pela reportagem, uma única estatal informou ter aplicado um abate teto, para limitar os ganhos a R$ 39,3 mil: a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), responsável por 40 hospitais universitários federais e vinculada ao Ministério da Educação.

General de Exército da reserva, Oswaldo Ferreira auxiliou Bolsonaro desde a campanha eleitoral em 2018. Ele preside a EBSERH desde o início do governo, em 2019. Como general quatro estrelas, a remuneração bruta é de R$ 31,1 mil. Como presidente da EBSERH, são mais R$ 28,6 mil brutos.

Até abril, havia a aplicação de um abate teto de R$ 25 mil. Isto deixou de ocorrer em razão da edição de uma portaria pelo Ministério da Economia, naquele mês, que permitiu o acúmulo de remunerações por militares da reserva que ocupam cargos no governo. Assim, o teto passou a ser aplicado individualmente, em cada remuneração, o que levou ao acúmulo de ganhos.

A canetada beneficia diretamente Bolsonaro, o vice Hamilton Mourão e ministros que são militares, como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Walter Braga Netto (Defesa) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência). No caso do presidente da EBSERH, o acúmulo também passou a ocorrer.

“A portaria está alinhada ao que já preconizavam decisões do STF e acórdãos do TCU [Tribunal de Contas da União]”, afirmou a estatal, em nota. Antes da portaria, o acúmulo já era uma regra nas estatais comandadas por militares.  A medida do Ministério da Economia passou a ser usada como justificativa formal para essa sobreposição de remunerações. Das estatais que responderam aos questionamentos da reportagem, seis apontaram a medida como um dos instrumentos legais usados para os pagamentos duplicados.

Outros instrumentos legais que garantem os salários acima do teto, conforme as empresas, são a própria Constituição Federal e decisões do STF e do TCU, além de um decreto de 2019 e um parecer da AGU (Advocacia-Geral da União) de 2020. As remunerações mais expressivas são pagas ao presidente da Petrobras, o general de Exército Joaquim Silva e Luna.

O militar chegou ao cargo em abril deste ano, após uma intervenção direta de Bolsonaro na estatal. Por estar na reserva, no topo da hierarquia militar, Silva e Luna recebe R$ 32,2 mil brutos. Já na Petrobras, conforme o formulário de referência divulgado pela estatal aos investidores, a remuneração média mensal chega a R$ 228,2 mil, levando em conta ganhos fixos e variáveis referentes ao ano de 2020.

Os ganhos fixos, na prática, correspondem a uma remuneração mensal de R$ 83 mil ao presidente da estatal. Os variáveis ficam para o fim do ano. Para 2021, os ganhos variáveis previstos são maiores, em comparação com 2020, conforme o formulário. Assim, somando todos os ganhos, o general ganharia pelo menos R$ 260,4 mil brutos por mês, incluída a remuneração de militar.

As informações sobre os pagamentos recebidos como militar da reserva estão no Portal da Transparência do governo federal, com dados atualizados até junho. Questionada sobre o acúmulo, a Petrobras afirmou, em nota:

“O cargo de presidente da Petrobras está enquadrado como administrador. Em decorrência disso, sua relação com a companhia é institucional, com perfil estatutário, e decorre do estatuto social da companhia, motivo pelo qual não se aplicam as restrições legais previstas quanto à remuneração dessa atividade”.

Presidente dos Correios, que passa por um processo de privatização, o general de Divisão Floriano Peixoto Vieira Neto tem um salário bruto de R$ 46,7 mil. Como militar da reserva, são mais R$ 30,6 mil, o que soma R$ 77,3 mil.

A matéria completa está no Jornal de Brasília.


Collor faz chacota de atos pela saída de Bolsonaro

O ex-presidente Fernando Collor fez piada com os atos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro hoje. O senador alagoano é aliado de Bolsonaro e escreveu uma série de tuítes debochando do número de pessoas que participaram dos protestos, convocados por MBL, Livres e Vem Pra Rua.

"O que está acontecendo hoje em Brasília? Fazia tempo que não via o trânsito tão bom”, escreveu. “Acabei de escutar no rádio… tem mais vendedor ambulante que manifestante, no momento”, ironizou.

Os protestos de hoje não tiveram o apoio de partidos da esquerda, como PT e PSOL, e reuniram número bem inferior de pessoas na comparação com o registrado no feriado da Independência. A esquerda convocou para 2 de outubro e 15 de novembro novos atos contra o presidente Bolsonaro.

*Com informações do Congresso em Foco



SP: cinco presidenciáveis dividem trio pró-impeachment

Cinco nomes apontados como candidatos à Presidência em 2022 participaram, hoje, de atos a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro em São Paulo. Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) compareceram à manifestação organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL), que pressiona pela destituição do presidente. Em outro trio, os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS) também fizeram discursos. 

Ciro Gomes chamou Bolsonaro de "projeto de tiranete" e "o mais covarde que já vi na minha vida". "Ele agora não é só um traidor da nação brasileira, mas é um traidor dos seus soldados feridos, e os abandonou na luta para fazer um conchavo vergonhoso e humilhante", disse Ciro aos manifestantes. "Frouxo e covarde."

Governador de São Paulo, João Doria foi o único chefe estadual a comparecer em manifestações deste tipo, neste domingo. O governador paulista, que se elegeu em 2018 colando-se na imagem de Jair Bolsonaro, buscou defender os méritos próprios contra seu hoje desafeto.

"É a vacina que salva, que foi São Paulo que foi buscar vacina. Ao invés de comprar cloroquina, São Paulo comprou vacina para salvar o Brasil, e não apenas os moradores do seu estado", disse Doria aos manifestantes. "Mais de 96 milhões de brasileiros, como eu, em a vacina do Butantan no braço."

Ex-ministro da Saúde do próprio Jair Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta também subiu ao palanque contra seu ex-chefe por quase um ano e meio. Mandetta, ex-deputado federal e nome cotado pelo partido para concorrer ao Planalto pelo Democratas em 2022, disse que Jair Bolsonaro teria dito a ele que a doença não poderia parar a economia, uma vez que até então atingia os mais ricos.

"Ele disse: 'só vai morrer quem tem que morrer'", declarou Mandetta, apresentando sua versão da conversa, antes de apelar ao público local: "E eu disse: e quando chegar no povão, no mais pobre, na Brasilândia, em Paraisópolis, o que vai acontecer?".

Senador por Sergipe, Alessandro Vieira é o pré-candidato do Cidadania para as eleições presidenciais do ano que vem. Com um foco diferente, Vieira acusou o presidente de destruir investigações no país. "A corrupção ela não começou com o PT e ela não começou com o Bolsonaro. A corrupção está enraizada no Brasil há muito tempo. E muito trabalho feito para combater este mal foi jogado fora no governo Bolsonaro", criticou Alessandro, sob palmas.

"Ele jogou fora a Lava Jato. E ele jogou fora todos aqueles que colocaram a cabeça em risco - mas a gente vem aqui  e coloca nossa cara e nossa voz, a gente lembra essa turma toda que este caminho do Brasil não tem volta, a gente não tá condenado a viver escolhendo entre o corrupto da esquerda e o corrupto da direita. A gente merece mais", continuou.

Também vestindo branco, Simone Tebet compareceu à manifestação. Ela é pré-candidata do MDB ao Planalto. A manifestação em São Paulo, que contou com a participação do movimento Vem Pra Rua (VPR) e do Livres, acabou tendo uma pauta mais forte de críticas ao PT e ao ex-presidente Lula.

O partido, assim como outras legendas de esquerda como o PSOL, anunciou que não participaria dos atos de hoje, marcados por uma baixa adesão.

*Com informações do Congresso em Foco

Política : TERCEIRA VIA
Enviado por alexandre em 13/09/2021 09:11:54

Presidente do Senado federal é apontado como a terceira via na disputa presidencial

Há muito se discute o surgimento da terceira via presidencial. O debate acentuou-se, sobretudo, depois das pesquisas que apontam Lula na dianteira, Bolsonaro em baixa, mas ainda um percentual grande de eleitores dos que não quer a volta do ex-presidiário nem tampouco a manutenção do atual mandatário no poder.

Numa entrevista, ontem, à Folha de São Paulo, o economista Edmar Bacha, um dos responsáveis pela formulação do Plano Real, disse estar envolvido 100% na busca de uma alternativa aos nomes de Bolsonaro e Lula. O primeiro, por representar um risco para a democracia. O segundo, à economia. Os discursos de Bolsonaro no 7 de setembro ampliaram o temor de que a recuperação econômica possa ser mais fraca do que se esperava.

Mais do que isso, que o País caia numa nova recessão. O recuo de Bolsonaro, em carta na quinta-feira passada na qual diz que não teve a intenção de agredir Poderes, trouxe alivio momentâneo ao mercado. Entre economistas, o ceticismo quanto às promessas do presidente é expressivo. A antecipação do cenário eleitoral de 22, embutida nos movimentos de Bolsonaro, limita o avanço na discussão de reformas profundas.

A expectativa de desaceleração de crescimento, já esperada devido à inflação, se agrava com a tensão política. Segundo a Folha de São Paulo, o Banco Central revisou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem para 1,93%. Para o economista José Roberto Mendonça de Barros, parece ser unânime entre analistas que o crescimento ficará abaixo de 2%, podendo até mesmo ser menor do que 1%.

Diante disso, há risco de recessão. Em entrevista, ontem, à mesma Folha de São Paulo, o senador Antônio Anastasia (PSD), ex-governador de Minas Gerais, representante do Congresso na Comissão de Transparência das Eleições, defendeu a candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), seu correligionário das Alterosas, à sucessão do presidente Bolsonaro. “Pacheco seria um grande presidente”, bradou Anastasia.

Para ele, o presidente do Senado tem um perfil muito adequado para o momento que o País vive, sendo sereno, preparado, correto, muita energia e discernimento. “Claro que ele próprio ainda tem que decidir, ainda é tudo uma construção a ser feita, mas acho que, em nível nacional, ninguém quer esse extremo Lula x Bolsonaro. E vou trabalhar para evitar essa opção extremada. Acho que a terceira via é a solução mais adequada”, disse.

Efeito Temer – A conversa do ex-presidente Temer, o pacificador, com Bolsonaro parece ter sido bem assimilada. Na primeira fala em público, sábado passado, em Esteio (RS), o presidente mostrou que está desarmado para o diálogo. “Não é hora de dizer se esse ou aquele Poder saiu vitorioso”, pregou, acrescentando: “A vitória tem que ser do povo brasileiro”. Afirmou em seguida que os três Poderes precisam ser “respeitados” e que acima deles está o “destino da Nação “. E completou: “Vivemos ainda momentos um pouco conturbados, mas tenho certeza que as coisas já começaram e se ajustar. Não é hora de dizer se esse ou aquele Poder saiu vitorioso. A vitória tem que ser do povo brasileiro”.

Palanque tucano – Tucano histórico, o prefeito de Vertentes, Romero Leal, deu palanque para a pré-candidata do PSDB ao Palácio das Princesas, mostrar a sua cara no município durante a inauguração do novo hospital, sábado passado, na presença de uma penca de prefeitos, deputados, vereadores e lideranças do Agreste. Também presente ao ato, o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PL), igualmente usou da palavra, mas quem de fato roubou a cena, foi paparicada e atraiu o público para selfies foi a tucana, que tomou gosto com a ideia de entrar na disputa pelo Governo do Estado nas eleições do próximo ano.

Fechado com Raquel – “Raquel é minha candidata e vou trabalhar pela unidade das oposições”, disse Romero Leal minutos antes da tucana falar na entrega do hospital. Construído com recursos próprios, a unidade hospitalar funcionará com atendimento regionalizado, atendendo Vertentes e municípios do Agreste e Mata Norte. São 50 leitos de internação, um bloco com três salas cirúrgicas, capacidade máxima de execução de 75 procedimentos por semana (300/mês) e um centro ambulatorial especializado multidisciplinar com capacidade mais de dois mil atendimentos por mês.

Provocação – Em visita à feira agropecuária de Esteio (RS), o presidente Jair Bolsonaro apontou para um salame e disse que seria “do governador” do Estado, Eduardo Leite (PSDB), que assumiu ser gay num programa de TV. Os expositores da feira apresentaram peças de salame ao chefe do Executivo e à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que mostrou ao presidente um dos pedaços que recebeu, quando Bolsonaro apontou e disse: “Esse salame é do governador aqui do Rio Grande do Sul”. Em seguida, Bolsonaro abaixou e encostou a cabeça em Tereza Cristina. Na sexta-feira passada, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, foi condenado a pagar indenização de R$ 300 mil por ofensas homofóbicas em ação movida pelo governador gaúcho.

Uns cascudos – Indicado pelo deputado federal André de Paula na cota do PSD de Olinda, o secretário-executivo de Controle Urbano, Rodrigo Cardoso, só faz gol contra a administração, agindo muitas vezes com posturas não republicanas. A última trapalhada – se o prefeito não sabe que cuide de agir – está se negando a assinar o habite-se de uma moderna e bem equipada escola de tiro ao alvo no município, projeto gerador de emprego e renda. Merece uns cascudos, Professor Lupércio!

CURTAS

Indefinição – Ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, o empresário Edson Vieira (PSDB) aguarda apenas o desfecho da votação das regras eleitorais de 22 pelo Senado, especialmente no tocante a volta das coligações partidárias, para decidir se entra na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa, no lugar da esposa Alessandra, ou se faz um voo mais alto – a Câmara dos Deputados.

Belo Jardim – Na festa dos 93 anos de emancipação política, sábado passado, o prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela (DEM), cumpriu uma extensa agenda, começando às oito da manhã, com o hasteamento da bandeira, até às 17 horas. Entregou um posto satélite no povoado de Gravatá, calçamento na Vila Nova, uma Unidade Básica de Saúde na Cohab III e assinou, por fim, as ordens de serviço de uma escola, uma quadra e uma praça no bairro Viana & Moura, nas proximidades da BR-232.

Perguntar não ofende: Temer se credenciou para ser o vice de Bolsonaro?


Pacheco vai à celebração dos 40 anos do Memorial JK

O presidente do Senado Rodrigo Pacheco participou, hoje, da celebração dos 40 anos de fundação do Memorial JK e do 119° aniversário de nascimento de Juscelino Kubitschek, falecido em 1976 num acidente automobilístico. O senador foi recebido pelos familiares do ex-presidente da República e em seu discurso apontou o conterrâneo de Minas Gerais como uma “verdadeira inspiração”.

"Uma pessoa com alma pública rara, que soube como poucos liderar esta nação em favor do bem comum, da estabilidade política e do desenvolvimento econômico", disse Pacheco ao se referir a Juscelino. O presidente do Senado também destacou a trajetória política de JK como deputado federal, prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais, antes de “mudar definitivamente o rumo da história do país”, que era essencialmente agrário e voltado para o mar, passando a nação industrializada e integrada, com a abertura de quase 18 mil quilômetros de rodovias.

Para Pacheco, o maior legado do ex-presidente foi o “ânimo conciliador”, a disposição para o diálogo e para a composição de forças e perspectivas: "Juscelino Kubitschek colocou o Brasil acima de qualquer sentimento pessoal e pôde, assim, liderar um projeto de otimismo e confiança no coração dos brasileiros, um verdadeiro projeto de país."    

O bisneto de JK, André Octávio Kubitschek, que é vice-presidente do Memorial, classificou o governo do ex-presidente como “um dos momentos mais férteis da história política do Brasil”. "Foi o primeiro presidente eleito a traçar um plano de metas. Um programa que visava engrandecer o Brasil em cinco frentes: energia, educação, transporte, alimentação e indústria de base; além da mudança da capital [federal]. Homem de diálogo, soube conversar com todas as instâncias da República, honrando as regras democráticas e respeitando as letras da Constituição", ressaltou.

O evento ainda contou com a presença do governador do Distrito Federal, que também destacou o caráter democrático e conciliador de JK. "É um dia de muita alegria, rememorar tudo aquilo que JK significou para o Brasil, rememorar esta cidade, que foi construída pela força de vontade do nosso presidente Juscelino Kubitschek", afirmou Ibaneis Rocha (MDB).

O senador Irajá (PSD-TO), que é 1º secretário da Mesa do Senado, salientou o espirito desbravador de JK: "Enquanto alguns sonhavam que a capital federal pudesse induzir o desenvolvimento econômico na região Centro-Oeste, JK o fez, com atitudes, com convicções, através da sua articulação e do seu prestígio."

Durante a solenidade, os parentes do ex-presidente e as autoridades presentes depositaram uma coroa de flores na câmara mortuária, em homenagem a JK.

Livros

Para marcar a data, também foram lançadas duas obras literárias como parte do evento. A primeira é voltada ao público infantil, e tem como título “De Nonô a JK”. O livro infantil é fruto de parceria entre o Memorial JK e a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, comandada pelo jornalista Bartolomeu Rodrigues. A obra é composta ainda por um livro de colorir e uma pasta, e faz alusão ao apelido de infância de JK.

O outro livro é o terceiro volume da coletânea “Memórias do Brasil — Discursos de Juscelino Kubitschek”, uma compilação dos pronunciamentos feitos por ele em 1958. A publicação é do Conselho Editorial do Senado Federal (Cedit), presidido pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

*As informações são da Agência Senado

Política : ELOGIADO
Enviado por alexandre em 13/09/2021 09:09:08

"Eu amo o presidente do Brasil, Ele trabalha arduamente", diz Trump

Ex-presidente dos Estados Unidos elogiou Bolsonaro durante evento de boxe

Donald Trump e Jair Bolsonaro Foto: PR/Alan Santos

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou neste sábado (11) sua admiração pelo presidente Jair Bolsonaro e não poupou elogios ao chefe do Executivo brasileiro.

Em declaração durante o evento de boxe Triller Fight Club Legends 2, na Flórida, o republicano afirmou “amar” o líder brasileiro, e disse que ele trabalha com empenho para ajudar o Brasil.

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– Eu amo o presidente do Brasil, preciso falar isso. Ele e seu filhos são pessoas muito boas. E ele trabalha muito, posso garantir, trabalha arduamente para ajudar o seu povo – avaliou.

O republicano foi convidado do canal Five TV para comentar o evento de boxe, que reuniu Vitor Belfort, Evander Holyfield, Anderson Silva e Tito Ortiz. A transmissão ocorreu diretamente de um cassino, e também contava com o brasileiro Júnior Cigano, ex-campeão de UFC, nos comentários.

O momento foi compartilhado nas redes sociais por Jason Miller, ex-estrategista de comunicação de Trump, e o criador da rede social livre de censura para conservadores, GETTR.

Miller esteve no Brasil no início de setembro para divulgar a plataforma e participar da Conferência da Ação Política Conservadora, organizada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL).


Política : OS BASTIDORES
Enviado por alexandre em 11/09/2021 00:50:06

A carta impacto no Supremo "apaziguadora" de Bolsonaro
  • Nathalia Passarinho
  • Da BBC News Brasil em Londres
Bolsonaro acena a poiadores

Crédito, Reuters

Legenda da foto,

Bolsonaro atacou o STF em atos do 7 de setembro

Dois dias depois de fazer ameaças ao Supremo Tribunal Federal e chamar o ministro Alexandre de Moraes de "canalha", Bolsonaro divulgou carta em tom "apaziguador", declarando que nunca "teve a intenção de agredir quaisquer Poderes".

O recuo do presidente surpreendeu ministros do STF, mas não convenceu, segundo apurou a BBC News Brasil. Para um grupo de integrantes do Supremo, a "pisada no freio" de Bolsonaro é, provavelmente, temporária, para reduzir pressões.

A carta foi redigida pelo ex-presidente Michel Temer, que voou de São Paulo a Brasília para mediar o conflito entre o presidente e os demais Poderes, depois das ameaças feitas por Bolsonaro em discursos nas manifestações populares do dia 7 de setembro.

Ele chegou dizer que Moraes não tinha mais condições de permanecer no Supremo, afirmou que não respeitaria decisões do ministro e exigiu que o presidente do STF, Luiz Fux, "enquadrasse" o colega, o que seria inconstitucional.

Diante da repercussão negativa das falas tanto no mundo político, que retomou as discussões sobre o impeachment do presidente, como no mercado, que reagiu com alta do dólar e despencada da bolsa de valores, Bolsonaro deu um passo atrás:

"Quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum", disse, em "carta à nação", divulgada nesta quinta (9/9).

Telefonema a Fux

Luiz Fux usando máscara

Crédito, Reuters

Legenda da foto,

Fux teria dito que carta é 'bom sinal', mas que é preciso 'esperar para ver'

Responsável pela indicação de Alexandre de Moraes ao Supremo, o ex-presidente Michel Temer viabilizou uma ligação telefônica entre o ministro e Bolsonaro, após redigir a carta para o presidente assinar. A conversa teria sido curta e protocolar.

Logo em seguida, segundo apurou a BBC News Brasil, Temer telefonou ao presidente do STF, Luiz Fux, para contar que haveria a divulgação de uma nota em que Bolsonaro faria um aceno de respeito às instituições democráticas.

Fux teria reagido dizendo que a carta é um "bom sinal" e que apreciava os esforços de Temer, mas destacou que é preciso "esperar para ver" se o presidente está, de fato, comprometido com o seu teor.

Outros ministros do Supremo também reagiram com incredulidade. Dois comentaram que o repertório de Bolsonaro até o momento não deixa margem para confiar em mudanças. Um deles ironizou dizendo que, se os ataques foram fruto do "calor do momento", nada impedia que o presidente voltasse a ameaçar as instituições diante de um "novo calor".

Reação no Congresso

No Congresso Nacional, as reações foram mistas. O presidente da Câmara, Arthur Lira, que é aliado de Bolsonaro, afirmou desejar que "a carta do presidente seja uma oportunidade de recomeço de conversas para estabilização da política na vida do povo brasileiro".

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que a carta é louvável, se se for "genuína". Ele lançou uma desconfiança de que ela possa ser uma jogada de Bolsonaro, o que, em suas palavras, seria "lastimável".

Apoiadora de Bolsonaro com bandeira do Brasil com rosto do presidente estampado

Crédito, Reuters

Legenda da foto,

Bolsonaristas foram às ruas por pautas antidemocráticas

As avaliações mais desconfiadas no STF e no Congresso vão ao encontro do que pensam especialistas que acreditam que o presidente está recuando momentaneamente.

O cientista político Claudio Couto, da Fundação Getúlio Vargas, avalia que a carta de Bolsonaro faz parte de uma tática frequentemente utilizada pelo presidente ao longo da sua trajetória: atacar, recuar para ganhar espaço e reduzir pressões, para depois atacar de novo.

"É um padrão reiterado. Ele sempre agiu assim, desde que era deputado federal. Ele ataca, sofre reação, simula um certo comedimento, até um relativo mea-culpa, e volta ao ataque com mais vantagem ainda. Ele vai ganhando terreno paulatinamente. Sempre dois passos à frente, dois atrás", disse à BBC News Brasil.

Segundo o professor, Bolsonaro está recuando momentaneamente das agressões ao Supremo por causa de três fatores:

Primeiro, para reduzir pressões pela abertura de um processo de impeachment. Segundo, evitar decisões contra os filhos dele em investigações no STF. O tribunal vai avaliar em breve, por exemplo, se o senador Flavio Bolsonaro terá direito a foro privilegiado no caso de suposta apropriação de salários de assessores, conhecido como esquema das rachadinhas - prática que o senador nega.

A terceira razão, segundo Couto, é reduzir o grande impacto negativo do 7 de setembro sobre a economia. O dólar subiu e a bolsa caiu fortemente depois do discurso do presidente. Além disso, a economia sofre com racionamento de energia e inflação alta.

"Quando ele recua, de alguma forma ele passa a impressão para uma série de atores de que houve uma moderação e, portanto, não se justificariam os ataques ele vinha sofrendo. Aí ele ganha espaço e pode, depois, retomar as ações anteriores", disse o professor da FGV.

"Não é verossímil que alguém que tenha tido um discurso tão violento no dia 7 de setembro escreva uma carta sincera com aquele teor", avalia.

Política : CONTEXTO
Enviado por alexandre em 10/09/2021 09:25:28

Artur Lira diz que jamais falou que as decisões do STF são inconstitucionais
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), usou as redes sociais para esclarecer que suas falas a respeito do Supremo Tribunal Federal foram “tiradas do contexto”. Nesta quinta-feira (9), o deputado disse em entrevista que “ninguém é obrigado a cumprir decisões inconstitucionais”.

De acordo com ele, apenas as determinações judiciais “corretas” deveriam ser cumpridas, “mesmo que se recorra delas”. A declaração ocorreu quando Lira foi questionado sobre a fala do presidente da Corte, Luiz Fux, condenando fortemente a postura do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, o posicionamento do ministro decorreu de “uma análise que o STF teve da fala [do presidente]”.

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– Assim como existem outras análises, e nós vamos esperar para ver os acontecimentos – declarou.

Já em sua conta no Twitter nesta tarde, Lira afirmou que “jamais” disse que o STF toma decisões inconstitucionais, e jamais o faria.

 

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