Datafolha: maioria foi às ruas contra corrupção Postado por Magno Martins
Da Folha de S.Paulo – Lucas Ferraz Protestar contra a corrupção foi a principal motivação das pessoas que resolveram ir à manifestação de domingo (15) em São Paulo, mostra pesquisa Datafolha feita durante o ato. Este motivo foi citado por quase metade dos entrevistados do instituto. O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, usado por alguns dos grupos organizadores do ato, vem em segundo lugar. Foi mencionado por 27%. Protestar contra o PT (20%) e contra os políticos (14%) foram as outras razões mais citadas. No universo dos 210 mil manifestantes que lotaram a av. Paulista no domingo na contagem do Datafolha, 82% declararam ter votado no tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição presidencial de 2014, 37% manifestaram simpatia pelo PSDB e 74% participavam de protesto na rua pela primeira vez na vida.
Dilma manda pacote anti-corrupção ao Gongresso Postado por Magno Martins
O governo enviará nesta quarta-feira ao Congresso o pacote de combate à corrupção. Embora a ideia seja responder aos protestos contra o governo, uma das principais medidas será garantir, na regulamentação da Lei Anticorrupção, que as empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato fechem os acordos de leniência. O Planalto vai propor gradações para a multa que empresas investigadas têm de pagar. O fato de serem muito altas era um dos obstáculos para selar os acordos. (Vera Magalães 0 Folha de S.Paulo)
Propina: investigado, Agripino ataca corrupção Postado por Magno Martins
O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), esteve nesse domingo, 15, entre os cerca de 45 mil brasileiros que foram às ruas de Brasília para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e protestar contra a corrupção na Petrobras. Um vídeo em sua página no Facebook, o senador democrata disse as pessoas estão protestando contra um governo 'sem qualidade'. "Estamos aqui na Esplanada, uma manifestação pacífica. Os brasileiros vieram protestar conta a corrupção, contra um governo sem qualidade", diz Agripino. A postura combativa e pela moralidade adotada pelo senador oposicionista ficou sofreu severo dano, depois que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito para investigar se Agripino Maia recebeu propina no valor de R$ 1 milhão do empresário George Olímpio para sua campanha de 2010, em troca de não colocar obstáculos à aprovação de um projeto de lei que previa implantação da inspeção veicular obrigatória no Rio Grande do Norte.
Dilma a Cunha: corrupção está em qualquer lugar Postado por Magno Martins
Dilma: Valeu a pena lutar por liberdade Postado por Magno Martins
Do G1 Um dia após os protestos contra o governo em várias cidades do país, a presidente Dilma Rousseff (PT) se emocionou ao falar do assunto durante cerimônia de sanção do novo texto do Código de Processo Civil, no Palácio do Planalto, em Brasília. Com a voz embargada, a presidente, ex-presa política durante a ditadura militar, disse que "valeu a pena" lutar por liberdade e democracia. "Ontem, quando eu vi centenas e milhares de cidadãos se manifestando, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela liberdade, valeu a pena lutar pela democracia. Este país está mais forte que nunca", declarou. Segundo a presidente, o fortalecimento das instituições democráticas no Brasil torna o país “cada vez mais impermeável ao golpismo e ao retrocesso”. “Um país amparado na separação, independência e harmonia dos poderes, na democracia representativa, na livre manifestação popular nas ruas e nas unas se torna cada vez mais impermeável ao preconceito, à intolerância, à violência, ao golpismo e ao retrocesso”, afirmou. “Nas democracias, nós respeitamos as urnas, respeitamos as ruas”, afirmou . Ela reiterou que governo sempre irá “dialogar” com as manifestações das ruas e anunciou que pretende enviar ao Congresso medidas de combate à corrupção. “É assim a nação que todos nós queremos fortalecer. (...) Eu tenho certeza de que o que nós queremos é um lugar em que todos possam exercer os seus direitos pacificamente sem ameaça às liberdades civis e políticas”, acrescentou. A cerimônia contou com as presenças do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e do ex-presidente da República José Sarney. Mais cedo, a presidente já havia se reunido com o seu conselho político, formado pelo vice-presidente da República Michel Temer e nove ministros, para avaliar o impacto das manifestações. De O Globo – Catarina Alencastro e Luiza Damé A presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta segunda-feira, em entrevista coletiva, em Brasília, que vai procurar abrir diálogo com humildade, com quem quer que seja. A afirmação da petista foi feita após ela ser questionada por um jornalista sobre a das declarações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo o peemedebista, “a corrupção não está no Legislativo, está no Executivo”. Dilma ressaltou que é necessário ter “vigilância”. - A corrupção não nasceu hoje. Ela é uma senhora idosa, e pode estar em qualquer lugar, não poupa ninguém. Ela pode estar, inclusive, no setor privado. Não vamos achar que tem qualquer segmento acima de qualquer suspeita. O combate à corrupção começa também através de um processo educacional. O fato de você não querer tirar vantagem em tudo na sua vida - afirmou a presidente. Dilma disse também que terá humildade para ouvir quem quer que seja. Segundo a presidente, ela estará aberta para ouvir críticas. Para Dilma, quem achar que o governo ou ela própria errou em algum ponto, que aponte onde, que ela fará o reconhecimento. Dilma ressaltou, no entanto, que não está no confessionário. - Atitude de humildade é que você só pode abrir diálogo com quem quer diálogo. Porque quem não quer abrir diálogo com você, você não tem como abrir diálogo. Eu procurarei ter diálogo seja com quem for, é uma atitude de abertura. Agora eu não tô aqui fazendo nenhuma confissão. Não tem nenhum confessionário. Se alguém achar que eu não fui humilde em algum diálogo, me diz qual e aí eu tomo providência para mudar. Me diz onde, aí tudo bem. Quem sabe eu não fui mesmo. Me diz aonde, eu vou avaliar. Caso contrário, seria um absoluto fingimento da minha parte - disse a presidente. Dilma pontuou que, embora esteja aberta para dialogar com todos os que tiverem interesse em ajudar o governo, não abrirá mão do ajuste fiscal. Segundo a presidente, ninguém no mundo abre mão daquilo que acredita ser benéfico. |