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Regionais : Vereador Robinho da Saúde prestigia encerramento do curso de oratória em Ouro Preto do Oeste
Enviado por alexandre em 30/04/2024 10:32:08

Vereador Robinho da Saúde prestigia encerramento do curso de oratória em Ouro Preto do Oeste

Aconteceu nos dias 25 e 26 deste mês de abril do corrente ano, no Plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Ouro Preto do Oeste, o curso de oratória “Como falar bem em público, organizado pelo gabinete político do Deputado Estadual Laerte Gomes (PSD), líder do governo do Estado na ALE/RO, via Escola do Legislativo e com o apoio do vereador Robinho da Saúde (União Brasil).

O curso contou com a participação de 217 pessoas nos dois dias e foi ministrado pelo conceituado professor Francisco Tavares, graduado em administração, especialista em gestão de pessoas e vice-presidente do Conselho Regional de Curadores – CRA/RO.

Teve como objetivo desenvolver habilidades de falar em público, conceito, técnicas e a importância de uma boa oratória para o mercado de trabalho, bem como usar corretamente o microfone e oficina de oratória. No encerramento foram feitas avaliações práticas do que foi ministrado, entregues certificados para todos os participantes do curso e um coffe break.

Nos dois dias de curso foi possível demonstrar que é possível vencer o medo de falar além de fazer apresentações claras e atraentes, facilitando a comunicação do dia a dia de cada pessoa.

No encerramento do curso o deputado estadual Laerte Gomes, foi representado pelo assessor parlamentar, Leonardo Rodrigues o popular Léo Capixaba, que pontuou o curso ora encerrado é voltado para os servidores públicos em geral e foi extensivo à toda comunidade ouro-pretense que necessitam de falar em público, e principalmente a estudantes. Este curso tem o objetivo de repassar conhecimentos sobre o poder da comunicação aos participantes para terem o domínio na hora de fazerem apresentações, discursos e desenvolverem aptidões para a expressão oral e corporal e segurança ao falarem em público”, asseverou Léo Capixaba que acrescentou ainda outros cursos serão ministrados ainda este ano com o apoio do deputado estadual Laerte Gomes, o presidente da ALE/RO, deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB), Alexandre Silva, diretor geral da Escola do Legislativo.

O vereador Robinho da Saúde, destacou a importância do curso não só para os parlamentares, como para toda comunidade em geral. "A oratória é muito importante na política para se comunicar com a população e conseguir transmitir e receber a mensagem do povo para transformar em projetos", disse o vereador que parabenizou a exemplar iniciativa do deputado estadual Laerte Gomes que tem sido um parceiro de grandeza impar com o município de Ouro Preto do Oeste, através de suas ações parlamentares voltadas para o bem da comunidade.

 


Fonte: Alexandre Araujo/www.ouropretoonline.com

 

Regionais : A Faculdade de Medicina pede às autoridades que façam controles nos centros e consultórios de saúde para encontrar falsos médicos na Bolívia
Enviado por alexandre em 30/04/2024 00:31:25



Na semana passada, o falso médico que já tinha denúncias no Chile foi preso.

Depois de conhecido o caso do falso médico que atuou em Santa Cruz durante vários anos, a Faculdade de Medicina Boliviana se pronunciou sobre o assunto, enfatizando que qualquer médico para exercer a profissão deve estar registrado tanto no Ministério da Saúde quanto na Faculdade de Medicina.

Neste sentido, pedem à população que se dirija aos médicos legalmente constituídos e pedem também às autoridades que exerçam controlos frequentes nos diferentes centros de saúde, a fim de proporcionar a segurança necessária à população. Por fim, agradecem à sociedade por apresentar as devidas denúncias a esse respeito.

Nas últimas horas surgiram mais oito vítimas de Christian Emilio Gosen, o falso médico chileno que operava em Santa Cruz como gastroenterologista, e há até uma denúncia de abuso sexual contra ele.

Entretanto, o Comandante Departamental da Polícia de Santa Cruz, Erick Holguin, afirmou que o falso médico denunciado pelo vereador Manuel Saavedra foi detido em ação direta pelo crime de exercício ilegal da profissão e por isso solicitou os seus antecedentes ao país vizinho. ¨Esse cara é um falso médico há pelo menos 20 ou 30 anos,  causando danos à população, dando diagnósticos provavelmente errados, ou neste caso, que eu entendo que foi muito pior na Bolívia, ou seja, ele se vendeu como gastroenterologista lᨠassegurou vereador Manuel Saavedra.

“Ele está sendo processado pela legislação penal boliviana, pelos crimes de atentado à vida, exercício ilegal da profissão e outros crimes. “Pedimos ao Chile que cruze informações sobre os antecedentes desta pessoa e estamos aguardando”, afirmou a autoridade policial.

As vítimas, que se encontram agora em estado de saúde precário e com dívidas graves , exigem justiça e que Gosen seja responsável pelas despesas médicas e pelas consequências que estas lhes deixaram.

As vítimas

O vereador Manuel Saavedra, que denunciou o caso à Força Especial de Combate ao Crime, informou que há pelo menos 15 vítimas do falso médico e que se estima que o número possa ser superior à 50 pessoas. Ele pediu às vítimas que aderissem ao processo.

Como foi revelado o caso na Bolívia?

O caso Gosen na Bolívia foi revelado graças à denúncia do  vereador Manuel Saavedra,  que recebeu denúncias de diversas pessoas que foram atendidas pelo falso médico. Saavedra apresentou a denúncia à Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), que iniciou uma investigação que culminou na captura de Gosen.

Depois de ser descoberto no Chile, Gosen fugiu para a Bolívia , onde continuou suas atividades fraudulentas  se passando por gastroenterologista. Pontillo destacou que o assunto era “muito elusivo” e sabia se esconder em diversos lugares da América do Sul.

Após várias horas de audiência, o tribunal determinou que na última sexta-feira que ele fosse enviado para a prisão de Palmasola com 60 dias de prisão preventiva.

Durante seu discurso na audiência, Gosen afirmou ter um histórico impecável de mais de 20 anos.

O falso médico chileno cobrava até 21 mil bolivianos por cada intervenção. As vítimas exigem que seu dinheiro seja devolvido.


VEJA VÍDEOS:https://oaltoacre.com/a-faculdade-de-medicina-pede-as-autoridades-que-facam-controlos-nos-centros-e-consultorios-de-saude-para-encontrar-falsos-medicos-na-bolivia/

Regionais : A LOIRA GOSTA DE INOVAR! VEJA O ENSAIO EXCLUSIVO QUE LIGIA FAZIIO FEZ AO FOTOGRAFAR NO MAR, EM CARRO, COM UM SKATE E UMA PRANCHA DE SURF. VEJ
Enviado por alexandre em 30/04/2024 00:26:00

Além de toda essa potência que podemos observar nas imagens, Lygia Fazio surpreende pelas escolhas profissionais

A nova modelo do Bella da Semana não é uma mulher comum. Além de toda essa potência que podemos observar nas imagens, Lygia Fazio surpreende pelas escolhas profissionais. Aos 27 anos, além de modelo, ela também é jornalista e atriz. No currículo está o trabalho como assistente do mágico Mário Kamia.

 

Nas redes sociais, a paulistana divide a atenção com quase 800 mil seguidores. É, a vida de Lygia está longe de ser normal. Mais uma prova de que a loira gosta de inovar é o ensaio exclusivo que fez para o Bella da Semana, durante o qual fotografou no mar, num carro, com um skate e uma prancha de surf.


Como foi o início da sua carreira de modelo? Comecei fazendo alguns bicos na faculdade, e a coisa foi evoluindo. Atualmente praticamente vivo desses trabalhos, não foi nada planejado, foi algo que foi acontecendo e deixei rolar.

 

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( Fotos: Reprodução) 

 

Fonte; Blla da Semana

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Foto: Reprodução

Luna Carvalho deixou todo mundo extremamente apaixonado

A paranaense Luna Carvalho veio para deixar a sua marca na melhor revista masculina do Brasil. Ela, que tem apenas 20 anos, conquistou uma legião de fãs que caíram de amores por seus seios fartos e naturais, cintura fininha, bumbum suculento, pele macia e branquinha, sem nenhuma nenhuma marquinha de biquíni. Estão preparados para ver ainda mais?

 

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Você tem alguma fantasia erótica? Já realizou?

 

Ser algemada, acho tudo! Mas ainda não realizei.

 

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Para você, ser sexy é:

 

Ser autoconfiante.

 

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Maravilhosa, te ajuda a se conhecer melhor e te proporcionar prazer sem precisar de ninguém!

 

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O meu bumbum haha

 

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Qual foi o lugar mais exótico que você já transou?

 

Eu já fiz sexo em uma trilha.

 

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Fotos: Reprodução

 

Fonte: Bella da Semana

 

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Coluna Meio Ambiente : Rio Negro
Enviado por alexandre em 30/04/2024 00:23:21

Foto: Divulgação/Governo Federal

O Rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, localizado na Amazônia, na América do Sul, banhando três países: Colômbia, Venezuela e Brasil. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica. Conecta-se com o Orinoco através do canal do Cassiquiare. 

Na Colômbia, onde tem sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o rio Branco e o rio Vaupés e drena a região leste dos Andes na Colômbia. O rio carrega uma grande quantidade de matéria orgânica desde sua nascente na Colômbia, o que torna a cor da água escura e, por isso, ao entrar no Brasil, ele recebe o nome de Negro. Após passar por Manaus, une-se ao Rio Solimões e, a partir dessa união (conhecida como Encontro das Águas), passa a se chamar Rio Amazonas.

O Rio Negro tem aproximadamente 2.250 km de extensão, com mais da metade presente no Brasil, e corre a cerca de 2km/h com uma temperatura de 28°C. Apresenta um elevado grau de acidez, com 3,8 a 4,9 nível de pH devido à grande quantidade de ácidos orgânicos vindo da decomposição vegetal.

Todo ano, com o degelo nos Andes e a estação das chuvas na região Amazônica, o nível do rio sobe vários metros, principalmente entre junho e julho.  Apesar da pequena população que vive ao longo de suas margens, esse rio é uma importante via de transporte e também uma das grandes atrações turísticas da Amazônia.


Redação, com informações do Portal Amazônia. 

Brasil : Estudo internacional fornecerá visão regional sobre poluição de mercúrio na Bacia Amazônica
Enviado por alexandre em 30/04/2024 00:22:05

O panorama está sendo desenvolvido com base no georreferenciamento das fontes de mercúrio e na quantificação do volume de emissões e liberações. Indígenas e comunidades ribeirinhas são os mais afetados.

A maior bacia hidrográfica do mundo está ameaçada pela contaminação por mercúrio. Entre os nove problemas transfronteiriços considerados prioritários pelos oito países amazônicos, o da contaminação das águas é tido como o mais grave.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o mercúrio proveniente da mineração artesanal e de pequena escala (ASGM, na sigla em inglês) é um dos principais poluentes dos rios e representa uma ameaça significativa à biodiversidade, aos ecossistemas aquáticos e à saúde da população, além de produzir impactos socioeconômicos desfavoráveis.

Apesar das legislações vigentes nos países da região, a extração ilegal e informal de ouro na Bacia Amazônica aumentou nas últimas duas décadas. A poluição provocada pelo garimpo ilegal, ao contaminar os rios e os peixes, tem afetado de forma desproporcional os povos indígenas e as comunidades ribeirinhas, impactando a segurança alimentar dessas populações, que dependem da pesca como fonte de subsistência. 

Foto: Divulgação/Polícia Federal

O aumento de registros de poluição do meio ambiente e de contaminação e intoxicação humana colocam os países amazônicos diante da urgência de implementar políticas públicas para monitorar e controlar o uso e a movimentação de mercúrio na Bacia Amazônica, em cumprimento à Convenção de Minamata, da qual são todos signatários.

Para estimular e embasar a elaboração dessas políticas, o Projeto Bacia Amazônica (OTCA/GEF/PNUMA), que implementa o Programa de Ações Estratégicas para a Gestão Integrada dos Recursos Hídricos da região, está desenvolvendo o Panorama sobre a Contaminação do Mercúrio na Região Amazônica, um estudo científico para a quantificação das fontes de emissões e liberações, de acordo com a ferramenta Mercury Inventory Toolkit, elaborada pelo PNUMA em 2013, e a identificação das áreas de risco e vulnerabilidade à contaminação.

Realizado em parceria com o Institut de Recherche pour le Développement (IRD), instituição francesa de pesquisa e ensino, o panorama de mercúrio amazônico está sendo desenvolvido com base no georreferenciamento das fontes de mercúrio e na quantificação do volume de emissões e liberações. Quando concluído, será incorporado ao Observatório Regional Amazônico (ORA), o Centro de Referência de Informação da Amazônia da OTCA.

Segundo o professor Jeremie Garnier, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, a etapa em curso de desenvolvimento do panorama está produzindo um inventário georreferenciado a partir de dados governamentais e de organizações não governamentais sobre as potenciais fontes de emissão de mercúrio.

"Na medida do possível, as potenciais fontes de mercúrio estão sendo verificadas a partir das imagens de satélite com vistas a comprovar a existência da atividade responsável pela suposta emissão, observando variáveis preditoras como a mudança do uso e ocupação do solo para delimitar as áreas onde há maior probabilidade de encontrar mercúrio antropogênico, aquele resultante de atividades humanas",

explica Jeremie Garnier.

As informações georreferenciadas serão disponibilizadas no ORA, segundo as especificações da plataforma, e apresentadas aos países durante evento a ser em breve organizado pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Na ocasião, deve-se acordar métodos e procedimentos para a etapa seguinte, que é a da quantificação abrangente do volume de emissões e liberações totais de mercúrio na Bacia Amazônica, na qual será utilizada a ferramenta Mercury Inventory Toolkit.

Segundo Garnier, os dados georreferenciados e quantificados propiciarão estimativas mais próximas da realidade sobre a contaminação do mercúrio na região, uma vez que as avaliações existentes, mesmo aquelas produzidas para documentos oficiais em conformidade com a Convenção de Minamata, se limitam a identificar as principais fontes nacionais de poluição sem especificar as emissões na área da Bacia Amazônica. 

Diante dessa insuficiência de estimativas regionais, as 'Avaliações iniciais da Convenção de Minamata (MIAs)' conduzidas pelos países indicam a necessidade de mais pesquisa para entender melhor a extensão do problema do mercúrio na Amazônia, lacuna que a parceria Projeto Bacia Amazônica/OTCA-IRD busca superar.

 O ciclo do mercúrio e a presença do metal na Amazônia

O relatório preliminar sobre o processo de elaboração do Panorama sobre a Contaminação do Mercúrio na Região Amazônica, apresentado recentemente pelos pesquisadores Jeremie Garnier e Henrique Roig, descreve as origens e o ciclo do mercúrio e traz informações sobre o mercúrio natural e antropogênico presentes na Amazônia.

Essas informações constarão no panorama regional para sensibilizar e conscientizar instituições governamentais e não governamentais e a sociedade civil quanto ao perigo desse metal e à necessidade de monitorá-lo e estabelecer o controle de uso.

De acordo com o relatório, o mercúrio se origina de diversas fontes, tanto naturais quanto antropogênicas. Entre as fontes naturais, estão os processos erosivos e as erupções vulcânicas, que liberam pequenas quantidades de mercúrio na água e no solo. As fontes antropogênicas são as atividades de mineração, a agropecuária, a indústria médica e odontológica, o setor de energia e outros. Os múltiplos usos industriais e tecnológicos do mercúrio mostram a relevância do metal para a vida moderna.

Os ambientes tropicais geologicamente antigos, onde a formação do solo é mais intensa, como é o caso da Amazônia, podem ser mais ricos em mercúrio natural. Atividades antropogênicas como o desmatamento, a agropecuária e as queimadas de grandes áreas de florestas são fontes significativas de liberação do mercúrio natural acumulado e armazenado no solo.

Sem função biológica conhecida, o mercúrio circula no ambiente de modo complexo, tanto na forma líquida, quanto na sólida e gasosa, envolvendo-se em processos de oxidação e metilação que podem resultar em conversões bioquímicas altamente tóxicas, sendo a mais significativa o metilmercúrio.

Quando liberado durante o processo de extração do ouro, o mercúrio pode ser transportado pelo ar, percorrendo grandes distâncias e contaminando solos e cursos d'água através de deposição seca ou úmida durante a precipitação.

As emissões provenientes da mineração ocorrem também por meio de resíduos despejados em terra e em corpos d'água. Seja no transporte pelo ar ou na deposição na água e no solo, as emissões de mercúrio representam um risco relevante para a saúde ambiental e humana, contaminando sobretudo as comunidades das adjacências das zonas ocupadas pelo garimpo, mas também comunidades ribeirinhas e populações de cidades distantes.

"As vias de ciclagem do metal, dada a sua complexidade, dificultam a localização de zonas contaminadas, mesmo quando é possível localizar os pontos de emissão",

explica o professor.

Primeiros dados regionais consolidados 

Com base nos dados nacionais informados nas Avaliações iniciais da Convenção de Minamata (MIAs) e nos Planos de Ação Nacionais (PANs), a equipe de pesquisadores consolidou em seu relatório preliminar as primeiras informações regionais sobre as áreas mais afetadas pelo mercúrio proveniente do garimpo e também sobre os impactos ambientais, socioeconômicos e a saúde humana.

Os estudos científicos e as informações contidas nas MIAs e nos PANs mostram altos níveis de mercúrio em amostras de peixes, solo e sedimentos e nos corpos de povos indígenas e comunidades ribeirinhas das cidades de Beni e Pando (Bolívia), Madre de Dios (Peru), Chocó (Colômbia), Napo e Zamora (Equador) e no Escudo das Guianas, região que abrange também o Suriname. Em todas elas, a mineração é intensa.

Além disso, as informações contidas nas MIAs e consolidadas pelos pesquisadores mostram que as principais consequências da contaminação por mercúrio na região amazônica são a degradação ambiental dos ecossistemas aquáticos, que torna os recursos hídricos impróprios para o consumo humano, além da degradação do solo e da biota e dos impactos na saúde da população.

As emissões de mercúrio do garimpo contribuem com a poluição dos ecossistemas e com outros efeitos ambientais, tais como as mudanças climáticas associadas a desmatamento e à erosão dos solos, que provocam o aumento das concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa. Os registros mostram que esses impactos ambientais têm efeito duradouro.

No que diz respeito às consequências da contaminação por mercúrio sobre a saúde das populações amazônicas, os estudos científicos e as MIAs mencionam danos ao sistema nervoso central, como as perda de coordenação e equilíbrio motor, distúrbios renais, cardiovasculares e imunológicos, comprometimento da visão e do sistema respiratório.

Os altos níveis de mercúrio em mulheres grávidas, apontam as avaliações nacionais, têm prejudicado o desenvolvimento de fetos e comprometido a função cognitiva e as habilidades motoras de bebês, além de sua percepção sensorial.

Os impactos sociais elencados pelos países amazônicos dizem respeito ao deslocamento de comunidades, a perda de patrimônio cultural, além de conflitos envolvendo comunidades de mineração e outras partes interessadas.

As MIAs abordam também o mercado e o fornecimento de mercúrio na Amazônia. De acordo com os dados compilados pelo Projeto, os países amazônicos não produzem mercúrio em níveis significativos e, por isso, dependem das importações do metal. No entanto, a quantidade de mercúrio importado e as rotas de entrada em cada país são pouco conhecidas e alvo de preocupação dos respectivos governos. 

"A falta de informação é preocupante porque pode contribuir com o comércio ilegal e o uso de mercúrio na mineração artesanal e em pequena escala de ouro. A exemplo do que acontece a nível global, a importação de mercúrio pode levar ao comércio ilegal e ao crime", 

afirmam os pesquisadores no relatório preliminar.

O Brasil não havia divulgado a sua MIA até o fechamento desta edição do boletim Águas Amazônicas. Seus dados, portanto, não aparecem no relatório preliminar deste estudo.

Os primeiros dados consolidados para o Panorama de Contaminação por Mercúrio da Região Amazônica, acrescidos dos mapas com informações georreferenciadas e dos dados a serem aferidos sobre o volume de emissões e liberações de mercúrio na Amazônia, estarão disponibilizados no Observatório Regional Amazônico (ORA), que está abrigado no site da OTCA.

A Convenção de Minamata sobre mercúrio

Minamata é uma cidade costeira do Japão que foi palco de um dos mais graves desastres ambientais do mundo, ocorrido em meados do século XX. À revelia da população, uma fábrica de produtos químicos despejou na baía um líquido contendo altas concentrações de metilmercúrio, contaminando os peixes que a cidade consumia. Cerca de 5 mil pessoas foram atingidas. Além das vítimas com sequelas graves, o número de mortos foi estimado em 900.

A Convenção que leva o nome da cidade japonesa é resultado de um processo de negociação global realizado no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O acordo convoca os 140 países signatários a elaborar um instrumento legalmente vinculante para o controle do uso e do comércio de mercúrio visando à proteção da saúde humana e do meio ambiente. 

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