Mais Notícias : Peitando Gimar: Por que só Dilma e não Aécio?
Enviado por alexandre em 24/08/2015 09:12:59

Peitando Gimar: Por que só Dilma e não Aécio?

Postado por Magno Martins às 05:00“Isso não muda nada”. Foi assim que reagiu o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). “Mendes (Gilmar) está fazendo o trabalho de oposição em parceria com o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG). Aécio torce por uma nova eleição, o que só será possível se o TSE cassar a chapa eleitoral de Dilma e Temer”, criticou o petista.

O parlamentar questiona as razões que levam Mendes e a oposição a pedir uma investigação das contas de campanha de Dilma por causa da doação da UTC. “A campanha de Aécio recebeu recursos semelhantes da mesma UTC e de outras empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato. Por que só a doação para nós é irregular?”, questionou o deputado do PT.

Um aliado fiel ao Planalto também não acredita em uma reviravolta no julgamento do Tribunal. Nas últimas semanas, Dilma e outros ministros mais próximos, como José Eduardo Cardozo (Justiça) tem intensificado as conversas com os integrantes dos tribunais superiores para distensionar o relacionamento entre os poderes.

Os três patéticos

Ricardo Melo - Folha de S.Paulo

Isolada de sua base histórica, a banca e o empresariado, à tropa do impeachment só resta a debandada

Aécio Neves, Gilmar Mendes e Eduardo Cunha atuam como protagonistas de uma causa falida. Mesmo assim, não perdem uma oportunidade de expor em público sua estreiteza de horizontes. São golpistas declarados. Não importa a lógica, a política, a dialética ou mesmo o senso comum. Suas biografias, já não propriamente admiráveis, dissolvem-se a jato a cada movimento realizado para derrubar um governo eleito.

Presidente do PSDB, o senador mineiro-carioca pouco se incomoda com o ridículo de suas atitudes. Aécio sempre defendeu um programa de arrocho contra os pobres. Gabou-se da coragem de adotar medidas impopulares para "consertar o Brasil".

Agora sobe em trios elétricos como porta-voz do povo. Critica medidas de ajuste, jura pensar no Brasil e usa qualquer artimanha com uma única finalidade: isolar a presidente. Convoca sabujos para atacar um jornalista que revelou o escândalo do aeroporto construído para atender a ele e à própria família. Maiores informações na página A3 desta Folha publicada ontem (23/08).

Seu ajudante de ordens, ou vice-versa, é o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Sintoma da fragilidade do equilíbrio de poderes vigente no Brasil, Mendes emite toda sorte de opiniões fora de autos. Muda de ideia conforme as conveniências. De tão tendencioso e parcial, seu comportamento público seria suficiente para impugná-lo como síndico de prédio. Na democracia à brasileira, pontifica como jurista na mais alta corte do país. Quem quiser que leve a sério.

Mendes endossou as contas da campanha da presidente eleita alguns meses atrás. Coisas do passado. Esqueçam o que ele votou. De repente, detectou problemas insanáveis na mesma contabilidade e ruge ameaçadoramente contra o que ele mesmo aprovou. No meio tempo, acusa o Planalto de comandar um sindicato de ladrões financiado por empreiteiras envolvidas na roubalheira da Petrobras.

Bem, mas as mesmas empresas financiaram a campanha dos outros partidos. O que fazer? Vale lembrar: Mendes até hoje trava o julgamento favorável à proibição do financiamento empresarial de campanhas políticas. Seu pedido de vistas escancara um escândalo jurídico, legal e moral que o STF finge não existir. Ora, isso não vem ao caso, socorreria o juiz paladino Sergio Moro.

E aí aparece Eduardo Cunha, o peemedebista dirigente da Câmara. Terceiro na linha de sucessão presidencial, Cunha encenava comandar um exército invencível. Primeiro humilhou o Planalto na eleição para o comando da Casa. Depois, passou a manobrar o regimento para aprovar o que interessa a aliados nem sempre expostos. Tentou ainda se credenciar como alternativa golpista. Curto circuito total. Pego numa mentira de pelo menos 5 milhões de dólares, a acreditar no procurador geral, Cunha atualmente circula como um zumbi rogando piedade de parlamentares muito mais interessados em salvar a própria pele.

Cambaleante, o trio parece ter recebido a pá de cal com os pronunciamentos dos verdadeiros comandantes da nossa democracia. O mais recente veio do chefe do maior banco privado do país, Roberto Setubal. Presidente do Itaú Unibanco, Setubal afirmou com todas as letras não haver motivos para tirar Dilma do cargo. Tipo ruim com ela, pior sem ela ""que o digam os lucros pornográficos auferidos pela turma financeira.

Sem a banca por trás, abandonada pelo pessoal do dinheiro grosso e encrencada em acusações lançadas contra os adversários, à troupe do impeachment não resta muito mais que baixar o pano.


Intriga empresarial

A CNA e a CNF não assinaram a “Carta à Nação” lançada, na quarta-feira, pela OAB e pela CNI, por não terem sido consultadas. Seus presidentes, Luiz Carlos Trabuco e João Martins da Silva Jr., receberam um prato feito. O texto lhes foi enviado por e-mail. Consta que Robson Andrade (CNI) não ligou para nenhum deles, e a entrevista foi marcada sem qualquer consulta prévia. Ficaram com a impressão de que a CNI e a OAB queriam se recompor com o governo.

Pois, ao contrário de Trabuco, que deu entrevista defendendo o diálogo e a união, e de Martins, que vai a eventos do setor agrícola com a presidente Dilma, Andrade e Marcos Vinícius falavam mal do governo.

Enquanto isso, o PSDB, presidido pelo senador Aécio Neves, articula com as organizações Vem Pra Rua, Revoltados On Line e MBL a realização de manifestações em frente ao TSE e ao TCU. Um dirigente tucano garantiu:

“Não vamos dar gás para ela (Dilma)”. Na reunião da Executiva, avaliou-se que não se trata mais de ir às ruas. E resolveram que o foco, agora, será pressionar diretamente os tribunais que cuidam dos processos.  (Lauro Jardim - O Globo)

Mais Notícias : Quem é do Cunha?
Enviado por alexandre em 24/08/2015 09:10:17

Quem é do Cunha?

Peemedebistas passaram a sexta-feira especulando no grupo de WhatsApp da bancada quais foram os deputados do partido que assinaram o manifesto pela saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Ninguém se acusou. A informação é de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta segunda-feira.

Diz ainda a colunista que após a denúncia de Janot, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) participa de debate nesta segunda-feira na Assembleia paulista que discutirá a PEC que amplia autonomia dos Estados. Dividirá a mesa com os senadores José Serra (PSDB-SP), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Marta Suplicy (sem partido-SP) e Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Antes do evento que reunirá deputados estaduais de todo o país, Cunha será convidado especial de almoço oferecido pelo presidente do Legislativo paulista, Fernando Capez (PSDB-SP), para os debatedores, numa cantina nos Jardins.

Os movimentos sociais que organizaram os atos de quinta-feira passada em defesa do mandato de Dilma aproveitarão para fazer um novo protesto contra o presidente da Câmara. Foram convocadas 150 pessoas para empunhar cartazes de "fora, Cunha".

Os R$ 700 milhões que a Camargo vai devolver

O acordo de leniência firmado na quinta-feira passada pela Camargo Corrêa com o Ministério Público Federal, em que vai pagar 700 milhões de reais para Petrobras, Eletronuclear e Eletrobras e, assim, sair da Lava-Jato (leia mais aqui), terá outra consequência.

A empreiteira se livrará também das ações de improbidade contra ela.

Quem costurou o acordo foi o advogado Celso Vilardi, a partir de uma ideia que originalmente surgiu com Márcio Thomaz Bastos

Enquanto isso, preso em março na Lava-Jato, o operador Adir Assad conseguiu fazer novas amizades na cadeia. Foi convidado por um de seus carcereiros para ser seu padrinho de casamento.  (Lauro Jardiim - Veja)


PT, Lula, Dilma: é a turma turma do "Fica, Temer!"

Bombeiros do PT passaram o fim de semana procurando o vice-presidente  Michel Temer para dissuadi-lo de deixar a articulação política do governo. Emissários do ex-presidente Lula também fizeram contato com auxiliares de Temer

O ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), que vinha auxiliando Temer na montagem dos escalões inferiores do governo, já tem tratado com auxiliares de Dilma no Planalto da passagem de suas atribuições.

O núcleo palaciano vai tentar manter a dupla para evitar mais problemas de governabilidade.

Presidentes de diretórios estaduais do PMDB preparam uma carta aberta aTemer pedindo que ele abandone imediatamente a articulação política do governo Dilma Rousseff – decisão que ele já tomou, mas que ainda não tem data para ocorrer. O grupo também deve engrossar o coro dos setores que pedem a antecipação do congresso do partido, previsto para novembro, que vai deliberar sobre a permanência ou não do PMDB na base aliada da presidente. As informações são de Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo desta egund-feira.

Mais Notícias : Crise? Para eles, que crise?
Enviado por alexandre em 24/08/2015 09:08:26

Crise? Para eles, que crise?

A nova lista de bilionários brasileiros da "Forbes", encabeçada por Jorge Paulo Lemann (R$ 83,70 bilhões), Joseph Safra (R$ 52,90 bilhões), Marcel Herrmann Telles (R$ 42,26 bilhões) e Carlos Alberto Sicupira (R$ 36,93 bilhões), mostra que 80 dos 150 citados em 2014 tiveram o patrimônio aumentado ao longo dos últimos 12 meses.

Segundo a revista, a trinca Lemann, Telles e Sicupira, sócios da AB InBev, é um exemplo:

Quase duplicou a fortuna, especialmente pelos investimentos fora do país.

Eike Batista, primeiro colocado do ranking de 2012, ficou de fora pelo segundo ano consecutivo. A publicação circula a partir de quinta-feira. (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)


Dirceu fora do PT?

O registro é de Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta segunda-feira:

José Dirceu está pensando em se desfiliar do PT. A informação circula entre amigos e ex-funcionários muito próximos do ex-ministro.

A possibilidade, no entanto, é vista como muito remota por interlocutores políticos de Dirceu.

Segundo um de seus mais próximos aliados políticos, ele "jamais tomaria uma decisão dessa importância de dentro de uma cadeia, isolado e praticamente incomunicável".

O petista só pode receber advogados e familiares.

Mais Notícias : Ministro Levy é o novo Moisés
Enviado por alexandre em 24/08/2015 09:06:43

Ministro Levy é o novo Moisés

RIBEYROLÂNDIA – O cientista político The Gaulle concorda com as propostas da caterva vermelha para vencer a recessão e a inflação e soerguer a economia, se essas propostas forem adotadas pelo avesso, ou multiplicadas por menos um. O bicho-grilo Adalbertovsky Ribeiro entrou na linha. “A economia está na pindaíba, o que não é novidade. A questão é saber se já chegou ao fundo do poço. O governo está entrincheirado e sem munição. O Sapo Sapiens assumiu a missão de articulador político para resolver os problemas políticos e econômicos nacionais. Ou seja, o crescimento do PIB, a inflação, recessão, tudo isso depende apenas de lábias, de lero-lero. 

“O ministro Levy é o novo Moisés que conduz os mandamentos do ajuste fiscal, depois do dilúvio vermelho. Os vermelhos conseguiram estraçalhar a economia do nosso País. Os avanços sociais (em grande parte falseados) contam menos diante da desagregação social e dos crimes de lesa-pátria que cometeram. Os aliados radicais conspiram contra Levy. Quem tem aliados dessa laia não precisa de adversários. As oposições responsáveis trabalham pelo ajuste fiscal. Por aí pode passar um pacto de governabilidade para a Mulher Onça sair do sufoco. Get up, metam os peitos! Disse The Gaulle aos leitores do magnifico blog. O artigo “Ministro Levy é o novo Moisés” está postado no Menu Opinião. 



TCU: Petrobras pagava dobro do valor de custo

Da Folha de S.Paulo – Dimmi Amora

Tribunal analisou materiais fornecidos por empreiteiras em Abreu e Lima

Em 190 itens estudados na obra da refinaria, 185 tinham preços de nota menores do que o valor que a empresa pagava

Superfaturamentos sistêmicos que podem chegar à metade daquilo que a Petrobras, a maior empresa do país, gastava com suas bilionárias obras e aquisições. É o que apontam os primeiros indícios de investigações inéditas em andamento para analisar mais de R$ 30 bilhões em contratos da estatal nos últimos anos com as empresas envolvidas na Operação Lava Jato.

A primeira mostra dos absurdos valores que a estatal pagava a essas empresas causou choque entre ministros e auditores do TCU (Tribunal de Contas da União). O normal era desembolsar mais que o dobro do que custava. Em alguns casos, chegou a pagar 13.834% a mais.

A análise foi feita em parte de um contrato de R$ 3,8 bilhões da estatal com um consórcio formado pelas empresas Camargo Corrêa e Cnec para a construção de uma das plantas da refinaria Abreu e Lima (PE).

Quando fazia auditorias para apontar os preços elevados da Petrobras –o que vem ocorrendo desde 2007– o TCU usava como parâmetro preços de referência do mercado.

No caso dessa obra, o TCU já havia apontado indícios de preços elevados e sugeriu ao Congresso Nacional suspender a obra em 2010. O então presidente Lula vetou a medida e a obra seguiu.

Mais Notícias : Movimento contra Cunha terá campanha nas redes sociais e coleta de assinaturas
Enviado por alexandre em 24/08/2015 09:03:44

Movimento contra Cunha terá campanha nas redes sociais e coleta de assinaturas

Campanha pedirá sua saída

Campanha pedirá sua saída

A propósito, deputados dos dez partidos que assinaram a nota pedindo a saída de Eduardo Cunha organizam uma campanha nas redes sociais para pressionar sua renúncia.

A ideia é fazer uma espécie de “Fora Cunha”, embora o nome da campanha não deva ser esse, para aumentar a coleta de assinaturas de deputados por sua saída.

Por Lauro Jardim

“Indignação” de Cunha não salvou seu cargo em 2000, em escândalo no Rio de Janeiro. Agora há o STF

Cunha preocupado com o dólar

Escândalo na Cehab derrubou Cunha em 2000

“Não tem cabimento uma coisa dessas. Não posso agir por suposição”. “Estou revoltado porque não tem qualquer fato concreto”.

Ao seu melhor estilo, esbanjando inocência, foi nessa linha que Eduardo Cunha seguiu para se defender depois de denunciado pela PGR ao STF.

As declarações acima, no entanto, não foram dadas ontem, mas em 2000, em meio a outro escândalo que o envolveu.  Ou seja, só veemência não salva o pescoço de ninguém.

À época, presidente da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab), Cunha acabou apeado do cargo após um pedido do seu aliado Francisco Silva, então secretário de Habitação do Rio, a Anthony Garotinho.

Por Lauro Jardim

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